Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i2.13099 ISSN: 2318-7670
Avaliação fitossociológica de um fragmento florestal em área urbana
na transição Cerrado – Floresta Amazônica
Francisco Jailson de Araújo GOMES 1, Thiago Pereira MENDES 1, Lailson Dantas SILVA1,
Rhyann Sthefanno ALVES1, Raysa Valéria Carvalho SARAIVA1, Diego Pereira SANTOS1,
Tiago Massi FERRAZ1, José Roberto Pereira de SOUSA1, Fábio Afonso Mazzei Moura de Assis FIGUEIREDO1*
1Departamento de Zootecnia, Universidade do Estado do Maranhão, São Luís, MA, Brasil.
E-mail: figueiredo.uema@gmail.com
(ORCID: 0000-0001-8382-1944; 0000-0002-9369-3672; 0000-0002-2244-9656; 0000-0001-7668-5841;
0000-0002-0893-7338; 0000-0003-4967-8245; 0000-0002-9840-3523; 0000-0002-9212-1103; 0000-0002-6904-9828)
Recebido em 21/10/2021; Aceito em 13/05/2022; Publicado em 06/06/2022.
RESUMO: O objetivo do estudo foi avaliar a composição florística de um fragmento de floresta ombrófila
aberta urbana localizado na transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. O estudo foi realizado em um
fragmento urbano aberto de floresta ombrófila localizado no estado do Maranhão, Nordeste do Brasil.
Quatorze parcelas de 10 x 50 m foram estabelecidas: sete parcelas de borda e sete parcelas de núcleo. Foram
levantadas 394 árvores com diâmetro à altura do peito 10 cm, pertencentes a 55 espécies e 26 famílias. As
famílias mais representativas foram Fabaceae, Arecaceae, Malvaceae, Annonaceae e Bignoniaceae. Attalea
speciosa ocorreu em todas as parcelas. A análise de agrupamento sugeriu uma similaridade razoável entre os
gráficos de borda e núcleo. Nossos resultados mostram que o fragmento contém uma comunidade de plantas
de transição do Cerrado e da Floresta Amazônica e que a comunidade de plantas está em um estágio sucessional
intermediário.
Palavras-chave: fitogeografia; riqueza florística; floresta ombrófila aberta; Amazônia legal.
Phytosociological evaluation of an urban forest fragment
in a Cerrado - Amazon Forest transition
ABSTRACT: We aim to evaluate the floristic composition of an urban open ombrophilous forest fragment
located in transition between Cerrado and Amazon Forest. The study was carried out in an urban open
ombrophilous forest fragment located in the state of Maranhão, Northeast Brazil. Fourteen 10 x 50 m plots
were established: seven edge plots and seven core plots. We surveyed 394 trees with diameter at breast height
≥ 10 cm, belonging to 55 species and 26 families. The most representative families were Fabaceae, Arecaceae,
Malvaceae, Annonaceae, and Bignoniaceae. Attalea speciosa occurred in all plots. The cluster analysis suggesting
a reasonable similarity between the edge and core plots. Our results show that the fragment contains a
transitional plant community of the Cerrado and Amazon Forest. Our findings suggest the plant community is
in early to intermediate successional stage.
Keywords: phytogeography; floristic richness; open ombrophilous forest; Amazon legal.
1. INTRODUÇÃO
As florestas são essenciais para o suporte da vida nos
ecossistemas terrestres (JHARIYA et al., 2019), a elas são
associados valores ambientais (PEREIRA et al., 2018),
sociais, econômicos (PORRO et al., 2018) e culturais
(FLORIANI et al., 2019). Fornecem diferentes serviços
ambientais, dentre os quais destacam-se o sequestro de
carbono, proteção de mananciais de água para abastecimento
(WATSON et al., 2018), conservação de margens de
hidrovias, conservação da biodiversidade e o fornecimento
de polinizadores e inimigos naturais de pragas e doenças para
cultivos agrícolas (VIANA, 2002).
Por outro lado, a utilização de novas tecnologias e o uso
desordenado dos recursos naturais tem causado mudanças na
cobertura vegetal, no entanto, sem levar em consideração os
impactos ambientais. Fatores como o crescimento
populacional, transformações do uso da terra, incêndios
florestais, urbanização, dentre outros, tem reduzido as
florestas à fragmentos cada vez menores e ocasionam
distúrbios em sua dinâmica (MCDOWELL et al., 2020). A
fragmentação florestal tem contribuído diretamente com o
processo de perda de habitas e erosão da biodiversidade,
formando fragmentos florestais desconectados, de diferentes
tamanhos e formas (DA SILVA et al., 2019), reduzindo a
autossustentabilidade nesses ambientes (DE JESUS et al.,
2015).
O território maranhense é composto pelos biomas
Amazônico, Cerrado e Caatinga, o que lhe atribui grande
diversidade morfológica e ambiental (COSTA et al., 2020;
SOUSA et al., 2020). Por sua extensão territorial o estado
apresenta ainda formações típicas como a Mata de Cocais e
Baixada. O Estado aparece, no cenário nacional, como uma
das áreas de maior diversidade animal e vegetal (DIAS et al.,
2009).
O conhecimento da organização estrutural das
populações de espécies arbustivas-arbóreas, por meio de
Avaliação fitossociológica de um fragmento florestal em área urbana na transição Cerrado – Floresta Amazônica
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
212
estudos fitossociológicos, é utilizado para a definição de
estratégias de manejo e conservação de remanescentes
florestais (ORTIZ et al., 2020; CALIXTO JÚNIOR et al.,
2021) e restauração florestal em áreas degradadas
(BALESTRIN et al., 2019). Para a caracterização da
vegetação arbustiva-arbóreo de uma área é necessário
conhecer as espécies presentes no local e fazer uma avaliação
da estrutura horizontal e vertical da floresta. Com isto pode-
se verificar o seu desenvolvimento e prever ações futuras
(FREITAS et al., 2019).
Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo
geral avaliar a composição florística de uma área de floresta
ombrófila aberta com presença de palmeiras, localizada em
área urbana no município de Imperatriz, Maranhão.
2. MATERIAL E METODOS
2.1.
Local de estudo
O estudo foi realizado no município de Imperatriz,
Maranhão, na base de selva do Quinquagésimo Batalhão de
Infantaria e Selva (50 BIS), localizado no perímetro urbano
do município. A área total de vegetação é de 82 hectares, com
características transicionais do bioma Cerrado para o
amazônico, classificado como floresta ombrófila aberta com
presença de palmeiras (Figura 1).
2.2. Coleta de dados
Os dados da vegetação foram obtidos através do método
de amostragem de área fixa. Foram alocadas 14 parcelas com
dimensões de 10 x 50 metros (500 m²), dispostas
aleatoriamente, a suficiência amostral foi definida através da
curva do coletor. A instalação das parcelas em campo,
obedeceram ao sentido Norte-Leste, e a coleta foi realizada
nos meses de setembro e outubro de 2015.
Nas unidades amostrais, com auxílio de fita métrica,
foram medidos todos os indivíduos arbóreos, cujo diâmetro
na altura do peito (DAP) foram maiores ou iguais a 10 cm. A
identificação dos indivíduos foi realizada na floresta, usando
o nome popular como referência e coletado material botânico
para identificação das espécies menos comuns. A
identificação do material botânico foi realizada por padrões
clássicos utilizados pela taxonomia, com base em caracteres
morfológicos florais e vegetativos.
Figura 1 - Localização do remanescente florestal e disposição das parcelas no campo. (A) localização da área de estudo; (B)
Estado do Maranhão - Brasil; (C) Município de Imperatriz – MA.
Figure 1 - Location of the forest remnant and layout of plots in the field. (A) study area location; (B) State of Maranhão -
Brazil; (C) Imperatriz city – MA.
A análise das características fitossociológicas, foi realizada
de acordo com os parâmetros proposto por Oliveira e
Amaral (2004), gerado através do software FITOPAC II.
Foram calculados os seguintes parâmetros: Densidade
absoluta (DAi), Densidade relativa (DRi), Frequência
absoluta (FAi), Frequência relativa (FRi), Dominância
Absoluta (DoA), Dominância Relativa (DoR), Índice de
Valor de Importância (IVI), Índice de Valor de Cobertura
(IVC), Índice de Diversidade Shannon-Wiener (H’) e
Equabilidade de Pielou (J).
2.3. Identificação Botânica
A lista florística foi compilada de acordo com o sistema
de classificação baseado no APG IV (2016) e a grafia dos
nomes das espécies foi confirmada por meio de consulta ao
banco de dados do Missouri Botanical Garden contido no
“Tropical System” (tropicos.org) e no Programa REFLORA
(JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO, 2010). A
lista de espécies do banco de dados “Brazilian Flora Group”
(BFG, 2018) foi utilizada para obter informações sobre
endemismo (espécies que ocorrem apenas no bioma
Cerrado) e distribuição geográfica.
A proposta de Budowski (1965) e a proposta de De
Almeida (2016) foram utilizadas para a classificação
ecofisiológica do grupo. As espécies foram separadas em
grupos ecológicos de acordo com as estratégias de vida e
requisitos de iluminação: pioneira (P), secundária precoce
(ES), secundária tardia (LS) e clímax (CL).
Mendes et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
213
Diferenças florísticas foram determinadas entre as
parcelas da borda e do interior do fragmento a partir da
construção de dendrograma (Unweighted Pair Group
Method - UPGMA), usando o índice de Simpson de
dissimilaridade, que é menos afetado pela variação na riqueza
de espécies do que outras medidas (BASELGA, 2010). A
análise de agrupamento gerou 10.000 árvores por
reamostragem. A matriz florística foi construída no Software
Excel 2016, com os dados inseridos na forma binária simples.
As análises foram realizadas no PAST 3 (HAMMER et al.,
2001).
3. RESULTADOS
A estabilização da curva do coletor indicou que a
composição florística e a densidade de árvores por espécie
foram adequadamente amostradas (Figura 2). Foram
inventariados 396 indivíduos arbóreos, distribuídos em 55
espécies, 54 gêneros e 26 famílias botânicas (Tabela 1). Cinco
famílias contribuíram com mais de 50% do total de espécies
encontradas: Fabaceae, que foi a família mais representativa
(15 espécies); seguida pelas famílias Arecaceae e Malvaceae
(ambas com 4 espécies), Annonaceae e Bignoniaceae (ambas
com 3 espécies) (Figura 3). A espécie A. speciosa esteve
presente em todas as parcelas mensuradas, dessa forma,
apresentou densidade absoluta estimada de 146 ind ha-1 e
frequência absoluta de 100%.
Figura 2. Valor de importância das espécies mais representativas dos
estratos arbóreos, do fragmento de floresta aberta no município de
Imperatriz, estado do Maranhão, Brasil.
Figure 2. Importance value of the most representative species of the
tree strata, of the open forest fragmente in the Imperatriz city, state
of Maranhão, Brazil.
4. DISCUSSÃO
A família Fabaceae tem importância ecológica em
florestas e savanas tropicais, dada pela boa representatividade
em floresta ombrófila densa em Santarém, Pará (DE
ALMEIDA et al., 2012), em uma floresta secundária de
várzea amazônica em regeneração no município de Codó,
Maranhão (GAMA et al., 2002), em florestas densas no
Estado do Amapá (PEREIRA et al., 2011; CARIM et al.,
2013); e em fragmentos de Cerrado nas regiões Nordeste e
Centro-Oeste do Brasil (FELFILI et al., 2002; MEDEIROS
et al., 2008; SOARES et al., 2010).
Figura 3. Valor de cobertura das espécies mais representativas dos
estratos arbóreos, do fragmento de floresta úmida aberta no
município de Imperatriz, estado do Maranhão, Brasil.
Figure 3. Coverage value of the most representative species of the
tree strata, of the open humid forest fragment in the Imperatriz city,
state of Maranhão, Brazil.
O destaque da Fabaceae entre as famílias com maior
riqueza, é atribuído por Goodland; Ferri (1979) pela
capacidade de fixação de nitrogênio das leguminosas,
conferindo vantagens competitivas no estabelecimento das
espécies em solos arenosos, com tendência a perda de
nutrientes. Apesar da riqueza de espécies e famílias desse
estudo ter sido próxima a de outros inventários
fitossociológicos realizados em floresta ombrófila e no
Cerrado do Maranhão (Tabela 2), esse parâmetro pode ser
influenciado pelo tamanho das amostras, nível de inclusão
adotado, tipo de solo, tamanho do fragmento florestal e
principalmente pelo grau de antropização em que o
fragmento se encontra. A estrutura horizontal é apresentada
pela Tabela 3. A estimativa da densidade e área basal por
hectare, considerando indivíduos arbóreos com DAP ≥ 10,0
cm, foi de 565,7 ind ha-1 e 16,3 ha-1 respectivamente. A
espécie Attalea speciosa foi a melhor representada com 102 ind
ha-1 em densidade absoluta (Tabela 3).
A presença de uma espécie pioneira como mais
representativa do remanescente indica a ocorrência de
perturbação no fragmento. A elevada frequência de A. speciosa
foi associada a ocorrência em ambientes de florestas
ombrófilas abertas nas quais a presença de palmeiras é
predominante, o que foi verificado no município de Codó,
Maranhão (GAMA et al., 2007). Os maiores índices dos
valores de importância e de cobertura foram obtidos para A.
speciosa, 76,83% e 68,96%, respectivamente. As demais
espécies listadas tiveram valores abaixo de 17% para IVI e
abaixo de 13% para valor de cobertura. Quando a
comunidade vegetal estudada não passou por perturbações,
o Índice de Valor de Importância pode ser utilizado como
indicador da importância ecológica em planos de manejo,
devido a influência das espécies dominantes no processo de
equilíbrio da flora (OLIVEIRA; AMARAL, 2004).
A diversidade da vegetação encontrada pelo índice de
Shannon-Weaver (H’) foi de 3,20 nats.ind-1 e o índice de
equabilidade de Pielou (J) foi de 0,80. Esses valores estão
inclusos nos intervalos 3,11 a 3,62 nats.ind-1 para diferentes
áreas do Cerrado (MEDEIROS et al., 2008), contudo abaixo
de 3,77 nats.ind-1, valor encontrado para floresta de mesma
Avaliação fitossociológica de um fragmento florestal em área urbana na transição Cerrado – Floresta Amazônica
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
214
classificação do presente estudo (GAMA et al., 2007).
Estudos realizados em florestas tropicais indicam uma
variação de 3,83 a 5,85 nats.ind-1, quando a diversidade é
calculada pelo Índice de Shannon-Weaver com diâmetro
mínimo de inclusão de 10 cm (SILVA et al., 2008). As
espécies listadas são nativas e ocorrem em todos os biomas
brasileiros; 38 (25,85%) espécies foram registradas no
Cerrado, 37 (25,17%) na Amazônia, 26 (17,68%) na Caatinga
e 35 (23,8%) na Mata Atlântica. Das espécies registradas, sete
(13,72%) ocorrem exclusivamente na Amazônia, somente
Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc (1,96%) ocorre
exclusivamente no Cerrado e 25 (49%) delas podem ocorrer
nos dois biomas.
A análise fitogeográfica das espécies listadas confirmou
que o fragmento contém vegetação transicional entre os
biomas Cerrado e Floresta Amazônica. Nas áreas
transicionais (Amazônia-Cerrado) é comum ocorrerem
ambientes heterogêneos quanto a filtros ambientais abióticos
e bióticos (OLIVEIRAS; MALHI, 2016). Além disso, a
presença de altitudes inferiores à do Cerrado do Planalto
Central brasileiro (Feitosa, 2006), permite que barreiras
biogeográficas na distribuição de espécies sejam
ultrapassadas e dessa forma possa haver maior troca entre
espécies das vegetações adjacentes. As áreas transicionais
(Amazônia-Cerrado) podem influenciar processos de
distribuição das espécies e a dinâmica dos ecossistemas
naturais (BARRETO, 2007). O Cerrado é a vegetação que
ocupa a maior parte do território do Estado do Maranhão
com cerca de 65% da área total (SANO et al., 2008). A
heterogeneidade do Cerrado maranhense está relacionada a
ampla extensão que ocupa, a presença de limites contíguos
com a vegetação de restinga, matas de transição e
principalmente com a Floresta Amazônica (SILVA-
MORAES et al., 2019).
Quanto a classificação dos grupos ecológicos a maioria
das espécies eram do grupo das pioneiras (18). Além desse
grupo, foram identificadas 13 espécies pertencentes ao grupo
das secundárias tardias, 9 secundárias iniciais e 8 climácicas.
A análise de agrupamento não confirmou diferença na
composição das espécies nas parcelas da borda e do interior
do fragmento, o que sugere similaridade razoável (até 75%)
entre as parcelas desses dois ambientes. O coeficiente de
correlação cofenética do dendrograma obtido foi 0,7145 o
que sustenta os agrupamentos formados.
Tabela 1. Espécies inventariadas do fragmento de Floresta Ombrófila aberta no município de Imperatriz, MA, Brasil.
Table 1. Inventoried species from the open Ombrophilous Forest fragment in the Imperatriz city, MA, Brazil.
Família e espécies
Nome popular
GE
Biomas
Annacardiaceae
Myracrodruon urundeuva
Allemão
Aroreira
ST
CAA; CE; MA
Annonaceeae
Oxandra reticulata
Maas
Condurú
CL
CAA; CE; MA
Ephedranthus parviflorus
S. Moore
Tauari
ST
AM; CE
Duguetia echinophora
R.E. Fr.
Atameiju
CL
AM; CE
Apocynaceae
Himatanthus drasticus
(Mart.) Plumel
Janaúba
PI
AM; CAA; CE
Arecaceae
Attalea speciosa Mart.
ex Spreng.
Babaçu
PI
AM; CE
Syagrus pseudococos
(Raddi) Glassman
Patí
SI
MA
Acrocomia aculeata
(Jacq) Lodd.ex Mart.
Macaúba
PI
CE; MA
Bactris setosa
Mart.
Tucum
CL
CE; MA
Bignoniaceae
Handroanthus
impetiginosus
(Mart. ex DC.) Mattos
Ipê Roxo
ST
AM; CAA; CE; MA
Handroanthus serratifolius
(Vahl) S.Grose
Ipê Amarelo
ST
AM; CAA; CE; MA
Tabebuia roseoalba
(Ridl.) Sandwith
Taipoca
NC
CAA; CE; MA
Burseraceae
Protium heptaphyllum
(Aubl.)
Marchand
Amescla
PI
AM; CAA; CE; MA
Trattinnickia
burserifolia
Mart
Amesclão
ST
AM
Caryocaraceae
Caryocar villosum
(Aubl.) Pers.
Piquiá
ST
AM
Cecropiaceae
Cecropia palmata
Willd.
Embauba
PI
AM; CAA; CE
Celastraceae
Salacia
elliptica
(Mart.) G. Don
Sete Capas
PI
AM; CAA; CE; MA
Euphorbiaceae
Margaritaria nobilis
L.f.
Capoeira
-
da
-
mata
PI
AM; CAA; CE; MA
Fabaceae
Andira fraxinifolia
Benth.
Angelim
SI
CAA; CE; MA
Anadenanthera colubrina var. cebil
(Griseb.)
Altschul
Angico Preto
PI
CAA; CE; MA
Albizia niopoides
(Spruce. Ex Bentrh.) Burkart
Angico Branco
PI
AM; CE; MA
Bauhinia catingae
Harms
Mororó
NC
CAA; CE;
Dipteryx odorata
(Aubl.) Willd.
Cumaru
ST
AM
Inga cinnamomea
Spruce ex Benth.
Ingá
PI
AM
Hymenaea courbaril
L.
Jatobá
CL
AM; CAA; CE; MA
Bauhinia longifolia
(Bong.) Steud.
Pata de Vaca
PI
CE; MA
Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc
Pau Santo
SI
CE
Chamaecrista xinguensis
(Ducke) H.S. Irwin & Barneby
Pituruna
PI
AM
Swartzia sp
Violeta da
mata
NC
NC
Apuleia leiocarpa
(Vogel) J.F.Macbr.
Amarelão
SI
AM; CAA; CE; MA
Mendes et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
215
Tabela 1. Espécies inventariadas do fragmento de Floresta Ombrófila aberta no município de Imperatriz, MA, Brasil... (CONTINUAÇÃO)
Table 1. Inventoried species from the open Ombrophilous Forest fragment in the Imperatriz city, MA, Brazil… (CONTINUATION)
Família e espécies
Nome popular
GE
Biomas
Zollernia paraensis Huber
Pau Piranha
NC
AM; CE
Platypodium elegans
Vogel
Chuveiro
ST
AM; CAA; CE; MA
Bowdichia nitida
Spruce ex Benth.
Sucupira pele
-
de
-
sapo
ST
AM
Lecythidaceae
Lecythis lanceolata
Poir.
Sapucaia
CL
MA
Gustavia augusta
L.
Juruparana
SI
AM; CAA; CE; MA
Loganiaceae
Strychnos pseudoquina
A.St.
-
Hil.
Quina
S
CAA; CE; MA
Malpighiaceae
Byrsonima sericea
DC.
Murici
PI
AM; CAA; CE;
MA
Malvaceae
Luehea grandiflora
Mart. & Zucc.
Açoita Cavalo
SI
AM; CAA; CE; MA
Guazuma ulmifolia
Lam.
Mutamba
PI
AM; CAA; CE; MA
Sterculia apetala
(Jacq.) H.Karst.
Axixá
ST
AM; CE
Apeiba tibourbou
Aubl.
Pente de Macaco
PI
AM; CAA; CE; MA
Meliaceae
Cedrela fissilis
Vell.
Cedro
CL
AM; CE; MA
Moraceae
Helicostylis pedunculata
Benoist
Inharé
SI
AM; MA
Myrtaceae
Myrcia sp.
Murta
NC
Opiliaceae
Agonandra brasilienses
Miers ex Benth. & Hook. F.
Pau Marfim
CL
AM;
CAA; CE; MA
Polygonaceae
Triplaris gardneriana
Wedd.
Pajeú
PI
AM; CAA; CE; MA
Rhamnaceae
Rhamnidium elaeocarpum
Reiss.
Birro
PI
AM; CE; MA
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Lam.
Maminha de porca
PI
AM; CAA; CE; MA
Sapindaceae
Talisia retusa
Cowan
Pitomba de leite
SI
AM
Pseudima frutescens
(Aubl.) Radlk.
Mata Fome
CL
AM; MA
Sapotaceae
Manilkara elata
(Allemão ex Miq.) Monach.
Maçaranduba
ST
AM; MA
Sterculiaceae
Theobroma silvestre
Mart.
Cacau do Mato
ST
AM; MA
Styracaceae
Styrax camporum
Pohl
Laranjinha
SI
CAA; CE; MA
Desconhecida
NI 1
Casca Roxa
NC
NI 2
Espinheiro
NC
CL = clímax; NC = não oficial; CAA = Caatinga; CE = Cerrado; MA = Mata Atlântica; AM = Amazon; PI = pioneiro; SI = secundário inicial; ST =
secundário tardio; GE = Grupo Ecológico.
Tabela 2. Comparação da riqueza de espécies com trabalhos desenvolvidos no fragmento florestal, no município de Imperatriz, estado do
Maranhão, Brasil.
Table 2. Comparison of species richness with work carried out in the forest fragment, in the Imperatriz city, state of Maranhão, Brazil.
Autores
Vegetação
Local
E
spécies
Família
Current research
FOA
Imperatriz
55
26
Gama et al. (2007)
FOA
Codó
110
39
Medeiros et al. (2008)
Cerrado
Carolina
53
25
Neres e Conceição (2010)
Cerrado
Caxias
50
22
Soares et al. (2010)
Cerrado
Gov. Edson Lobão
44
21
5. CONCLUSÕES
A riqueza florística de 55 espécies e 26 famílias, mediante
comparações com outros estudos, es mais próxima dos
valores encontrados para vegetações de Cerrado. A
densidade média de árvore por hectares apresentada é típica
de floresta amazônica, contudo as avaliações da riqueza e da
diversidade de espécies foram aproximadas aos valores
encontrados para o Cerrado, o que nos permitiu concluir que
a localização do fragmento está numa faixa transitória do
Cerrado para Amazônia. A espécie Attalea speciosa apresentou
maior frequência, contribuindo para a conclusão de que a
área de estudo foi submetida a interferências antrópicas. O
valor de área basal das espécies do fragmento foi menor que
os valores em estudos realizados em floresta amazônica.
Quando comparado a estudos realizados no Cerrado o valor
de área basal das espécies do fragmento foi superior. O valor
desse parâmetro nesse estudo se aproximou dos valores
relatados em pesquisas realizadas em floresta amazônica após
exploração.
Avaliação fitossociológica de um fragmento florestal em área urbana na transição Cerrado – Floresta Amazônica
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 211-218, 2022.
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Tabela 3. Estrutura horizontal em um fragmento de floresta ombrófila aberta, no município de Imperatriz, MA, Brasil.
Table 3. Horizontal structure in an open ombrophilous forest fragment, in the Imperatriz city, MA, Brazil.
Espécies
AD
(%)
RD
(ind/ha)
AF
(%)
RF
(%)
ADo
(m²/ha)
RDo
(%) IVI CVI
Attalea speciosa
Mart.
145,70
25,76
100,00
7,87
10,04
43,21
76,83
68,96
Triplaris gardneriana
Wedd.
45,70
8,08
57,14
4,49
0,97
4,19
16,77
12,27
Hymenaea courbaril
L.
28,60
5,05
50,00
3,93
1,54
6,62
15,60
11,67
Platypodium elegans
Vogel
24,30
4,29
50,00
3,93
1,64
7,07
15,29
11,36
Caryocar
villosum
Aubl.
24,30
4,29
57,14
4,49
0,92
3,96
12,74
8,25
Apuleia Molaris
Spruce x Benth.
15,70
2,78
50,00
3,93
1,01
4,34
11,05
7,12
Zollernia paraensis
Huber
21,40
3,79
42,86
3,37
0,56
2,41
9,57
6,20
Inga cinnamomea
Spruce ex Benth.
15,70
2,78
42,86
3,37
0,47
2,02
8,17
4,80
Salacia elliptica
(Mart.) G. Don
14,30
2,53
35,71
2,81
0,61
2,64
7,98
5,17
Tabebuia impetiginosa
(Mart.) Standl.
15,70
2,78
42,86
3,37
0,38
1,64
7,78
4,41
Swartzia sp
15,70
2,78
50,00
3,93
0,21
0,88
7,59
3,66
Duguetia echinophora
R.E. Fr.
11,40
2,02
42,86
3,37
0,36
1,56
6,95
3,58
Ephedranthus parviflorus
S. Moore
12,90
2,27
42,86
3,37
0,22
0,95
6,59
3,22
Apeiba tiboubou
Aubl.
10,00
1,77
35,71
2,81
0,18
0,76
5,34
2,53
Rhamnidium elaelocarpus
Reiss.
8,60
1,52
35,71
2,81
0,22
0,94
5,26
2,45
Helicostylis pedunculata
Benth.
11,40
2,02
21,43
1,69
0,23
1,01
4,71
3,03
Luehea grandiflora
Mart. Et Zucc.
8,60
1,52
21,43
1,69
0,25
1,06
4,26
2,58
Myrcia sp
10,00
1,77
21,43
1,69
0,17
0,73
4,18
2,50
Guazuma ulmifolia
Lam
.
5,70
1,01
28,57
2,25
0,15
0,65
3,91
1,66
Não identificada 2
11,40
2,02
14,29
1,12
0,17
0,74
3,89
2,76
Potrium heptaphyllum
(Aubl.) March
8,60
1,52
21,43
1,69
0,08
0,36
3,56
1,88
Andira
fraxinifolia
Benth.
5,70
1,01
21,43
1,69
0,12
0,52
3,22
1,53
Acrocomia aculeata
(Jacq) Lodd.ex Mart.
4,30
0,76
21,43
1,69
0,14
0,59
3,04
1,35
Oxandra reticulata
Maas
5,70
1,01
21,43
1,69
0,06
0,26
2,96
1,27
Myracrodruon urundeuva
Fr. All.
4,30
0,76
21,43
1,69
0,12
0,51
2,95
1,27
Manikara huberi
(Ducke) A. Chev.
4,30
0,76
21,43
1,69
0,08
0,36
2,81
1,12
Cecropia palmata
Willd.
4,30
0,76
14,29
1,12
0,19
0,82
2,70
1,58
Not identified
1
4,30
0,76
21,43
1,69
0,05
0,20
2,64
0,96
Bauhinia cacovia
R.
Wunderlin
4,30
0,76
21,43
1,69
0,04
0,16
2,60
0,92
Bowdichia nitida
Spruce
2,90
0,51
14,29
1,12
0,21
0,92
2,55
1,43
Cedrela fissilis
Vell.
4,30
0,76
7,14
0,56
0,27
1,18
2,49
1,93
Bactris setosa
Mart
.
5,70
1,01
14,29
1,12
0,05
0,24
2,37
1,25
Agonandra brasilienses
Miers ex Benth. & Hook. F.
4,30
0,76
14,29
1,12
0,10
0,43
2,31
1,19
Himatanthus drasticus
(Mart.) Plumel.
4,30
0,76
14,29
1,12
0,06
0,26
2,14
1,02
Sterculia chicha
St. Hil. Ex Turpin
1,40
0,25
7,14
0,56
0,30
1,28
2,09
1,53
Anadenanthera macrocarpa
Benth
.
2,90
0,51
7,14
0,56
0,23
0,98
2,05
1,49
Tabebuia serratifolia
(Vahl) Nich.
2,90
0,51
14,29
1,12
0,10
0,42
2,05
0,92
Margaritaria nobilis
L.
2,90
0,51
14,29
1,12
0,06
0,25
1,88
0,76
Zanthoxylum rhoifolium
Lam.
2,90
0,51
14,29
1,12
0,04
0,15
1,78
0,66
Syagrus pseudococos
(Raddi) Glassman
2,90
0,51
14,29
1,12
0,02
0,10
1,72
0,60
Theobrama silvestre
Mart.
4,30
0,76
7,14
0,56
0,08
0,35
1,67
1,11
Lecythis lanceolata
Poir.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,12
0,52
1,33
0,77
Albizia niopoides
(Spruce. Ex Bentrh.) Burkart
1,40
0,25
7,14
0,56
0,11
0,46
1,27
0,71
Kielmeyera variabilis
Mart. & Zucc
2,90
0,51
7,14
0,56
0,03
0,12
1,18
0,62
Byrsonima sericea
DC.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,07
0,31
1,12
0,56
Dipteryx odorata
(Aubl.)
Willd.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,05
0,21
1,02
0,46
Strychnos pseudoquin
St. Hil.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,03
0,13
0,94
0,38
Trattinnickia
burserifolia
Mart
1,40
0,25
7,14
0,56
0,02
0,10
0,91
0,35
Styrax camporum
Pohl.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,02
0,08
0,90
0,34
Talisia retusa
RS Cowan
1,40
0,25
7,14
0,56
0,02
0,07
0,89
0,33
Gustavia augusta
L.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,02
0,07
0,88
0,32
Tecoma papyrophlocos
M.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,01
0,06
0,88
0,31
Chamaecrista xinguensis
(Ducke)H.S.Irwin
&Barneby
1,40
0,25
7,14
0,56
0,01
0,06
0,87
0,31
Bauhinia longifolia
(Bong.) Steud.
1,40
0,25
7,14
0,56
0,01
0,05
0,87
0,31
Densidade absoluta (AD), densidade relativa (RD), frequência absoluta (AF), frequência relativa (RF), dominância absoluta (ADo), dominância relativa (RDo),
índice de valor de importância (IVI), índice de valor de cobertura (CVI).
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