Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i2.12690 ISSN: 2318-7670
Efeito do termofosfato em cobertura nos componentes de produção
e produtividade de cultivares de arroz
Raissa SANAGIOTTO1, Thiago Araújo dos SANTOS2*, Marcos Giovane Pedroza de ABREU1,
Alan Antônio MIOTTI1, Hugo Mota Ferreira LEITE2, Alisson Nunes da SILVA1
1Centro Universitário São Lucas, Ji-Paraná, RO, Brasil.
2Universidade Federal do Acre, Cruzeiro do Sul, AC, Brasil.
*E-mail: thiagosantosac96@outlook.com
(ORCID: 0000-0002-7219-8904; 0000-0002-8673-5205; 0000-0002-5483-2721; 0000-0002-3561-9829;
0000-0002-7524-0127; 0000-0001-8854-1853)
Recebido em 29/06/2021; Aceito em 07/04/2022; Publicado em 03/06/2022.
RESUMO: O arroz (Oryza sativa) é um cereal que apresenta elevada importância socioeconômica sendo uma
das principais fontes de energia da população brasileira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de
cultivares de arroz à adubação em cobertura com termofosfato, em sistema de plantio direto. O experimento
foi conduzido no município de Ji-Paraná - RO. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em
parcelas subdivididas (2 x 5), com quatro repetições, totalizando 40 unidades experimentais. As parcelas foram
compostas por duas cultivares de arroz (ANA 5015 e BRS A501 CL) e as subparcelas as doses de P em
cobertura (70, 140, 210 kg ha-1) e uma testemunha sem adubação fosfatada. O fertilizante utilizado foi o
termofosfato Nutrisolo SP. O P influenciou no número de panículas (NP), número de espiguetas por panícula
(NE), nota de acamamento (NA), número de grãos cheios (NGC) e na produtividade (PRO). A cultivar ANA
5015 foi mais responsiva a adubação fosfatada em cobertura por termofosfato. As variáveis NGC, NPA e EFI
apresentaram correlação positiva na PRO em ambas as cultivares. Apesar de não ser uma prática utilizada
corriqueiramente nos plantios agrícolas, a aplicação de P em cobertura demonstrou ser efetiva e bastante
eficiente para a nutrição nas cultivares aqui testadas.
Palavras-chave: adubação; fósforo; Oryza sativa; plantio direto.
Effect of thermophosphate in coverage on production and productivity
components of rice cultivars
ABSTRACT: Rice (Oryza sativa) is a cereal that has high socioeconomic importance and is one of the main
sources of energy for the Brazilian population. The objective of this work was to evaluate the response of rice
cultivars to fertilization in coverage with thermophosphate, in a no-tillage system. The experiment was
conducted in the city of Ji-Paraná - RO. The experimental design was randomized blocks in split plots (2 x 5),
with four replications, totaling 40 experimental units. The plots were composed of two rice cultivars (ANA
5015 and BRS A501 CL) and the subplots the doses of P on covered (70, 140, 210 kg ha-1) and a control without
phosphate fertilization. The fertilizer used was the thermophosphate Nutrisolo SP. The P influenced the panicle
number (NP), spikelet number (NE), lodging grade (LD), number of full grains (NFG) and yield (PRO).
Cultivar ANA 5015 was more responsive to phosphate fertilization in thermophosphate coverage. The variables
NFG, NPA and PE showed a positive correlation in PRO in both cultivars. Despite not being a common
practice used in agricultural, the application of P in coverage proved to be effective and very efficient for
nutrition in the cultivars tested here.
Keywords: fertilization; phosphorus; Oryza sativa; no-tillage.
1. INTRODUÇÃO
A cultura do arroz (Oryza sativa), dentre os cultivos anuais
no Brasil, apresenta elevada importância econômica e social
(ZANIN et al., 2019) sendo uma das principias fonte de
energia alimentar. Segundo Lange et al. (2016) dos grãos
produzidos no Brasil, cerca de 62% são destinados para
alimentação direta da população.
Segundo a Food and Agriculture Organization FAO
(2020) a produção brasileira de arroz em casca no ano safra
de 2018 foi de 11.749.192 t, totalizando uma área cultivada
de 1.861.313 ha. Na safra 2019/20, de acordo com a
Companhia Nacional De Abastecimento Conab (2020), o
estado de Rondônia produziu cerca de 139,5 mil toneladas de
arroz, o que corresponde ao incremento de 1,5% em relação
à safra 2018/19.
A ausência de fósforo (P) limita a produção das culturas,
o elemento desempenha um importante papel na fase inicial,
devido a intensa atividade meristemática, em virtude do
desenvolvimento do sistema radicular e do perfilhamento,
além de ser essencial para a divisão celular. P também é
importante na cultura do arroz principalmente na fase de
formação de panículas, onde o elemento auxilia no aumento
desta variável, assim refletindo no aumento da produtividade
(FAGERIA; BARBOSA FILHO, 2006). Desta forma, a
Efeito do termofosfato em cobertura nos componentes de produção e produtividade de cultivares de arroz
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
164
aplicação deste elemento torna-se essencial para obtenção de
altos rendimentos da cultura (DENG et al., 2020). Em geral,
os solos tropicais, apresentam baixos teores naturais deste
elemento, o que significa a necessidade de constantes
adubações com elevados teores de P para garantir a
produtividade das culturas.
Segundo De Bauw et al. (2019), a ausência de P reduz a
altura e o número de perfilho das plantas de arroz. Já Reis et
al. (2018), observaram resposta na nutrição das plantas, como
perfilhamento, produção e produtividade de grãos com a
utilização de P em solos de baixa fertilidade. Outros estudos
também comprovam efeitos positivos com a adubação de P
na cultura do arroz (OO et al., 2020).
Uma alternativa econômica para fornecimento do P que
se pode encontrar no mercado é o termofosfato. De acordo
com a Agência Embrapa de Informação Tecnológica
AGEITEC (2015), os termofosfatos além de serem
excelentes fontes de fósforo, fornecem outros nutrientes
como Mg e Si. Esses fertilizantes apresentam baixa
solubilidade em água e são solúveis em ácido cítrico. Logo,
com a acidez da solução do solo uma liberação gradativa
do fosfato, por tanto podem ser mais eficientes
agronomicamente, pois implica em uma menor fixação de P
aos coloides do solo e maior disponibilidade do nutriente
para cultura ao longo do tempo (PROCHNOW, 2006).
A adubação com termofosfato tem mostrado resultados
promissores em diversas culturas, como, por exemplo, cana-
de-açúcar (SANTOS et al., 2012) e milho (SOUZA et al.,
2011). No entanto, não existem pesquisas avaliando
utilização dessa fonte fosfatada em cultivares de arroz. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de cultivares de
arroz à adubação em cobertura com termofosfato, em
sistema de plantio direto.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi desenvolvido no município de Ji-
Paraná, estado de Rondônia, na área experimental do Parque
tecnológico Vandeci Rack, localizado nas coordenadas
geográficas 10° 57’ 30.31’’S e 654’ 20.29’’W, com altitude
de 153 m. Segundo a classificação de Koppen, o estado de
Rondônia possui clima do tipo Aw – Clima Tropical úmido,
com médias anuais de temperatura em torno de 24°C e 26°C
e precipitação de 2200 a 2500 mm/ano (ALVARES et al.,
2014). A Figura 1 apresenta as principais ocorrências
meteorológicas durante a condução do experimento.
Figura 1. Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima (°C)
registradas durante a condução do experimento. Ji-Paraná, RO.
Figure 1. Precipitation (mm) and maximum and minimum
temperatures (°C) recorded during the experiment. Ji-Paraná, RO.
O solo da área experimental é classificado como
Argissolo Vermelho Amarelo com horizonte B eluvial
(ADAMY, 2010). Há pelo menos três anos a área vem sendo
cultivada em sucessão de culturas com arroz e soja,
respectivamente, em sistema de plantio direto, ficando em
pousio durante um ano aa implantação do experimento em
2019. A Tabela 1 apresenta a análise química do solo antes da
implantação do experimento.
O experimento foi conduzido em delineamento de blocos
casualizados em parcela subdividida, com quatro repetições.
As parcelas foram constituídas pelas cultivares de arroz
(ANA 5015 e BRS A501 CL), e as subparcelas por quatro
doses de P (0, 70, 140, 210 kg ha-1), disponibilizado a partir
do fertilizante termofosfato Nutrisolo SP, aplicado de forma
parcelada, sendo a primeira aplicação sete dias após o plantio
(DAP) e a segunda aos 40 DAP. O fertilizante Nutrisolo SP
apresenta em sua composição 14% de P, 1% de Mg, 3% de S
e 14% de Ca. Cada unidade experimental foi composta por
seis linhas de 2 metros de comprimento espaçadas por 0,25
m, com densidade de semeadura de 60 sementes por metro
linear.
Tabela 1. Análise química do solo da área experimental, na
profundidade de 0 a 20 cm. Ji-Paraná/RO (2019).
Table 1. Chemical analysis of the soil in the experimental area, at a
depth of 0 to 20 cm. Ji-Paraná/RO (2019).
Atributo químico
Argissolo Vermelho Amare
lo
pH (H
2
O)
pH (CaCl
2
)
P (
mg dm
-3
)
K (
cmol
c
.cm
-3
)
Ca
+2
(
cmol
c
.cm
-3
)
Mg
+2
(
cmol
c
.cm
-3
)
Al
+3
(
cmol
c
.cm
-3
)
H
+
+Al
+3
(
cmol
c
.cm
-3
)
SB
(
cmol
c
.cm
-3
)
CTC
(
cmol
c
.cm
-3
)
V (%)
44,43
H++Al+3 – acidez potencial, SB – soma de bases, CTC capacidade de troca
catiônica, V – saturação por bases.
O experimento foi conduzido no período de março a
junho de 2019. Na adubação de semeadura, foram
distribuídos no sulco 250 kg ha-1 do formulado 08-28-16,
correspondendo a 20 kg ha-1 de N, 70 kg ha-1 de P2O5 e 40
kg ha-1 de K2O. As sementes de arroz foram tratadas com
inseticida Cruiser® 350 FS (300ml/100 kg de sementes),
fungicida Vitavax®-Thiram 200 SC (250ml/100 kg de
sementes) e com fertilizantes minerais Booster (extrato de
algas + 2,3% de Mo + 3,5% de Zn) e Maxi Zinc (100% de
Zn).
O manejo das plantas daninhas foi realizado com a
aplicação do herbicida Kifix® (70 g ha-1) em pós-emergência
da cultura do arroz aos 11 e 26 dias. Para o controle de
doenças foram utilizados os fungicidas AproacPrima (400
ml ha-1), Bim® 750 BR (300 g ha-1) e Nativo® (1 l ha-1) e para
o controle de pragas o Engeo Pleno™ S (200 ml ha-1).
A adubação de cobertura foi realizada 50 dias após a
emergência das plantas, utilizando-se 250 kg ha-1 do
formulado 20-00-20, correspondendo a 50 kg ha-1 de N e 50
kg ha-1 de K2O.
Para sanar quaisquer déficits hídricos, o fornecimento de
água ocorreu por meio do sistema de irrigação localizada do
tipo gotejamento, com uma linha de irrigação por fileira de
plantas, sendo ligado diariamente no período da manhã.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Temperatura °C
Precipitação (mm)
Precipitação (mm) Temperatura Mínima (°C)
Temperatura Máxima (°C)
Sanagiotto et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
165
A colheita das cultivares BRS A501 CL e ANA 5015
ocorreram aos 90 e 100 dias após a semeadura,
respectivamente, com o auxílio de uma faca cutelo, sendo o
corte rente à base do solo. Os componentes avaliados foram
altura de planta (ALT), número de panículas por m2 (NPA),
número de espiguetas por panícula (NES), nota de
acamamento (NA), número de grãos cheios por panícula
(NGC), número de grãos por m2 (NGR), massa de 100 grãos
(M100), produtividade (PRO), eficiência produtiva (EFI),
calculada conforme a equação 1:
𝐸𝐹𝐼 (%)=
 𝑥 100 (01)
em que: EFI = eficiência produtiva (%); PRO =
produtividade de grãos (kg ha-1); MSPA = massa seca parte
área das cultivares (g).
A nota de acamamento foi determinada no período de
maturação dos grãos através da seguinte escala de notas: 0 =
ausência de plantas acamadas; 1 = até 5%; 2 = 5 a 25%; 3 =
25 a 50%; 4 = 50 a 75 e 5 = 75 a 100% de plantas acamadas.
A produtividade e a massa de 100 grãos foram corrigidas para
13 % de umidade.
Os dados foram submetidos a análise de variância pelo
teste “F” a 5% de significância. Para comparação de medias
das cultivares foi usado o teste de LSD (<0,05) e para as
doses de P foi realizada análise de regressão polinomial. Para
a análise das relações entre os componentes de rendimentos
das cultivares de arroz utilizou-se o coeficiente de correlação
linear de Pearson.
3. RESULTADOS
De acordo com o quadro da análise de variância foi
possível observar que as doses de P e a interação cultivar ×
dose de P afetaram significativamente apenas o NP e a PRO,
ao nível de significância de (p< 0,001, p< 0,01, p<0,05)
(Tabela 2). O NE e o NGC foram afetados tanto pelas
cultivares quanto pelas doses de P. Com exceção da ALT, NP
e NA, todas as variáveis foram afetadas significativamente
pelos cultivares, o que demostra elevada divergência entre os
genótipos.
Os efeitos no NP foram variados para as duas cultivares
em relação ao aumento das doses de P, em que ambas
apresentaram respostas quadráticas aos tratamentos (Figura
2). A cultivar BRS A501 foi mais sensível, apresentando
redução do NP a partir de doses de P acima de 49 kg ha-1
(Figura 2). Já a cultivar ANA 5015 só obteve redução a partir
de doses maiores que 171 kg ha-1(Figura 2).
Tabela 2. Resumo da análise de variância para altura de planta (ALT), número de panícula (NP), número de espigueta (NE), nota de
acamamento (NA), número de grãos cheios (NGC), massa de 100 grãos (M100), produtividade (PRO) e eficiência produtiva (EF) em função
de doses de P e cultivares de arroz.
Table 2. Analysis of variance summary for plant height (ALT), panicle number (NP), spikelet number (NE), lodging grade (NA), number
of full grains (NGC), 100 grain mass (M100), yield (PRO) and efficiency yield (EF) as a function of P doses and rice cultivars.
FV GL
Quadrado médio
ALT
NP
NE
NA
NGC
M100
PRO
EF
m
n° m
2
n° panícula
-1
n° panícula
-1
g
kg ha
-1
%
Bloco
3
0,007*
141,8
ns
58,8
ns
0,79
ns
22,4
ns
0,06
ns
5569,5
ns
1225,8
ns
Cultivar (C)
1
0,003
ns
465,1
ns
5191***
2,00
ns
9775,1**
0,71***
7489,2**
18102,2***
Erro (a)
3
0,0004
116,3
14,9
1,00
115,9
0,06
6380,74
541,4
Doses de P (D)
3
0,002
ns
1452,9**
732,2**
2,38*
427,8*
0,01
ns
3800,3
*
1469,0
ns
C x D
3
0,0006
ns
3890,5***
91,7
ns
0,25
ns
30,6
ns
0,04
ns
3596,79
*
905,0
ns
Erro (b)
18
0,001
268,3
94,9
0,64
107,7
0,02
8387,33
987,9
Total
31
Média Geral
1,28
275,81
101,12
4,19
83,14
2,83
6427,99
94,20
CV
(C)
1,5
3,9
3,8
23,9
13
8,8
12,4
24,7
CV (D)
3,4
5,9
9,6
19,2
12,5
5,5
14,2
33,4
FV Fonte de variação, GL Grau de liberdade, CV Coeficiente de variação. *Significativo pelo teste F a 5%; ** Significativo pelo teste F a 1%; ***
Significativo pelo teste F a 0,1%; ns = não significativo.
Figura 2. Efeitos de doses de P2O5 sobre o número de panículas por
m2 de cultivares de arroz.
Figure 2. Effects of P2O5 doses on the number of panicles per m2
of rice cultivars.
O NE das cultivares ANA 5015 e BRS A501 foi
influenciado significativamente pelos tratamentos, não
apresentando interação entre os fatores (Tabela 2). No geral,
observou-se que com doses mais elevadas houve
incremento nesta variável, no entanto, houve tendência de
queda em função das doses de P, o que demostra resposta
quadrática da cultura (Figura 3). O maior NE constatada
nesse trabalho foi com a aplicação de 124,6 kg ha-1 de P2O5,
com 109 espiguetas por panícula.
Quanto ao NGC a cultura apresentou resposta quadrática
à aplicação de P (Figura 4). A dose de 170 kg ha-1 de P2O5
promoveu a máxima produção de grãos cheios da cultura,
que foi de 88,8 grãos por panícula.
Quanto a nota de acamamento no geral as cultivares
apresentaram máxima suscetibilidade ao acamamento na
dose de 117,97 kg ha-1, com cerca de 40 a 75 % de plantas
acamadas (Figura 5). De acordo com o teste F o fator cultivar
foi significativo para o NES, NGC, M100 e EF. A cultivar
ANA 5015 apresentou-se superior em todas as variáveis com
incremento de 28,8 % no NE, 53% no NGC, 11,5 na M100
e 67,5% na EF em relação a BRS A501 (Tabela 3).
240
270
300
330
360
0 70 140 210
Paniculas (n° m2)
Dose de P2O5
BRS A501 CL: Ŷ = 295,14 + 0,225x - 0,0022x2R2
= 1
ANA 5015: Ŷ = 242,98 + 0,5264x - 0,0015x2R2= 0,65
Efeito do termofosfato em cobertura nos componentes de produção e produtividade de cultivares de arroz
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
166
Na PRO, as médias obtidas pela cultivar BRS A501
quando submetida as doses de P não ajustaram a nenhum
modelo de regressão (Figura 6). Quanto à cultivar ANA 5015
as médias de produtividade foram superiores às encontradas
na BRS A501, ajustando-se ao modelo quadrático. Esta
cultivar, além de se mostrar altamente produtiva, apresentou-
se responsiva as doses de P em cobertura. A máxima PRO
obtida pela cultivar ANA 5015 foi na dose de 140 kg ha-1 de
P2O5 com cerca de 9060 kg ha-1 de grãos, isso corresponde a
um incremento de 45,4% em relação a testemunha sem
aplicação de P.
Figura 3. Interferência dos fatores isolados doses de P (a) e cultivar
(b) sobre o número de espiguetas de arroz.
Figure 3. Interference of isolated factors doses of P (a) and cultivar
(b) on the number of rice spikelets.
Figura 4. Interferência dos fatores isolados doses de P (a) e cultivar
(b) sobre o número de grãos cheiros de arroz.
Figure 4. Interference of isolated factors doses of P (a) and cultivar
(b) on the number of full grains rice.
Figura 5. Nota de acamamento de cultivares de arroz submetidos a
aplicação de termofosfato em cobertura em Ji-Paraná – RO.
Figure 5. Lodging note of rice cultivars submitted to application of
thermophosphate in top dressing in Ji-Paraná – RO.
Analisando-se as correlações entre as variáveis
morfológicas e produtivas, observou-se que as variáveis que
apresentaram importância significativa na produtividade
variaram para cada cultivar. A PRO da cultivar ANA 5015
apresentou correlação positiva significativa com três das setes
variáveis avaliadas, com coeficientes entre 0,51 (PRO x NES)
e 0,75 (PRO x NPA) (Tabela 4). para cultivar BRS A501,
duas das variáveis influenciaram significativamente no
incremento da PRO com estimativas entre 0,81 (PRO x
NGR) e 0,82 (PRO x EFI) (Tabela 4).
Tabela 3. Interferência dos fatores isolados cultivar sobre o número
de espiguetas (NE), número de grãos cheios (NGC), massa de 100
grãos (M100) e eficiência produtiva (EFI) em Ji-Paraná – RO.
Table 3. Interference of the isolated factors cultivar on the number
of spikelets (NES), number of full grains (GCH), weight of 100
grains (M100) and productive efficiency (EFI) in Ji-Paraná – RO.
Cultivar
NE
NGC
M100
EF
ANA 5015
113,9 a
100,6 a
2,9 a
117,9 a
BRS A501 CL
88,4 b
65,7 b
2,6 b
70,4 b
Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de
LSD a 5% de probabilidade.
Figura 6. produtividade de cultivares de arroz submetido a aplicação
de termofosfato em cobertura em Ji-Paraná – RO.
Figure 6. yield of rice cultivars subjected to application of
thermophosphate in topdressing in Ji-Paraná – RO.
4. DISCUSSÃO
Em estudos realizados por Reis et al. (2018), avaliando a
densidade de panículas por m2 em arroz irrigado submetido
às doses de P2O5 (30, 60, 90, 120 e 150 kg ha-1), estes também
evidenciaram tendência quadrática da variedade com o
aumento da dose. Ye et al. (2019) observaram que plantas de
arroz quando submetidas a doses crescentes de P tendem a
apresentar incremento de até 29% no número de panículas.
Já Fageria et al. (2015), estudando duas fontes de fósforo
(fosfato monoamônio e fosfato monoamônio revestido com
polímero) e quatro doses de P (0, 25, 50, 100 e 200 kg ha-1)
em arroz de terras altas, não evidenciaram incremento no
número de panículas com o aumento nas doses de independe
da fonte utilizada.
Em relação ao número de NES, Deng et al. (2020)
verificaram que baixas concentrações de P causam redução
nesta variável e consequentemente reduz a produtividade de
grãos. Além de apresentar importância significativa no
número de espiguetas da cultura, o P influencia
positivamente na fertilidade destas (YOSEF, 2013).
Para o NGC, Barberena et al. (2011), também
encontraram resposta quadrática da cultura em função de
doses de P e obtiveram máxima produção de grãos cheios
(107,49 número de grãos cheios panícula) na dose de 212,95
kg ha-1 de P2O5. O aumento no NGC também foram
evidenciados por Dissanayaka et al. (2018), em dois
genótipos de arroz.
85
95
105
115
0 70 140 210
Espiguetas (n° panicula-1)
Dose de P
2
O
5
1
3
5
7
0 70 140 210
Nota de acamamento
Dose de P
2
O
5
Ŷ = 3,53 + 0,021x - 0,000089x2R2= 0,99
4000
7000
10000
13000
0 70 140 210
Produtividade (kg ha-1)
Dose de P2O5
ANA 5015: Ŷ = 6116,92 + 41,97x - 0,149x2R2= 0,95
BRS A501 CL:
70
80
90
100
0 70 140 210
Grãos cheios (n° panicula-1)
Dose de P2O5
● Ŷ = 74,38 + 0,17x
-
0,0005x
2
R
2
= 0,69
● Ŷ = 89,02 + 0,324x - 0,0013x
2
R
2
= 0,85
Sanagiotto et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
167
Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson entre altura de planta (ALT), número de panícula (NPA), número de espiguetas (NES), nota
de acamamento (NA), número de grãos (NGR), eficiência produtiva (EFI), massa de 100 grãos (M100) e produtividade (PRO) de cultivares
de arroz submetidos a aplicação de termofosfato em cobertura em Ji-Paraná – RO.
Table 4. Pearson's correlation coefficient between plant height (ALT), panicle number (NPA), spikelet number (NES), lodging grade
(NA), number of grains (NGR), yield efficiency (EFI), mass of 100 grains (M100) and yield (PRO) of rice cultivars submitted to
application of thermophosphate in topdressing in Ji-Paraná – RO.
Variáveis
ALT
NPA
NES
NA
NGR
EFI
M100
PRO
ANA 5015
PRO
0,14
0,75***
0,51*
0,2
0,49
0,73**
1
M100
-
0,59*
-
0,2
-
-
-
0,003
1
EFI
0,12
0,53
0,39
0,37
1
NGR
0,59
-
0,1
0,84***
-
0,005
1
NA
-
0,29
0,26
0,15
1
NES
0,6
0,15
1
NPA
-
0,04
1
ALT
1
BRS A501 CL
PRO
-
0,21
0,45
0,27
0,81***
0,82***
1
M100
-
0,25
-
0,34
-
-
0,38
0,36
0,2
1
EFI
-
0,24
0,43
0,42
0,66**
1
NGR
0,03
-
0,06
0,42
1
NA
0,14
0,18
0,72**
1
NES
0,06
0,18
1
NPA
-
0,25
1
ALT
1
*Significativo a 5% de probabilidade pelo teste T; ** significicativo a 1% pelo teste T e *** significativo a 0,1% pelo test T.
A importância do P no processo de formação de colheita,
como evidenciado pelos resultados NPA, NES e NGC pode
estar ligado diretamente a sua função na aceleração da
formação de raízes, podendo supor que a aplicação em
cobertura realizada com termofosfato tenha estimulado o
crescimento radicular e consequentemente a exploração de
um volume maior de solo, assim como, devido a capacidade
do fósforo de aumentar o perfilhamento, resultando em
maior pegamento de florada (MALAVOLTA, 2006).
Em relação à NA, Lange et al. (2016) explicam que a
altura de planta pode influenciar na suscetibilidade das
plantas ao acamamento. No entanto, essa variável o foi
suficiente para explicar as elevadas taxas de acamamento
evidenciadas neste trabalho uma vez que os tratamentos não
influenciaram na altura das plantas de arroz. Portanto, as
elevadas taxas de acamamento encontradas podem estar
relacionadas a ocorrência de chuvas e ventos severos que
ocorreram durante a maturação de grãos da cultura.
Analisando as cultivares independente das doses de P, a
ANA 5015 apresentou-se superior nas variáveis NES, GCH,
M100 e EFI. Para a M100, Fidelis et al. (2016) explica que é
uma característica expressa diferentemente em cada
genótipo, em que, elevadas massas de grãos está diretamente
relacionado à produtividade de cada cultivar. Portanto, o
incremento nesta variável com a cultivar ANA 5015 refletiu
na produtividade e eficiência produtiva da cultura.
Para produtividade apenas a cultivar ANA 5015 adequou-
se ao modelo de regressão, e apresentou máxima
produtividade na dose de 140 kg ha-1 de P2O5 com cerca de
9060 kg ha-1 de grãos, o que corresponde a 45,4 % de
incremento quando comparado a testemunha sem P. Hirwa
(2018), constatou aumento significativo de 56% na
produtividade de grãos com a dose de 90 kg ha-1 de P2O5. Já
Gutz at al. (2019) avaliando doses de P e densidade de
semeadura em arroz irrigado não contataram influência do P
na produtividade de grãos.
Segundo Deng et al. (2020), o fósforo apresenta
fundamental importância na produção do arroz, que quando
este nutriente se apresenta sob baixas concentrações no solo,
pode influenciar significativamente na produção da cultura.
De acordo com Amanullah et al. (2020), avaliando a resposta
de três genótipos de arroz a adubação de fósforo e zinco,
doses crescentes de P aumentam o rendimento de grãos, no
entanto essa resposta depende para cada genótipo. O que
justifica os resultados obtidos com a cultivar BRS A501.
Quanto as correlações, Lange et al. (2018), verificaram
que a produtividade em arroz de terras altas apresenta
correlação de elevada magnitude com o número de panícula,
número de grãos, percentagem de grãos cheios e número de
perfilhos. Neste trabalho a massa de 100G não influenciou
de forma significativa em ambas as cultivares na
produtividade de grãos. Esse resultado diverge dos
encontrados por Rocha et al. (2020), que verificaram
correlação de (0,98) entre as variáveis.
De forma geral, a cultivar ANA 5015 foi mais responsiva
a adubação fosfatada em cobertura por termofosfato do que
a cultivar BRS A501 CL. Apesar de não ser uma prática
utilizada corriqueiramente nos plantios agrícolas, a aplicação
de P2O5 em cobertura demonstrou ser efetiva e bastante
eficiente para a nutrição nas cultivares aqui testadas,
principalmente na cultivar ANA 5015 onde a aplicação da
fonte em cobertura elevou sua produtividade muito acima da
média desta cultivar, que é, em média, de 5 toneladas por
hectare (AGRONORTE, 2021). A utilização de
termofosfato aplicado a lanço também demonstrou
resultados benéficos com aumento de produtividade na
cultura do milho chegou a se igualar à adubação realizada em
sulco de plantio (RESENDE et al., 2006).
5. CONCLUSÕES
A aplicação de termofosfato em cobertura influencia
positivamente nos componentes de produção cultivares de
arroz testadas. A adubação fosfatada na semeadura somado
com a aplicação em cobertura com o termofosfato é eficiente
para a nutrição da cultura do arroz sobretudo para cultivar
ANA 5001.
Efeito do termofosfato em cobertura nos componentes de produção e produtividade de cultivares de arroz
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 163-169, 2022.
168
A eficiência produtiva apresentou correlação significativa
com a produtividade em ambas as cultivares.
6. AGRADECIMENTOS
Rack indústria e comércio de alimentos Ltda. (RICAL)
pelo apoio logístico e disponibilização de insumos.
7. REFERÊNCIAS
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