Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i1.12722 ISSN: 2318-7670
Análise do mercado brasileiro de tratores agrícolas entre o período de 2012 a 2018
Pompeu Paes GUIMARÃES1*, Luciélia Lacerda da SILVA1,
Flávio Cipriano de Assis do CARMO2, Natália Isabel Lopes QUIRINO2
1Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brasil.
2Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB, Brasil.
*E-mail: pompeupaes@yahoo.com.br
(ORCID: 0000-0003-1614-1927; 0000-0002-6994-4734; 0000-0001-9956-5295; 0000-0002-4895-5856)
Recebido em 06/07/2021; Aceito em 03/03/2022; Publicado em 16/03/2022.
RESUMO: Objetivou-se com este trabalho analisar o mercado interno, produção e exportação de tratores
agrícolas, conforme a quantidade e o valor de venda, além da geração de empregos diretos entre o período de
2012 a 2018. Os maquinários foram subdivididos em: tratores de pneus, tratores de esteiras, outros tratores e
tratores totais. Além disso, os valores das exportações do setor de máquinas agrícolas foram deflacionados pelo
Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), ano base de 2012. Concluiu-se que, todas as categorias de
tratores apresentaram melhor desempenho, em geral, nos anos de 2012, 2013 e 2014. Já em relação aos meses
avaliados, os tratores de esteiras, outros tratores e os tratores totais, não obtiveram diferenças significativas
entre os meses estudados em ambos os cenários. Ademais, com relação ao rendimento da categoria de Trator
de Pneus, o mês de janeiro obteve o pior desempenho em todos os cenários analisados e com as melhores
performances, no mercado interno, destacam-se agosto, setembro e outubro. Já na produção e exportação por
número, se sobressaíram, no primeiro, os meses de julho, agosto e outubro e, no segundo junho, julho,
setembro, outubro e novembro e, por fim, concluiu-se que a geração de empregos diretos está diretamente
relacionada ao comportamento da categoria de exportações.
Palavras-chave: máquinas; mecanização; produção.
Analysis of the brazilian market for agricultural tractors between 2012-2018
ABSTRACT: The objective of this work was to analyze the domestic market, production and export of
agricultural tractors, according to a value and sales value, in addition to the generation of direct jobs between
the period of 2012 to 2018. The machinery was subdivided into: Tire tractors, Track treatments, Other
treatments and Total tractors. In addition, the export value of the agricultural machinery sector was deflated by
the Broad Consumer Price Index (IPCA), starting in 2012. Concluded, all categories of tractors with better
performance, in general, in the coming years. 2012, 2013 and 2014. Regarding the months of application, the
Treatments of Mats, Other Treatments and Total Treatments, did not obtain significant differences between
the months studied in both scenarios. Furthermore, with regard to the performance of the Tire Tractor
category, the month of January was the worst performance in all scenarios analyzed and with the best
performances, in the domestic market, highlighted in August, September and October. In terms of production
and exports by number, the months of July, August and October stand out, without the second June, July,
September, October and November and, finally, concluded that the generation of direct jobs is directly qualified
behavior of the commodity category.
Keywords: machinery; mechanization; production.
1. INTRODUÇÃO
A mecanização no setor florestal foi alavancada pela
expansão da área de florestas plantadas com o intuito de
tornar as atividades mais eficientes e com menores custos,
principalmente após a abertura do país às importações de
tecnologia estrangeira (SZYMCZAK et al., 2014). Por
consequência com a introdução de maquinário, houve um
aumento na agilidade das operações agrícolas e florestais,
uma redução às perdas no campo além de uma facilitação do
trabalho dos operadores (SPADIM et al., 2015).
Fatores de ordem financeira como, por exemplo, altos
custos de aquisição e manutenção levaram as empresas
florestais nacionais a desenvolver, adaptar e testar muitos
modelos de máquinas com princípios diferentes, desde
tratores agrícolas até máquinas desenvolvidas para
construção civil, entre outras (SCHETTINO et al., 2017).
Um exemplo desta prática, foi a utilização de tratores
agrícolas adaptados com guinchos arrastadores,
principalmente, no caso das atividades de extração florestal,
Robert et al. (2013).
Ademais, entre as atividades florestais desempenhadas
com auxílio dos tratores agrícolas, Simões et al. (2011), citam
a sua utilização para fins de preparo do solo,
especificadamente, subsolagem com intuito da implantação
de povoamentos florestais. Ainda, Fernandes et al. (2013),
ressaltaram a utilização do trator de esteiras para a finalidade
de abrir de estradas e pátios de estocagem enquanto, Guedes
(2017), destaca o uso de trator de pneus com objetivo de
extrair madeira de eucalipto, por meio da composição de um
sistema de cabos aéreos.
Análise do mercado brasileiro de tratores agrícolas entre o período de 2012 a 2018
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
96
Outro uso dos tratores agrícolas no meio florestal, foi
mencionado por Simões et al. (2012), que analisam a
viabilidade econômica dos mesmos para fim de irrigação pós
plantio de eucalipto. Portanto, objetivou-se com esta
pesquisa analisar o mercado interno, produção, exportação e
geração de empregos diretos relativos aos tratores agrícolas
brasileiros.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Os dados referentes aos tratores agrícolas, foram
analisados no período de 2012 a 2018, obtidos por meio de
banco de dados fornecido pela Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA, 2021).
Para tal, os tratores foram subdivididos, de acordo com seu
emprego, da seguinte forma: tratores de pneus - tratores que
se movimentam por meio de rodas pneumáticas; tratores de
esteiras - mais utilizados nas operações de preparo do solo,
subsolagem e destoca; outros tratores - cultivadores
motorizados, colhedoras de grãos e retroescavadeira; e
tratores totais - somatório dos tratores anteriores.
Para fins práticos, os diferentes tipos de tratores agrícolas,
foram analisados de acordo com: mercado interno - venda e
produção nacional de tratores agrícolas; produção - Todos os
referidos tratores produzidos nacionalmente; exportações
quanto ao número - quantidade de tratores exportados;
exportações quanto ao valor - valor em reais das exportações
de tratores agrícolas; e empregos diretos - número de vagas
de trabalho diretos gerados.
Ademais, os dados referentes ao valor das exportações,
foram deflacionados pelo Índice de Preço ao Consumidor
Amplo (IPCA), ano base de 2012. Ainda, os dados de
mercado interno, exportação, produção e empregos diretos
do setor de máquinas agrícolas foram apresentados na forma
de estatísticas descritivas. Portanto, os mesmos, foram
submetidos a uma análise de variância no delineamento
inteiramente casualizado mensal e anualmente e tiveram suas
médias comparadas através da utilização do teste de Tukey a
5% de significância, quando estes apresentaram diferenças
estatísticas significativas. Foram ajustados modelos de
tendência para lculo das taxas de crescimento anual
utilizando a metodologia de Gujarati; Porter (2006)
demostrados nas Equações 1, 2 e 3:
TLnE 10
(01)
TLnA 10 (02)
100)1( 1
er
0
3)
em que: E a quantidade de empregos direitos no ano t; A
quantidade de acidentes no ano t; T a variável tendência, em
anos; ɛ o termo de perturbação; e r a Taxa de crescimento
composta.
3. RESULTADOS
As estatísticas descritivas, mensal e anual, do mercado
interno (Tabela 1); produção (Tabela 2); exportação quanto
ao número (Tabela 3) e quanto ao valor (Tabela 4);
exportação dos tratores totais e empregos diretos (Tabela 5)
mostram a variação do mercado de tratores agrícolas no
período de 2012 a 2018.
Para informações de produções de tratores no período de
2012 a 2018, os resultados obtidos pela analise descritiva dos
dados estão demonstrados na (Tabela 2).
Em relação à quantidade de tratores exportados no
período de 2012 a 2018, os resultados obtidos pela analise
descritiva dos dados estão demonstrados na (Tabela 3).
Os valores de vendas obtidos com a exportação de
tratores no período de 2012 a 2018 estão demonstrados na
(Tabela 4).
Tabela 1. Estatísticas descritivas do mercado interno de tratores agrícolas.
Table 1. Descriptive statistics for the internal market for agricultural tractors.
Tratores de pneus
Tratores de esteiras
Outros tratores
Tratores totais
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Jan
2.400,9 b (43,3)
43,7 (71,0)
813,0 (49,1)
3.257,6 (44,1)
Fev
3.182,0 ab (36,8)
35,4 (57,7)
846,6 (45,0)
4.064,0 (38,5)
Mar
3.799,0 ab (31,5)
45,9 (46,5)
890,9 (39,5)
4.735,7 (32,8)
Abr
4.113,7 ab (30,4)
45,9 (62,6)
656,9 (50,9)
4.816,4 (33,1)
Mai
4.145,4 ab (29,6)
59,4 (71,1)
640,3 (58,1)
4.845,1 (32,8)
Jun
4.341,1 ab (22,1)
66,0 (52,3)
742,4 (36,9)
5.149,6 (24,3)
Jul
4.384,7 ab (26,1)
67,1 (58,9)
757,1 (45,2)
5.209,0 (28,8)
Ago
4.622,0 a (24,0)
57,7 (45,7)
782,4 (44,7)
5.462,1 (27,0)
Set
4.496,0 a (22,3)
57,7 (59,8)
844,6 (33,4)
5.398,3 (24,2)
Out
4.521,9 a (28,0)
45,9 (55,4)
956,0 (32,4)
5.523,7 (28,6)
Nov
3.232,0 ab (32,8)
40,3 (38,7)
919,4 (45,9)
4.191,7 (35,2)
Dez
3.087,7 ab (26,7)
47,4 (63,36)
1.167,9
(33,9)
4.303,0 (28,6)
Total
3.860,5 (32,2)
51,0 (58,2)
834,8 (42,8)
4.746,4 (32,0)
2012
4.651,6 a (15,8)
88,5 a (30,4)
1.104,8 b (22,0)
5.844,9 ab (13,7)
2013
5.424,1 a (16,8)
78,5 a (24,5)
1.395,8 a (11,3)
6.898,3 a (11,6)
2014
4.634,3 a (20,6)
69,6 a (29,0)
965,9 b (18,6)
5.669,8 b (15,9)
2015
3.115,3 b (25,1)
31,7 b (35,1)
574,0 c (18,4)
3.720,9 c (21,8)
2016
2.996,3 b (30,8)
25,2 b (27,8)
558,0 c (31,2)
3.579,5 c (27,7)
2017
2.968,5 b (16,5)
24,3 b (33,7)
539,8 c (34,3)
3.532,6 c
(12,8)
2018
3.233,7 a (30,5)
39,6 b (28,7)
705,2 c (34,0)
3.978,4 c (28,0)
Total
3.860,5 (32,2)
51,0 (58,2)
834,8 (42,8)
4.746,4 (32,0)
Taxa
-
9,3
-
18,7
-
12,7
-
10,0
Guimarães et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
97
Tabela 2. Estatísticas descritivas da produção de tratores agrícolas.
Table 2. Descriptive statistics on the production of agricultural tractors.
Tratores de pneus
Tratores de esteiras
Outros tratores
Tratores totais
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Jan
2.848,9 b (
50,2
184,1
(
58,6
)
1.158,9 (
48,7
4.191,9 (
48,3
Fev
4.173,0 ab (
35,6
)
184,1
(
47,0
)
1.143,1 (
38,6
5.500,3 (
35,2
Mar
4.732,9 ab (
31,5
)
197,0
(
36,0
)
1.210,1 (
35,0
6.140,0 (
31,0
Abr
4.915,4 ab (
28,3
)
199,9
(
44,3
)
1.008,0 (
34,8
6.123,3 (
28,6
Mai
4.967,3 ab (
26,7
)
208,3
(
38,6
)
1.007,9 (
28,4
6.183,4 (
25,7
Jun 4.446,4 ab (26,5) 191,1 (38,6) 939,4 (31,4) 5.577,0 (26,6)
Jul
5.545,6 a (
25,2
)
218,4
(
43,9
)
1.060,4 (
37,4
6.824,4 (
26,6
Ago
5.456,3 a (
21,7
)
230,9
(
52,4
)
1.044,3 (
40,0
6.731,4 (
23,6
Set
4.806,9 ab (
25,9
)
190,6
(
44,7
)
1.038,0 (
33,7
6.035,4 (
25,7
Out
5.405,9 a (
27,9
)
222,1
(
47,5
)
1.251,1 (
34,5
6.879,1 (
27,9
Nov
4.534,9 ab (
26,9
)
207,9
(
50,3
)
1.080,6 (
38,0
5.823,3 (
27,4
Dez
3.266,0 ab (
51,5
)
163,3
(
58,4
)
955,3 (
49,3
)
4.384,6 (
47,5
Total
4.591,6
(
33,1
199,8
(
44,8
)
1.074,8
(
36,6
5.866,2
(
31,6
2012
5.371,5 ab
(
10,1
)
244,9 b (
27,2
)
1.359,1 b
(21,28)
6.975,5 ab
(
8,9
)
2013
6.466,4 a
(
16,1
)
194,8 bc (
21,9
1.709,7 a
(14,08)
8.370,8 a
(
13,0
)
2014
5.399,4 ab
(
24,2
)
230,4 bc (
18,8
1.185,8 bc
(24,96)
6.815,6 b
(
20,4
2015
3.695,8 c (
32,2
117,8 de (
21,1
751,2 de
(30,93)
4.564,7 c
(
30,2
2016
3.620,2 c (
34,5
96,0 e (
19,5
719,6 e
(16,73)
4.435,8 c
(
30,8
2017
3.424,4 c (
31,6
175,6 cd (
39,6
820,3 de
(12,38)
4.420,3 c
(
25,1
2018
4.163,6 bc (
28,1
339,3 a (
14,0
977,8 cd
(15,07)
5.480,7 bc
(
24,4
Total 4.591,6 (33,1) 199,8 (44,8) 1.074,8 (36,6) 5.866,2 (31,6)
Taxa
-
8,33
-
0,37
-
10,02
-
8,31
Tabela 3. Estatísticas descritivas das exportações quanto ao número de tratores agrícolas.
Table 3. Descriptive export statistics for the number of agricultural tractors.
Tratores de pneus
Tratores de esteiras
Outros tratores
Tratores totais
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Média (CV%)
Jan
341,3 b (72,5)
122,7 (
64,6
)
248,3 (
44,2
)
712,3 (
55,8
)
Fev
544,6 ab (36,5)
159,1 (
41,6
)
229,4 (
30,7
)
932,3 (
27,6
)
Mar
823,1 a (32,0)
150,6 (
43,7
)
218,7 (
31,5
)
1.201,0 (
24,8
Abr
771,1 ab (35,8)
144,3 (
45,5
)
219,6 (
22,7
)
1.137,3 (
26,8
Mai
770,9 ab (27,7)
157 (
60,4
200,0 (
33,7
)
1.134,1 (
22,5
Jun
838,7 a (18,4)
144,6 (
45,3
)
221,6 (
35,2
)
1.199,0 (
13,7
Jul
788,6 a (24,2)
157,1 (
58,2
)
208,9 (
42,7
)
1.152,4 (
22,5
Ago
760,3 ab (25,5)
169,9 (
59,4
)
218,6 (
42,3
)
1.160,3 (
23,3
Set
834,1 a (28,5)
150,9 (
46,3
)
249,6 (
32,1
)
1.232,1 (
22,9
Out
812,9 a (34,0)
141,4 (
35,5
)
239,9 (
40,2
)
1.198,3 (
31,1
Nov
783,1 a (36,3)
162,1 (
77,7
)
258,1 (
36,8
)
1.200,9 (
27,0
Dez
665,4 ab (41,7)
144,9 (
56,9
)
210,6 (
38,3
)
1.034,6 (
30,3
Total
728 (
36,2
153,2
(
51,5
)
226,9
(
34,9
)
1.108,0
(
28,2
2012
1.013,9 a (19,0)
188,8 b (16,3)
206,8 bc (52,1)
1.409,4 a (16,8)
2013
934,8 a (24,9)
131,7 bc (24,0)
259,6 ab (29,3)
1.326,0 a (20,5)
2014
785,7 abc (30,1)
155,8 b (31,4)
221,3 abc (17,9)
1.162,8 a (22,3)
2015
611,5 cd (30,1)
73,8 c (25,4)
156,4 c (40,5)
841,7 c (21,4)
2016
523,1 d (31,9)
81,7 c (32,3)
188,2 bc (25,0)
792,9 c (25,2)
2017
703,4 bcd (32,3)
143,7 b (40,5)
296,6 a (24,7)
1.163,3 ab (27,4)
2018
522,6 d (24,0)
277,4 a (26,4)
259,2 ab (15,8)
1.059,2 bc
(13,1)
Total
728,0 (36,2)
153,2
(51,5)
226,9 (34,9)
1.108,0 (28,2)
Taxa
-
10,04
3,41
2,83
-
5,22
4. DISCUSSÃO
4.1. Mercado interno
Para o mercado interno de tratores agrícolas, mensal,
notou-se que as médias diferem significativamente entre
si, tratando-se dos tratores de pneus, tendo em vista o teste
de Tukey (p<0,05) (Tabela 1).
Ademais, o mês de janeiro apresentou maior oscilação de
mercado na maioria das categorias, com exceção de outros
tratores. Ainda, para os tratores de pneus, além de maior
oscilação, janeiro também se destacou por apresentar um
desempenho de mercado inferior (Tabela 1). Segundo Santos
(2018), as variações mensais estão relacionadas à influência
de fatores que incluem os períodos de safras, entressafras e
clima, os quais, segundo o mesmo, não são passíveis de uma
previsão muito consistente. Destacou-se também o fato de
que das 398.694 unidades de tratores totais no mercado
interno, 324.285 são de tratores de pneus sendo o grupo de
outros tratores, o segundo que mais se destacou (Tabela 1).
Ainda, para outros tratores, o ano de 2013 se mostrou
estatisticamente superior, além de apresentar menor
oscilação. Silva; Wink (2019), também reconheceram esta
informação, de forma a destacarem 2013 como o ano em que
foram vendidas mais unidades de colheitadeiras de grãos um
dos maquinários que compõem o grupo de outros tratores.
Na categoria de tratores de pneus, os anos de 2012, 2013,
2014 e 2018 obtiveram, em média, valores superiores e que
Análise do mercado brasileiro de tratores agrícolas entre o período de 2012 a 2018
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
98
não diferem significativamente entre si. Este comportamento
se repete para tratores de esteiras, com exceção do ano de
2018 que, neste caso, não se mostrou estatisticamente
superior.
Os incentivos fiscais e o crédito facilitado, de acordo com
Bellochio et al. (2018), são grandes impulsionadores da
renovação da frota de tratores de pneus, na busca de novas
frentes de trabalho, bem como, no melhor conforto,
segurança aos operadores, compatibilidade com novas
tecnologias e melhores desempenhos operacionais.
Além disso, Guimarães (2014) ressaltou que, o estímulo
da produção agrícola por meio do crédito rural foi
fundamental para o desenvolvimento do setor de
agronegócio, além de possibilitar a redução da pobreza nas
regiões rurais. Neste estudo, o mesmo identificou que existiu
um efeito relevante das linhas de crédito em relação à
produtividade, de forma que o aumento de 100% no crédito
total resultaria em uma elevação de 8,84% na produtividade
agrícola do Brasil.
Da Silva; Winck (2019) destacam que, houve um
crescimento dos recursos financeiros para crédito rural que,
se concentrou, principalmente, entre os anos de 2012 a 2014,
justamente o período de maior desempenho do mercado
nacional em todas as categorias. (Tabela 1).
Ademais, a inferioridade no mercado nacional, de ambos
os tipos de tratores, nos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018,
sendo este último ano exceto para a categoria de tratores de
pneus, podem ser explicados pela aquisição destas máquinas
nos anos anteriores o que levou a uma menor necessidade na
renovação do maquinário nos referidos anos, como
ressaltado por Bellochio et al. (2018).
Por outro lado, Santos (2018), considera a redução
apresentada, a partir de 2015, como, em função do âmbito
macroeconômico, destacando que, neste período, uma crise
econômica se instaurou no Brasil, contribuindo para um
crescimento dos custos gerais de forma a inflacionar os
preços da economia e gerar baixo crescimento econômico.
Outrossim, entre 2015 e 2016, a taxa de investimento
nacional caiu de 17,8% para 15,5%, chegando ao seu menor
percentual na série histórica iniciada em 1995 (IBGE, 2018).
Este dado se opõe aos valores referentes ao ano de 2012, no
qual a taxa de investimento foi de 18,1% do PIB (IBGE,
2013).
Também, entre as subdivisões dos tratores, notou-se, que
de acordo com a taxa de crescimento anual, que considerou
como base o ano de 2012, os Tratores de Pneus obtiveram o
menor decréscimo de crescimento (-9,30), seguido pelos
Outros Tratores (-12,68) e pelo grupo de Tratores de Esteiras
(-18,65) (Tabela 1). Vale ainda ressaltar que, entre 2012 e
2018, a taxa de crescimento anual foi de (-10,01),
considerando a categoria Tratores Totais.
Tabela 4. Estatísticas descritivas do valor da exportação (R$) de tratores agrícolas e empregos diretos gerados (R$).
Table 4. Descriptive statistics of exports in Reals of agricultural tractors.
Exportações (R$)
Empregos diretos (R$)
Média (CV%)
Média (CV%)
Jan
715.896.423,9 (
45,9
18.738,7 (10,6)
Fev
749.909.795,6 (
32,0
18.799,9 (10,7)
Mar
802.819.734,3 (
30,0
18.787,3 (10,6)
Abr
818.004.295,7 (
37,0
18.905,1 (9,2)
Mai
790.202.832,7 (
31,7
18.923,9 (9,5)
Jun
710.225.528,1 (
30,2
18.844,3 (9,8)
Jul
747.706.141,6 (
35,7
18.834,9 (10,0)
Ago
770.580.366,9 (
31,4
18.849,7 (11,0)
Set
744.681.756,9 (
31,5
18.828,4 (10,6)
Out
809.761.378,6 (
41,4
18.859,3 (10,4)
Nov
695.351.084,5 (
30,5
18.811,6 (10,7)
Dez
633.100.254,2 (
34,7
18.528,1 (10,8)
Total
749.019.966,1 (33,1)
18.809,3 (9,7)
2012
919.760.575,3 bc (20,5)
19.964,2 bc (1,0)
2013
1.067.142.278,5 a (16,4)
20.996,1 a (3,3)
2014
800.962.978,7 ab (13,7)
20.297,0 ab (5,2)
2015
461.586.336,4
e (
14,3
16.772,6 e (6,1)
2016
443.953.688,1 e (14,5)
16.178,7 e (3,6)
2017
749.973.780,5 d (23,7)
18.344,1 d (2,5)
2018
799.760.125,1 cd (10,3)
19.112,3 cd (2,1)
Total
749.019.966,1 (33,1)
18.817,26 (9,6)
Taxa
-
5,94
-
2,21
4.2. Produção
A respeito da produção de tratores agrícolas, mediante ao
exposto na (Tabela 2), a única categoria que apresentou
variações significativas, em relação à média, foi a de Trator
de Pneus e, os meses superiores foram julho, agosto e
outubro.
Ainda, o mês de janeiro se apresentou com pior
desempenho de produção, fato que vai de encontro aos
dados do mercado interno, uma vez que, janeiro também se
mostrou com o pior rendimento. A categoria de Trator de
Esteiras apresentou maior coeficiente de variação (41,48),
seguida por Outros Tratores (36,57), Tratores Totais (31,63),
Tratores de Pneus (33,09).
Em se tratando dos anos analisados, para Tratores Totais,
2013 se destacou, seguido por 2012 e 2014. Além disso, os
anos com piores desempenhos foram 2015, 2016 e 2017, os
mesmos apresentados para o mercado interno de tratores
agrícolas.
Barp et al. (2017) destacou que, a produção de máquinas
mantém uma relação de dependência com a demanda do
mercado. Ainda, Silva; Vian (2017), subscreve as afirmações,
citadas, por Bellochio et al. (2018) e Guimarães (2014),
Guimarães et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
99
destacando que, a referida demanda está relacionada aos juros
e ao crédito facilitado, independentemente do tipo de
máquinas, neste caso, tratores.
Silva; Vian (2017) enfatiza a necessidade de políticas que
adequem as condições de oferta aos diferentes perfis de
demanda existentes no País. A taxa de crescimento anual da
produção foi de (-8,31) na categoria de Tratores Totais, (-
0,37) para Tratores de Esteiras, (-8,33) para Tratores de
Pneus e (-10,02) em Outros Tratores.
4.3. Exportações quanto ao número
Agora, no que concernem as exportações quanto ao
quantitativo de tratores agrícolas (Tabela 3), verificou-se em
relação aos meses analisados, que a categoria de Tratores de
Pneus foi à única em que houve uma diferença significativa
entre as médias.
Ainda, os meses de junho, julho, setembro, outubro e
novembro se mostraram superiores estatisticamente e,
conforme observado em outros momentos, o mês de
janeiro obteve pior desempenho e pior coeficiente de
variação em todas as categorias (Tabela 3).
Quanto aos anos, a categoria Tratores de Pneus obteve
média superior nos anos de 2012 e 2013 e pior no período
em 2016 e 2018, respectivamente.
Agora, considerando, a categoria de Trator de Esteiras, o
ano de 2018 se mostrou superior aos demais analisados,
sendo 2015 e 2016 o período de pior rendimento. No grupo
de outros tratores, o ano de 2017 foi estatisticamente superior
e, por fim, para Tratores Totais, 2012 se destacou em relação
aos demais.
4.4. Valor das exportações
As exportações quanto ao número vêm de encontro aos
apresentados na (Tabela 4), que se refere às exportações
quanto ao valor, uma vez que, houve uma queda significativa
entre 2015 e 2016, assim como o observado para trator de
esteiras e tratores totais (Tabela 3). Porém, neste caso, 2013
se mostrou estatisticamente superior.
Esta conclusão também foi obtida por Silva; Winck
(2019), destacaram que, o ano de 2013, atingiu um patamar
recorde das vendas de máquinas e que, embora haja uma
redução em 2014, às vendas ainda ficaram em níveis
relativamente elevados, assim como observado na (Tabela 4),
em que 2013 não diferiu significativamente de 2014. Além
disso, os mesmos chamam atenção para os anos de 2015,
2016 e 2017, com vendas muito abaixo do esperado. Neste
caso, sendo 2016 o pior ano, uma vez que as exportações
passaram de R$ 11.071.802.539, em 2013, para
443.953.688,09, em 2016 (Tabela 4).
Uma das causas pelo qual o Brasil aumentou o número
de exportações, até 2013, foi a ascensão chinesa no mercado
internacional uma vez que, segundo Medeiros; Cintra (2015),
em um estudo sobre os impactos da referida ascensão sobre
os países latino-americanos, a China foi o principal destino
das exportações brasileiras.
Os autores ainda ressaltam que, o segmento de maquinas
e equipamentos agrícolas, os quais estão os tratores agrícolas,
se enquadra, juntamente com os segmentos de informática e
equipamentos, que inclui manufaturados diversos, como os
responsáveis por 64,6% das importações chilenas.
Já, Cunha et al. (2015) salienta 2013, ano no qual houve
maior número de exportações de tratores agrícolas, como, o
último ano da década (2003- 2013) em que, o Brasil se
encontrava em um período de relativo crescimento puxado
pelo capitalismo chinês e potencializado pela expansão do
mercado interno, estimulada pela valorização real do salário-
mínimo, transferências de renda, ampliação do crédito ao
consumo e pelos investimentos públicos.
Após 2013, o aprofundamento de uma crise mundial,
levou a China, principal destino das exportações brasileiras, a
uma superprodução sendo, a partir deste ano, período no
qual o Brasil passou a apresentar instabilidades econômicas e
políticas contribuindo, para a diminuição no valor de
exportações (Cunha et al., 2015), fato este, constatado na
(Tabela 4).
De um ponto de vista diferente, Arbix; De Negri (2005),
concluíram que, a inovação tecnológica é um fator
importante para o desempenho exportador das empresas no
Brasil, tanto no que se refere à sua inserção no mercado
internacional quanto no aumento dos volumes exportados
tendo em vista que, empresas inovadoras apresentam um
desempenho exportador superior às empresas não
inovadoras, especialmente quando a inovação não se
restringe à adaptação de produtos e processos.
Desta forma, Brito Cruz (2010), ressaltou que das 95.301
empresas inclusas na Pesquisa de Inovação Tecnológica
(PINTEC) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) em 2005, apenas 6.168 relataram ter
algum tipo de atividade de pesquisa e desenvolvimento de
maneira continuada ou eventual.
Um dado importante que, vai de encontro com a situação
relacionada com a produção de ciência no Brasil e com as
exportações, quando considerando Arbix; De Negri (2005), é
que, aproximadamente, três quartos dos cientistas brasileiros
continuam trabalhando no setor acadêmico (BRENNAND;
BRENNAND, 2012).
4.5. Valor dos empregos diretos
Outrossim, os dados apresentados na (Tabela 4), quanto
aos empregos diretos, mostra que não houve diferenças
significativas, entre os meses estudados.
Porém, quando se refere aos anos, o número de empregos
diretos seguiu o crescimento ou decréscimo do valor de
exportações realizadas. Sendo, portanto, 2013, o ano que se
observou maior número de empregos e, em contraponto,
2015 e 2016, apresentaram os piores números. Ademais, o
ano de 2014, apesar de uma pequena diminuição, não
apresentou diferenças expressivas, comparado com 2013.
Portanto, na prática, o comportamento do mero de
empregos diretos, se relaciona com os valores obtidos pelas
exportações, sendo assim, fatores que afetam o produto
bruto das exportações, interferem, diretamente, na
quantidade de empregos gerados.
Esta relação entre exportações e empregos diretos,
também, foi evidenciado por Aguiar; Matsuoka (2016), que
ressaltaram as oportunidades de emprego associadas à
exportação, principalmente, quando considerando produtos
manufaturados e, ainda, destacam que, em comparação com
produtos primários, nestes, os salários são geralmente
maiores.
Baltar (2014) destaca, que o aumento da despesa pública
mais rápido do que, o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), reforça o ritmo de atividade econômica, contribuindo
para a geração de empregos formais e não formais. O mesmo
autor salienta que, em alguns setores da economia, a
realização de investimentos privados em diversos ramos da
produção de bens favoreceu o aumento das exportações e das
vendas no mercado interno, mantendo atualizadas a
Análise do mercado brasileiro de tratores agrícolas entre o período de 2012 a 2018
Nativa, Sinop, v. 10, n. 1, p. 95-101, 2022.
100
tecnologia e a organização da produção, conseguindo
competir com a produção em outros países.
Ademais, para Sampaio (2019), a desaceleração
econômica ocorrida entre 2011-2014, se manifestou no
biênio 2015-2017, justamente o período no qual houve uma
redução significativa no número de empregos diretos como
consequência da queda de exportações.
O mesmo ainda cita que, entre os setores mais
impactados para essa desaceleração, o de máquinas e
equipamentos se destaca e, ainda, realça que, os referidos
recuos sinalizam o aumento da dependência de importações
e a elevação da capacidade ociosa instalada na indústria.
5. CONCLUSÕES
Todas as categorias de tratores apresentaram melhores
desempenhos, em geral, nos anos de 2012, 2013 e 2014.
Quanto aos meses, para o mercado interno, produção,
exportação quanto ao número e valor, além de empregos
diretos, os tratores de esteiras, outros tratores e os tratores
totais, não obtiveram diferenças significativas entre os meses
estudados;
Quanto ao rendimento da categoria de Trator de pneus,
o mês de janeiro obteve o pior desempenho em todos os
cenários analisados e com as melhores performances, no
mercado interno, destacam-se agosto, setembro e outubro.
na produção e exportação por número, se sobressaíram, no
primeiro, os meses de julho, agosto e outubro e, no segundo
junho, julho, setembro, outubro e novembro;
A categoria de empregos diretos está diretamente ligada
ao comportamento das exportações apresentando
crescimento ou decréscimo de acordo com esta.
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