Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 75-81, 2023.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v11i1.13811
ISSN: 2318-7670
Atividade antifúngica de óleos essenciais frente a
Macrophomina phaseolina
Ana Rosa de FIGUEIREDO1* , Leirson Rodrigues da SILVA1** ,
Lilia Aparecida Salgado de MORAIS2
1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, Brasil.
2Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ, Brasil.
*E-mail: ana.agroambiente@gmail.com
**In Memoriam
Submetido em 07/05/2022; Aceito em 07/02/2023; Publicado em 16/03/2023.
RESUMO: Macrophomina phaseolina é um fitopatógeno de solo com ampla distribuição geográfica, responsável
por ocasionar perdas econômicas graves incitando sintomas de podridões no sistema radicular e caule das
plantas infectadas. uma demanda mundial crescente por novos tratamentos, que promovam a segurança
alimentar e nutricional, com substâncias mais eficazes e menos danosas ao equilíbrio dos ecossistemas. O
objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito antifúngico in vitro de óleos essenciais (OEs) sobre o crescimento
micelial de M. phaseolina. Os OEs utilizados foram testados nas doses 0,8; 1,6; 3,2; 6,4 e 12,8 μL por superfície
do meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar). Foram analisadas a inibição do crescimento micelial e a taxa
de crescimento micelial. As avaliações consistiram em aferições dos diâmetros de crescimento com 3 e 6 dias
de incubação. Os OEs de canela, a partir da dose inicial testada; orégano e cravo, na dose 3,2 μL demonstraram
atividade antifúngica contra M. phaseolina. os OEs de manjericão, melaleuca, citronela, menta e tomilho
demonstraram atividade fungistática. Os OEs de gengibre e laranja inibiram menos de 40% o crescimento
micelial. Atingiu-se a inibição total do crescimento micelial com os OEs de canela, orégano e cravo, portanto,
apresentaram potencial de uso como agente biofungicida.
Palavras-chave: produtos naturais; podridão radicular; química verde.
Antifungal activity of essential oils against
Macrophomina phaseolina
ABSTRACT: Macrophomina phaseolina is a soilborne phytopathogen with has a wide geographical distribution,
being responsible for causing serious economic losses inciting stem and root rot symptoms of infected plants.
There is a growing worldwide demand for new treatments that promote food and nutritional security, with
substances that are more effective and less harmful to the balance of ecosystems. Thus, this research aimed to
evaluate the in vitro antifungal effect of essential oils (EOs) on the mycelial growth of M. phaseolina. The EOs
used were tested at doses 0.8; 1.6; 3.2; 6.4 and 12.8 μL per surface of the PDA (potato-dextrose-agar) culture
medium. Mycelial growth inhibition and mycelial growth rate were analyzed. The evaluations consisted of
measurements of the growth diameters with 3 and 6 days of incubation. The cinnamon EO, from the initial
tested concentration; oregano and cloves EOs, at a concentration of 3.2 μL demonstrated antifungal activity
against M. phaseolina. The EOs of basil, tea tree, citronella, mint and thyme showed a fungistatic activity. Ginger
and sweet Orange EOs inhibited less than 40% of mycelial growth. The complete inhibition of mycelial growth
was achieved with cinnamon, oregano and clove EOs, therefore, they presented potential for use as a
biofungicide agent.
Keywords: natural products; root rot; green chemistry.
1. INTRODUÇÃO
Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid. é um patógeno
necrotrófico com ampla distribuição geográfica, que infecta
mais de 600 espécies de plantas como soja, feijão, milho,
fumo, melão, algodão, citrus, plantas medicinais, e pode ser
transmitido por sementes, requerendo o tratamento sanitário
(MACHADO et al., 2006). O fungo tem capacidade de
ocasionar perdas econômicas graves, com ocorrência elevada
a cada ano no Brasil (ALMEIDA et al., 2014; COSTA et al.,
2019). Na planta hospedeira, ele age secretando uma série de
enzimas degradantes que despolimerizam os componentes da
parede celular, como celulose, xilana, pectina, ácido
poligalacturônico (JAVAID; SADDIQUE, 2012), o que
ocasiona nas plantas infectadas sintomas aparentes como
apodrecimento de raízes, plantas murchas e perecimento. A
severidade da doença aumenta em condições de elevada
temperatura (30 a 42 ºC), pH do solo entre 5.4 a 6.0 e baixa
umidade do solo (DHINGRA; SINCLAIR, 1978).
De acordo com Ghini; Kimati (2002), o uso de fungicidas
é um dos principais métodos de controle de fitopatógenos.
Entretanto, a resistência de organismos aos produtos usados
no seu controle tem sido um grave problema e pode ocorrer
devido ao uso inadequado, a pressão de seleção exercida pelo
fungicida, a capacidade do fungo em detoxificar ou ainda, a
seleção de linhagens resistentes. Outro entrave do uso de
fungicidas sintéticos é que os ingredientes ativos são
potencialmente prejudiciais à saúde e seus resíduos têm sido
encontrado em amostras de frutas de acordo com o
Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos-PARA (BRASIL, 2017).
Atividade antifúngica de óleos essenciais frente a Macrophomina phaseolina
Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 75-81, 2023.
76
No manejo de patógenos de solo, o uso do gás brometo
de metila era usual e frequente, com ão fumigante sobre
uma ampla gama de organismos, mas bastante prejudicial à
camada de ozônio, o uso deste gás foi completamente banido
no Brasil em 2015, bem como por outros países signatários
do Protocolo de Montreal (UNEP, 2000).
Morais (2009) enfatiza a necessidade da utilização de
substâncias naturais no manejo de pragas e doenças,
principalmente, diante sistemas orgânicos de produção, nos
quais necessidade de substituição de métodos
convencionais por práticas agrícolas de baixo impacto
ambiental. Óleos essenciais (OEs) têm sido utilizados no
controle de fitopatógenos e no manejo de pragas de
armazenamento em diversas pesquisas, tanto por ação
biológica direta na inibição do crescimento micelial e
germinação de esporos, quanto pela indução de fitoalexinas,
indicando a presença de compostos com características
elicitoras de indução de mecanismos de defesa das plantas
(RAJKUMAR et al., 2020).
Diante o exposto, o objetivo do presente estudo foi
verificar in vitro a atividade antimicrobiana de OEs sobre o
crescimento micelial de M. phaseolina.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Foram testados os OEs comerciais (Ferquima) de
diferentes espécies, conforme a Tabela 1.
Os ensaios foram conduzidos na Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA, na unidade Embrapa
Agrobiologia, localizada em Seropédica, RJ. O fungo M.
phaseolina foi isolado em meio de cultura batata-dextrose-ágar
(BDA) pelo método indireto a partir de amostras de solo
infectadas, identificado por chaves sistemáticas de
identificação, baseando-se em critérios morfológicos e
cadastrado no SISGEN sob o número AB1F3D3.
Tabela 1. Óleos essenciais utilizados nos ensaios.
Table 1. Essential oils used in the tests.
Óleo essencial Família Obtenção
Ocimum basilicum (manjericão) Lamiaceae DV/ folhas
Origanum vulgare (orégano) Lamiaceae DV/ folhas
Zingiber officinale (gengibre) Zingiberaceae DV/ raiz
Citrus sinensis (laranja) Rutaceae PF/ casca dos frutos
Eugenia caryophyllus (cravo) Myrtaceae DV/ botões
Cinnamomum cassia (canela) Lauraceae DV/ folhas, talos e casca
Melaleuca alternifolia (melaleuca) Myrtaceae DV/folhas
Cymbopogon winterianus (citronela) Poaceae DV/ folhas
Mentha arvensis (menta) Lamiaceae DV/ folhas
Thymus vulgaris (tomilho) Lamiaceae DV/ folhas e flores
DVDestilação a vapor; PFPrensagem a frio
Os OEs foram analisados em cromatógrafo a gás
acoplado a espectrômetro de massas Agilent 5973N,
equipado com coluna capilar HP-5MS utilizando-se o hélio
(1,0 mL.min-1) como gás carreador. Foi injetado 1 μl de óleo
essencial (OE) diluído em diclorometano. As temperaturas
do detector e injetor foram 260ºC e 240ºC respectivamente,
split 1:20, no seguinte programa de temperatura: 60°C-240°C
(3°C.min-1). As análises foram feitas em triplicata e os
constituintes químicos foram identificados pela comparação
de seus espectros de massas e valores de índice de Kovats
(IK) com o banco de dados do sistema Wiley 6th ed. e
compostos conhecidos descritos na literatura (ADAMS,
2007). Os índices de retenção foram calculados a partir dos
tempos de retenção dos componentes dos OEs utilizando-se
uma série de n-alcanos (C7-C26).
Os bioensaios realizados para avaliação do crescimento
micelial in vitro ocorreram de forma quantitativa, no qual o
OE testado sofreu uma diluição em série solubilizado em
metanol e ‘tween 20’ a 0,8% e testou-se a sensibilidade a um
gradiente definido de concentrações. Foram dispensadas na
superfície do meio de cultura BDA alíquotas de 40 μL de
emulsões de cada OE, no qual consistiram em diferentes
doses: 12,8; 6,4; 3,2; 1,6; 0,8 μL e o controle.
O fungo M. phaseolina foi isolado em meios de cultura
BDA e ágar-água, caracterizado morfologicamente,
conforme a literatura e chaves sistemáticas de identificação
(DHINGRA; SINCLAIR, 1978), e a seguir foi cadastrado
(SisGen: AB1F3D3).
Em condições assépticas, um disco de meio BDA de 5
mm de diâmetro com o micélio de cultura pura de M.
phaseolina crescido a dez dias foi transferido para as placas de
Petri nos diferentes tratamentos. As placas foram
imediatamente embaladas em papel filme e incubadas em
câmara BOD (Biochemical Oxygen Demand), no escuro, a
uma temperatura de 27ºC. Para o controle foi utilizado o
solvente metanol e ‘Tween 20’ a 0,8%. As avaliações
consistiram em aferições dos diâmetros de crescimento. O
diâmetro médio da colônia foi determinado por meio de
mensurações em dois sentidos perperdiculares e calculada a
taxa de inibição do crescimento micelial (ICM), com base nos
diâmetros de crescimento fúngico da testemunha em relação
ao crescimento do tratamento medidos ao dia de
incubação conforme a Equação 1 (COSTA et al., 2015).
ICM (%)=  
 100 (01)
A taxa de crescimento micelial (TxCM) foi mensurada a
partir de diâmetros de crescimento fúngico com três e seis
dias de incubação, em relação à testemunha conforme a
Equação 2 (COSTA et al., 2015).
TxCM = (â  
â   ) (02)
De acordo com Dhingra e Sinclair (1978), a taxa de
crescimento vegetativo de M. phaseolina é acelerada a princípio
e atinge o máximo em mais ou menos 5 dias, logo após, há
um decréscimo na taxa de crescimento. Por esse motivo, o
crescimento micelial no presente estudo foi medido até o
dia de incubação.
Figueiredo et al.
Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 75-81, 2023.
77
3. RESULTADOS
A qualidade dos OEs foi verificada para a confiabilidade
dos componentes presentes na sua composição. Os
resultados das análises químicas dos OEs utilizados nesta
pesquisa revelaram que os constituintes químicos
majoritários mais frequentes nas amostras analisadas são
monoterpenos (Tabela 2), compostos altamente voláteis e de
grande interesse por suas propriedades biológicas e potencial
de uso para fins medicinais.
As colônias de M. phaseolina crescidas inicialmente eram
brancas a cremes e progressivamente escureciam, conforme
se formavam os escleródios, até ficarem totalmente com a
coloração preta. As hifas se ramificavam formando ângulos
retos e após a ramificação, paralelas. Na Figura 1, observa-se
o enovelamento de hifas para a formação de
microescleródios que, quando totalmente formados
apresentavam coloração preta. Nos meios de cultura BDA e
ágar-água, os microescleródios se apresentavam tanto
expostos na superfície do meio cultura, como aéreos ou
ainda, penetrado no ágar e envolto às hifas. As características
morfológicas foram conforme às características típicas de M.
phaseolina.
Tabela 2. Principais constituintes químicos (%) dos óleos essenciais.
Table 2. Main chemical constituents (%) of essential oils.
Constituintes químicos (%)
Man
2
Ore
3
Gen
4
Lar
5
6
Can
7
Mel
8
Cit
9
Men
10
Tom
11
α
-
pineno*
1,56
1,88
1,3
2,9
--
1,26
2,34
--
0,25
0,64
Canfeno*
--
0,79
4,35
--
--
0,59
--
--
--
0,95
Mirceno*
--
--
1,35
1,8
--
--
--
--
0,53
0,54
α
-
terpineno*
--
--
--
--
--
--
8,53
--
0,84
5,68
Para
-
cimeno
--
2,25
--
--
--
--
4,17
--
--
21,9
Limoneno*
--
--
--
76,2
--
0,57
7,53
1,29
1,26
0,36
1.8
-
cineol*
15,6
0,95
10,85
--
--
1,26
6,39
--
0,68
0,53
Gama
-
terpineno*
--
2,25
--
--
--
--
19,2
--
--
4,72
Linalol*
21,76
--
1,8
8,92
--
0,85
--
--
--
2,35
Citronelol*
--
--
1,52
--
--
--
--
5,18
--
--
Cânfora*
11,86
--
--
--
--
--
--
--
--
--
Citronelal*
--
--
0,74
1,25
--
--
--
23,2
--
--
Mentol*
--
--
--
--
--
--
--
--
90,2
--
Borneol*
--
0,68
1,2
--
--
0,7
--
--
--
--
Terpinen
-
4
-
ol*
2,46
1,04
--
--
--
1,18
37,3
--
--
--
α
-
terpineol*
--
--
--
--
--
1,72
5,58
--
--
--
Neral*
4,35
--
14
0,84
--
--
--
--
--
--
Geraniol*
--
--
5,68
--
--
--
--
33,7
--
--
Geranial
7,52
--
20,9
--
--
--
--
0,75
--
--
(E)
-
Cinamaldeído
--
--
--
--
--
93,8
--
--
--
--
Acetato de bornila
--
--
--
--
--
1,11
--
--
--
0,36
Timol*
--
1,45
--
--
--
-
--
--
--
41,2
Carvacrol*
--
74,9
--
--
--
-
--
--
--
3,53
Eugenol*
11,31
--
--
--
61,42
-
--
0,69
--
0,51
Cariofileno
--
1,16
--
--
19,95
-
--
--
--
--
Germacreno
-
D
--
--
--
--
--
--
--
1,15
--
--
α
-
zingibereno
--
--
2,97
--
--
--
--
--
--
--
Gama
-
Cadineno
--
--
--
--
--
--
--
1,02
--
--
α
-
Humeleno
--
--
--
--
2,87
--
--
--
--
--
Acetato de Eugenol
--
--
--
--
14,86
--
--
--
--
--
1Índice de Retenção, 2Manjericão, 3Orégano, 4Gengibre, 5Laranja, 6Cravo, 7Canela, 8Melaleuca, 9Citronela, 10Menta, 11Tomilho, *Composto químico
monoterpeno.
Figura 1. A; B; C; D. Massas de hifas enovelando-se para fusão e
formação de microescleródios (estruturas de resistência) de
Macrophomina phaseolina. Escala: 25 μm
Figure 1. A; B; C; D. Mass of hyphae coiling for fusion and
formation of a microsclerotia (resistance structures) of Macrophomina
phaseolina. Escala: 25 μm.
Conforme os dados apresentados na Figura 2, todos os
OEs inibiram o crescimento micelial de M. phaseolina em ao
menos duas das doses testadas. O melhor resultado, com a
inibição de 100% do crescimento micelial em todas as doses
testadas (12,8; 6,4; 3,2; 1,6 e 0,8 μL), foi alcançado com o OE
de canela, enquanto os OEs de orégano e cravo, inibiram
totalmente o crescimento micelial do fungo a partir da dose
3,2 μL. Os OEs de manjericão, melaleuca, citronela, menta e
tomilho alcançaram uma inibição total do crescimento
micelial a partir da dose 6,4 μL. As inibições de crescimento
micelial menos significativas foram obtidas com os OEs de
gengibre e laranja, os quais alcançaram a inibição máxima de
36,67 e 39,78% respectivamente, à medida que a dose foi
aumentada até 12,8 μL.
Atividade antifúngica de óleos essenciais frente a Macrophomina phaseolina
Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 75-81, 2023.
78
Figura 2. Taxa de inibição do crescimento micelial (%) de
Macrophomina phaseolina frente a óleos essenciais em diferentes
dosagens. MANManjericão, OREOrégano, GENGengibre, LARLaranja,
CRACravo, CANCanela, MELMelaleuca, CITCitronela, MENMenta,
11Tomilho.
Figure 2. Mycelial growth inhibition rate (%) of Macrophomina
phaseolina against essential oils at different dosages.. MANBasil,
OREOregano, GENGinger, LAROrange, CRACravo, CANCinnamon,
MELTea tree, CITCitronella, MENMint, 11Thyme.
A Figura 3 apresenta o crescimento micelial de M.
phaseolina em meio de cultura BDA tratado com diferentes
óleos essenciais no sexto dia de incubação, na dosagem 3,2
μL, sendo esta dose, aquela que para maioria dos OEs
utilizados obteve maior percentual de inibição do
crescimento micelial. Com exceção ao tratamento com OE
de canela, no qual não houve crescimento micelial, nos
demais tratamentos com OEs em diferentes dosagens
percebe-se que a taxa de crescimento micelial inicialmente foi
reduzida em relação ao controle até a primeira medição com
três dias de incubação e posteriormente, na segunda medição
com seis dias de incubação, a taxa de crescimento micelial
comparou-se ao controle (Figura 4). A alta volatilidade dos
OEs propiciou este comportamento no crescimento micelial
observado no sexto dia de incubação, no qual verificou-se um
comportamento fungistático de OEs sobre M. phaseolina.
Figura 3. Crescimento micelial de Macrophomina phaseolina em meio
de cultura BDA tratado com diferentes óleos essenciais na dosagem
de 3,2 μL com seis dias de incubação.
Figure 3. Mycelial growth of Macrophomina phaseolina in PDA culture
medium treated with different essential oils at a dosage of 3.2 μL
with six days of incubation.
4. DISCUSSÃO
Knaak; Fiuza (2010) relatam que os OEs se apresentam
como moléculas voláteis, que têm como principais
constituintes os monoterpenos, seguidos pelos
sesquiterpenos, além de compostos aromáticos de baixo peso
molecular, do mesmo modo como nesta pesquisa.
Figura 4. Taxa de crescimento micelial de Macrophomina phaseolina aos
três e seis dias após as inoculações frente a diferentes doses de óleo
essencial.
Figure 4. Mycelial growth rate of Macrophomina phaseolina three and
six days after inoculation with different doses of essential oil.
O tratamento com OE de manjericão na dose de 3,2 μL
no dia de incubação apresentou seu crescimento micelial
100% inibido e posteriormente, no 6º dia de incubação a taxa
de crescimento micelial foi equivalente ao controle. Esse
comportamento de alta inibição do crescimento micelial
inicial, que decresce com o passar do tempo de incubação
ocorre pela vaporização dos constituintes presentes no óleo
essencial. Este comportamento também foi observado nos
estudos de Martinazzo et al. (2019). Os mesmos autores
relataram que o OE de capim-limão na dose de 0,6 µL mL-1
após ter inibido 100% o crescimento micelial de Aspergillus
flavus, no dia de incubação a ICM caiu para 53% e
decresceu progressivamente.
Pesquisadores, com objetivos análogos utilizaram OEs
das mesmas espécies adotadas no presente estudo e
comprovaram a eficácia na inibição do crescimento micelial
para diferentes fitopatógenos. Pereira et al. (2006) obtiveram
um ótimo desempenho do OE de orégano sobre o
desenvolvimento micelial dos fungos Fusarium sp., Aspergillus
ochraceus e A. flavus em todas as concentrações testadas (500;
1000; 1500 e 2000 mg mL-1); e A. niger, a partir da
concentração de 1000 mg mL-1. Os autores também citam o
OE de manjericão na concentração de 1500 mg mL-1 com
um efeito pronunciado contra os mesmos fungos.
Os OEs de tomilho e orégano na concentração de 0,1%
foram relatados como eficazes antifúngicos contra os fungos
Figueiredo et al.
Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 75-81, 2023.
79
Peyronellaea pinodella, P. pinodes, Diaporthe phaseolorum var.
caulivora, Phomopsis longicolla, Ascochyta lentis e Colletotrichum
gloeosporioides, com a inibição total do crescimento micelial. Os
autores, da mesma forma relataram que os OEs de melaleuca
e menta inibiram totalmente o crescimento micelial desses
fitopatógenos de sementes de leguminosas nas concentrações
1% e 0,25%, respectivamente (MARINELLI et al., 2012).
Rodrigues et al. (2018) utilizaram OEs no controle do
desenvolvimento de C. musae e da intensidade da antracnose
em banana ‘Prata Anã’. Os autores mencionaram maior
eficiência na redução do crescimento micelial, germinação e
esporulação, para os OEs de cravo e tomilho nas doses
testadas (80 a 320 μL). Os OEs de melaleuca e gengibre
reduziram a severidade da antracnose nas frutas, nas doses de
160 e 240 μL.
Sharma; Tripathi (2008) constataram o efeito do OE de
laranja sobre o crescimento e morfogênese de A. niger. O
crescimento micelial foi inibido nas concentrações de 2,5 e
3,0 μg.ml-1 de OE em caldo de batata-dextrose e meio ágar-
água, respectivamente. Os autores também relataram
alterações morfológicas irreversíveis nas hifas de A. niger,
como a perda de citoplasma e ruptura da parede celular.
De acordo com Fialho; Papa (2015), os OEs de laranja,
citronela, cravo e tomilho inibiram in vitro esporos de
Sphaceloma ampelinum nas concentrações 0,3 a 1%. Nas
mesmas condições, os OEs de cravo e tomilho
proporcionaram os melhores efeitos sobre a inibição do
crescimento micelial de S. ampelinum.
A atividade antifúngica do OE de cravo na concentração
de 500 e 1000μg ml-1 foi efetivo em estudos para o controle
de Alternaria alternata. Os autores notificaram que o
crescimento micelial do fungo foi reduzido em 31% em
comparação ao controle e além disso, alterações
morfológicas nas hifas foram constatadas (CASTRO et al.,
2017).
O efeito volátil do OE de canela foi analisado nos
experimentos de Lorini et al. (2016). Os autores verificaram
a inibição do desenvolvimento dos patógenos Penicillium,
Rhizopus, A. flavus e A. niger em amêndoas de castanhas
expostas à ação volátil do OE, depositados sobre papel de
filtro em uma lâmina no centro de placas de Petri, contendo
cinco amêndoas ao redor.
Nos estudos de Chidi et al. (2020) o OE de melaleuca em
diferentes concentrações em meio de cultura interrompeu
completamente a produção de ácido terrestre e acratoxina A
por P. griseofulvum, bem como seu crescimento micelial foi
inibido. Os mesmos autores demonstraram ainda o mesmo
efeito no crescimento e produção de micotoxinas em P.
verrucosum. Alves (2019) relata efeito fungitóxico do OE de
melaleuca sobre A. alternata em condições in vitro, no qual o
fungo teve seu crescimento micelial reduzido e atingiu a
inibição completa a partir da concentração de 0,2%.
Conforme Peixinho et al. (2016) o OE de menta em
suplemento ao meio de cultura BDA em placas de Petri foi
capaz de inibir em 100% o crescimento micelial de
Lasiodiplodia theobromae in vitro, nas concentrações testadas de
0,25 a 2%.
Queiroz et al. (2020) testaram o OE de citronela na
concentração de 5.000 ppm contra os fungos Sclerotinia
sclerotiorum e Sclerotium rolfsii, isolados de soja. Os autores
concluíram que os OEs inibiram totalmente o crescimento
micelial dos fungos testados.
O OE de tomilho foi relatado como boa opção para o
controle do fungo Lecanicillium fungicola, causador da doença
bolha seca em champignon. O crescimento micelial do
patógeno L. fungicola foi inibido a partir da concentração de
0,8% do OE de tomilho (SANTOS et al., 2017). Já Bernardi
et al. (2019) verificaram a inibição da formação de escleródios
com o OE de tomilho na dosagem de 15 μL. De acordo com
Amorim (2011) muitos patógenos desenvolvem estruturas
especializadas de resistência, muito eficientes para auxiliar na
sobrevivência durante o período de condições adversas do
ambiente. Entre estes patógenos estão os gêneros Sclerotium,
Macrophomina, Verticillium, Rhizoctonia, Botrytis, entre outros.
M. phaseolina no presente estudo também teve a formação de
seu microescleródio inibida sob o efeito de todos os OEs
avaliados, o que é muito interessante que este propágulo
seria uma forma do patógeno garantir a cadeia infecciosa.
Compostos químicos constituintes dos OEs como o
eugenol, timol, carvacrol, tambémo destaques em diversos
estudos sobre ação antimicrobiana. Diferentes pesquisas
revelam alta atividade fungicida e efeitos sinérgicos entre os
compostos químicos no controle de fungos fitopatógenos
como A. alternata, C. fructicola, Fusarium verticillioides, Rhizopus
stolonifer e outros, como Candida não-albicans, por exemplo
(NÓBREGA, et al., 2019; OCHOA-VELASCO, 2016).
Assim como, o principal composto químico do OE de
canela, cinamaldeído, tem sido utilizado por suas
propriedades farmacológicas e biológicas, com poderosa
atividade contra fungos e outros microrganismos
(FIGUEIREDO et al., 2017).
Desse modo, a ação biológica dos OEs em diferentes
pesquisas pode ter efeitos diversos, devido à variação em que
podem ocorrer os constituintes químicos dos OEs. Os
resultados da alta atividade antimicrobiana in vitro no presente
estudo, torna viável a realização de testes in vivo para a
determinação de dosagens seguras e ainda, maiores estudos
são impulsionados na busca dos constituintes químicos
responsáveis pelos efeitos biofungicidas. Dessa forma, os
OEs que demonstraram ação fungicida neste estudo indicam
potencial ingrediente para a fabricação de novos produtos
para o manejo de fitopatógenos.
5. CONCLUSÕES
Os OEs testados neste estudo apresentaram atividade
antimicrobiana sobre o crescimento micelial de M. phaseolina.
O OE de canela demonstrou maior eficácia antifúngica com
a inibição de 100% do crescimento micelial de M. phaseolina a
partir da menor concentração, seguido pelos OEs de orégano
e cravo.
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Agradecimentos
Os autores agradecem à Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ), Embrapa Agrobiologia e Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio
e suporte financeiro na execução do presente trabalho.
Contribuições dos Autores:
A.R.F.; LRS; LASM Conceituação; metodologia; coleta de
dados; análise estatística; supervisão; validação; redação (esboço
original); redação (revisão e edição). Todos os autores leram e
concordaram com a versão publicada do manuscrito.
Financiamentos:
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)
– Código de Financiamento 001
Revisão Institucional:
Não Aplicável.
Comitê de Ética da área:
Não Aplicável.
Disponibilização dos dados:
Os dados desse estudo podem ser obtidos mediante solicitação
ao primeiro autor, via e-mail ana.agroambiente@gmail.com.
Conflito de interesse:
Os autores declaram que não existem conflitos de interesses. As
entidades/instituições de apoio não tiveram nenhum papel na
concepção do estudo, na coleta, análise ou interpretação de dados,
na redação do manuscrito, ou na decisão de publicar os resultados.