Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i1.13093 ISSN: 2318-7670
Biomassa e nutrientes na parte aérea de espécies arbóreas da Caatinga,
Rio Grande do Norte
Erick Daniel Gomes da SILVA1*, Allyson Rocha ALVES1, Alan Cauê de HOLANDA1,
Romário Mendes BEZERRA1, Arthur Santos MAGALHÃES1
1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brasil.
*E-mail: erickufersa@gmail.com
(ORCID: 0000-0003-0968-1116; 0000-0002-5066-4900; 0000-0003-1408-0075; 0000-0003-4215-5310; 0000-0001-5369-4374)
Recebido em 19/10/2021; Aceito em 21/02/2022; Publicado em 26/03/2022.
RESUMO: Objetivou-se nesse trabalho quantificar a biomassa aérea, os teores de nutrientes NPK e estimar o
estoque de carbono de espécies nativas da Caatinga, no munícipio de Upanema (RN). Para seleção das espécies
avaliadas foi realizado um inventário florestal na área, utilizando unidades amostrais de 400 m², nas quais todos
os indivíduos com CAP 6 cm foram mensurados e, baseado nas informações encontradas, foram selecionadas
as espécies. Para a quantificação da biomassa foi utilizado o método destrutivo, onde foram abatidos e
seccionados 15 indivíduos de cada espécie. Foram quantificados e pesados, individualmente, os componentes
fuste, galhos e folhas. Foram coletadas amostras para realização das análises químicas em laboratório. Os
valores médios de biomassa total e carbono por indivíduo arbóreo foram estimados em 26,6 e 13,3 (kg arv-1)
na Mimosa tenuiflora; 22,4 e 11,2 (kg arv-1) na Cenostigma pyramidale e 25,8 e 12,9 (kg arv-1) na Cordia glazioviana. A
alocação de biomassa seguiu a ordem fuste > galhos > folhas. Os teores de nutrientes obedeceram a sequência
N>K>P para todas as classes, exceto C. pyramidale. Cada hectare da área avaliada fixou 7,42 Mg-1 de carbono
atmosférico e 0,107; 0,011; 0,014 (Mg-1) de NPK, respectivamente. A área apresentou característica de Savana
Estépica Arborizada.
Palavras-chave: floresta seca; Chapada do Apodi; ciclo biogeoquímico.
Biomass above-ground and nutrients in caatinga arboreal species,
Rio Grande do Norte
ABSTRACT: The objective of this work was to quantify the aboveground biomass, the NPK nutrient contents
and estimate the carbon stock of native species from the Caatinga, in the municipality of Upanema (RN). To
select the species evaluated, a forest inventory was carried out in the area, using sampling units of 400 m², in
which all individuals with CAP ≥ 6 cm were measured and, based on the information found, the species were
selected. For biomass quantification, the destructive method was used, where 15 individuals of each species
were slaughtered and sectioned. The stem, branches and leaves components were individually quantified and
weighed. Samples were collected to carry out chemical analyzes in the laboratory. The mean values of total
biomass and carbon per individual tree were estimated at 26.6 and 13.3 (kg arv-1) in Mimosa tenuiflora; 22.4
and 11.2 (kg arv-1) in Cenostigma pyramidale and 25.8 and 12.9 (kg arv-1) in Cordia glazioviana. Biomass
allocation followed the order stem > branches > leaves. Nutrient contents followed the sequence N>K>P for
all classes, except C. pyramidale. Each hectare of the evaluated area fixed 7.42 Mg-1 of atmospheric carbon and
0.107; 0.011; 0.014 (Mg-1) of NPK, respectively. The area presented characteristic of a wooded Steppe
Savannah.
Keywords: dry Forest; Chapada do Apodi; biogeochemical cycle.
1. INTRODUÇÃO
A Caatinga é uma formação florestal que abrange 844.453
km², o equivalente a pouco mais da metade da Região
Nordeste do país e de aproximadamente 11% do território
brasileiro (IBGE 2014). No Estado do Rio Grande do Norte,
o Bioma corresponde a aproximadamente 95% do território
estadual (IBGE, 2004). Ainda que possua incontestável
relevância socioambiental e econômica, a Caatinga tem sido
degradada por séculos de exploração, com maior intensidade
nos últimos anos. As atividades agropecuárias, queimadas
ilegais e o uso ilegal da lenha como energia, exercem
imensurável pressão sobre a vegetação, fauna, recursos
hídricos e solos (PAREYN, 2010; BRAND, 2017).
A gestão dos recursos florestais é primordial à
continuidade dos serviços ecológicos, principalmente na
Caatinga, considerada a região semiárida mais povoada do
mundo (IBGE, 2014) e a menos ecologicamente protegida
do Brasil (MMA, 2012; KILL; PORTO, 2019). Portanto,
quantificar a biomassa possibilita obter conhecimento sobre
a vegetação como sua contribuição para o estoque de
carbono, suas utilidades e limitações de usos
(CHATURVEDI; RAGHUBANSHI, 2013), além de
Biomassa e nutrientes na parte aérea de espécies arbóreas da Caatinga, Rio Grande do Norte
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
132
possibilitar o armazenamento de informações indispensáveis
ao licenciamento de quaisquer atividades de impacto sobre o
bioma (LIMA et al., 2016).
O processo de quantificação da biomassa da parte rea
de espécies florestais consiste na estimação da massa de
vegetação acima do solo por técnicas diretas e indiretas. O
método direto exige o abate do indivíduo arbóreo, seu
seccionamento e a pesagem dos componentes in loco,
acompanhado da coleta de amostras para posterior
determinação dos valores de massa seca em procedimentos
laboratoriais. O método indireto requer informações apenas
das características diretamente mensuráveis (diâmetro de
fuste, altura) para obtenção da volumetria e ajuste de modelos
matemáticos (SOARES et al., 2011; HIGA et al., 2014).
Pesquisas sobre esse tema na região ainda são escassas,
isoladas e superficiais. Todavia, o desenvolvimento de
metodologias voltadas à obtenção precisa de informações e
sua pronta disponibilização aos mais variados agentes
interessados, podem ser ferramentas muito úteis na avaliação
deste ecossistema florestal quanto à sua conversão de energia
e ciclagem de nutrientes, sequestro de carbono atmosférico,
manutenção dos serviços ambientais, possibilitando soluções
para o uso mais racional dos recursos (DRUMOND et al.,
200; BEHLING et al., 2014).
Diante disso, o objetivo deste trabalho foi quantificar a
biomassa rea, os teores de nutrientes Nitrogênio (N),
Fósforo (P) e Potássio (K) e estimar o estoque de carbono
em três espécies nativas da Caatinga, no munícipio de
Upanema (RN).
2. MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido em uma área de vegetação nativa
de caatinga sob manejo florestal, localizada na propriedade
particular intitulada Fazenda Baixa da Oiticica, zona rural de
Upanema-RN, situada entre as coordenadas geográficas
5°29´58,20’’ S e 37°20´28,80’’ O, com aproximadamente 363
ha de área manejada.
O clima predominante na região, segundo o sistema
internacional de classificação de Köppen (1936), é semiárido
do tipo Bsw´h, seco, muito quente, com a estação chuvosa
concentrada entre os meses de março e maio e a estação seca
perdura de 8 a 9 meses, apresentando regimes de chuvas
irregulares, com média anual de precipitação aproximada de
653 mm. A temperatura média anual é na faixa de 27,5°C e a
umidade relativa do ar é de 70% (CLIMATE-DATE.ORG,
2017).
Para esse estudo foi utilizada uma área com
aproximadamente 43 ha. Onde foi realizado um inventário
florestal utilizando a metodologia de amostragem aleatória
simples proposta por Soares et al. (2011), no qual foram
alocadas 15 unidades amostrais de 400 (20 m x 20 m),
totalizando 6.000 m² de área amostrada. Dentro das unidades
amostrais, todos os indivíduos com CAP 6 cm foram
mensurados, e coletadas as informações dendrométricas
(altura e o diâmetro a altura do peito), e posteriormente
calculados todos parâmetros fitossociológicos do inventário
florestal utilizando software Mata Nativa (CIENTEC, 2010).
As espécies foram reconhecidas in loco, pelo nome popular,
tendo por base os aspectos dendrológicos e também foi
coletado material botânico para posterior identificação
botânica em herbário.
Com base nas informações obtidas no inventário
florestal, foram selecionadas as três espécies de maior valor
de importância na área, para serem realizados a quantificação
da biomassa/carbono e a determinação dos teores de NPK
na parte aéreas dessas espécies.
Para escolha dos indivíduos no campo foram
selecionados 45 indivíduos arbóreos, compreendendo 15
árvores de cada espécie, distribuídas em 5 classes de diâmetro
(3 indivíduos por classe) com intervalos de 6 cm de amplitude
(Tabela 1). A escolha dos indivíduos amostrais ocorreu de
forma aleatória, evitando-se plantas parcialmente cortadas,
queimadas e tombadas, espaçados entre si pela distância
mínima de 50 m.
Figura 1. Mapa de localização da área de estudo, em Upanema, Rio Grande do Norte.
Figure 1. Location map of the study area, in Upanema, Rio Grande do Norte.
Silva et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
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Tabela 1. Classes de circunferência utilizadas no estudo em área de
Caatinga arbórea-arbustiva, no município de Upanema, RN, Brasil.
Table 1. Circumference classes used in the study in an area of
arboreal-shrubby Caatinga, in the municipality of Upanema, RN,
Brazil.
Classes de CAP (cm)
Amplitude de classes (cm)
I
6,00
11,99
12,00
17,99
III
18,00
23,99
IV
24,00
29,99
V
> 30,00
Os 45 indivíduos arbóreos amostrados foram abatidos e
processados e cada compartimento da parte aérea (fuste,
galhos e folhas) foi pesado individualmente, e em seguida
foram coletadas amostras de cerca (100 g a 200 g) para
determinação da massa seca dos componentes e realização
das análises químicas. O processo de secagem foi realizado
em estufa de circulação forçada de ar a 65 ± 2 ºC. A biomassa
seca dos componentes arbóreos foi estimada através da
relação da massa fresca e massa seca das amostras (Equação
1), conforme Soares et al, 2011. Para a obtenção do peso da
biomassa seca de todos os componentes da parte aérea foram
somados o peso total de cada fração e o peso das respectivas
amostras úmidas recolhidas no campo. Toda a coleta de
material em campo foi executada no período onde as copas
das árvores estavam bem folhadas.
BS = ()∗()
() (01)
em que: BS é a biomassa total (kg); Pu (c) é o peso úmido total no campo
(kg); Ps (a) é o Peso seco da amostra (kg) e Pu (a) é o Peso úmido da amostra
(kg).
Para a conversão de biomassa em carbono foi aplicada a
equação abaixo, de acordo com Soares et al. (2011).
C = B 0,5 (02)
em que: C é o carbono estocado; B é a biomassa total e a constante 0,5 é o
índice médio de carbono estimado na madeira.
As determinações dos macronutrientes N, P e K nas
folhas, galhos, cascas e fuste foram realizadas segundo a
metodologia descrita por Silva (2008). Os extratos da matéria
seca para análise de P e K foram obtidas através da digestão
úmida usando-se HNO3:HCl na proporção (2:1) e o N foi
obtido através da digestão sulfúrica usada na extração de
matéria seca. Os teores de fósforo (P) foram analisados por
colorimetria com UV-Vis em 420 nm. O potássio (K) foi
determinado pela técnica de fotometria de emissão de chama.
O nitrogênio foi determinado pelo método de semi-micro-
Kjeldahl (MALAVOLTA,1997).
Para a determinação do conteúdo de nutrientes foram
multiplicadas as concentrações médias dos nutrientes dos
componentes pelos respectivos valores médios de biomassa
seca.
Para análise dos dados foi feita estatística descritiva e os
resultados foram submetidos à análise de variância
(ANOVA) para diagnóstico de efeito significativo. As médias
foram discriminadas, quando necessário, pelo teste de Tukey
ao nível de 5% de probabilidade, sendo realizados esses
procedimentos com o auxílio do programa estatístico
SISVAR 5.6 (FERREIRA, 2011).
3. RESULTADOS
No inventário florestal realizado na área de estudo, as
espécies que se apresentaram com maior importância
ecológica foram: catingueira (Cenostigma pyramidale (Tull.) L. P.
Queiroz) com densidade absoluta de 282,0 ind ha-1, pau
branco louro (Cordia glazioviana (Allemão) Taub.) com
densidade absoluta de 158,3 ind.ha-1 e jurema preta (Mimosa
tenuiflora (Willd.) Poir) com densidade absoluta de 155,0
ind.ha-1.
Quanto à biomassa seca total em função das três espécies
amostradas, o valor foi estimado em 14,83 Mg ha-1 (24,92 kg
arv-1) como pode ser observado na Tabela 2, o que equivale
a aproximadamente 7,42 Mg ha-1 de carbono estocado.
Tabela 2. Médias de biomassa e carbono por indivíduo, por componentes da parte aérea das espécies selecionadas em uma área de Caatinga
arbórea-arbustiva, no município de Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 2. Biomass and carbon averages per individual, by components of the aerial part of the selected species in an area of arboreal-
shrubby Caatinga, in the municipality of Upanema, Rio Grande do Norte.
Componentes Biomassa (kg arv-1) Biomassa % Carbono kg arv-1
Média S Máximo Mínimo
Folhas 1,21 0,62 2,38 0,06 4,85 0,61
Galhos 8,84 4,01 17,40 0,00 35,48 4,42
Fuste + casca 14,87 11,1 46,45 0,38 59,67 7,44
Total 24,92 15,73 63,8 0,84 100,00 12,2
S = Desvio padrão
A massa foliar entre as espécies variou de 0,06 kg arv-1 a
2,38 kg.arv-1, com valor dio que representa 4,85 % do total
da biomassa acima do solo (Tabela 3). A espécie Cordia
glazioviana apresentou o maior peso médio de biomassa
lenhosa para o componente fuste e o menor para os galhos,
enquanto que a Mimosa tenuiflora teve a maior participação dos
componentes galhos e folhas, se comparadas às demais
(Tabela 3).
Os valores de massa seca calculados por indivíduo
variaram entre 0,84 kg a 63,8 kg e quanto às médias de
biomassa total, a Cenostigma pyramidale apresentou o menor
valor (22,40 kg.arv-1) e a Mimosa tenuiflora obteve o maior
(26,58 kg.arv-1), como expresso na Tabela 3. O estoque total
de biomassa avaliado sofreu moderada variabilidade entre as
árvores, o que gerou o desvio padrão da média de 15,73
kg.arv-1, conforme apresentado anteriormente (Tabela 2).
O aumento em média das alturas totais variou entre os
valores (3,9 ± 0,3 a 6,2 ± 1,6 m) atingiu estabilidade entre as
classes IV e V e as médias de área de projeção da copa (APC)
aumentaram cerca de quatro vezes (2,2 ± 1,0 a 8,7 ± 1,3 m²),
tendendo também à estabilidade nas últimas classes. A média
de biomassa seca cresceu cerca de 20 vezes (2,9 ± 0,4 a 57,0
Biomassa e nutrientes na parte aérea de espécies arbóreas da Caatinga, Rio Grande do Norte
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
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± 11,8 kg) da menor classe à maior, refletindo o mesmo efeito
na quantidade de carbono estocado por estarem diretamente
relacionados.
As frações galhos e fuste aportaram o maior somatório
de nutrientes (Tabela 5). A quantidade total de N, P e K no
fragmento florestal (43 ha) foi respectivamente 4,59 Mg, 0,48
Mg e 0,61 Mg.
A ordem de concentração de nutrientes nas espécies
(Tabela 6), de modo geral, obedeceu a sequência: N > K >
P, em todos os componentes, exceto para Cenostigma
pyramidale. O compartimento folhas aportou a maior
concentração desses macronutrientes, na sequência N>P>K,
enquanto que na fração fuste foram observadas as menores
concentrações.
De maneira geral, a quantidade de P avaliada nas três
espécies foi a menor em comparação ao N e K. Para todos
os nutrientes entre as espécies e os compartimentos da parte
aérea não houve interação significativa (Tabela 6).
A análise da variância para os teores de nutrientes N, P e
K, para as classes e para os componentes da biomassa acima
do solo para as três espécies avaliadas não indicou interação
significativa (P>0,05). Para os nutrientes entre as espécies e
entre as classes de circunferência (Tabela 7) não foi
observada interação significativa.
Tabela 5. Quantitativo dos nutrientes (NPK) nos componentes da
parte aérea das espécies selecionadas em área de Caatinga arbórea-
arbustiva, no município de Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 5. Quantitative of nutrients (NPK) in the aerial part
components of the selected species in an area of arboreal-shrubby
Caatinga, in the municipality of Upanema, Rio Grande do Norte.
Co
mpartimento
Nutrientes (
k
g
ha
-1
)
N
P
K
Folhas
13,97
0,94
2,23
Galhos
46,64
4,24
6,89
Fuste
46,12
5,98
5,12
Total
106,73
11,16
14,24
Tabela 3. Biomassa média por espécie, por componente (kg arv-1) das espécies selecionadas em área de Caatinga arbórea-arbustiva, no
município de Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 3. Average biomass per species, per component (kg arv-1) of selected species in an area of arboreal-shrubby Caatinga, in the
municipality of Upanema, Rio Grande do Norte.
Família Espécie Biomassa (kg arv-1)
Fuste
Galhos
Folhas
Total
Peso
%
Peso
%
Peso
%
Peso
Fabaceae
Mimosa tenuiflora
(Will) Poir
15,03
56,55
10,0
37,62
1,55
5,83
26,58
Boraginaceae
Cordia glazioviana
(Fr. All.) Taub.
17,18
66,67
7,58
29,41
1,01
3,92
25,77
Fabaceae
Cenostigma pyramidale
(Tul.) Gagnon e GP Lewis
12,38
55,27
8,91
39,78
1,11
4,96
22,40
Fuste = fuste com casca. Médias de 15 indivíduos/espécie.
Tabela 4. Valores médios estimados de área seccional na base (gB, cm²), área seccional no peito (gP, cm²), altura total (HT, m), altura
comercial (HC, m), área de projeção da copa (APC, m²), biomassa da parte aérea (B, kg), conteúdo de carbono (C, kg) das espécies
selecionadas em área de Caatinga arbórea-arbustiva, no município de Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 4. Estimated mean values of sectional area at the base (gB, cm²), sectional area at the chest (gP, cm²), total height (HT, m), commercial
height (HC, m), canopy projection area (APC, m²), aboveground biomass (B, kg), carbon content (C, kg) of selected species in an area of
arboreal-shrubby Caatinga, in the municipality of Upanema, Rio Grande do Norte.
(CAP*) gB gP HT HC APC B C
I 8,4 ± 1,4 6,1 ± 0,4 3,9 ± 0,3 2,7 ± 0,5 2,2 ± 1,0 2,9 ± 0,4 1,4 ±0,2
II 30,2 ± 2,3 19,0 ± 0,7 5,0 ± 1,3 3,8 ± 1,2 4,7 ± 2,1 10,5 ± 1,4 5,3 ± 0,7
III 48,6 ± 0,9 35,7 ± 0,8 5,6 ± 0,9 3,9 ± 1,1 6,1 ± 2,0 19,3 ± 1,6 9,4 ± 0,8
IV 73,2 ± 4,4 57,3 ± 3,6 6,1 ± 0,6 4,5 ± 1,1 8,3 ± 1,5 34,8 ± 2,9 17,4 ± 1,5
V 129,7 ± 17,0 105 ± 17,5 6,2 ± 1,6 4,9 ± 1,6 8,7 ± 1,3 57,0 ± 11,8 28,5 ± 5,9
Tabela 6. Teores médios dos nutrientes nos componentes da parte aérea das espécies selecionadas em área de Caatinga arbórea-arbustiva,
no município de Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 6. Mean nutrient contents in the aerial part components of the selected species in an area of arboreal-shrubby Caatinga, in the
municipality of Upanema, Rio Grande do Norte.
Componentes da Parte Aérea
Espécies Folhas Galhos Casca Fuste Total
Nitrogênio (g kg -1)
Cordia glazioviana 9,0 ± 1,2 2,7 ± 0,3 5,2 ± 1,0 1,4 ± 0,5 18,3 ± 3,0
Mimosa tenuiflora 5,8 ± 1,1 3,0 ± 0,5 3,6 ± 0,8 2,0 ± 0,7 14,4 ± 1,5
Cenostigma pyramidale 4,6 ± 2,5 3,1 ± 1,0 2,0 ± 0,2 2,0 ± 0,6 11,7 ± 1,7
Fósforo (g kg -1)
Cordia glazioviana 0,3 ± 0,2 0,2 ± 0,0 0,3 ± 0,0 0,2 ± 0,0 1,0 ± 0,1
Mimosa tenuiflora 0,4 ± 0,0 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0 1,0 ± 0,1
Cenostigma pyramidale 0,6 ± 0,1 0,4 ± 0,1 0,4 ± 0,1 0,3 ± 0,1 1,7 ± 0,1
Potássio (g kg -1)
Cordia glazioviana 1,8 ± 0,3 0,7 ± 0,2 1,0 ± 0,3 0,3 ± 0,1 3,5 ± 0,6
Mimosa tenuiflora 0,7 ± 0,1 0,3 ± 0,0 0,4 ± 0,1 0,2 ± 0,1 1,6 ± 0,2
Cenostigma pyramidale 0,6 ± 0,1 0,3 ± 0,1 0,2 ± 0,0 0,1 ± 0,0 1,2 ± 0,2
Silva et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
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Tabela 7. Teores médios dos nutrientes na biomassa da parte aérea, por classe, das espécies selecionadas, em área de Caatinga arbórea-
arbustiva, em Upanema, Rio Grande do Norte.
Table 7. Mean nutrient contents in aboveground biomass, by class, of selected species, in an area of arboreal-shrubby Caatinga, in Upanema,
Rio Grande do Norte.
Classes de CAP (cm)
Espécies
I
II
III
IV
V
Nitrogênio (g
kg
-1
)
Cordia glazioviana 4,9 ± 3,2 4,6 ± 3,2 4,5 ± 3,0 4,5 ± 3,0 4,5 ± 3,0
Mimosa tenuiflora 3,5 ± 1,7 3,4 ± 1,0 3,2 ± 1,6 3,8 ± 2,1 4,1 ± 1,4
Cenostigma pyramidale 3,6 ± 1,5 2,9 ± 1,7 2,8 ± 0,7 2,8 ± 1,8 3,6 ± 2,2
Fósforo (g
kg
-1
)
Cordia glazioviana 0,4 ± 0,1 0,3 ± 0,1 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0
Mimosa tenuiflora 0,2 ± 0,1 0,2 ± 0,1 0,2 ± 0,1 0,2 ± 0,1 0,2 ± 0,1
Cenostigma pyramidale 0,5 ± 0,1 0,5 ± 0,2 0,4 ± 0,1 0,4 ± 0,1 0,5 ± 0,1
Potássio (g kg-1)
Cordia glazioviana 1,2 ± 0,7 1,0 ± 0,7 0,8 ± 0,6 0,9 ± 0,6 1,0 ± 0,6
Mimosa tenuiflora 0,4 ± 0,2 0,4 ± 0,2 0,5 ± 0,3 0,4 ± 0,2 0,3 ± 0,2
Cenostigma pyramidale 0,4 ± 0,2 0,3 ± 0,2 0,3 ± 0,2 0,3 ± 0,2 0,3 ± 0,2
4. DISCUSSÃO
Mimosa tenuiflora na área dessa pesquisa se deve às suas
amplas ocorrências em áreas de caatinga, compondo os
estágios iniciais e intermediários de sucessão ecológica,
estando elas destacadas com abundância na maioria dos
trabalhos de florística e fitossociologia desse bioma
(VASCONCELOS et. al, 2017; DARIO, 2017; MARQUES
et. al, 2020). a espécie Cordia glazioviana, apresentou alta
densidade neste estudo, pois possui ampla distribuição
geográfica na Chapada do Apodi nos estados do Ceará e Rio
Grande do Norte (MELO, 2018).
O valor total de biomassa quantificada nesse estudo foi
inferior aos verificados por Amorim et al. (2005) em área de
caatinga arbustiva-arbórea do Seridó potiguar, que avaliou 15
espécies (25,07 Mg ha-1) e por Virgens et al. (2017) em área
de caatinga arbórea na Bahia, para 9 espécies (29,2 Mg ha-1),
mas foi aproximado ao quantitativo obtido por Alves (2012)
pesquisando em área savana estépica arborizada no semiárido
pernambucano sobre 5 espécies florestais (13,1 Mg ha-1). A
diferença de ambiente pode influenciar no porte da
vegetação, assim como os usos da lenha pelas comunidades
locais, no entanto, observa-se na literatura pertinente que as
espécies com maior valor de importância são responsáveis
pela maior porcentagem do total de biomassa numa
determinada área.
Em relação ao valor médio de biomassa por indivíduo,
houve similaridade com os encontrados por Virgens et al.
(2017) e por Alves (2012) em área preservada de caatinga
(28,7 kg.arv-1), porém foi muito acima dos obtidos por
Amorim (2005) que calculou a média de 7,7 kg.arv-1. Essa
diferença pode ser explicada pelo número de espécies
avaliadas em cada estudo e pelo número de
indivíduos/hectare observados.
A presença majoritária do total de biomassa nos
componentes fuste e galhos se justifica por essas frações
armazenarem a maior parte do carbono fixado, para exercer
a função de sustentação da planta e da copa (BRIANEZI et
al., 2013; VERES et al., 2019). O padrão de aporte de
biomassa fuste>galhos>folhas ocorre em espécies nativas da
Caatinga e, nesse caso, os indivíduos amostrados não
possuíam bifurcações abaixo de 1,30 m a partir do nível do
solo, fator que reduz possíveis ramificações. Contudo,
estudos demonstraram a ordem galhos>fuste>folhas, e
diversos fatores estão relacionados a isso, sendo os mais
comuns: ambiente, estágio de sucessão, pluviometria e
espacialização dos indivíduos. (FARIAS et al., 2016; LIMA
JUNIOR et al., 2014). Já a menor contribuição da fração
folhas no total da biomassa corrobora com os percentuais
verificados por Virgens et al. (2017), e atestam que no
momento de realização deste estudo a vegetação estava com
níveis ótimos de folhamento.
A variação dos valores de biomassa acumulada entre as
classes e entre as espécies ocorreu de forma natural e pode
estar relacionada à idade dos indivíduos arbóreos, à
densidade específica da madeira, defeitos como fuste oco, e
ao porte das árvores. Essas oscilações são reduzidas quando
os valores são avaliados dentro das classes (VOGEL et al.,
2006).
Sobre a estrutura da vegetação, conforme Andrade e
Lima (1981), o ambiente pode ser classificado Caatinga
arbóreo-arbustiva,que alguns indivíduos ultrapassam os 5
m. No entanto, a média das alturas das plantas (5,3 m)
enquadra-se na classificação de vegetação de caatinga do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE como
Savana Estépica Florestada, composta de vegetação de média
densidade, com a presença de espinhos e acúleos, onde a
maioria das espécies são decíduas na estação de escassez
hídrica, com alguns indivíduos ultrapassando os 7,0 metros
de altura (IBGE, 1992). Todavia, a vegetação da área
pesquisada é alterada constantemente, sobretudo para a
extração das espécies abordadas, principalmente os
indivíduos de maior porte.
Quanto à concentração de nutrientes nos componentes
arbóreos, a sequência N>K>P foi observada em diversos
estudos sobre nutrientes na parte aérea de espécies nativas da
caatinga (MEDEIROS et al., 2008; ALVES, 2012). As
maiores concentrações desses nutrientes nos órgãos
vegetativos e de condução pode ser explicado pelo fato das
folhas serem os órgãos responsáveis pelos processos
metabólicos das árvores (TAIZ; ZEIGER, 2013).
Vale destacar que na exploração dos recursos florestais o
componente folhas é comumente o material mais deixado nas
áreas exploradas, que possui baixo ou nenhum valor
agregado, sendo também o componente florestal mais
prontamente disponível aos processos de compostagem e
mineralização, de proteção do solo e abrigo biológico. Em
Biomassa e nutrientes na parte aérea de espécies arbóreas da Caatinga, Rio Grande do Norte
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 131-137, 2022.
136
contrapartida, as folhas são muitas vezes, o maior alvo de
incêndios.
A menor concentração de P nos compartimentos pode
estar relacionada aos baixos níveis de fósforo nos solos da
Caatinga, assim como a complexidade na absorção desse
nutriente por muitas espécies vegetais (TAIZ; ZEIGER,
2013).
5. CONCLUSÕES
A biomassa seca total quantificada nas espécies estudadas
foi de 14,83 Mg ha-1, e com pouca ocorrência de indivíduos
de maiores diâmetros, a área apresenta padrão de vegetação
bastante alterado pelas atividades antrópicas.
O carbono fixado na biomassa das espécies estudadas foi
de aproximadamente 7,42 Mg ha-1 e na área total do
fragmento florestal de 319,1 Mg, podendo esse valor está
muito aquém da realidade, caso a área fosse conservada.
Quanto aos nutrientes NPK, as espécies estudadas,
chegam a armazenar aproximadamente 132 kg ha-1 de NPK.
Diante dessas informações nutricionais, recomenda-se
durante o processo de exploração, otimizar o uso dos
componentes vegetais extraídos e não queimar os restos
florestais explorados, para que os nutrientes contidos nos
componentes sejam disponibilizados de volta ao solo, com
isso, contribuindo para a manutenção do ecossistema.
6. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à UFERSA - Universidade Federal
Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, pela logística
disponibilizada para a execução das pesquisas e à CAPES -
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior pelo apoio financeiro através de bolsa de estudo.
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