Nativa, Sinop, v. 11, n. 1, p. 82-89, 2023.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v11i1.13662
ISSN: 2318-7670
Aplicação foliar de ureia, níquel e sacarose em estádio reprodutivo da soja
Ana Clara Dutra KOCHENBORGER1, Valdeci ORIOLI JÚNIOR1,
Gabriel Augusto SILVA1, Mateus Martini SARGENTIM1, José Luiz Rodrigues TORRES1
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil.
*E-mail: valdeci@iftm.edu.br
Submetido em 07/04/2022; Aceito em 06/02/2023; Publicado em 14/04/2023.
RESUMO: A aplicação foliar dos nutrientes N e Ni em estádio reprodutivo da soja pode trazer benefícios à
cultura da soja. No entanto, ao se utilizar a ureia como fonte para essa prática é comum a ocorrência de
fitotoxidez nas folhas. Essa fitotoxidez pode ser reduzida pela adição de Ni e sacarose à calda de pulverização.
Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a aplicação de uma solução com diferentes concentrações
de ureia, com e sem a presença de Ni e sacarose. O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados, em esquema fatorial 4x2x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro
concentrações de ureia (0, 5, 10 e 15% m/v), na presença ou ausência de Ni (30 g ha-1 de Ni), com e sem adição
de sacarose (1 mol L-1), aplicadas via folha no início da fase de enchimento de grãos. A aplicação foliar de ureia
se mostrou viável somente com a adição de sacarose à calda de pulverização. A adição de sacarose na calda
elimina a fitotoxidez nas plantas de soja causada pela aplicação de ureia. Não foram observados benefícios da
aplicação isolada ou combinada de Ni e sacarose.
Palavras-chave: Glycine max L.; nutrição de plantas; adubação nitrogenada; micronutriente; urease.
Foliar fertilization of urea, nickel and sucrose in reproductive stage of soybean
ABSTRACT: The foliar application of N and Ni nutrients in the reproductive stage of soybean can bring
benefits to the soybean crop. However, when using urea as a source for this practice, the occurrence of
phytotoxicity in the leaves is common. This phytotoxicity can be reduced by adding Ni and sucrose to the spray
solution. Thus, the present work aimed to evaluate the application of a solution with different urea
concentrations, with and without the presence of Ni and sucrose. The experimental design used was in
randomized blocks, in a 4x2x2 factorial scheme, with four replications. The treatments consisted of four urea
concentrations (0, 5, 10 and 15% w/v), in the presence or absence of Ni (30 g ha-1 of Ni), with and without the
addition of sucrose (1 mol L- 1), applied to the leaves at the beginning of the grain filling phase. The foliar
application of urea proved to be viable only with the addition of sucrose to the spray solution. The addition of
sucrose in the spray solution eliminates phytotoxicity in soybean plants caused by urea. No benefits were
observed from the isolated or combined application of Ni and sucrose.
Keywords: Glycine max L.; plants nutrition; nitrogen fertilization; micronutrient; urease.
1. INTRODUÇÃO
A soja (Glycine max (L.) Merril) é a principal planta
oleaginosa cultivada no Brasil, cultura que tem como
produto, além do óleo para alimentação e biocombustíveis, o
farelo para produção de suínos e aves, e o grão para
exportação. A implementação de tecnologias na área de
melhoramento genético, agricultura de precisão, fertilidade
do solo e nutrição de plantas fez com que a produtividade
média da soja tivesse um aumento significativo nos últimos
anos e, atualmente, o Brasil se encontra como o maior
produtor mundial de soja (SILVA et al., 2022).
De acordo com dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (CONAB, 2023), estimativa de produção
de 152,7 milhões de toneladas de soja na safra 2022/23, um
aumento de 22,2% em relação à safra 2021/22.
A adubação é um fator determinante para a obtenção de
altas produtividades de soja e trata-se de uma operação que
ocupa a grande parcela do custo final de produção (SILVA et
al., 2022). O alto teor de proteína na semente implica em uma
demanda de, aproximadamente, 80 kg de N por tonelada
colhida, dos quais 75% o exportados da área de cultivo
(BENDER et al., 2015). Parte considerável dessa quantidade
é suprida pela Fixação Biológica Nitrogênio (FBN), o que
pode eliminar a necessidade da adubação nitrogenada e
tornar o cultivo de soja mais viável financeiramente
(SARTORI et al., 2023).
No entanto, o lançamento de cultivares com alto teto de
produtividade e resultados de pesquisas, realizadas
principalmente nos EUA, mostram uma resposta da soja à
aplicação de N no início do enchimento de grãos, o que gera
dúvidas sobre a utilização de N na soja de forma tardia
(LAMOND; WESLEY, 2001).
Diversos estudos abordaram a capacidade da FBN em
suprir toda a demanda de N para a soja. Alguns destes
demonstram que não existe a necessidade da adubação
nitrogenada complementar para a cultura (VARGAS et al.
1982; MENDES et al., 2003). Por outro lado, outros
trabalhos, como os de Wesley et al. (1998), Gan et al. (2002,
2003), Salvagiotti et al. (2009) e Cassim et al. (2020), apontam
que somente a FBN não supriria a necessidade da planta,
*
Kochenborger et al.
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principalmente em fase reprodutiva, evidenciando assim a
necessidade da adubação suplementar.
Segundo Boote et al. (1978), a aplicação foliar de
nutrientes na soja aumenta os teores foliares destes,
aumentando a taxa fotossintética, principalmente na fase de
senescência. Entretanto, os resultados na produtividade não
são consistentes. Estudos envolvendo doses e épocas de
aplicação de N via foliar são importantes, pois pode haver
benefício, mas essa prática também pode trazer problemas ao
desenvolvimento da planta em caso de fitotoxidez causada
pelo fertilizante nitrogenado, ocasionada por seu acúmulo
nos tecidos foliares.
Segundo Rosolem; Boaretto (1989), a ocorrência de
fitotoxidez devido à aplicação de N foliar poder ser
minimizada com a escolha da fonte do nutriente, da ponta de
pulverização e do volume de calda, assim como o horário de
aplicação. Quanto à fonte, a ureia desperta grande interesse,
pois apresenta alta concentração de N e baixo custo por
quilograma deste nutriente quando comparada aos demais
fertilizantes nitrogenados.
A ureia nas plantas pode ser proveniente de diversas
fontes, como a absorção direta ou gerada como subproduto
da síntese de poliaminas (KUSANO et al., 2007) ou, ainda,
pode ser sintetizada durante a degradação de aminoácidos
(TODD et al., 2006), sendo o N um dos nutrientes que
primeiramente é redistribuído para os grãos a fim de suportar
seu desenvolvimento (MARSCHNER, 2012). A eficiência do
fornecimento de N está relacionada à alta assimilação desse
nutriente pelas plantas, como também está relacionada à
hidrólise da ureia na planta, a qual é mediada pela presença
do Ni.
O Ni teve sua essencialidade comprovada por Dixon et
al. (1975), Eskew et al. (1983, 1984) e Brown et al. (1987).
Esse elemento faz parte da urease, uma enzima que catalisa a
hidrólise das moléculas de ureia em NH3 e CO2, o que afeta
diretamente a eficiência da utilização do N foliar. Segundo
Gerendás; Sattelmacher (1997) e Fernández et al. (2015), a
deficiência desse nutriente em plantas pode causar um
acúmulo de ureia em tecidos foliares devido à baixa atividade
da urease, acarretando sintomas de necrose nas folhas, o que
pode ser evitado em função do fornecimento de Ni.
Recentemente, Ávila (2016) observou que, mesmo em doses
mais baixas, o Ni pode apresentar caráter tóxico às plantas, o
que restringe seu uso a pequenas quantidades.
Volk; Mcaulife (1954) citaram a sacarose como uma
substância que pode diminuir, até certo ponto, injúrias
foliares causadas por altas concentrações de ureia, isso por
conta da diminuição da taxa de absorção desse nutriente,
efeito esse análogo ao obtido por Alecrim (2016), onde a
aplicação de sacarose em plantas de café atingidas pela deriva
de Glyphosate apresentaram melhor taxa fotossintética em
relação as que não receberam o tratamento.
A aplicação de ureia foliar pode trazer efeitos benéficos
para soja, entretanto, esse fornecimento em altas
concentrações pode prejudicar o crescimento da cultura.
Dessa forma, a aplicação de Ni em conjunto com a sacarose
pode mitigar os efeitos fitotóxicos da aplicação, o que
permitiria o fornecimento de maiores doses de N foliar por
meio da ureia.
Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade
técnica da aplicação foliar de ureia em estádio reprodutivo da
soja, na presença e ausência de Ni e sacarose e, caso seja
viável, definir a concentração de ureia a ser adotada para essa
finalidade.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O Experimento foi conduzido em condições de campo
no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro Campus Uberaba a 19º39’42’ Sul e
47º57’48’’ Oeste, 790 metros de altitude, com clima local,
segundo classificação de Köppen do tipo tropical quente e
úmido, com inverno frio e seco (Aw), com precipitação e
temperatura média anual de 1500 mm e 21ºC,
respectivamente. O solo do local é classificado com
Latossolo Vermelho distrófico de textura média e o
experimento foi conduzido de novembro de 2019 até abril de
2020 em área cultivada com soja sob plantio direto três
anos.
2.1. Delineamento experimental
O delineamento experimental adotado foi em blocos
casualizados (DBC) em esquema fatorial 4x2x2, com quatro
repetições. Os tratamentos consistiram na associação da
aplicação, via foliar, de solução com diferentes concentrações
de ureia (0, 5, 10 e 15% m/v), com e sem aplicação de níquel
(30 g ha-1) e com e sem a aplicação de sacarose (1 mol L-1).
Cada unidade experimental foi composta por oito linhas
de cinco metros de comprimento espaçadas por 0,5 metros
entre si, totalizado quatro metros de largura e uma área de 20
m².
2.2. Preparo da área experimental
Previamente foi realizada a caracterização dos atributos
químicos do solo por meio de amostragem e análise química
de solo nas camadas 0-0,20 m e 0,20-0,40 m para
norteamento da correção do solo, adubação de semeadura e
cobertura (Tabela 1).
A semeadura foi realizada mecanicamente e a cultivar
utilizada foi a RK6719, adotando-se o espaçamento
entrelinhas de 0,50 m, com 20 sementes por metro,
procurando-se obter uma população de 400.000 plantas ha-1.
Neste momento, foram aplicados 60 kg ha-1 de P2O5 e 60 kg
ha-1 de K2O no sulco, tendo-se como fonte o fertilizante 0-
20-20.
Tabela 1. Atributos químicos do solo nas camadas de 0 a 0,20 m e 0,20 a 0,40 m.
Table 1. Soil chemical attributes in the 0 to 0.20 m and 0.20 to 0.40 m layers.
Profundidade pH(CaCl2) P(resina) K Ca Mg Al H+Al MO V
m
mg dm-3 mmolc dm-3 g dm-3 %
0-0,20 5,1 17,6 2,52 23 4,8 0 24 23,8 55,8
0,20-0,40 5,0 9,7 1,06 8,9 2,2 0 29 20,4 29,5
2.3. Aplicação dos tratamentos
A aplicação dos tratamentos foi realizada quando,
aproximadamente, 50% das plantas atingiram o estádio R5.1
da cultura, caracterizado pelo início de formação dos grãos,
com grãos perceptíveis ao tato, o equivalente a 10% da
granação (FEHR; CAVINESS, 1977). Como fontes foram
Aplicação foliar de ureia, níquel e sacarose em estádio reprodutivo da soja
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utilizados o açúcar cristal (99,5% de sacarose), a ureia (45%
de N) e o sulfato de níquel (22% de Ni).
Os elementos de cada tratamento foram previamente
dissolvidos em um recipiente de plástico e posteriormente
misturados em pulverizador costal elétrico de 20 litros,
mantendo-se agitação manual até a aplicação. As aplicações
foram realizadas no mesmo dia ao final da tarde, com início
às 16h30min, adotando-se uma vazão de 200 L ha-1.
2.4. Variáveis avaliadas
Avaliaram-se a massa de 100 grãos, obtida a partir da
massa média de 100 grãos cinco amostras por parcela; o
número de grãos por planta; vagens por planta e grãos por
vagem. Para essas últimas quatro variáveis, por ocasião da
colheita, foram amostradas sete plantas em cada parcela. Para
as variáveis massa de 100 grãos e massa de grãos por planta
realizou-se a correção dos valores para 13% de umidade (base
úmida).
2.5. Análise estatística
Todas os dados foram submetidos à análise de variância,
sendo os efeitos dos tratamentos estudados por meio de
análise de regressão (doses; causa de variação quantitativa) ou
do teste de Tukey (épocas de aplicação; causa de variação
qualitativa). Para análise das notas de fitotoxidez os dados
foram convertidos para √x+0,5. Foi adotado o nível de
significância de 5% de probabilidade em todas as análises.
3. RESULTADOS
Para nenhuma das variáveis notaram-se efeitos isolados
das causas de variação ou interação tripla entre elas (p > 0,05).
No entanto, foram verificadas interações entre duas causas
de variação para as variáveis número de vagens e grãos por
planta, grãos por vagem, massa de grãos por planta e notas
de fitotoxidez (Tabela 2).
Tabela 2. Coeficiente de variação (CV%), valores de F, probabilidade (p) e significância das interações duplas da análise de variância para a
massa de 1000 grãos, vagens e grãos por planta, massa de grãos por planta e notas de fitotoxidez.
Table 2. Coefficient of variation (CV%), F values, probability (p) and significance of the double interactions of the analysis of variance for
the mass of 1000 grains, pods and grains per plant, mass of grains per plant and phytotoxicity scores.
Causas de variação
Massa de
1000 grãos
Vagens por
planta
Grãos por
planta
Grãos por
vagem
Massa de grãos
por planta Fitotoxidez1
p
p
F
p
p
F
p
F
p
Ni d. Sem sacarose 0,20NS
0,6534
1,80NS
0,1870
1,52NS
0,2234
0,16NS
0,6948
1,80NS
0,1863
0,01NS 0,9144
Ni d. Com sacarose 1,64NS
0,2068
2,17NS
0,1475
2,12NS
0,1519
0,28NS
0,6011
2,67NS
0,1089
0,33NS 0,5664
Sacarose d. Sem Ni 2,75NS
0,1043
1,89NS
0,1757
1,69NS
0,1997
0,01NS
0,9582
2,43NS
0,1264
36,36** <0,0001
Sacarose d. Com Ni 0,01NS
0,9403
2,07NS
0,1573
1,93NS
0,1712
0,01NS
0,9374
2,02NS
0,1624
45,10** <0,0001
Ni d. 0% de ureia 0,28NS
0,5968
0,01NS
0,9747
0,02NS
0,8902
0,67NS
0,4170
0,07NS
0,7873
0,00NS 1,0000
Ni d. 5% de ureia 0,18NS
0,6720
0,01NS
0,9333
0,05NS
0,8252
1,01NS
0,3201
0,01NS
0,9041
0,00NS 1,0000
Ni d. 10% de ureia 0,01NS
0,9156
2,29NS
0,1376
2,16NS
0,1490
0,01NS
0,9705
1,94NS
0,1704
0,00NS 1,0000
Ni d. 15% de ureia 1,37NS
0,2473
2,07NS
0,1572
2,29NS
0,1371
0,31NS
0,5793
1,88NS
0,1771
0,44NS 0,5101
Ureia d. Sem Ni
Regressão linear 0,60NS
0,4424
2,27NS
0,1392
0,38NS
0,0726
6,83* 0,0121
4,02NS
0,0510
30,32** <0,0001
Regressão quadrática 0,96NS
0,3326
0,01NS
0,9777
0,01NS
0,9448
0,01NS
1,0000
0,02NS
0,8868
0,06NS 0,8012
Regressão cúbica 0,77NS
0,3856
0,04NS
0,8460
0,03NS
0,8701
0,09NS
0,7609
0,12NS
0,7332
0,01NS 0,9103
Ureia d. Com Ni
Regressão linear 2,20NS
0,1451
0,32NS
0,5770
0,44NS
0,5094
1,00NS
0,3223
0,72NS
0,4005
23,78** <0,0001
Regressão quadrática 0,36NS
0,5497
4,39* 0,0418
4,40* 0,0416
0,31NS
0,5831
3,97NS
0,0525
0,05NS 0,8298
Regressão cúbica 0,60NS
0,4424
2,64NS
0,1114
2,37NS
0,1305
0,03NS
0,8606
1,91NS
0,1734
0,01NS 0,9234
Sacarose d. 0% de ureia 0,01NS
0,9156
1,09NS
0,3031
0,79NS
0,3802
0,80NS
0,3763
0,86NS
0,3577
0,00NS 1,0000
Sacarose d. 5% de ureia 0,73NS
0,3985
0,30NS
0,5881
0,32NS
0,5728
0,03NS
0,8532
0,21NS
0,6460
10,68** 0,0021
Sacarose d. 10% de ureia 0,56NS
0,4596
1,64NS
0,2068
1,27NS
0,2667
0,73NS
0,3963
1,17NS
0,2857
24,02** <0,0001
Sacarose d. 15% de ureia 0,28NS
0,5968
0,49NS
0,4896
0,46NS
0,4997
0,03NS
0,8532
0,65NS
0,4238
97,13** <0,0001
Ureia d. Sem sacarose
Regressão linear 1,73NS
0,1955
0,57NS
0,4551
1,14NS
0,2920
6,17* 0,0168
1,62NS
0,2102
102,51**
<0,0001
Regressão quadrática 0,28NS
0,6005
0,05NS
0,8214
0,02NS
0,8906
0,58NS
0,4492
0,01NS
0,9272
0,38NS 0,5418
Regressão cúbica 0,89NS
0,3505
0,18NS
0,6766
0,21NS
0,6504
0,15NS
0,6994
0,06NS
0,8066
0,63NS 0,4328
Ureia d. Com sacarose
Regressão linear 0,89NS
0,3505
1,73NS
0,1956
2,07NS
0,1575
1,28NS
0,2643
2,50NS
0,1206
0,07NS 0,7973
Regressão quadrática 0,02NS
0,8809
5,26* 0,0265
4,69* 0,0356
0,04NS
0,8341
4,96* 0,0310
0,33NS 0,5664
Regressão cúbica 0,50NS
0,4828
1,02NS
0,3186
0,85NS
0,3628
0,07NS
0,7968
0,63NS
0,4314
0,60NS 0,4424
CV(%) 3,32 18,40 19,35 2,73 19,54 8,03
NS = não significativo; * e ** = significativo a 5% e 1% de probabilidade, respectivamente; 1Valores transformados em √x+0,5.
A massa de mil de grãos não foi significativamente
influenciada pelos tratamentos e o valor médio observado foi
de 141 g (Figura 1 A, B e C). Já para o número de vagens por
planta, quando houve a aplicação de Ni notou-se incremento
desta variável à medida em que se aumentou a concentração
de ureia até 8,1% (m/v) (Figura 2A). Essa concentração
propiciou plantas com aproximadamente 45 vagens, valor
19% superior ao observado sem aplicação de ureia, apenas
Ni. Resultado semelhante foi obtido quando considerada a
aplicação de sacarose (Figura 2B), ou seja, o houve
influência da aplicação de ureia no número de vagens por
planta na ausência de sacarose. Todavia, ao se adicionar
sacarose na calda de pulverização notou-se aumento dessa
variável até a concentração de 8,8% (m/v), com incremento