Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i5.11717 ISSN: 2318-7670
Variabilidade espacial e correlação dos atributos do solo
com produtividade do milho e da soja
Evandro GELAIN1, Eduardo Leonel BOTTEGA2*,
Anamari Viegas de Araujo MOTOMIYA1, Zanandra Boff de OLIVEIRA2
1Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.
2Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
*E-mail: eduardo.bottega@ufsm.br
(ORCID: 0000-0003-0585-5318; 0000-0003-4035-6880; 0000-0003-2170-8676; 0000-0003-3422-8452)
Recebido em 21/01/2021; Aceito em 29/11/2021; Publicado em 17/12/2021.
RESUMO: O emprego de técnicas de agricultura de precisão, associadas a análises geoestatísticas, possibilita
mapear a variabilidade espacial existente em um campo de produção. O conhecimento da variabilidade é
importante ferramenta na tomada de decisões quanto ao manejo da área, uma vez que possibilita que este seja
realizado de forma localizada. O estudo foi realizado em um talhão da Fazenda Planalto, localizada no
município de Maracaju – MS, com o objetivo de avaliar a variabilidade espacial e correlação entre os atributos
químicos e granulométricos do solo e a produtividade do milho e da soja. Foi utilizada uma grade amostral
contendo 187 pontos, utilizando-se 10 amostras simples de solo por ponto amostral. Não foi detectado
dependência espacial para o cálcio, alumínio, acidez potencial, soma de bases, ferro e zinco. As melhores
estimativas em locais não amostrados foram obtidos para a areia e argila. A produtividade da soja apresentou
forte dependência espacial e se correlacionou positivamente de forma forte com o fósforo e moderada com o
magnésio.
Palavras-chave: Latossolo; dependência espacial; Glycine max; Zea mays.
Spatial variability and correlation of chemicals and physical soil attributes
with corn and soybean yield
ABSTRACT: The use of precision farming techniques, associated with geostatistical analysis, makes it possible
to map the spatial variability in a production field. The knowledge of variability is an important tool in decision
making regarding the management of the area, since it allows it to be carried out in a localized manner. The
study was carried out in a plot of Fazenda Planalto, located in the municipality of Maracaju - MS, with the
objective of evaluating the spatial variability and correlation between the chemical and granulometric attributes
of the soil and the corn and soybeans yield. A sampling grid containing 187 points was used, using 10 simple
soil samples per sample point. No spatial dependence was detected for calcium, aluminum, potential acidity,
sum of bases, iron and zinc. The best estimates in unsampled locations were obtained for sand and clay. The
soybeans yield showed strong spatial dependence and was positively correlated strongly with phosphorus and
moderately with magnesium.
Keywords: Oxisol; spatial dependence; Glycine max; Zea mays.
1. INTRODUÇÃO
O advento da mecanização agrícola foi um dos
responsáveis pelo aumento da produção agrícola mundial,
isso ocorreu em função de mudanças no processo de
produção, destacando-se a possibilidade de cultivo em
extensas áreas. Na agricultura moderna, a utilização dos
insumos agrícolas é empregada de forma a otimizar sua
eficiência, ou seja, utilizar a quantidade adequada, no
momento correto. Isto contribui para a redução da
contaminação do ambiente e aumento na margem de lucro
do agricultor.
Neste cenário, a agricultura de precisão vem ganhando
espaço como importante ferramenta do sistema produtivo
atual. De acordo com Baerdemaeker (2013) os princípios
básicos da agricultura de precisão podem ser vistos como um
resumo das boas práticas agrícolas que requerem a correta
coleta, análise e utilização de informações sobre o solo,
histórico da produtividade da área, o correto emprego de
produtos químicos/biológicos (no momento e local correto
utilizando dos equipamentos corretos nas aplicações).
Neste contexto, o conhecimento da variabilidade espacial
e temporal, em especial dos atributos do solo, é destacado. O
conhecimento da variabilidade espacial dos atributos
químicos e físicos do solo é destacado em diversos estudos,
nos quais é relatado que o conhecimento desta variação ao
longo do tempo e espaço se faz necessário para orientar
estratégias de manejo agrícola (CRUZ et al., 2011;
OLIVEIRA et al., 2013; CERRI; MAGALHÃES, 2012).
Estudos recentes têm demonstrado que o solo está
naturalmente sujeito à variação de suas propriedades físicas e
químicas no espaço e no tempo, resultante da complexa
interação entre pedologia, topografia e clima (ARAÚJO et al.,
2018). A modelagem desta variabilidade é possível utilizando
Gelain et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
537
de técnicas geoestatísticas. A geoestatística permite realizar o
estudo da variabilidade espacial dos atributos do solo através
de modelos teóricos de variogramas, efetuando a estimativa
de valores em locais não amostrados por meio da krigagem,
o que possibilita a confecção de mapas temáticos dos
atributos de interesse na área estudada (SILVA et al., 2010).
Como já ressaltado, conhecer a variabilidade espacial dos
atributos do solo é de fundamental importância para tomada
de decisão quanto ao manejo a ser adotado. Além disso, tal
informação pode explicar variações observadas na
produtividade das culturas, uma vez que os mapas de
produtividade ilustram esta variabilidade (GUO et al., 2012).
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a
variabilidade espacial e a correlação dos atributos do solo, da
produtividade de milho e da produtividade de soja, em uma
área comercial de produção agrícola, cultivada sob semeadura
direta no sistema de sucessão de culturas: soja / milho
safrinha + braquiária (Urochloa ruziziensis).
2. MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo foi conduzido na Fazenda Planalto, no
município de Maracajú MS. A propriedade apresenta
coordenadas geográficas de 21º 38’ 20’’ de latitude Sul e 55º
33’ 30’’ de longitude Oeste. A altitude média em relação ao
nível do mar é de 550 m. De acordo com a classificação de
Köppen, o clima da região é classificado como Am (Alvares
et al., 2013), com verão chuvoso e inverno seco, com
temperatura média acima de 18°C no mês mais frio.
Apresenta ainda precipitação média anual de 1500 a 1700
mm.
A coleta de dados foi realizada em um talhão com área de
101 ha. O solo área é classificado como Latossolo Vermelho
Distroférrico, de textura argilosa a muito argilosa
(EMBRAPA, 2013). A área vem sendo cultivada, nos últimos
20 anos, sob semeadura direta.
Na semeadura da cultura da soja utilizou-se 150 kg ha-1
de MAP, depositados na linha. Para a implantação da cultura
do milho safrinha, aplicou-se 100 kg ha-1 de Ureia na linha e
200 kg ha-1 de KCl em cobertura. Nas safras de 2005/06 e
2006/07 o talhão foi utilizado com pastagem de capim
tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) não sendo realizada
adubação. Nas safras de 2007/08 a 2012/13, a área foi
cultivada sob sucessão de soja/milho safrinha + braquiária,
com adubação de 150 kg ha-1 de MAP no sulco de semeadura
da soja e de 100 kg ha-1 de Uréia no sulco de semeadura do
milho safrinha + braquiária, complementando com 200 kg
ha-1 de KCl em cobertura.
Na coleta de solo, para o mapeamento da variabilidade
espacial dos atributos químicos e granulométricos, foi
utilizada uma grade amostral composta por 187 pontos
georreferenciados (Figura 1). Para a navegação aos pontos
amostrais utilizou-se um aparelho receptor GPS Garmin,
Modelo HCx.
Figura 1. Grade amostral utilizada para coleta de solo.
Figure 1. Sampling grid used for date collection.
Em um raio de aproximadamente 10 metros de cada
ponto amostral, foram retiradas 10 amostras simples de solo,
representativas da profundidade de 0,00 0,20 m. Utilizou-
se, para coleta do solo, uma broca helicoidal de uma polegada
de diâmetro acoplada a uma furadeira.
Foram avaliados os seguintes atributos químicos do solo:
pH em CaCl2 (0,01 mol L-1), potássio (K+), cálcio (Ca+2),
magnésio (Mg+2) e hidrogênio mais alumínio (H+ + Al+3)
trocáveis determinados de acordo com Claessen (1997). A
soma de bases (SB) foi estimada pelo somatório das bases
trocáveis no solo. Utilizando a equação T = SB + (H+ +
Al+3), estimou-se a capacidade de troca de cátions do solo
(T). A saturação por bases (V) foi estimada pela expressão: V
= 100 x SB/T.
A granulometria do solo foi determinada por meio da
dispersão do solo em solução com NaOH (0,1 mol L-1) e
agitação lenta durante 16 horas. O conteúdo de argila foi
obtido pelo método da pipeta (GEE; BAUDER, 1986). Os
teores de micronutrientes foram determinados através de
solução quelante (DTPA). Por meio de espectrofotometria
de absorção atômica foram determinados os elementos
(Embrapa, 1997). A matéria orgânica foi estimada
multiplicando o valor estimado de carbono orgânico por
1,724. Para estimativa do carbono orgânico empregou-se o
procedimento de oxidação da matéria orgânica via úmida
com dicromato de potássio em meio sulfúrico, empregando-
se como fonte de energia o calor desprendido do ácido
sulfúrico. O excesso de dicromato após a oxidação é titulado
com solução padrão de sulfato ferroso amoniacal (Embrapa,
1997).
Os dados da produtividade do milho safra 2012 e soja
(2012/2013) foram obtidos por sistema de mapeamento da
Variabilidade espacial e correlação dos atributos do solo com produtividade do milho e da soja
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
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produtividade de grãos de uma colhedora combinada. O
sistema é composto por sensor de umidade, sensor de fluxo
de grãos, sistema de posicionamento e monitor. Os erros de
posicionamento, tempo de enchimento da colhedora e
largura da plataforma foram eliminados da base de dados.
Para a avaliação da produtividade em cada ponto amostral,
calculou-se a média dos 10 registros mais próximos do ponto
amostral, obtendo-se assim, 187 registros de produtividade,
um para cada ponto da grade amostral.
Para identificação de valores discrepantes no banco de
dados, foi utilizada a metodologia proposta por Libardi et al.
(1996), calculando-se a dispersão interquartil (DQ),
considerando o primeiro (Q1) e o terceiro (Q3) quartil. O
limite superior foi definido por (Q3 + 1,5 x DQ) e o inferior
por (Q1 1,5 x DQ). A normalidade foi testada pelo teste
Shapiro-Wilk’s (p<0,05).
Foi utilizado o método dos momentos de Matheron, na
avaliação da dependência espacial. Buscou-se ajustar o
modelo de semivariância teórico que melhor descreveu a
variância empírica dos dados. Os modelos testados forma o
esférico, exponencial e o gaussiano. Os ajustes dos modelos
foram realizados no programa Vesper. Ajustou-se o modelo
que apresentou o maior coeficiente de determinação (R2) e a
menor soma de quadrados do resíduo (SQR). Com base nos
modelos ajustados, foram confeccionados os mapas
temáticos representativos da variabilidade espacial por meio
de interpolação, utilizando krigagem ordinária.
O índice de dependência espacial dos atributos (IDE), foi
determinado e classificado, segundo Zimback (2001),
utilizando-se a Equação (1)
IDE =
 100 (01)
em que: C = valor da variância espacial; C0 = valor do efeito pepita,
assumindo os seguintes intervalos: dependência espacial baixa para
IDE < 25%, moderada para 25% IDE 75% e forte para IDE
> 75%.
A correlação espacial entre os atributos químicos e
granulométricos do solo e a produtividade foi realizada por
meio do coeficiente de correlação de Pearson. Para a análise
de correlação foram selecionados aleatoriamente 30 pontos
dos 187 pontos amostrados, pois, quanto maior o número de
pontos, maior a chance de rejeição da hipótese de nulidade,
sendo 30 um valor adequado de pontos (MONTGOMERY;
RUNGER, 2009).
3. RESULTADOS
Observou-se que, de 18 atributos do solo avaliados, 12
apresentaram valores discrepantes e estes foram removidos
do conjunto de dados, para posterior análise dos mesmos. Os
valores discrepantes influenciam na média, amplitude,
desvio-padrão e a na distribuição dos dados. Para a
produtividade, também foram observados dados
discrepantes, provenientes de erro de leitura da largura da
plataforma e tempo de enchimento da máquina, no entanto,
estes foram eliminados antes da estimativa da produtividade
localizada nos pontos amostrais.
Os coeficientes de variação (CV%) variaram de 4,36 a
597,54%, para a acidez ativa do solo em CaCl2 e alumínio
trocável, respectivamente. Os valores de CV foram
considerados altos (CV > 35%) para o sforo, alumínio e
zinco (Tabela 1).
Os valores moderados de CV (15% < CV < 35%), foram
classificados para o potássio, cálcio, magnésio, acidez
potencial, cobre, manganês, ferro e areia. O restante dos
atributos do solo apresentou CV classificados como baixos
(CV < 15%).
Os valores médios dos atributos químicos do solo foram
classificados segundo a Embrapa (2011) como altos para
Ca+2, Mg+2, K+, V, SB, matéria orgânica, cobre, ferro,
manganês e zinco (Tabela 1). Foram classificados como
médios os atributos acidez ativa em CaCl2, fósforo, acidez
potencial e capacidade de troca de cátions total, e como baixo
para o alumínio. Estes valores eram esperados pois a área
é utilizada para agricultura a 35 anos, sendo corrigida e
adubada ao longo deste período.
Tabela 1. Estatística descritiva dos atributos do solo e da produtividade da soja e do milho.
Table 1. Descreptive statiscs of soil attributes, soybean and corn yield.
Atributos
Valores Excluídos
Média
Mediana
Min.
Máx.
CV
(7)
(%)
QI
(8)
QS
(9)
w
(10)
pH
(1)
1
5,19
5,16
4,56
5,75
4,36
5,03
5,32
ns
MO(2) (g kg-1) 2 29,12 28,40 20,21 41,50 14,11 26,08 31,79 *
Fósforo (P) (mg dm
-3
)
4
11,16
10,03
2,85
30,93
40,25
7,79
13,58
*
Potássio (K) (cmolc dm-3) 4 0,45 0,43 0,17 0,90 28,25 0,36 0,52 *
Cálcio (Ca) (cmol
c
dm
-3
)
2
5,43
5,44
2,76
7,78
16,83
4,90
6,01
ns
Magnésio (Mg) (cmolc dm-3) 3 1,98 1,98 1,15 3,12 18,82 1,71 2,21 ns
Alumínio (Al) (cmol
c
dm
-3
)
0
0,01
0,00
0,00
0,12
597,54
0,00
0,00
*
H+Al(3) (cmolc dm-3) 0 4,08 3,99 2,53 7,39 20,12 3,47 4,58 ns
SB
(4)
(cmol
c
dm
-3
)
2
7,87
7,89
4,85
11,20
14,48
7,09
8,59
ns
T(5) (cmolc dm-3) 0 11,99 11,90 9,17 14,93 9,70 11,17 12,75 ns
V
(6)
(%)
3
66,17
66,00
50,07
81,59
9,22
62,86
70,54
ns
Cobre (Cu) (mg dm-3) 3 7,59 7,32 3,94 12,11 22,87 6,25 8,73 ns
Manganês (Mn) (mg dm
-3
)
5
61,20
58,73
27,63
104,68
24,60
50,87
72,00
ns
Ferro (Fe (mg dm-3) 1 49,60 47,61 18,36 92,59 31,66 37,41 59,86 *
Zinco (Zn) (mg dm
-3
)
0
4,79
4,52
1,28
13,08
35,64
3,77
5,34
*
Argila (g kg-1) 0 540,11 550,00 450,00 650,00 11,64 500,00 600,00 *
Silte (g kg
-1
)
2
165,00
150,00
125,00
200,00
12,36
150,00
175,00
*
Areia (g kg-1) 0 294,25 275,00 200,00 400,00 22,18 250,00 350,00 *
Produtividade soja (kg ha
-1
)
0
3676,3
3674,8
3023,7
4387,2
8,38
3439,8
3907,1
ns
Produtividade milho (kg ha-1) 0 5421,4 5497,2 3189,8 6610,4 10,88 5219,2 5779,5 ns
(1)Acidez ativa em CaCl2; (2) Matéria orgânica; (3)Acidez potencial; (4)Soma de bases; (5)Capacidade de trocas de cátions; (6)Saturação por bases; (7)Coeficiente de
variação; (8) Quartil inferior; (9)Quartil superior. (10)Teste de normalidade de Shapiro-Wilk’s (p<0,05): *indica distribuição não normal e ns indica distribuição
normal.
Gelain et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
539
Os atributos lcio, alumínio, acidez trocável, soma de
bases, ferro e zinco não apresentaram dependência espacial
(Tabela 2). A falta de dependência espacial ocorre quando o
valor da semivariância é igual ao patamar, em qualquer
distância entre os pares de pontos, sendo chamado de efeito
pepita puro. O efeito pepita puro ocorre quando a
distribuição da variável na área é aleatória, ou quando
distância mínima entre os pontos amostrais é superior à
distância da dependência espacial.
Para o restante dos atributos do solo, os variogramas
obtidos apresentaram-se bem ajustados, com valores do
coeficiente de determinação (R2) acima de 0,77 e os menores
valores de soma de quadrados dos resíduos. O alcance da
dependência espacial variou 122 a 2362 m, para o potássio e
o magnésio, respectivamente. Para os teores de potássio,
magnésio, argila e areia foi observada forte dependência
espacial (IDE > 0,75) e para os demais atributos químicos do
solo foi encontrada moderada dependência espacial (0,25
IDE ≤ 0,75), sendo o maior IDE (96) observado para a areia
e o menor (50) para a capacidade de trocas de cargas,
saturação por bases, manganês e silte.
A produtividade da soja apresentou dependência espacial
com alcance de 905 m. O modelo teórico que melhor se
ajustou foi o esférico com coeficiente de determinação de
0,99 e forte dependência espacial (87%), para a produtividade
do milho foi observada moderada dependência espacial
(63%) com alcance de 157 m e coeficiente de determinação
de 0,91 do modelo teórico exponencial (Tabela 2).
Tabela 2. Parâmetros dos modelos teóricos de semivariância ajustados para os atributos físicos e químicos do solo e produtividade da soja.
Table 2. Parameters of the theoretical models of semi-variance adjusted for the physical and chemical attributes of the soil and soybean
yield.
Atributos Modelo
Alcance
(m)
C0+C(7) C0(8) IDE(9) SQR(10) R2(11)
pH
(1)
ESF
(12)
361
0,058
0,020
64
4,4x.10
-5
0,93
MO
(2)
(g kg
-1
)
GAU
(13)
509
24,46
8,29
66
0,4
0,99
Fósforo (P) (mg dm
-3
)
EXP
(14)
500
26,02
10,72
59
1,6
0,98
Potássio (K) (cmol
c
dm
-3
)
EXP
122
0,0200
0,0036
82
1,9x10
-6
0,96
Cálcio (Ca) (cmol
c
dm
-3
)
EPP
(15)
-
0,8025
0,8025
-
-
-
Magnésio (Mg) (cmol
c
dm
-3
)
GAU
2362
0,523
0,103
80
2,0x10
-3
0,91
Alumínio (Al) (cmol
c
dm
-3
)
EPP
-
0,002
0,002
-
-
-
H+Al
(3)
(cmol
c
dm
-3
)
EPP
-
0,9019
0,9019
-
-
-
SB
(4)
(cmol
c
dm
-3
)
EPP
-
1,3690
1,3690
-
-
-
T
(5)
(cmol
c
dm
-3
)
EXP
195
1,403
0,701
50
0,0457
0,77
V
(6)
(%)
ESF
286
40,03
20,01
50
4,46
0,97
Cobre (Cu) (mg dm
-3
)
ESF
580
3,355
1,485
56
0,0574
0,97
Manganês (Mn) (mg dm
-3
)
EXP
255
251,90
125,90
50
874,00
0,88
Ferro (Fe
(mg dm
-3
)
EPP
-
246,91
246,91
-
-
-
Zinco (Zn) (mg dm
-3
)
EPP
-
2,1307
2,1307
-
-
-
Argila (g kg
-1
)
GAU
431
6630,0
260,0
94
139711
0,99
Silte (g kg
-1
)
EXP
300
412,90
206,04
50
1208,0
0,92
Areia (g kg
-1
)
GAU
418
7587,00
240,00
96
250023
0,99
Produtividade soja (kg ha
-1
)
ESF
905
86090
11000
87
2,1x10
7
0,99
Produtividade milho (kg ha
-1
)
EXP
213
227000
27400
88
4,4x10
8
0,88
(1)Acidez ativa em CaCl2; (2) Matéria orgânica; (3)Acidez potencial; (4)Soma de bases; (5)Capacidade de trocas de cátions; (6)Saturação por bases;
(7)Patamar; (8) Efeito pepita; (9)Índice de dependência espacial; (10)Soma de quadrados do resíduo; (11)Coeficiente de determinação; (12)Esférico;
(13)Gaussiano; (14)Exponencial; (15)Efeito pepita puro.
Pela validação cruzada dos dados (Tabela 3) observa-se
que as melhores estimativas em locais não amostrados foram
obtidas em ordem decrescente para a: argila, areia, matéria
orgânica, cobre, acidez ativa, fósforo, potássio, silte,
saturação por bases, manganês, magnésio e capacidade de
troca de cátions total.
Para a acidez ativa, matéria orgânica, fósforo, potássio,
cobre, argila e areia os coeficientes de regressão e os erros
quadráticos estão próximos de 1 e 0, respectivamente. Assim,
considera-se as estimativas como satisfatórias, entretanto, os
coeficientes de determinação da validação cruzada segundo a
classificação adotada por Nanni et al. (2011) foram
considerados como excelentes (R2 > 0,75) para a argila e areia
e baixos (R2 < 0,50) para o restante dos atributos testados.
Bottega et al. (2013a) e Nanni et al. (2011) também
observaram baixos coeficientes de determinação da validação
cruzada para todos os atributos químicos do solo estudados.
Os coeficientes de correlação de Pearson entre a
produtividade do milho e da soja e os atributos do solo
(Tabela 4), foram significativos tanto a 1% quanto a 5% de
probabilidade, sendo consideradas as correlações (r)
moderadas (0,29 < r < 0,50) e fortes (r > 0,50) segundo a
classificação proposta por Cohen (1988). Foi observada
correlação significativa positiva forte (0,51) e moderada
(0,49) entre a produtividade da soja e os teores de fósforo e
magnésio, respectivamente, e moderada negativa com o silte
(-0,39). Desta forma podemos considerar que quando os
atributos químicos se encontram em níveis preconizados para
as culturas, a sua correlação com a produtividade é
minimizada e outros atributos passam a explicar a
variabilidade na produção.
Não foi observado correlação significativa entre a
produtividade do milho e os atributos do solo avaliados
(Tabela 4). Provavelmente isto ocorreu pela interferência
causada pelo ataque dos porcos no talhão. Os ataques
ocorreram em manchas pontuais em toda a extensão do
talhão, interferindo na coleta dos dados de produtividade da
colhedora.
Variabilidade espacial e correlação dos atributos do solo com produtividade do milho e da soja
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
540
Tabela 3. Parâmetros da validação cruzada dos modelos teóricos de semivariância ajustados para os atributos químicos e físicos do solo e
da produtividade da soja.
Table 3. Cross-validation parameters of the theoretical models of semivariance adjusted for the chemical and physical soil attributes and
soybean yield.
Atributos Coeficiente de regressão Intercepto (Y) Erro quadrático (SE) R2(5)
pH
(1)
1,017
-
0,08
0,104
0,34
MO
(2)
1,034
-
0,98
0,079
0,48
P (mg dm
-3
)
0,954
0,48
0,105
0,31
K (cmol
c
dm
-3
)
0,916
0,04
0,102
0,31
Mg (cmol
c
dm
-3
)
0,754
0,48
0,143
0,13
T
(3)
(cmol
c
dm
-3
)
0,734
3,19
0,139
0,13
V
(4)
(%)
0,872
8,53
0,135
0,19
Cu (mg dm
-3
)
0,990
0,08
0,099
0,35
Mn (mg dm
-3
)
0,885
7,21
0,141
0,18
Argila (g kg
-1
)
1,037
-
20,74
0,023
0,92
Silte (g kg
-1
)
0,867
21,96
0,128
0,20
Areia (g kg
-1
)
1,033
-
9,07
0,023
0,92
Produtividade soja (kg ha
-1
)
1,018
-
65,84
0,038
0,79
Produtividade milho (kg ha
-1
)
0,884
630,91
0,134
0,19
(1)Acidez ativa em CaCl2; (2) Matéria orgânica; (3)Soma de bases; (4)Capacidade de trocas de cátions; (5)Coeficiente de determinação.
Tabela 4. Coeficiente de correlação de Pearson (r) entre a produtividade da soja e do milho e os atributos químicos e físicos do solo.
Table 4. Pearson correlation coefficient (r) between soybean and corn yield with chemical and physical soil attributes.
Variável
r
Variável
r
Soja
Milho
Soja
Milho
P (mg dm
-3
)
0,51
**
0,04
K (cmol
c
dm
-3
)
0,04
0,02
Mg (cmol
c
dm
-3
)
0,49
**
-
0,02
pH
0,02
-
0,12
Argila (g kg
-1
)
0,36
0,34
Al (cmol
c
dm
-3
)
-
0,01
0,03
MO (g kg
-1
)
0,33
0,28
Zn (mg dm
-3
)
-
0,02
0,10
SB (cmol
c
dm
-3
)
0,24
0,11
H+Al (cmol
c
dm
-3
)
-
0,07
0,09
V (%)
0,14
-
0,03
Cu (mg dm
-3
)
-
0,13
-
0,14
T (cmol
c
dm
-3
)
0,14
0,18
Fe (mg dm
-3
)
-
0,17
-
0,01
Mn (mg dm
-3
)
0,11
0,04
Areia (g kg
-1
)
-
0,19
-
0,31
Ca (cmol
c
dm
-3
)
0,05
0,14
Silte (g kg
-1
)
-
0,39
*
0,00
(*) Significância ao nível de 5% de probabilidade; ** Significância de 1% de probabilidade.
Na Figura 2 estão apresentados os mapas temáticos dos
atributos químicos e físicos do solo elaborados pela
interpolação dos valores amostrados utilizando a técnica da
krigagem ordinária.
Observa-se que os mapas da argila e areia apresentam maior
continuidade espacial, isso se deve ao excelente ajuste do R2
da validação cruzada para estes atributos do solo, além disso,
observa-se similaridade na localização entre os maiores
valores de argila e os menores valores areia. Este
comportamento é justificado pois as frações do solo
geralmente apresentam comportamento inverso,
principalmente de distribuição, pois como o medidos em
porcentagem quando há acréscimo de um ocorre redução de
outro (SOUZA et al., 2004).
4. DISCUSSÃO
A alta dispersão relativa para o P e Al, moderada para o
K, Ca, Mg, H + Al e baixa para o pH, T e argila, corroboram
com estudos anteriores em Latossolos (Bottega et al., 2013a;
Sana et al., 2014; Santi et al., 2012). A ampla maioria dos
estudos de variabilidade espacial de atributos químicos do
solo classificam o fósforo como de alta variabilidade. Este
fato pode ser decorrente de sucessivas adubações com este
nutriente no sulco de semeadura, o que acarreta grandes
variações a curtas distâncias (CHERUBIN et al., 2015;
NANNI et al., 2011).
Também se observou alta dispersão relativa para o Zn,
que é um micronutriente que se encontra originalmente em
baixos teores no solo. A dispersão relativa foi moderada para
os micronutrientes (Fe, Mn e Cu) que normalmente
apresentam altos teores nos Latossolos argilosos e para os
macronutrientes Ca, Mg e K que são aplicados em área total
a lanço.
A dispersão relativa da produtividade soja e do milho foi
classificada como baixa (CV < 15%) e corrobora com os
valores encontrados por Bottega et al. (2013b) que em um
estudo de três safras consecutivas de soja também
observaram coeficientes de variação abaixo dos 15%. Amado
et al. (2007) estudando a variabilidade espacial de diferentes
safras encontraram valores de dispersão relativa classificados
de baixa a moderada variabilidade (12% a 35%). Segundo
Amado et al. (2007), as menores dispersões relativas o
observadas em anos com precipitação pluviométrica
normais.
Amado et al. (2007) e Bottega et al. (2013b), encontraram
em seus estudos, dependência espacial para a produtividade
da soja e milho com alcances variando de 56,1 a 764 m, e
IDE variando de moderado a forte. Índices de dependência
espacial moderados e fortes indicam que os variogramas
explicam a maior parte da variância dos dados. Atributos que
possuem forte dependência espacial são influenciados por
fatores intrínsecos do solo, os que possuem fraca
dependência espacial receberam maior influência de fatores
Gelain et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
541
externos, devido a aplicações de corretivos e fertilizantes no
cultivo do solo (SOUZA et al., 2010).
Kerry; Oliver (2004) propuseram a utilização de
distâncias máximas entre as amostras não superiores à
metade do valor do alcance da dependência espacial obtido.
Isso porque, este parâmetro indica a distância a que os pontos
amostrados estão correlacionados (RODRIGUES et al.,
2012; AQUINO et al., 2014). Neste estudo, entretanto, para
todos os atributos do solo que apresentam dependência
espacial esta recomendação foi atendida, e mesmo assim não
se observou boas estimativas em locais não amostrados.
Diversos autores atribuem essa baixa qualidade das
estimativas ao uso de malhas amostrais insuficientes para
captarem a variabilidade horizontal do solo e recomendaram
o uso de malhas amostrais mais densas (CHERUBIN et al.
2014; NANNI et al. 2011). Entretanto, deve-se considerar
também o período em que a área em estudo está sendo
utilizada para agricultura, e as alterações intensas na
variabilidade dos atributos químicos do solo causadas pelas
operações de adubação e correção do solo realizadas ao longo
do tempo. Tais práticas podem influenciar de tal forma que
seja inviável ou até impossível modelar a variabilidade com
bons ajustes da validação cruzada em função das profundas
alterações ocasionadas por fatores extrínsecos.
A estimativa da produtividade da soja foi considerada
excelente, com R2 da validação cruzada de 0,79, coeficiente
de regressão e erro quadrático próximos de 1 e 0,
respectivamente. Amado et al. (2007) concluíram que a soja
apresenta, em anos com precipitação normal, restrita
capacidade de discriminar a variabilidade espacial existente na
lavoura. Porém, neste trabalho, mesmo em ano sem déficit
hídrico, observou-se que a produtividade da soja apresentou
forte dependência espacial.
Figura 2. Mapas temáticos de distribuição espacial dos atributos do solo e da produtividade de soja e milho.
Figure 2. Thematic maps of spatial distribution of soil attributes and soybean and corn yield.
Variabilidade espacial e correlação dos atributos do solo com produtividade do milho e da soja
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 536-543, 2021.
542
Para a estimativa da produtividade do milho, o R2 foi
baixo (0,19), contrariando os resultados encontrados por
Amado et al. (2007). Provavelmente isto ocorreu, devido a
grande população de porcos selvagens existente na região,
que percorrem toda a extensão do talhão quando este é
cultivado por uma cultura atrativa como o milho,
ocasionando perdas de produtividade localizadas e aleatórias
que interferem na variabilidade da produtividade do milho.
A correlação positiva entre a produtividade da soja e o P
e o Mg no solo é esperado uma vez que originalmente os
Latossolos apresentam baixa disponibilidade de P e bases
trocáveis. Nos solos da região do Cerrado em condição
natural, o teor de P é muito baixo; no entanto, nos solos
cultivados a variação pode ser grande em razão da alta
capacidade de retenção do P na fase sólida e da sua aplicação
na linha de semeadura (SANA et al., 2014).
A moderada correlação negativa obtida entre o silte e a
produtividade da soja pode estar associada a formação de
crosta superficial, o que prejudicaria o desenvolvimento
inicial das plântulas e diminuiria a infiltração de água. O
desenvolvimento de crostas superficiais no solo é originado
a partir da quebra dos agregados e dispersão das partículas,
com influência da textura do solo (HU et al., 2012), onde as
partículas do solo o rearranjadas e consolidadas em uma
estrutura coesa, reduzindo o número e a continuidade do
espaço poroso, afetando a infiltração e a distribuição de água
ao logo do perfil do solo (ZONTA et al., 2012; ARMENISE
et al., 2018).
Destaca-se que a não existência de correlações entre a
acidez ativa do solo e os teores de alumínio com
produtividade. Este fato é explicado pois a maioria dos
pontos amostrais apresentaram valores de pH adequados ao
cultivo de soja e milho (EMBRAPA, 2011). Com relação aos
teores de alumínio, somente sete das 187 amostras
apresentaram este elemento em baixas concentrações.
Comparando os mapas da argila e MO, observa-se uma
similaridade na localização dos maiores teores de argila com
os maiores de MO. Este comportamento se deve
provavelmente a capacidade da argila em reter e proteger a
decomposição da MO. Para o mapa do silte e do restante dos
atributos químicos do solo podemos observar menor
continuidade espacial e a ocorrência de manchas, isto se deve
a menor precisão das estimativas de valores em regiões não
amostradas, podendo ser confirmado analisando os menores
valores dos parâmetros de ajuste da validação cruzada.
5. CONCLUSÕES
Não foi detectada dependência espacial para os atributos
cálcio, alumínio, acidez potencial, soma de bases, ferro e
zinco.
Os melhores ajustes dos variogramas e da validação
cruzada foram obtidos para os atributos físicos areia e argila.
A produtividade da soja apresentou forte dependência
espacial e se correlacionou positivamente de forma forte com
o fósforo e moderada com o magnésio.
6. AGRADECIMENTOS
Ao Sr. Florino Wielemaker pela colaboração e cessão da
área estudada, ao CNPQ pela concessão da bolsa de estudos,
a Danilo Gomes Fortes, Eduardo Messias de Andrade
Almeida, Eliéser de Almeida e Matheus Andrade Martinez
pelo auxílio na condução dos trabalhos de campo.
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