Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i2.11693 ISSN: 2318-7670
Fator de disponibilidade de água no solo e adubação nitrogenada
para a cultura da beterraba
Paulo Henrique de SOUSA FILHO1*, Flávia DONATO1, Maria Elisângela Ferreira de OLIVEIRA1,
Márcio José de SANTANA1, Daniel Pena PEREIRA1
1Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil.
*E-mail: paulohsf99@gmail.com
(Orcid: 0000-0001-6558-8579; 0000-0001-6639-1823; 0000-0002-8018-6399; 0000-0003-1985-6880; 0000-0002-4964-0426)
Recebido em 13/01/2021; Aceito em 15/06/2021; Publicado em 25/06/2021.
RESUMO: A cultura da beterraba está entre as hortaliças mais consumidas. Dentre os tratos culturais, a
irrigação e a adubação são fatores primordiais para uma boa produtividade. Objetivou-se com esse trabalho
avaliar o rendimento da beterraba em função de déficits hídricos (fator de disponibilidade hídrica no solo -
fator f) e doses de N. Para isso, conduziu-se o experimento em blocos casualizados (DBC) com dezesseis
tratamentos e quatro repetições, em esquema fatorial 4x4, sendo quatro fatores f (0,1; 0,3; 0,5 e 0,7), e quatro
doses de N (50, 100, 150 e 200 kg ha-1). Para as variáveis massa seca de raízes, produtividade e sólidos solúveis
totais (SST) das raízes, foram observadas diferenças estatísticas significativas. Dentre os resultados pode-se
verificar que a dose de 150 kg ha-1 de N proporcionou maior acúmulo de nitrogênio foliar; a dose de 150 kg
ha-1 de N conjuntamente ao fator 0,3 proporcionaram maior teor de SST nas raízes; e, por fim, o fator f 0,7
associado à dose de 200 kg ha-1 de N proporcionaram a maior produtividade.
Palavras-chave: manejo de irrigação; economia de água; eficiência do uso da água; déficit hídrico.
Soil water availability factor and nitrogen fertilization for beet culture
ABSTRACT: The beet crop is among the most consumed vegetables. Amidst cultural tracts, the irrigation and
the fertilizing are primordial factors for a good productivity. The objective of this work was to evaluate the
yield of beets according to water deficits (water availability factor f factor) and N doses. For this, the
experiment was carried out in randomized complete block design (RCBD) with sixteen treatments and four
replications, in a 4x4 factorial scheme, being four f factors (0,1; 0,3; 0,5 and 0,7) and four N doses (50, 100, 150
and 200 kg ha-1). For the roots’ dry mass analysis, productivity and roots’ total soluble solids (TSS), were
observed significant statistical differences. Among the results is possible verify that the 150 kg ha-1 of N dose
provided greater accumulation of leaf nitrogen; the 150 kg ha-1 of N dose jointly the 0.3 factor provided higher
content of TSS in the roots; and, finally, the 0.7 factor associated with the 200 kg ha-1 of N dose provided the
greatest productivity.
Keywords: irrigation management; water economy; water use efficiency; water deficit.
1. INTRODUÇÃO
O consumo de hortaliças pela população é crescente e
cada vez mais fica exigente o consumidor, em produto de
qualidade. Dentre as hortaliças está a beterraba (Beta vulgaris
L), que é uma raiz tuberosa de formato globular que se
desenvolve quase superficialmente no solo (RESENDE;
CORDEIRO, 2007). Tal cultura se destaca nutricionalmente,
sendo rica em ferro e vitaminas, o que consequentemente
gera grande demanda do mercado mundial, sobretudo Brasil
(SEBRAE, 2011).
Para manter a produtividade alta, com o uso da água
ecologicamente correta e racional, os projetos de irrigação
junto ao manejo, têm o desafio de produzir nas mesmas áreas
e com menor lâmina de água, resultados em produtividades
superiores aos cultivos antecessores (SOUZA et al., 2011).
Esta também é uma preocupação dos produtores, o que
permite o interesse pelo manejo adequado visando a
eficiência do uso da água (CARVALHO et al., 2011).
O manejo de irrigação bem aplicado, principalmente em
cultura com exigência maior na disponibilidade hídrica, no
tempo e quantidades corretas, potencializa o
desenvolvimento das plantas e as mesmas vão responder em
produtividade e qualidade (COSTA et al., 2012). Ao irrigar
corretamente a área e sempre observando a eficiência do uso
da água (EUA), é possível quantificar a produtividade em
relação à lâmina que são aplicadas durante o ciclo da cultura
(MELO et al., 2010).
A adubação visa incrementar produtividade, pois fornece
quantidades de nutrientes necessárias para o
desenvolvimento da cultura durante o ciclo. Práticas como o
manejo da adubação, são utilizadas no propósito de maior
eficiência dos adubos aplicados, juntamente com a água,
minimizando perdas de nutrientes por lixiviação, erosão e
volatilização (SOUZA et al., 2011).
Dentre os nutrientes disponibilizados para as plantas o
nitrogênio (N) é um dos mais significativos, por exercer
várias funções estruturais e fazer parte de diversos compostos
que eleva a resistência ao estresse hídrico (PARIDA; DAS,
2005). Outra importância do N é sua participação nas rotas
metabólicas das plantas como proteínas, clorofila, ácidos
nucleicos, enzimas, ATP, NADH e NADPH. Ainda
Sousa Filho et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
223
incrementa na produtividade de diversas culturas, inclusive
das hortaliças (ESPIDULA et al., 2010; GOMES et al., 2012).
Desta forma, a água e a adubação nitrogenada são fatores
de importância na agricultura para o bom desenvolvimento
das plantas, e, quando há déficit desses, a cultura expressa no
não desenvolvimento e crescimento (LOPES et al., 2011).
Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar a altura das
plantas; teor de N foliar; diâmetro, massa seca, pH, sólidos
solúveis totais e acidez total titulável das raízes; e
produtividade da beterraba em função do fator de
disponibilidade hídrica no solo e doses de nitrogênio.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em área experimental do
setor de Culturas Anuais do Instituto Federal do Triângulo
Mineiro de Educação, Ciências e Tecnologia - Campus
Uberaba - MG. Localizado a 795m de altitude, com latitude
de 19º39’ 19” S e longitude de 47º57’ 27” W. O clima do
local, segundo classificação de Köppen é do tipo tropical
quente e úmido, com inverno frio e seco (Aw), com
precipitação, temperatura média anual e umidade relativa
média de 1600 mm e 22,6ºC e 68%, respectivamente
(TORRES, 2005).
Foi realizada a análise química do solo (Tabela 1) junto ao
laboratório de Análise de Solo da EPAMIG situado no
município de Uberaba – MG.
O solo da área experimental pertence à classe textural
Franco Arenosa, cujas características químicas foram
analisadas pelo Laboratório de Análise do Solo da EPAMIG
em Uberaba. Os resultados estão apresentados na Tabela 2.
Tabela 1. Resultados da análise química do solo (camada de 0 - 20 cm) da área experimental. IFTM - Uberaba - MG, 2019.
Table 1. Results of the soil chemical analysis (0 - 20 cm layer) of the experimental area. IFTM Uberaba - MG, 2019.
pH Al Ca Mg H+Al
SB t T
K
P
P-rem
V
m
MO
-------------------- Cmolc dm-3 ------------------- - mg dm-3 - mg L-1 --
%
-- dag kg-1
6,7 0 1,7 0,5 1,6 2,4 2,4 4 75 25,2 30,6 59,9 0
1,2
Nota: Al = alumínio; Ca = cálcio; Mg = magnésio; H = hidrogênio; SB = soma de bases; t = CTC efetiva; T = CTC a pH 7,0; K = potássio; P = fósforo; P-
rem = fósforo remanescente; V = saturação por bases; m = saturação por alumínio; MO = matéria orgânica.
Tabela 2. Resultados da análise de textura do solo da área
experimental. IFTM - Uberaba - MG, 2019.
Table 2. Results of the soil texture analysis of the experimental area.
IFTM - Uberaba - MG, 2019.
Camada Areia
Silte
Argila Classe textural
(cm) ---------------- (%) ----------------
0-20 74,0 8,0 18,0 Franco Arenosa
As equações de ajuste das curvas características de
retenção de água no solo para as camadas de 0-20 e 20-40 cm
de profundidade encontram-se na Tabela 3. A obtenção da
curva de água no solo foi realizada em amostras deformadas
no Laboratório de Relação Solo-Planta do IFTM Câmpus
Uberaba, MG. A densidade média do solo para as camadas
de 0-20 e 20-40 cm, obtida pelo método do cilindro de
Uhland, forneceu valores de 1,18 e 1,22 g cm-1,
respectivamente. A umidade correspondente à capacidade de
campo é de 0,23 cm3 cm-3 (tensão de água no solo média de
11 kPa na camada de 0-20 cm) e ponto de murcha
permanente de 0,054 cm3 cm-3 (tensão de água no solo média
de 1500 kPa na camada de 0-20 cm).
Tabela 3. Resultados da caracterização hídrica do solo da área
experimental.
Table 3. Results of soil water characterization in the experimental
area.
Camada (cm)
Equação R2
,
0 – 20
0,911
20 – 40
0,936
Nota:
= umidade volumétrica (cm3 cm-3);
m =potencial matricial (kPa).
A cultivar utilizada foi a Tall Top Early Wonder, que
apresenta raiz arredondada, variando de 8 a 10 cm de
diâmetro. Seu tipo de semente é cortiçada tendo excelente
adaptação a diversas regiões de cultivo, com início da colheita
de 65 a 75 dias (AGRISTAR, 2019).
As mudas foram produzidas no Viveiro de mudas
Valoriza, em Patos de Minas, MG. O transplante das mudas
na área experimental foi realizado no dia 12 de abril de 2019.
O experimento foi conduzido em delineamento com blocos
casualizados (DBC) com 16 tratamentos, em esquema fatorial
de 4x4 com quatro repetições, totalizando 64 parcelas. Foram
estudados quatro reposições de água no solo a partir do fator
de disponibilidade hídrica (0,1; 0,3; 0,5 e 0,7) e quatro doses
de nitrogênio (50, 100, 150 e 200 kg ha-1).
Cada parcela experimental foi composta por dois
canteiros, sendo 3,0 m de comprimento, 1,1 m de largura e
0,40 m entre canteiros. Cada canteiro recebeu linhas duplas
de plantio, com espaçamento de 0,30 m entre linhas e 0,10 m
entre mudas. A obtenção da parcela útil foi através da
eliminação de 50 cm das extremidades da parcela, sendo
compreendida por um comprimento das linhas de 2,0 m.
Para aplicação dos tratamentos foi adotado um sistema
de irrigação por microaspersão, sendo que os emissores
foram microaspersor com uma vazão de 87 litros por hora (L
h-1) com uma pressão de serviço de 20 mca. Cada parcela
tinha quatro microaspersores, com espaçamento de 1,20 m
em cada canteiro, que simulou uma irrigação por aspersão.
Quanto aos fatores de disponibilidade hídrica, foi
considerado o intervalo de água no solo entre o ponto de
murcha permanente e a capacidade de campo para aplicação
de água a partir dos fatores estudados. Assim, os déficits
foram em porcentagem: 10% para o fator 0,1, 30% para o
fator 0,3, 50% para o fator 0,5 e 70% para o fator 0,7. A partir
da estimativa da evapotranspiração diária, a irrigação para
cada fator foi determinada quando atingia-se o déficit
estipulado. As minas aplicadas durante o ciclo foram:
197,69; 153,76; 109,83 e 65,90 mm para os respectivos fatores
f 0,1; 0,3; 0,5 e 0,7.
Diariamente foi determinado a evapotranspiração de
referencia (ETo), para posterior estimativa da
evapotranspiração da cultura (ETc) e obtenção das lâminas
225
,
0
*
899
,
0
1
38
,
0
13
,
0
83
,
6
m
Fator de disponibilidade de água no solo e adubação nitrogenada para a cultura da beterraba
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
224
de irrigação. Assim, para obtenção destes valores, foi utilizada
a equação de Hargreaves-Samani (1985), identificada como
Equação 1.
ETo = 0,0023 x (Tméd + 17,8) x (Tmáx
Tmín), x Ra x 0,408 (01)
em que: ETo = evapotranspiração de referência, em mm/dia; Tméd
= temperatura média diária, em ºC; Tmín = temperatura mínima
diária, em °C; Tmáx = temperatura máxima diária, em °C; Ra =
radiação no topo da atmosfera, em MJ m-2 dia-1, obtido em
Mantovani, Bernardo e Palaretti (2009).
O cálculo da ETc foi obtido conforme Equação 2:
ETc = ETo x Kc x Ks (02)
em que: ETc = evapotranspiração da cultura, em mm/dia; ETo =
evapotranspiração de referência, em mm dia-1; Kc = coeficiente da
cultura; Ks = coeficiente de umidade do solo (adotado 1 para o
experimento).
O cálculo da lâmina bruta foi obtido pela Equação 3:
LB = ETc / 0,9 (03)
em que: LB = lâmina bruta, em mm; ETc = evapotranspiração da
cultura.
A adubação foi determinada conforme recomendação da
Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais
(1999), seguindo os passos agronômicos: a calagem foi feita
três meses antes do transplante das mudas; a adubação de
plantio foi realizada no dia 11/04/2019, sendo que foram
aplicados 60% de cada dose de N (ureia convencional) de
todos os tratamentos em suas respectivas parcelas e os outros
40% foram aplicados em duas adubações de cobertura,
realizadas aos 20 e 43 dias após o transplantio (DAT). A
adubação com fósforo (Superfosfato Simples) e boro (B) foi
100% na adubação no dia 11/04/2019 nas doses de 50 kg ha-
1 (P2O5) e 1 kg ha-1 (B) respectivamente, e por fim, o total de
potássio aplicado foi de 50 kg ha-1 de K2O (30 kg ha-1 no dia
11/04/2019 e 20 kg ha-1, divididos em duas adubações de
cobertura, que foram aos 20 e 43 dias após o transplantio).
As variáveis avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro
da raiz, massa seca de raízes, teor de N foliar, pH das raízes,
sólidos solúveis totais das raízes, acidez total titulável das
raízes e produtividade.
Foram colhidas seis plantas inteiras de cada parcela
aleatoriamente, sendo conduzidas para o laboratório de
Bromatologia do IFTM. Posteriormente, foram lavadas com
água corrente e seca com papel toalha comum. Foi medida a
altura das plantas com uma régua graduada, o diâmetro
transversal das raízes utilizando um paquímetro digital e
massa seca das raízes em uma balança de precisão.
Após a pesagem das raízes comerciais, as seis raízes por
parcelas foram submetidas a secagem em sacos de papel,
sendo colocadas em estufa a 65 ºC por 72 horas com
circulação forçada, para a obtenção da massa seca. Em
seguida, ocorreu a pesagem do material em uma balança de
precisão por parcela e tratamentos.
Para a determinação do teor de nitrogênio nas folhas foi
seguida a metodologia descrita por Rodela et al. (2007).
Foram coletadas manualmente e de forma aleatória aos 62
dias após o transplante, dez folhas do terço médio de dez
plantas dentro de cada parcela.
As folhas foram colocadas em sacos de papel e em
seguida dentro de uma caixa térmica e encaminhadas para o
laboratório de química, localizado em Patos de Minas, MG.
Para as avaliações descritas a seguir, foram selecionadas
seis raízes de padrão comercial de cada parcela por
tratamentos para as análises. As raízes foram encaminhadas
para o laboratório de alimentos do IFTM. As amostras foram
lavadas e secas ao ar, cortadas ao meio e raladas em ralador
inox. A avaliação do pH foi através da leitura do pHmetro.
Para determinação do teor de sólidos solúveis totais (ºBrix)
no extrato, por meio de um refratômetro digital calibrado e
higienizado com etanol, ajustado a temperatura de 25 ºC e
seguindo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz
(1985).
Na determinação da acidez total titulável, utilizou o
método acidimétrico da A.O.A.C (1997), por meio de solução
padronizada de NaOH 0,1N e calculado fator de correção. A
solução da amostra utilizada possui concentração de 10%.
Foram pipetadas 10 mL da solução em erlenmeyer de 125
mL, adicionado 50 mL de água destilada e 3 gotas de
fenolftaleína. O cálculo da porcentagem de acidez na amostra
foi realizado mediante a Equação 4:
% ácido = V NaOH x N x fc x PE x 󰇡
 󰇢 x 󰇡
󰇢 (04)
em que: V NaOH = volume gasto de NaOH gasto na titulação, em
mL; N = normalidade; fc = fator de correção; PE = peso da
beterraba, em g.
A produtividade foi obtida pela pesagem da parcela útil
de cada parcela, seguido da transformação da pesagem em t
ha-1.
Foram realizadas análises de variância para as médias de
todos os parâmetros avaliados, utilizando-se o teste F a 5%
de probabilidade. Para comparação das médias consideradas
foi usado teste de regressão. Para essas análises foi utilizado
o “software” Sisvar para Windows versão 4.3 (FERREIRA,
2008).
3. RESULTADOS
Durante a condução do experimento, o total e a média
diária de ETo estimados encontrados foram 258,04 mm e
3,91 mm dia-1, respectivamente, sendo que esses valores
oscilaram de 0,786 a 5,047 mm dia-1. A ETc estimada
acumulada da beterraba teve valores total e média diária de
228,06 mm e 3,46 mm dia-1, respectivamente, e as variações
durante o desenvolvimento do experimento foi entre 0,393 a
4,79 mm dia-1.
O somatório da lâmina bruta, correspondente aos
diferentes tratamentos, foram de 153,76; 109,83, 65,90 e
21,97 mm, respectivamente para os fatores 0,7; 0,5; 0,3 e 0,1.
Ao longo do período de experimentação, houve
ocorrência de chuvas, distribuídas em 7 dias, conforme a
Figura 1. A lâmina total de água proveniente das chuvas foi
de 24,36 mm. Apenas cinco dias apresentaram umidade
relativa do ar igual ou abaixo de 30% (Figura 2) durante todo
o ciclo de condução da cultura. O valor médio para essa
característica foi de 53,4%.
Ao se observar a temperatura média diária durante o
experimento, ocorreu uma variação entre 16,45 e 26,7 °C,
Sousa Filho et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
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conforme mostrado pela Figura 3, sendo que o valor médio
ao longo desse período foi de 22,8 °C.
Para as variáveis estudadas de altura de plantas, massa
seca de raízes e N foliar, apenas as duas últimas apresentaram
diferença significativa, sendo observada para o fator isolado
de doses de nitrogênio. O maior acúmulo de massa seca nas
raízes de beterraba foi observado quando administrada a dose
máxima de 200 kg ha-1, devido ao nitrogênio proporcionar
um aumento na massa seca de raízes, conforme Figura 4.
Figura 1. Precipitação diária (mm) durante a condução do experimento.
Figure 1. Daily rainfall (mm) the experiment while conducting.
Figura 2. Umidade relativa do ar diária (%) durante a condução do experimento.
Figure 2. Daily relative air humidity (%) while the experiment conducting.
Figura 3. Temperatura média diária (°C) durante a condução do experimento.
Figure 3. Daily average temperature (°C) while the experiment conducting.
Figura 4. Massa seca de raízes para doses de N na condução do
experimento.
Figure 4. Roots dry mass for doses of N in experiment conducting.
A Figura 5 mostra o comportamento do teor de
nitrogênio nas folhas de beterraba aos 62 dias após o
transplante das mudas na área experimental. Ao observá-la,
nota-se que a dose de nitrogênio que proporcionou o maior
teor foliar foi de 145,87 kg de N ha-1.
Em relação às variáveis sólidos solúveis totais (SST), pH
e acidez das raízes de beterraba, nota-se que houve diferença
estatística significativa apenas para a variável SST, ocorrendo
para os fatores de variação fator f e a interação entre as doses
de N e fator f.
Considerando as diferenças inerentes à interação entre as
doses de N e fator f, estas ocorrem apenas quando a irrigação
foi realizada nos tratamentos com fatores f de 0,3 e 0,7; e para
os fatores f, na maioria das doses de N, com exceção da dose
de 50 kg ha-1.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66
Precipitação (mm)
Dias após o transplantio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66
Umidade relativa do ar (%)
Dias após o transplantio
0
5
10
15
20
25
30
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66
Temperatura média diária
(°C)
Dias após o transplantio
y = 8E-07x2- 0,0001x + 0,0645
R² = 0,8623
0,05
0,055
0,06
0,065
0,07
0,075
0,08
50 100 150 200
Massa seca de raízes (g)
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
Fator de disponibilidade de água no solo e adubação nitrogenada para a cultura da beterraba
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
226
Figura 5. Nitrogênio foliar para doses de N na condução do
experimento.
Figure 5. Leaf nitrogen for doses of N in experiment conducting.
Quanto às médias de sólidos solúveis totais em função
das doses de N para o fator 0,3, houve um acréscimo nos
teores acumulados de SST, no intervalo da dose de 50 kg ha-
1 até a dose de 126, 25 kg ha-1 de N. Após este intervalo de
adubação, até a dose de 200 kg ha-1, os valores acumulados
decresceram. em função das doses de N para o fator 0,7
(Figura 6), observa-se que quanto maior for à dose de N
aplicada menor é o acumulo dos teores de SST.
Ao aplicar uma dose de 100 kg ha-1 de N, observa-se que
as médias do SST na cultura da beterraba crescem até um
valor correspondente do fator f de 0,41. Ao aumentar este
valor do fator, há decréscimo na absorção de N pelas plantas,
ocorrendo menor acúmulo de SST nas raízes de beterraba
colhidas (Figura 7).
Figura 6. Valores médios de SST para o fator 0,7 em função das
doses de N.
Figure 6. SST average values for factor 0.7 in function of N doses.
Figura 7. Valores médios de SST na dose de N de 100 kg ha-1 em
função dos fatores de disponibilidade hídrica.
Figure 7. SST average values at 100 kg ha-1 N dose in function of
water availability factors.
Na Figura 8 são apresentados os resultados de SST nas
raízes de beterraba em função do fator f, quando aplicado
uma dose de 150 kg ha-1 de N. Constata-se que os valores
médios de SST são crescentes até o fator f de 0,33, havendo
decréscimo a partir desse valor do fator f.
Aplicando uma dose de 200 kg ha-1 de N, um
acréscimo nas médias do SST até o fator f de 0,19, conforme
Figura 9. A partir desse valor, ocorre o decréscimo no
acúmulo de SST nas raízes de beterraba.
Para a variável produtividade, houve efeito significativo
apenas para doses de N isoladamente. O crescimento da
produtividade ocorre de maneira linear, até a dose de
experimentação máxima de N (200 kg ha-1), como pode ser
observado na Figura 10.
Figura 8. Valores médios de SST na dose de N de 150 kg ha-1 em
função dos fatores de disponibilidade hídrica.
Figure 8. SST average values at 150 kg ha-1 N dose in function of
water availability factors.
Figura 9. Valores médios de SST a dose de N de 200 kg ha-1 em
função dos fatores de disponibilidade hídrica.
Figure 9. SST average values at 200 kg ha-1 N dose in function of
water availability factors.
Figura 10. Produtividade para doses de N na condução do
experimento.
Figure 10. Productivity for doses of N in conducting of the
experiment.
y = -0,0007x2+ 0,2041x + 23,827
R² = 0,829
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
50 100 150 200
Teor de N foliar (%)
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
y = 0,0002x2- 0,0604x + 12,915
R² = 0,9112
6
7
8
9
10
11
12
50 100 150 200
SST (°Brix)
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
y = -31,875x2+ 26,66x + 5,1598
R² = 0,7421
0
2
4
6
8
10
12
14
0,1 0,3 0,5 0,7
SST
Fator de disponibilidade hídrica
y = -24,312x2+ 15,855x + 8,6511
R² = 0,9965
0
2
4
6
8
10
12
0,1 0,3 0,5 0,7
SST
Fator de disponibilidade hídrica
y = -9,6875x2+ 3,595x + 9,5739
R² = 0,4251
0
2
4
6
8
10
12
0,1 0,3 0,5 0,7
SST
Fator de disponibilidade hídrica
y = 0,0619x + 31,73
R² = 0,9546
30
32
34
36
38
40
42
44
50 100 150 200
Produtiviade (kg ha-1)
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
Sousa Filho et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 222-228, mar./abr. 2021.
227
4. DISCUSSÃO
Os resultados de teor de nitrogênio foliar encontrados
pelo presente trabalho o coerentes com o estudo de
Oliveira et al. (2017), onde, avaliando doses de nitrogênio
associadas ou não a adubações com enxofre e
micronutrientes em beterraba, concluíram que conforme se
aumentam as doses utilizadas na adubação nitrogenada,
um incremento, até certo ponto, da massa fresca das folhas.
O nitrogênio, no metabolismo das plantas, exerce importante
função na divisão e expansão celular, portanto o teor de N
foliar está diretamente relacionado com o desenvolvimento
da parte aérea.
Com o desenvolvimento vegetativo da parte aérea,
estudos demonstram que crescimento da área foliar. De
acordo com Sediyama et al. (2011), foi verificado diferença
no desenvolvimento da altura, ao se testar coberturas de
plantas no cultivo de beterraba. Consequentemente, as
maiores plantas, ou seja, as de maior altura, tiveram maior
área foliar. Esta área foliar proporciona maior transformação
de energia solar em energia química, e a planta a utiliza em
todo o seu metabolismo. O desenvolvimento limitado das
folhas se pela economia de energia que seria gasta para a
produção da mesma, e sim a reservando para o uso de suas
funções fisiológicas enquanto a disponibilidade hídrica seja
pouca (TAIZ; ZEIGER, 2009).
Carvalho et al. (2011), ao estudar lâminas de irrigação na
cultura da beterraba, concluíram que as lâminas de água não
proporcionaram efeito na massa seca das raízes. Isso ocorre
devido à dificuldade que as raízes de beterraba têm de
absorver água, quando a tensão de água no solo está alta.
Nessa situação, maior gasto de energia na absorção de
água e também de nutrientes. Esse gasto de energia pode ter
consequência no final do ciclo da cultura, ou seja, conforme
a intensidade, é capaz de reduzir na produção e qualidade do
produto colhido (TAIZ; ZEIGER, 2009).
Quando se diz respeito à adubação nitrogenada, doses
muito altas somadas à baixa eficiência de absorção pelas
plantas geram a possibilidade de perda para o ambiente,
principalmente por lixiviação e volatilização. (XAVIER et al.,
2008). Ao pesquisar a adubação nitrogenada em outras
hortaliças, Porto et al. (2011) utilizaram um intervalo muito
grande de doses na adubação na cultura da abobrinha, onde
o mesmo variou de 0 a 400 kg ha-1 de N, apresentando
crescente concentração de N foliar conforme o aumento da
dose aplicada na cultura até os 400 kg ha-1.
Em relação às análises bromatológicas, outros autores,
em experimentação com beterraba, não encontraram
resultado significativo. Silva et al. (2015), testando lâminas de
água e níveis de salinidade na beterraba, identificaram
resultados semelhantes ao presente trabalho o teor de
sólidos solúveis totais não sofreu influência das lâminas de
irrigação. Resultados equiparáveis foram encontrados
também por Barreto et al. (2013), onde, estudando doses de
nitrogênio (0, 25, 50, 75, 100 e 150 kg ha-1 de N) nas cultivares
de beterraba Early Wonder e Itapuã, constataram que os
teores de SST, pH e acidez das raízes não são influenciadas
pela variação das doses.
Tivelli et al. (2011) relatam que o cultivo da beterraba
deve ser em condições ambientais em que a temperatura
média anual seja inferior a 25 °C para que não haja queda de
produtividade. Em contrapartida, o presente trabalho mostra
que houve variações acima de 25°C, e ainda assim ocorreu
uma boa produtividade de raízes. Pelo fato de ser uma
hortaliça que requer muitos cuidados durante o sistema de
produção, Tullio et al. (2013), relataram que em condições
não apropriadas, como a estação do verão, que se tem alta
temperatura e excesso de chuva, a produtividade pode
reduzir em até 50%.
O acúmulo linear de massa seca das raízes e a
produtividade estão correlacionados, pois, quanto maior for
o acúmulo de massa seca, maior será o peso das raízes, e,
consequentemente, maior é a produtividade da cultura. Os
resultados referentes à produtividade apresentados pelo
presente trabalho corroboram com àqueles encontrados por
Damasceno, Guimarães, Guimarães (2011), no qual,
estudando a influência de doses de nitrogênio (0, 100, 200 e
300 kg ha-1 de N) na cultivar de beterraba Early Wonder Stays
Green, concluíram que um crescimento linear de tal
variável conforme há um aumento nas doses.
5. CONCLUSÕES
A dose de 150 kg de N ha-1 oportunizou maior acúmulo
de N foliar; a dose de 150 kg de N ha-1 juntamente ao fator f
de 0,3 proporcionaram maiores teores de SST nas raízes; e,
por fim, o fator f de 0,7, associado à dose de 200 kg de N ha-
1, possibilitaram maior produtividade.
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