Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i3.13280 ISSN: 2318-7670
Crescimento e composição foliar de cultivares de café (
Coffea
arabica
L.)
em sistema agroflorestal na microrregião do Brejo Paraibano
João Gomes de OLIVEIRA NETO1, Welliton Barros de MAGALHÃES2, Alexandre Eduardo de ARAÚJO1,
Laís Leite BARRETO1, João Henrique Constantino Sales SILVA1*
1Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (Agroecologia), Universidade Federal da Paraíba, Bananeiras, PB, Brasil.
2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Apodi, RN, Brasil.
E-mail: joaohenriqueconst@gmail.com
(ORCID: 0000-0002-0576-0418; 0000-0001-5071-2880; 0000-0002-1422-9864;
0000-0001-6987-4329; 0000-0001-6218-5096)
Submetido em 27/12/2021; Aceito em 14/07/2022; Publicado em 19/08/2022.
RESUMO: A importância da cafeicultura brasileira pode ser visualizada pelo volume de produção, pelo
consumo interno, pela sua participação na exportação e capacidade de geração de emprego e renda. O uso de
variedades adequadas é de fundamental importância para o sucesso de qualquer atividade agrícola. Assim,
objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo e a composição foliar de cultivares de café em um Brejo de
Altitude na Paraíba. Foram avaliadas 12 cultivares de café arábica (Coffea arabica L.), distribuídas em um
Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), com 6 repetições. As variáveis estudadas foram: análise de
nutrientes foliar, altura da planta, diâmetro do caule e número de ramos plagiotrópicos. A análise estatística foi
processada no software Sisvar®, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Scott-Knott. As
cultivares de porte alto e baixo, Mundo Novo IAC 379-19 e Catuaí Vermelho 144, respectivamente, apresentam
os melhores resultados de desenvolvimento inicial quanto aos parâmetros avaliados. Contudo, são necessários
mais estudos para mensurar quais cultivares terão o melhor desempenho e adaptabilidade para produção na
região. Os nutrientes N, K, Cu e Zn presentes na fração foliar apresentaram níveis abaixo da normalidade para
a maioria das cultivares estudadas. Este estudo fornece informações importantes sobre os atributos biométricos
de cultivares de café em um sistema agroflorestal nas condições do Brejo Paraibano. Essas informações podem
ser úteis na tomada de decisão para a escolha de cultivares a serem produzidas nessa região.
Palavras-chave: alometria; competição varietal; análise foliar.
Growth and leaf composition of coffee cultivars (
Coffea
arabica
L.)
in an agroforestry system in the microregion of Brejo Paraibano
ABSTRACT: The importance of Brazilian coffee farming can be seen by the volume of production, domestic
consumption, its share in exports and its capacity to generate employment and income. The use of suitable
varieties is of fundamental importance for the success of any agricultural activity. Thus, the objective was to
evaluate the vegetative growth and foliar composition of coffee cultivars in a caatinga enclaves moist forest in
Paraíba. Twelve arabica coffee cultivars (Coffea arabica L.) were evaluated, distributed in a randomized block
design (DBC), with 6 replications. The studied variables were: foliar nutrient analysis, plant height, stem
diameter and number of plagiotropic branches. Statistical analysis was processed using Sisvar® software, and
treatment means were compared using the Scott-Knott test. The tall and short cultivars, Mundo Novo IAC
379-19 and Catuaí Vermelho 144, respectively, present the best initial development results in terms of the
parameters evaluated. However, further studies are needed to measure which cultivars will have the best
performance and adaptability for production in the region. The nutrients N, K, Cu and Zn present in the leaf
fraction showed levels below normal for most of the cultivars studied. This study provides important
information about the biometric attributes of coffee cultivars in an agroforestry system under the conditions
of Brejo Paraibano. This information can be useful in decision making for the choice of cultivars to be produced
in this region.
Keywords: allometry; varietal competition; leaf analysis.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é o maior produtor e exportador de café no
mundo, figurando a quinta posição como o principal setor
exportador e de acordo com o Balanço Comercial do
Agronegócio, em dezembro de 2016 o produto representou
9,8% das exportações brasileiras (IBGE, 2017).
A maioria do café comercializado no mundo é oriunda do
cultivo das espécies Coffea arabica e Coffea canephora. O C.
arabica responde por 60% da produção mundial e é mais
adaptado a regiões com temperaturas baixas, normalmente é
cultivado em regiões de altitudes maiores do que 500 m.
o C. canephora representa aproximadamente 40% da
produção mundial e é normalmente cultivado em regiões
com temperaturas mais elevadas e em regiões de menores
altitudes, sendo mais recomendado para regiões com
altitudes que não ultrapassem 500 m (FERRÃO et al., 2008).
Oliveira Neto et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
313
A resposta diferenciada de materiais genéticos a
diferentes ambientes evidencia o que se conhece como
interação genótipo-ambiente, e indica que o comportamento
dos genótipos é influenciado pelas condições ambientais
(CUCOLOTTO et al., 2007), portanto, algumas
características são importantes para a adaptação de uma
cultivar de café, a exemplo do espaçamento entre plantas,
condições edafoclimáticas de uma determinada região e
técnicas de manejo.
No Brasil, as regiões cafeeiras são bastante distintas e com
características ambientais definidas, que influenciam o
desempenho das cultivares desenvolvidas. O modelo de
cafeicultura adotado no Brasil, desde o início do século XIX,
caracteriza-se pelo monocultivo a pleno sol, e, portanto, com
baixo nível de diversidade biológica, desconsiderando a ideia
de que o cafeeiro pode ser cultivado abaixo do dossel das
florestas, a exemplo dos cafeeiros da Colômbia, Venezuela,
Costa Rica, México, Nicarágua e Panamá (AGUIAR-
MENEZES et al., 2007). A busca por sistemas agrícolas
sustentáveis e diversificados de baixa utilização de insumos e
que utilizam eficientemente a energia é atualmente motivo de
interesse de pesquisadores, agricultores e políticos em todo o
mundo (FRANCO, 2002).
Na cafeicultura orgânica, a diversificação do sistema pode
ser obtida pela incorporação de árvores que proporcionam
sombra, aporte de matéria orgânica, maior ciclagem de
nutrientes e conservação do solo, hospedagem de maior
diversidade de organismos, além de serem fontes de
alimentos, lenha e madeira para as famílias rurais (AGUIAR-
MENEZES et al., 2007).
Estudos sobre o crescimento vegetativo de cultivares de
café na microrregião do Brejo na Paraíba são recentes e
poucas informações são encontradas na literatura, a exemplo
dos trabalhos reportados por Monteiro et al. (2019) e Silva et
al. (2021) que avaliaram o crescimento inicial de mudas de
cafeeiro em ambiente de casa de vegetação e a pleno sol no
viveiro de mudas, respectivamente. Estudos avaliando o
desenvolvimento do cafeeiro em condições de campo na
região são escassos.
O conhecimento das características das variedades
atualmente cultivadas e o melhoramento genético do cafeeiro
visando plantas com menor altura e diâmetro de copa,
resistência a pragas e doenças, bem como época de
ocorrência da maturação dos frutos, contribuem para a
intensificação do cultivo e para a facilidade no manejo do café
adensado (MADEIRA, 2016).
A cultura do café é normalmente afetada nas suas fases
fenológicas, pelas condições ambientais, como variação
fotoperiódica, altitude e latitude, que originam diferentes
condições meteorológicas, interferindo, principalmente, na
distribuição pluviométrica e temperatura do ar, com reflexos
não apenas na fenologia, mas, também na produtividade e
qualidade da bebida (FERNANDES et al., 2012). O objetivo
deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo e a
composição foliar de cultivares de café em uma área de Brejo
de Altitude na Paraíba.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Área de estudo, coleta de dados meteorológicos e
distribuição das cultivares
O experimento foi realizado no Centro de Ciências
Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da
Paraíba (CCHSA/UFPB), localizado no Município de
Bananeiras-PB, latitude: 06º 45’ 00” S e longitude: 35º 38’ 00”
W e com altitude de 647 metros em relação ao nível do mar.
Os dados meteorológicos foram obtidos na estação
meteorológica do Laboratório de Desenvolvimento
Sustentável e Agroecologia do CCHSA/UFPB.
Foram estudadas 12 cultivares de café arábica, sendo 10
cultivares caracterizadas geneticamente como de pequeno
porte: Catuaí Vermelho 144, Catucaí Amarelo 2SL, Oeiras
MG-6851, Acauã, Catiguá MG-1, Catiguá MG-2, Catiguá
MG-3, Topázio MG-1190, Paraíso MG-H419-1 e Rubi MG-
1192; e 2 caracterizadas como de grande porte: Mundo Novo
IAC 379-19 e Acaiá Cerrado MG-1474. A escolha destas
cultivares se deu pelo fato que se adaptam bem a alta altitude,
são cultivares comerciais de alta produtividade e de boa
qualidade de bebida.
Foram avaliadas 720 plantas de café, distribuídas em
delineamento em blocos casualizados (DBC). O experimento
foi constituído de 6 blocos onde cada bloco corresponde a
uma linha, constituida de 12 parcelas em uma única linha.
Cada parcela foi constituída de 10 plantas de cada variedade,
destas apenas 8 foram consideradas úteis para avaliação. O
espaçamento entre plantas dentro da parcela foi fixado em
1,0 m entre plantas, e 4,5 metros entre linhas. As plantas de
café foram inseridas em aleias de gliricídia que estão
instaladas 12 (sendo esta aléia formada por 7 linhas
paralelas cultivadas com Gliricídia sepium), com nível de
sombreamento médio (60%).
2.2. Manejo e análise dos caracteres vegetativos
As observações foram efetuadas a cada 30 dias por um
período de 13 meses (incremento de crescimento) após o
plantio definitivo das mudas no campo, foram avaliados: os
caracteres altura da planta (AP), em centímetros, do coleto da
planta até a gema apical; número de ramos plagiotrópicos
(NRP), realizada a contagem direta na planta em cada parcela;
diâmetro do caule (DCA), em milímetros a 5 cm do solo
utilizando paquímetro digital.
As necessidades hídricas no período de estiagem foram
supridas com irrigação localizada suplementar, com uma
lâmina de 5mm/dia por planta, entre os meses de setembro
a dezembro. A irrigação acontecia preferencialmente nos
períodos da manhã.
Foi necessário um controle preventivo de pragas para o
combate da cochonilha verde, fazendo pulverizações com
óleo mineral Assist® e óleo de neem (Azadirachta indica), até o
ponto de escorrimento em toda planta. Foi realizada a
adubação de fundação (NPK) durante a implantação da
cultura, baseando-se na análise de solo da área de cultivo
(Tabela 1) e na recomendação do Manual de calagem e
adubação de Minas Gerais (Ribeiro et al., 1999). A adubação
de fundação foi realizada na seguinte proporção: 150 kg/ha-1
(N), 16 kg/ha-1 (P) e 160 kg/ha-1 (K). Durante o
experimento, foi realizada adubação orgânica de cobertura
com esterco curtido, com aproximadamente 2 kg por metro
linear.
2.3. Análise foliar
Foram coletadas três folhas sadias no terço médio de três
plantas de cada variedade (parcela), nos terceiros e quarto par
de folhas. As folhas coletadas foram colocadas em saquinhos
de papel jornal, em seguida deixadas em estufa por um
período de 20 horas a 60 °C. Após esta etapa as folhas foram
enviadas para a Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira
Crescimento e composição foliar de cultivares de café (Coffea arabica L.) em sistema ...
Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
314
(Fundação PROCAFÉ), para posterior análise dos
macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Fe,
Zn, Cu, Mn e B) presentes nas folhas, conforme as
metodologias descritas pela Embrapa (2009) e Silva e
Queiroz (2002). Foi realizada análise para conhecimento do
estado nutricional das plantas através do Sistema Integrado
de Diagnose e Recomendação (DRIS), preconizado por
Beaufils (1973). Adotou-se para o IBN a constante de
sensibilidade com valor igual a 10, em valor absoluto
(COSTA et al. 2000b). Valores de índices DRIS negativos
indicam deficiência do elemento mineral; se iguais ou
próximos a zero indicam equilíbrio nutricional, enquanto que
valores positivos indicam excesso do nutriente (COSTA et al.
2000b; PARTELLI et al. 2005). Pesquisas apontam que o
índice DRIS pode ser adotado no diagnóstico nutricional de
cafeeiros independentemente do ciclo sazonal de produção.
Tabela 1. Atributos químicos do solo sob Sistema Agroflorestal (SAF) de gliricídia (Gliricídia sepium) e café (Coffea arabica) em um Brejo de
Altitude na Paraíba.
Table 1. Soil chemical attributes under Agroforestry System (SAF) of gliricidia (Gliricidia sepium) and coffee (Coffea arabica) in an Highland
Brejo in Paraíba.
pH P K+ Na+ H++Al+3 Al+3 Ca+2 Mg+2 SB CTC V m M.O.
H2O (1:2,5) mg/dm3 -------------------Cmol/dm3------------------------ ---%--- g/kg
6,40
182,44
330,00
0,09
3,072
0,00
4,76
4,82
10,52
13,58
77,34
67,77
Legenda: pH, potencial hidrogeniônico; P, fósforo assimilável; K+, potássio trocável; Na+, sódio trocável; H+ + Al+3, acidez trocável; Al+3, alumínio trocável;
Ca+2, cálcio trocável; Mg+2, magnésio trocável; SB, soma de bases; CTC, capacidade de troca catiônica; V%, percentual de saturação por bases; M.O, matéria
orgânica.
O índice DRIS é determinado pela seguinte fórmula:
𝑥 = 𝑓𝑌𝑋𝑚
𝑓𝑋𝑌𝑛
𝑚 + 𝑛
em que: IDris(y) = Índice DRIS do nutriente Y;
f𝑌𝑋𝑚
𝑓𝑋𝑌𝑛
= Somatório da diferença das
funções entre todas as relações diretas e inversas que
envolvem o nutriente Y;
m + n = Soma da quantidade de relação diretas (m) e
inversas (n) que envolvem o nutriente Y.
2.4. Análises estatísticas
As análises estatísticas foram processadas no software
Sisvar®. Utilizaram-se os testes de Shapiro-Wilk e Bartlett
para verificar a normalidade dos dados e a homogeneidade
das variâncias, respectivamente. Os dados foram submetidos
à análise de variância de acordo com o teste F e as médias
comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância.
3. RESULTADOS
A precipitação pluviométrica e a temperatura foram
monitoradas durante toda a condução do experimento, nota-
se que nos meses de junho, julho e agosto, houve precipitação
maior que 50 mm, enquanto que nos meses de outubro,
novembro e dezembro de 2017 a precipitação foi bem
reduzida. Nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018
houve precipitação considerável (Figura 1).
Através da análise foliar foi possível identificar os teores
dos macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes
(Zn, Fe, Mn, Cu e B), presentes nas plantas de ca(Tabela
2). Entre os macronutrientes, o nitrogênio foi o elemento que
apresentou níveis abaixo do considerado normal para a
maioria das cultivares de café, exceto para as cultivares Rubi
MG 1192 e Catiguá MG 3. Os teores de fósforo e potássio
variaram de 0,15 a 0,29 e 1,13 a 2,02 dag/kg, respectivamente,
dependendo da cultivar. Os valores médios de cálcio e
magnésio variaram de 1,30 a 1,93 e 0,47 a 0,58 dag/kg,
respectivamente.
Entre os micronutrientes analisados, foi possível
constatar que cobre e zinco o os elementos que apresentam
níveis abaixo da normalidade para a maioria das variedades
estudadas (Tabela 2). os micronutrientes ferro, manganês
e boro apresentaram níveis adequados para todas as
cultivares, conforme valores de referência estabelecidos pela
Fundação PROCAFÉ (Matiello et al., 2010), variando entre
95-154 mg/kg (Fe), 69-100 mg/kg (Mn) e 58-88 mg/kg (B),
respectivamente (Tabela 2).
De acordo com as amostras foliares o nutriente que está
limitando o desenvolvimento de todas as cultivares de café é
o cobre, seguido pelo potássio e o magnésio (Tabela 3).
Figura 1. Precipitação pluviométrica e temperatura média no
período da avaliação das cultivares de café (2017-2018).
Figure 1. Precipitation and mean temperature in the period of
evaluation of coffee cultivars (2017-2018).
Na Figura 2A é possível observar o crescimento das
cultivares de café de baixo porte durante um período de 13
meses. No início das avaliações, o crescimento vegetativo foi
semelhante entre as cultivares, variando de 16 a 28 cm para
as cultivares de baixo porte e, 27 e 39 cm para as cultivares
de porte alto (Mundo Novo IAC 379-19 e Acaiá Cerrado
MG-1474) (Figura 2B). A partir da terceira avaliação, as
cultivares começam a apresentar um crescimento distinto
entre si. Nos últimos três meses de avaliação (abril a junho de
2018), as cultivares que apresentaram um menor índice de
crescimento foram na seguinte ordem decrescente: Oeiras
MG 6851, Catiguá MG2, Topázio MG 1190, Paraíso MG
H419-1 e Rubi MG 1192. Dentre as plantas de café de porte
baixo a que apresentou melhor resultado foi a variedade
0
50
100
150
200
250
300
350
0
5
10
15
20
25
30
Precipitação (mm)
Temperatura (°C)
Mês do ano (2017-2018)
Precipitação Temperatura
Oliveira Neto et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
315
Catuaí Vermelho 144, atingindo 92 cm de altura ao término
das avaliações biométricas. Neste mesmo período, a
variedade Rubi MG 1192 apresentou altura de 68 cm,
registrando a menor média entre as cultivares estudadas. A
cultivar Mundo Novo IAC 379-19, demostrou dias de
altura superiores a cultivar Acado Cerrado MG 1474 em
todos os períodos de avaliação, atingindo 1,41 e 1,02 m,
respectivamente, no 13º mês de avaliação (Figura 2B).
Na Figura 2C é possível observar que nos dois primeiros
meses de avaliação praticamente não houve diferença
significativa no desenvolvimento do diâmetro do caule das
cultivares de café de porte baixo. Merece destaque a cultivar
Acauã que apresentou elevados valores de diâmetro do caule,
ao longo do período de avaliação, em relação às demais
cultivares, alcançando em torno de 19 mm aos 13 meses de
avaliação, seguida pelas variedades Catuaí Vermelho 144 e
Oeiras MG 6851, com 18 e 17 mm respectivamente. Para as
cultivares de porte alto (Figura 2D), Mundo Novo IAC 379-
19 se sobressaiu no crescimento do caule em relação a
cultivar Acado Cerrado MG 1474, em todos os períodos
de avaliação, alcançando uma média de 21 e 16 mm,
respectivamente, ao término do experimento.
Na Figura 2E, observa-se que as médias de número de
ramos plagiotrópicos das cultivares de café de baixo porte
tiveram aumento contínuo durante o período de estudo, o
número de ramos variou entre 3-4, dependendo da cultivar.
De mesmo modo ocorreu para as variedades de porte alto
(Figura 2F), Aca do Cerrado MG 1474 e Mundo Novo
IAC379-19, esta última, no entanto, apresentou maiores
médias de ramos plagiotrópicos em todos os períodos de
avaliação.
Tabela 2. Resultados obtidos na análise foliar das cultivares de café para macro e micronutrientes e os padrões referenciais médios utilizados
pela Fundação PROCAFÉ.
Table 2. Results obtained in the leaf analysis of coffee cultivars for macro and micronutrients and the average reference standards used by
the PROCAFÉ Foundation.
Cultivar
Macronutrientes (dag/kg)
Micronutrientes
(mg/kg)
N
P
K
Ca
Mg
S
Zn
Fe
Mn
Cu
B
Catuaí Vermelho 144
2,95
0,21
1,68
1,53
0,49
0,17
95,0
2,0
Mundo Novo IAC 379
-
19
2,75
0,15
1,16
1,31
0,54
0,15
110,0
3,0
Catucaí Amarelo 2SL
2,89
0,19
1,53
1,33
0,47
0,14
142,0
1,0
Oeiras MG 6851
2,87
0,26
1,36
1,40
0,54
0,12
12,00
139,0
100,0
3,0
Acauã
2,78
0,21
2,02
1,71
0,48
0,17
143,0
2,0
Catiguá MG2
2,69
0,20
1,41
1.60
0,57
0,15
146,0
2,0
Topázio MF 1190
2,73
0,25
1,60
1,49
0,53
0,13
143,0
1,0
Paraíso MG H 419
-
1
2,90
0,15
1,13
1,68
0,58
0,16
10,00
130,0
2,0
Acaiá Cerrado MG 1474
2,82
0,29
1,50
1,81
0,47
0,14
129,0
1,0
Rubi MG 1192
3,33
0,22
1,26
1,93
0,47
0,14
12,00
105,0
2,0
Catiguá MG 1
2,80
0,23
1,27
1,31
0,54
0,14
103,0
69
1,0
Catiguá MG 3
3,07
0,28
1,22
1,30
0,55
0,14
154,0
74
1,0
Valor de referência
3,0
-
3,5
0,12
-
0,15
1,8
-
2,3
1,0
-
1,5
0,35
-
0,5
0,15
-
0,20 10 -20
70
-
200
50
-
200 10 -50
40 -80
Tabela 3. Índice de Balanço Nutricional (IBN) de acordo com o Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) para determinar
a limitação ou deficiência de nutrientes na fração foliar de cultivares de café.
Table 3. Nutritional Balance Index (NBI) according to the Integrated Diagnosis and Recommendation System (DRIS) to determine the
limitation or deficiency of nutrients in the leaf fraction of coffee cultivars.
Cultivar
IBN
IBN médio
Ordem de limitação
Catuaí Vermelho 144
447,1
40,6
Cu>Mn>Zn>K>S>N>Fe>B>Ca>P>Mg
Mundo Novo IAC379
-
19
365,8
33,3
Cu>K>Mn>S>N>Zn>P>Ca>Fe>B>Mg
Catucaí Amarelo 2SL
911,8
82,9
Cu>Mn>K>S>Zn>N>Ca>B>P>Mg>Fe
Oeiras MG 6851
446,5
40,6
Cu>S>K>Mn>N>Ca>Zn>B>Fe>Mg>P
Acauã
485,2
44,1
Cu>Mn>S>N>K>Zn>B>P>Mg>Ca>Fe
Catiguá MG2
573,5
52,1
Cu>K>Mn>S>N>Zn>P>Ca>Fe>B>Mg
Topázio MF 1190
1026,9
93,4
Cu>S>K>Mn>Zn>N>Ca>Fe>B>Mg>P
Paraíso MG H 419
-
1
596,6
54,2
Cu>K>Mn>S>N>P>Zn>Fe>Ca>B>Mg
Acaiá Cerrado MG
-
1474
1048,7
95,3
Cu>Mn>K>S>Zn>N>Fe>Mg>B>Ca>P
Rubi MG 1192
583,6
53,1
Cu>K>S>Mn>Fe>N>Zn>B>Mg>P>Ca
A Tabela 4 evidencia que não houve diferença
significativa para as cultivares Rubi MG 1192, Paraíso MG H
419-1, Topázio 1192, Catiguá MG3 e Catiguá MG2, sendo
estas as que apresentaram as menores médias de altura, em
torno de 44,71 e 49,76 cm. A cultivar Mundo Novo IAC
379,19, foi a que apresentou a maior média de altura entre
todas as cultivares (84,36 cm). Em relação ao diâmetro do
caule, as cultivares Acauã e Mundo Novo IAC 379-19
apresentaram as maiores médias (> 13 mm). Quanto ao
número de ramos plagiotrópicos, as cultivares que
apresentaram os maiores valores para esse parâmetro foram
Acauã, Mundo Novo IAC 379-19 e Catuaí Vermelho 144,
não havendo diferença significativa entre estas.
4. DISCUSSÃO
A baixa presença de N observada no presente trabalho
provavelmente ocorreu porque fertilizantes nitrogenados são
bastante voláteis e a lixiviação dos elementos muitas vezes
acontece antes que a planta consiga fazer a absorção
(ROCKSTRÖM et al., 2009). As cultivares Rubi MG 1192 e
Catiguá MG 3 apresentaram níveis adequados de N,
provavelmente pelo fato destas cultivares possuírem uma
capacidade maior de absorção do nutriente. No entanto, estas
mesmas cultivares apresentaram níveis baixos de K, o que de
certa forma é indesejável para o setor produtivo, que este
nutriente é responsável por uma cascata de eventos
Crescimento e composição foliar de cultivares de café (Coffea arabica L.) em sistema ...
Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
316
fisiológicos na planta, a exemplo da regulação osmótica e
ativação enzimática, refletindo diretamente no rendimento da
cultura e na qualidade da bebida (FERNANDES et al., 2012).
Lana et al. (2010) ao avaliarem o estado nutricional de
plantas de café na região do alto Paranaíba MG, pelo
método DRIS, observaram que os nutrientes que mais
limitaram a produtividade em 18,6; 15,3; 13,5; 10,2; 8,5; 6,8 e
1,7% das lavouras foram, respectivamente, P, Fe, K = Mn,
Zn = B, Ca, S e N = Mg. Corroborando com os resultados
encontrados no presente trabalho, Martinez et al. (2000),
observaram que os nutrientes em maior desequilíbrio em
plantas de café foram Zn, Cu e Mn. Segundo esses autores, o
Zn esteve em falta em 28% das lavouras de baixa
produtividade, não sendo observada limitação por deficiência
em lavouras de alta produtividade, enquanto o Cu foi
limitante em 35% das lavouras de baixa produtividade e em
20% das de alta produtividade. Provavelmente a limitação
desses nutrientes na fração foliar se deve a baixa absorção
pela planta e/ou deficiência destes nutrientes no solo,
sugerindo, portanto, que para aumentar a quantidade de
cobre presente na planta de café é necessária uma adubação
foliar.
Figura 2. Médias de altura (cm), diâmetro do caule (mm) e número de ramos plagiotrópicos de cultivares de café de porte baixo (A, C, E) e
porte alto (B, D, F), durante um período de 13 meses. Os dados são representados por média ± erro padrão.
0
20
40
60
80
100
120
jun/17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 jun/18
Altura (cm)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Jun-17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 Jun-18
Altura (cm)
0
5
10
15
20
25
Jun-17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 Jun-18
Diâmetro do caule (mm)
0
5
10
15
20
25
Jun-17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 Jun-18
Diâmetro do caule (mm)
0
1
2
3
4
5
Jun-17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 Jun-18
Número de ramos plagiotrópicos
Meses do ano (2017/2018)
PARAÍSO MG H 419-1 TOPÁZIO MG 1190
RUBI MG 1192 CATIGUÁ MG 2
CATUAÍ AMARELO25L ACAUÃ
OEIRAS MG 6851 CATUAI VERMELHO 144
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Jun-17 Aug-17 Oct-17 Dec-17 Feb-18 Apr-18 Jun-18
Número de ramos plagiotrópicos
Meses do ano (2017/2018)
ACAIÁ DO CERRADO MG 1474 MUNDO NOVO IAC379-19
C
D
A
B
E
F
Oliveira Neto et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 3, p. 312-318, 2022.
317
Figure 2. Mean height (cm), stem diameter (mm) and number of plagiotropic branches of short (A, C, E) and tall (B, D, F) coffee cultivars
during a period of 13 months. Data are found by mean ± standard error.
Tabela 4. Médias de altura de planta, diâmetro do caule e número de ramos plagiotrópicos das cultivares de café.
Table 4. Means of plant height, stem diameter and number of plagiotropic branches of coffee cultivars.
Cultivares
Altura da planta (cm)
Diâmetro do caule (mm)
Número de ramos plagiotr
ó
picos
Catuaí Vermelho 144
61,26 c
12,14 b
11,20 d
Mundo Novo IAC 379
-
19
84,36 d
13,15 c
11,79 d
Catucaí Amarelo 25L
57,96 b
11,38 b
10,55 c
Oeiras MG 6851
55,43 b
11,40 b
10,02 c
Acauã
56,43 b
13,04 c
12,26 d
Catiguá MG2
48,29 a
10,31 a
8,05 a
Topázio MF 1190
47,36 a
10,02 a
9,39 b
Paraíso MG H 419
-
1
49,76 a
9,20 a
7,33 a
Acaiá
Cerrado MG 1474
61,68 c
9,77 a
7,45 a
Rubi MG 1192
44,71 a
9,55 a
8,11 a
Catiguá MG 1
53,54 b
10,31 a
9,46 b
Catiguá MG 3
48,24 a
9,81 a
8,71 b
Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância.
Na avaliação do crescimento das plantas de café outro
importante parâmetro a ser avaliado é número de ramos
plagiotrópicos, pois quanto maior o número de ramos
laterais, maior a capacidade de o cafeeiro produzir frutos,
tendo em vista que a formação dos frutos se nos ramos
laterais da planta. Vale salientar que nos meses de novembro
e dezembro não foi observado um aumento no número de
ramos, assim como não ocorreu crescimento significativo ou
aumento do tamanho do diâmetro. Deve-se destacar que este
é o período em que ocorrem as menores precipitações na
região. Resultado semelhante foi observado por Luz et al.
(2017), em que nos meses de julho a agosto, ocorreu a
diminuição do crescimento dos ramos num plantio sequeiro
de café no estado de Rondônia.
Freitas et al. (2007) ao estudar caracteres quantitativos
relacionados com o crescimento vegetativo entre cultivares
de café arábica de porte baixo demonstrou que a cultivar
Obatã IAC 1669-20 exibiu a maior altura de planta, indicando
melhor desenvolvimento, complementado também por
maiores números de ramos plagiotrópicos, indicativos de
maior número de nós produtivos e, portanto, de um dos mais
importantes caracteres correlacionados com a produtividade.
Luz et al. (2017), observaram uma redução do crescimento
dos ramos das plantas de café durante o período seco na
região. O crescimento vegetativo dos cafeeiros apresenta
variações sazonais ao longo do ano, independentemente da
aplicação ou não de fertilizantes (DUBBERSTEIN et al.,
2017).
Silva et al. (2021) ao avaliarem o crescimento inicial de
mudas de seis cultivares de café (Bourbon, Catuaí Vermelho
144, Catuai Amarelo 62, Mundo Novo, Catucaí 24/137 e
Arara), constataram que todas são promissoras para áreas de
Brejo de Altitude Nordestinos, exceto a cultivar Arara que
apresentou inferioridade em todas as variáveis estudadas.
Segundo esses autores, as cultivares Bourbon e Mundo Novo
apresentaram melhor adaptação e um crescimento superior
às demais cultivares, o que pode indicar maior adaptação às
condições ambientais, como a amplitude térmica e insolação.
Esses resultados corroboram com os dados encontrados no
presente trabalho, visto que a cultivar Mundo Novo IAC 379-
19 se destacou dentre as demais.
Baseando-se apenas na capacidade fotossintética Freitas
et al. (2007) constataram que a seleção precoce no
comprimento de ramos plagiotrópicos aos 12 meses de idade
pode ser utilizada para identificação de genótipos superiores.
O regime hídrico irrigado e a fertirrigação contribuíram para
um aumento significativo no número total de ramos
plagiotrópicos dos cafeeiros Obatã, demonstrando o efeito
sinérgico de uma adequada disponibilidade de água e de uma
melhor distribuição dos nutrientes presentes nos fertilizantes,
proporcionado principalmente pela cnica da fertirrigação
(REZENDE et al., 2010).
Para as duas cultivares de porte alto avaliadas neste
estudo, deve-se destacar a sobreposição da cultivar Mundo
Novo IAC 379-19 sobre Acaiá do Cerrado MG 1474 para
todos os parâmetros de crescimento avaliados, isto pode estar
relacionado às características genéticas e a adaptabilidade
dessas cultivares.
5. CONCLUSÕES
As cultivares de porte alto e baixo, Mundo Novo IAC
379-19 e Catuaí Vermelho 144, respectivamente, apresentam
os melhores resultados de desenvolvimento inicial quanto
aos parâmetros avaliados. Contudo, são necessários mais
estudos para mensurar quais cultivares terão o melhor
desempenho e adaptabilidade para produção na região.
Os nutrientes N, K, Cu e Zn presentes na fração foliar
apresentaram níveis abaixo da normalidade para a maioria das
cultivares estudadas.
Este estudo fornece informações importantes sobre os
atributos biométricos de cultivares de café em um sistema
agroflorestal nas condições do Brejo Paraibano. Essas
informações podem ser úteis na tomada de decisão para a
escolha de cultivares a serem produzidas nas condições de
cultivo do Brejo da Paraíba.
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