Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i5.11210 ISSN: 2318-7670
Fitossociologia de plantas daninhas em cultivo de feijão-caupi
no semiárido mineiro
Marlon Lopes LACERDA1, Dhanne Lucas Soares SILVA1, Ignacio ASPIAZÚ1,
Abner José de CARVALHO1, Simônica Maria de OLIVEIRA1, Rafael Fernandes SILVA1*
1 Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brasil.
*E-mail: rafael.fernandes21@yahoo.com.br
(ORCID: 0000-0002-8708; 0000-0001-5888-1005; 0000-0002-0042-3324;
0000-0002-6644-5307; 0000-0002-3087-7386; 0000-0002-0477-9934)
Recebido em 30/09/2020; Aceito em 29/11/2021; Publicado em 21/12/2021.
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a dinâmica da comunidade infestante de
plantas daninhas em cultivo do feijão-caupi no semiárido mineiro. Os tratamentos consistiram na coleta das
plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 dias após a emergência (DAE), posteriormente foi feito o
controle da comunidade infestante por capina mecânica. A coleta de plantas daninhas foi feita pelo método
padrão do quadrado inventário, lançado aleatoriamente na área útil de cada parcela, recolhendo todas as plantas.
Foram determinados o número de indivíduos por espécie em cada parcela e o número total por coleta. Após a
identificação e contagem das espécies, foi realizado o lculo das variáveis fitossociológicas: Frequência,
Densidade, Abundância, Frequência relativa, Densidade relativa, Abundância relativa, Dominância relativa,
Índice de valor de importância (IVI), Índice de valor de cobertura (IVC) e Índice de similaridade (IS). As
espécies Portulaca oleracea, Amaranthus viridis e Sorghum bicolor apresentaram maiores valores de IVI. Foi possível
afirmar que é alta a similaridade florística das espécies de plantas daninhas que ocorreram durante o ciclo do
feijão-caupi. Quanto ao Índice de valor de Cobertura (IVC), destacaram-se as espécies Portulaca oleracea, Sorghum
bicolor e Senna obustifolia.
Palavras-chave: comunidade infestante; Vigna ungiculata; levantamento fitossociológico.
Phytosociology of weeds in cultivation of cowpea in the semi-arid
region of Minas Gerais
ABSTRACT: The present work aimed to characterize the dynamics of the weed community in cultivation of
cowpea in the semi-arid region of Minas Gerais. The treatments consisted of collecting the weeds 7, 14, 21, 28,
35, 42, 49, 56, 63 days after emergence (DAE); following each collection, the weed community was controlled
by mechanical weeding. The collections were carried out using the standard method of the inventory square,
randomly launched in the useful area of each plot, collecting all the plants. The number of individuals per
species in each plot and the total number per collect were determined. After identifying and counting the
species, the phytosociological variables were calculated: Frequency, Density, Abundance, Relative frequency,
Relative density, Relative abundance, Relative dominance, Importance value index (IVI), Coverage value index
(CVI) and Similarity Index (SI). The species Portulaca oleracea, Amaranthus viridis and Sorghum bicolor presented the
largest IVI. It was possible to affirm that the floristic similarity of the weed species that occurred during the
cowpea cycle is high. The species Portulaca oleracea, Sorghum bicolor and Senna obustifolia presented the highest CVI
values.
Keywords: infestant comunnity; Vigna ungiculata; phytosociological survey.
1. INTRODUÇÃO
O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é uma espécie cultivada
que possui destaque dentro do gênero Vigna, pois
compreende quase a totalidade das cultivares melhoradas. A
cultura constitui uma das principais fontes de proteína vegetal
e atua, também, como importante fonte de emprego
principalmente para as regiões Norte e Nordeste do Brasil
(FREIRE FILHO et al., 2011), além de conter todos os
aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e minerais,
possuir grande quantidade de fibras alimentares e baixa
quantidade de gordura, sendo que a composição destes
nutrientes pode variar conforme as práticas agronômicas
realizadas na cultura e manejo pós-colheita (ANDRADE,
2010).
Em crescente cultivo também no centro-oeste por
grandes produtores, a média da produção nacional do feijão-
caupi no ano de 2018 foi de 789,8 mil toneladas, com
produtividade de 521 kg ha-1 (CONAB, 2019). E dentre os
fatores limitantes para a produção do feijão-caupi, a
interferência causada por plantas daninhas é um dos
problemas que mais afeta a produção, pois estas agem
competindo por água, luz e nutrientes, além de liberarem
substâncias alelopáticas, afetando a qualidade e a quantidade
da produção. Esses fatores diretos ou indiretos influenciam
negativamente na produtividade e desenvolvimento da
cultura e são caracterizadas como interferências
(VASCONCELOS et al., 2012). Em estudos realizados por
Lacerda et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
529
Oliveira et al. (2010), verificaram que a ausência de controle
de plantas daninhas pode provocar reduções na
produtividade de até 90% em função da competição da
cultura e as espécies infestantes. Oliveira et al. (2010),
trabalhando com feijão-caupi, cultivares EV x 91-2E-2, BR8
Caldeirão e BR IPEAN V69, detectaram uma redução de
59,78, 68,18 e 90,18% na produtividade respectivamente.
Um problema relevante em áreas de cultivo é o controle
de plantas daninhas, devido à capacidade de se destacarem e
competirem pelos recursos naturais. Portanto, para adotar
uma medida de controle no manejo de plantas daninhas é
imprescindível o conhecimento das plantas presentes na
cultura, sendo necessário um diagnóstico prévio e
quantificação dessas populações de plantas. Batista et al.
(2017) determinaram a fitossociologia de plantas daninhas
em alguns das principais cultivares de feijão-caupi do Brasil,
de porte ereto e prostrado cultivados no semiárido mineiro.
Nos cultivares de porte ereto, as famílias Amaranthaceae,
Euphorbiaceae, Asteraceae e Convolvulaceae foram as mais
importantes. nos cultivares de porte prostrado, foram as
famílias Amaranthaceae, Asteraceae e Malvaceae. a Portulaca
oleracea e a Amaranthus spp. foram as espécies mais
importantes, e o índice de similaridade entre os cultivares de
porte ereto e prostrado foi de 72%, e nove das 16 famílias
ocorreram em cultivares dos dois portes. Lima et al. (2016)
quantificaram as principais espécies de plantas daninhas
presentes, em diferentes períodos, na cultura do feijão-caupi,
no município de Vitória da Conquista BA, e encontraram
42 espécies de plantas daninhas, distribuídas em 12 famílias.
A maioria das espécies encontradas foi da família Poaceae,
Amaranthaceae e Asteraceae. As espécies que predominaram
na área foram Brachiaria plantaginea, Amaranthus hybridus var.
paniculatus, Amaranthus spinosus, Blainvillea biaristata, Portulaca
oleracea e Malvastrum coromandelianum.
Através da utilização da fitossociologia é possível
identificar quais são essas populações, assim como a
frequência, abundância e densidade das plantas daninhas
presentes em determinado cultivo (MARQUES et al., 2010).
Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a
dinâmica da comunidade infestante de plantas daninhas ao
longo do ciclo da cultura do feijão-caupi no semiárido
mineiro.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado na Fazenda experimental da
Universidade Estadual de Montes Claros, localizada no
município de Janaúba, MG, nas coordenadas geográficas de
15°47’50’’S, 43°18’31’’W e altitude de 516 m. O clima da
região é do tipo “Aw” (tropical chuvoso, savana com inverno
seco) segundo classificação de Köppen. O solo foi
classificado como Latossolo Vermelho eutrófico.
Os tratamentos consistiram na coleta das plantas
daninhas aos 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 dias após a
emergência (DAE), e logo após foi feito o controle da
comunidade infestante através de capina mecânica. O
delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com
nove tratamentos e quatro repetições. As parcelas foram
compostas por seis fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 0,5
m entre si, com 4 m de comprimento, com área útil sendo as
quatro fileiras centrais de cada parcela. A área foi preparada
de forma convencional, com uma aração e duas gradagens.
Antes da semeadura, foi retirada uma amostra composta de
solo, na camada de 0-20 cm, para determinação dos atributos
químicos. A adubação foi feita conforme as recomendações
adotadas para a cultura (Melo et. al., 2005) e constou de 250
kg ha-1 da formulação NPK 4-30-10 no plantio e mais 20 kg
ha-1 de N em cobertura no estádio V4, usando como fonte
nitrogenada a ureia. Após o preparo do solo, utilizou-se de
uma semeadora-adubadora para a realização do plantio e
distribuição do adubo nas fileiras. O plantio foi realizado no
mês de maio de 2017, época que, como condições de
irrigar, apresenta condições climáticas para o
desenvolvimento da cultura no norte de Minas Gerais,
colocando-se cerca de 15 sementes por metro.
A cultivar utilizada foi a BRS Itaim, que possui hábito de
crescimento determinado, porte ereto e alta resistência ao
acamamento, e cuja média de produtividade de grãos é de
2.600 kg ha-1, sendo recomendada especialmente para cultivo
em regime de sequeiro, em função da maior tolerância ao
déficit hídrico. Tanto no regime de sequeiro quanto no
irrigado recomenda-se o uso de 200 mil plantas por hectare
(EMBRAPA, 2016). A aplicação de inseticidas foi realizada
de acordo com a demanda da cultura. O experimento foi
conduzido de maio a setembro de 2017, com irrigação do
tipo aspersão convencional durante todo o ciclo da cultura,
tendo sido aplicada uma lâmina total de 350 mm em um
turno de rega de três dias.
Para a coleta das plantas daninhas, foi utilizado o método
padrão do quadrado inventário, um quadrado de 0,5 m x 0,5
m, que foi lançado aleatoriamente uma vez na área útil de
cada parcela conforme descrito por Braun-Blanquet (1979).
As plantas daninhas foram cortadas rente ao solo, colocadas
em sacos de papel para posterior identificação. Em seguida,
as espécies coletadas foram identificadas por comparação,
conforme descrição de Lorenzi (2008), e quantificadas de
acordo com a família, nero e espécie. Em seguida, as
amostras de cada espécie foram acondicionadas em sacos de
papel e encaminhadas à estufa de circulação forçada de ar a
65 °C por 72 h. Depois disso, eles foram pesados em uma
balança de precisão, a fim de determinar a massa seca.
Através da coleta, quantificação e classificação das plantas
daninhas foram avaliados a matéria seca, a frequência,
frequência relativa, densidade, densidade relativa,
abundância, abundância relativa, dominância relativa, índice
de valor de importância, índice de valor de cobertura e o
índice de similaridade. Foram determinados o número de
indivíduos por espécie em cada parcela e o número total por
coleta. A partir da identificação e contagem das espécies, foi
realizado o cálculo das seguintes variáveis fitossociológicas:
Frequência (FR) - que permite avaliar a distribuição das
espécies na área, Densidade (DE) - que quantifica as plantas
de cada espécie por unidade de área, Abundância (AB) - que
informa sobre a concentração das espécies na área,
Frequência relativa (FRR),Densidade relativa (DER) - que
informa em porcentagem, a participação de cada espécie em
relação ao número total de indivíduos de todas as espécies,
Abundância relativa (ABR) que determina a relação de cada
espécie com outras encontradas na área, Dominância relativa
(DOR) - indica a dominância de cada espécie em relação à
produção de biomassa, Índice de valor de importância (IVI)
que indica quais espécies são mais importantes dentro da
área estudada (BRIGHENTI et al., 2003), Índice de valor de
cobertura (IVC) - expressa a cobertura das espécies em
relação à sua produção de biomassa e número de indivíduos
por área (MULLER-DOMBOIS e ELLENBERG, 1974).
Índice de similaridade (IS); expressa a similaridade de
espécies em relação à área.
Fitossociologia de plantas daninhas em cultivo de feijão-caupi no semiárido mineiro
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
530
Os índices relativos foram utilizados para o cálculo dos
Índices de Valor de Importância expressos em forma de
constante, e o índice de similaridade (IS) em porcentagem.
Para calcular tais variáveis, foram utilizadas as seguintes
fórmulas:
FR = de quadrados que contém a espécie / total de
quadrados obtidos.
FRR = F da espécie * 100 / Frequência total das espécies
DE = total de indivíduos por espécie / Área total ocupada
pelos quadrados.
DER = D da espécie * 100 / Densidade total das espécies
AB = n° total de indivíduos por espécie / n° total de quadrados
que contém a espécie.
ABR= AB da espécie * 100 / Abundância total das espécies
DOR = biomassa da espécie / Σ da biomassa total de todas as
espécies *100.
IVI = FR + DR + AR
IVC = DOR + DER
IS = [(2 * a) / (b + c)] * 100
em que: a é o número de espécies comuns aos dois estádios; b e c o
número total de espécies nos dois estádios comparados.
3. RESULTADOS
Foi possível quantificar mais de 1.300 espécimes de
plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura, distribuídos
em sete famílias e dez espécies, sendo 70% dicotiledôneas e
30% monocotiledôneas (Tabelas 1). A família Fabaceae se
destacou entre as dicotiledôneas, com
duas espécies ocorrentes, enquanto as demais famílias
apresentaram apenas uma espécie cada. Dentre as
monocotiledôneas a família Poaceae destacou-se, com três
espécies (Tabela 1).
A massa seca das espécies de plantas daninhas foi
crescente ao longo de todo ciclo, tendo o valor máximo de
matéria seca obtida aos 63 dias após emergência da cultura
(DAE), onde foram obtidos 1127 g m-2 (Tabela 2).
A espécie Portulaca oleracea foi a espécie que, durante quase
todo o período de realização do levantamento, apresentou
maior número de indivíduos por espécie, somando um valor
total de 587 indivíduos, e assim obtendo também grande
produção de matéria seca em relação as demais, e
consequentemente maior densidade relativa (DER) e
abundancia relativa (ABR) características que atribuem um
grande valor de importância na área (Figura 1).
Aos 7 e 21 DAE, foram quantificados respectivamente
301 e 193 espécimes de plantas daninhas, sendo a maior
densidade durante todo o levantamento ocorrida aos 7 DAE,
com mais de 300 indivíduos por m-2 (Tabela 2). Nessas
mesmas épocas de avaliação as espécies Portulaca oleracea,
Sorghum bicolor apresentaram os maiores números de
indivíduos e valor de massa de matéria seca, e
consequentemente as maiores DER, FRR, ABR e IVI (Figura
1). Além de se destacar nessa época de avaliação, a espécie
Sorghum bicolor também compôs os maiores valores de
produção de massa de matéria seca em todo o período de
realização do levantamento fitossociológico.
Além da espécie Portulaca Oleracea houveram algumas
espécies que mesmo não se sobressaindo sobre a mesma,
também apresentaram valores altos para matéria seca e para
quantidade de indivíduos por espécie, como as espécies
Sorghum bicolor, Cenchrus echinatus, Neonotonia wightii, Senna
obustifolia.
Em relação a dominância relativa (DOR) as espécies que
se destacaram, durante o cultivo do feijão-caupi em relação à
produção de biomassa na maioria dos levantamentos foram:
Portulaca oleracea (56,21 aos 21 DAE), Sorghum bicolor (73,11 aos
63 DAE) e Senna obtusifolia ( 19,24 aos 14 DAE) (Tabela 3).
Observando os dados relacionados ao Índice de Valor de
Cobertura (IVC), pode-se dizer que as espécies que
apresentaram os maiores valores foram Portulaca oleracea
(108,55 aos 21 DAE), Sorghum bicolor (89,24 aos 63 DAE) e
Senna obustifolia (50,78 aos 49 DAE), podendo assim serem
ditas como as espécies que possuíram a maior cobertura da
área durante os períodos citados (Tabela 3). As espécies
Portulaca oleracea e Sorghum bicolor se destacaram em quase
todos os levantamentos, apresentando valores muito
superiores as demais espécies.
Para a variável Índice de Similaridade (IS), os resultados
obtidos foram os seguintes: 100% aos 7 e 14 DAE e aos 49
e 56 DAE respectivamente, o que indica que houve
homogeneidade durante alguns períodos da condução da
cultura do feijão-caupi em relação a solo, clima e banco de
sementes. o menor IS foi de 71,43% e ocorreu aos (21 e
49), (21 e 56), (28 e 49) e (28 e 56) DAE o que indica que
houveram mudanças na comunidade infestante durante estes
períodos da condução da cultura, e assim sobressaindo as
espécies que melhor se adaptaram as condições de cultivo
(Tabela 4). Valores obtidos acima de 25% indicam que
similaridade entre os fatores analisados, sendo assim, é
possível afirmar que mesmo nos períodos em que houver os
menores valores de IS, ainda assim houve similaridade.
Tabela 1. Plantas daninhas encontradas em cultivo de feijão-caupi, cultivar BRS ITAIM, safra inverno, Janaúba-Mg, 2017.
Table 1. Weeds found in cowpea cultivation, cultivar BRS ITAIM, winter crop, Janaúba-MG, 2017.
Família Gênero
Espécie
Nome científico
Nome comum
Classe
Sistema fotossintético
Amaranthaceae
Amaranthus viridis
Caruru
Magnoliopsida
C4
Asteraceae
Acanthospermum
Acanthospermum hispidum
Carrapicho
-
de
-
carneiro
Magnoliopsida
C3
Convolvulaceae
Ipomoea
Ipomoea grandifolia
Corda
-
de
-
viola
Magnoliopsida
C3
Fabaceae
Senna
Senna obtusifolia
Mata
-
pasto
Magnoliopsida
C3
Fabaceae
Neonotonia
Neonotonia wightii
Soja
-
Perene
Magnoliopsida
C3
Malvaceae
Malvastrum
Malvastrum coromandelianum
Guanxuma
Magnoliopsida
C3
Poaceae
Cenchrus
Cenchrus
echinatus
Capim
-
carrapicho
Liliopsida
C4
Poaceae
Dactyloctenium
Dactyloctenium aegyptium
Capim
-
mão
-
de sapo
Liliopsida
C4
Poaceae
Sorghum
Sorghum bicolor
Sorgo
Liliopsida
C4
Portulacaceae
Portulaca
Portulaca oleracea
Beldroega
Magnoliopsida
C4
Lacerda et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
531
Tabela 2. Massa seca (MS) em gramas e Número de indivíduos por espécie (NIE) de plantas daninhas no cultivo de feijão-caupi cultivar
BRS ITAIM, safra de inverno, Janaúba-MG, 2017.
Table 2. Dry mass (DM) in grams and Number of individuals per species (NIS) of weeds in the cultivation of cowpea cultivar BRS ITAIM,
winter crop, Janaúba-MG, 2017.
ÉPOCAS DE COLETA
7 dias após Emergência
14 dias após Emergência
21 dias após Emergência
Planta daninha
MS
NIE
Planta
daninha
MS
NIE
Planta daninha
MS
NIE
Acanthospermum hispidum
0
1
Acanthospermum hispidum
8,9
8
Acanthospermum hispidum
2,09
13
Amaranthus viridis
1,4
29
Amaranthus viridis
35
13
Amaranthus viridis
2,64
14
Ipomoea grandifolia
2,9
11
Ipomoea
grandifolia
22
7
Cenchrus echinatus
33,8
22
Portulaca oleracea
17
165
Portulaca oleracea
39
65
Ipomoea grandifolia
1,14
1
Senna obustifolia
2,2
26
Senna obustifolia
36
20
Portulaca oleracea
99,65
101
Sida sp.
1,4
7
Sida sp.
17
4
Senna
obustifolia
8,03
14
Sorghum bicolor
11
62
Sorghum bicolor
28
7
Sida sp.
1,99
7
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
27,93
21
Total da coleta
36
301
Total da coleta
185
124
Total da coleta
177,3
193
28 dias após emergência
35 dias após
emergência
42 dias após emergência
Planta daninha
MS
NIE
Planta daninha
MS
NIE
Planta daninha
MS
NIE
Amaranthus viridis
2,6
14
Acanthospermum hispidum
3,9
1
Acanthospermum hispidum
11,11
5
Cenchrus echinatus
34
22
Amaranthus viridis
0,6
1
Amaranthus viridis
3,81
7
Ipomoea grandifolia
5,2
4
Ipomoea grandifolia
11
2
Cenchrus echinatus
10,79
3
Neonotonia wightii
28
11
Neonotonia wightii
36
22
Ipomoea grandifolia
25,74
6
Portulaca oleracea
86
43
Portulaca oleracea
217
44
Neonotonia
wightii
55,93
18
Senna obustifolia
13
7
Senna obustifolia
12
3
Portulaca oleracea
300,9
72
Sida sp.
2
7
Sorghum bicolor
164
8
Senna obustifolia
44,75
6
Sorghum bicolor
195
28
-
-
-
Sida sp.
6,18
6
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
478,1
19
Total da
coleta
365
136
Total da coleta
443
81
Total da coleta
937,3
142
49 dias após emergência
56 dias após emergência
63 dias após emergência
Planta daninha
MS
NIE
Planta daninha
MS
NIE
Planta daninha
MS
NIE
Acanthospermum hispidum
3,7
6
Acanthospermum hispidum
17
20
Acanthospermum hispidum
2,68
3
Ipomoea grandifolia
35
8
Ipomoea grandifolia
36
10
Amaranthus viridis
2,59
3
Neonotonia wightii
60
16
Neonotonia wightii
61
31
Dactyloctenium aegyptium
25,74
22
Portulaca oleracea
80
27
Portulaca oleracea
97
62
Ipomoea grandifolia
75,28
17
Senna obustifolia
185
31
Senna obustifolia
93
16
Neonotonia wightii
45,11
11
Sorghum bicolor
635
8
Sorghum bicolor
650
8
Portulaca oleracea
34,66
8
-
-
-
-
-
-
Senna obustifolia
116,9
14
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
823,6
15
Total da coleta
999
96
Total da coleta
954
147
Total da coleta
1127
93
“-“ = Não existência de plantas daninhas na determinada coleta.
Tabela 3. Dominância Relativa (DOR) e Índice de valor de cobertura (IVC) de plantas daninhas no cultivo de feijão-caupi, cultivar BRS
ITAIM, safra de inverno, Janaúba-MG, 2019.
Table 3. Relative Dominance (RD) and Cover Value Index (CVI) of weeds in the cultivation of cowpea, cultivar BRS ITAIM, winter crop,
Janaúba-MG, 2019.
ÉPOCAS DE COLETA
7 dias após emergência
14 dias após emergência
21 dias após emergência
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Acanthospermum hispidum
0,11
0,44
Acanthospermum hispidum
4,81
11,26
Acanthospermum hispidum
1,18
7,91
Amaranthus viridis
3,99
13,62
Amaranthus viridis
18,86
29,35
Amaranthus viridis
1,49
8,74
Ipomoea grandifolia
8,14
11,79
Ipomoea grandifolia
11,95
17,59
Cenchrus echinatus
19,07
30,47
Portulaca oleracea
47,62
102,43
Portulaca oleracea
20,86
73,28
Ipomoea grandifolia
0,64
1,16
Senna obustifolia
6,19
14,83
Senna obustifolia
19,24
35,37
Portulaca oleracea
56,21
108,55
Sida sp.
3,82
6,14
Sida sp.
9,03
12,25
Senna obustifolia
4,53
11,78
Sorghum bicolor
30,14
50,73
Sorghum bicolor
15,24
20,89
Sida sp.
1,12
4,75
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
15,76
26,64
28 dias após emergência
35 dias após emergência
42 dias após emergência
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Amaranthus viridis
0,72
11,02
Acanthospermum hispidum
0,88
2,11
Acanthospermum hispidum
1,19
4,71
Cenchrus echinatus
9,26
25,43
Amaranthus viridis
0,13
1,37
Amaranthus viridis
0,41
5,34
Ipomoea grandifolia
1,43
4,37
Ipomoea grandifolia
2,44
4,91
Cenchrus echinatus
1,15
3,26
Neonotonia wightii
7,68
15,76
Neonotonia wightii
8,13
35,29
Ipomoea grandifolia
2,75
6,97
Portulaca oleracea
23,55
55,17
Portulaca oleracea
48,89
103,22
Neonotonia wightii
5,97
18,64
Senna obustifolia
3,48
8,63
Senna
obustifolia
2,60
6,30
Portulaca oleracea
32,10
82,81
Sida sp.
0,54
5,69
Sorghum bicolor
36,93
46,81
Senna obustifolia
4,77
9,00
Sorghum bicolor
53,34
73,93
-
-
-
Sida sp.
0,66
4,88
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
51,01
64,39
49 dias após
emergência
56 dias após emergência
63 dias após emergência
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Planta daninha
DOR
IVC
Acanthospermum hispidum
0,37
6,62
Acanthospermum hispidum
1,78
15,39
Acanthospermum hispidum
0,24
3,46
Ipomoea grandifolia
3,53
11,87
Ipomoea grandifolia
3,79
10,59
Amaranthus viridis
0,23
3,46
Neonotonia wightii
6,01
22,68
Neonotonia wightii
6,37
27,46
Dactyloctenium aegyptium
2,28
25,94
Portulaca oleracea
8,02
36,15
Portulaca oleracea
10,16
52,34
Ipomoea grandifolia
6,68
24,96
Senna obustifolia
18,48
50,78
Senna obustifolia
9,76
20,65
Neonotonia wightii
4,00
15,83
Sorgo (Sorghum bicolor)
63,57
71,91
Sorgo (Sorghum bicolor)
68,13
73,57
Portulaca oleracea
3,08
11,68
-
-
-
-
-
-
Senna
obustifolia
10,37
25,43
-
-
-
-
-
-
Sorghum bicolor
73,11
89,24
“-“ = Não existência de plantas daninhas na determinada coleta.
Fitossociologia de plantas daninhas em cultivo de feijão-caupi no semiárido mineiro
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
532
Figura 1. Índice de valor de importância (IVI) das principais espécies de plantas daninhas coletadas dias após emergência (DAE), na área de
feijão-caupi, cultivar BRS ITAIM, safra de inverno, Janaúba-MG, 2017.
Figure 1. Importance value index (IVI) of the main weed species collected days after emergence (DAE), in the cowpea area, cultivar BRS
ITAIM, winter crop, Janaúba-MG, 2017.
Lacerda et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
533
Tabela 4. Índice de Similaridade (IS) das coletas de plantas daninhas, no cultivo de feijão-caupi, cultivar BRS ITAIM safra de inverno,
Janaúba-MG, 2019.
Table 4. Similarity Index (SI) of weed collections, in cowpea cultivation, cultivar BRS ITAIM, winter crop, Janaúba-MG, 2019.
IS (%)
Critério de
C
omparação
7 DAE
14 DAE
21 DAE
28 DAE
35 DAE
42 DAE
49 DAE
56 DAE
63 DAE
7 DAE
-
100,0
80,0
80,0
85,71
87,5
76,92
76,92
80,0
14 DAE
-
-
80,0
80,0
85,71
87,5
76,92
76,92
80,0
21 DAE
-
-
-
87,5
80,0
94,12
71,43
71,43
75,0
28 DAE
-
-
-
-
80,0
94,12
71,43
71,43
75,0
35 DAE
-
-
-
-
-
87,5
92,31
92,31
93,33
42 DAE
-
-
-
-
-
-
80,0
80,0
82,35
49 DAE
-
-
-
-
-
-
-
100,0
85,71
56 DAE
-
-
-
-
-
-
-
-
85,71
63 DAE
-
-
-
-
-
-
-
-
-
“-“ = Não existência de plantas daninhas na determinada coleta.
4. DISCUSSÃO
Corrêa et al. (2015), em trabalhos realizados com
interferência de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi,
obtiveram valores de 82 %, para plantas daninhas do tipo
dicotiledônea. Possivelmente a maior ocorrência de plantas
daninhas dicotiledôneas é causada devido ao fato destas
serem pertencentes a mesma classe do feijão, tornando assim
mais difícil o seu controle por apresentarem semelhanças
quanto a morfologia e fisiologia.
Devido ao controle de plantas monocotiledôneas como
as gramíneas no cultivo do feijão-caupi ser mais fácil por ser
possível diferencia-las com maior facilidade da cultura de
interesse durante a capina e também quando o controle é
realizado de forma química, o banco de sementes de plantas
daninhas do tipo dicotiledôneas presentes no solo será maior,
o que também explica a maior ocorrência destas em áreas de
cultivo do feijão-caupi.
Estudos de levantamentos realizados por Marques et al.
(2010) e Batista et al. (2016), na cultura do feijão-caupi e
feijão-comum, respectivamente, mostraram que, as famílias
Asteraceae, Malvaceae e Poaceae, foram as que apresentaram
o maior número de espécies.
No geral, a maior parte das plantas daninhas que
compuseram comunidade infestante durante todo o
levantamento foi composta por plantas de metabolismo
fotossintético do tipo C4, isso se deve ao fato de que pelas
plantas do tipo C4 serem mais adaptadas a climas quentes e
secos e regiões áridas em relação as plantas do tipo C3,
acabam por se sobressaírem na competição por nutrientes,
água e luz solar, o que resulta em um número maior de
plantas deste tipo nas áreas de plantio.
Foi possível encontrar plantas da família Portulacaceae
em todos os períodos avaliados, tais como Portulaca oleracea,
que de acordo com Lorenzi (2008), é uma planta daninha
comum em todo o território nacional que se propaga por
meio de sementes e é capaz de germinar durante todo o ano,
tendo ciclo de vida curto, em tono de 60 dias. É considerada
como uma planta prolífica, pois uma única planta pode
produzir mais de 10.000 sementes que podem permanecer
dormentes no solo por até mais de 19 anos.
A morfologia da planta é um dos fatores principais
relacionados à capacidade do feijoeiro em competir om as
plantas daninhas. Segundo Santos; Gavilanes (2006)
Genótipos que apresentam hábito de crescimento ereto e são
pouco ramificados, tendem a ser menos competitivos quando
comparados com genótipos de porte prostrado e
semiprostrado, sendo estes cultivados na maioria das vezes,
promovendo uma maior cobertura do solo. Batista et al.
(2017), em trabalho onde avaliou a fitossociologia de plantas
daninhas em cultivares de feijão-caupi com porte ereto e
prostrado, na região do semiárido mineiro, relatou que
ocorreu maior desenvolvimento de daninhas com sistema
fotossintético do tipo C4, nas cultivares de feijão-capi de
porte ereto.
Assim pode-se dizer que as espécies Portulaca oleracea,
Amaranthus viridis, Sorghum bicolor puderam se beneficiar da
maior incidência de luz que ocorreu nas entrelinhas de plantio
devido ao porte ereto das plantas de feijão-caupi podendo
atingir IVI acima de 50 em praticamente todo o período de
realização do levantamento fitossociológico. Segundo
Lacerda (2019), cultivares de feio-caupi de porte mais ereto
que causam um menor sombreamento do solo costumam
sofrer mais com interferência causada pelas das plantas
daninhas, o que resulta em atrasos no crescimento e perdas
de produtividade, que no feijão chegam a atingir cerca de
67%. Batista et al. (2017) apresentou resultados semelhantes,
em levantamento fitossociológico de plantas daninhas com
cultivares de feijão-comum de tipos de crescimento
diferentes, no Norte de Minas Gerais. De acordo com
Teixeira et al. (2009) e Manabe et al. (2015), a competição
entre o feijoeiro e as plantas daninhas reduz o crescimento da
cultura, porém as cultivares de feijão que possuem porte mais
prostrado, tendem a competir mais e diminui o crescimento
das comunidades infestantes de plantas espontâneas durante
o seu cultivo.
O índice de valor de cobertura (IVC) é uma característica
que leva em consideração a produção de biomassa das
espécies em função do número de indivíduos por área, sendo
assim é possível dizer que inicialmente a espécie Portulaca
oleracea obteve destaque pela sua grande distribuição na área,
e consequentemente produzir altos valores de biomassa, e ao
final do ciclo da cultura devido ao desenvolvimento e
fechamento da área pelas plantas de feijão-cupi, o número de
indivíduos dessa espécie reduziu drasticamente devido a
competição por água luz e nutrientes, e assim, a espécie
Sorghum bicolor obteve destaque por ser uma planta que
mesmo apresentando um menor número de indivíduos na
área, produz altos valores de biomassa.
De acordo com Kuva et al. (2007) o índice de similaridade
não considera informações de biomassa, densidade e padrão
de distribuição, considerando apenas a ausência ou presença
das espécies ou conjunto de plantas, e ressaltam, também,
que este índice é normalmente calculado por meio das
espécies individuais ocorrentes. Os índices de similaridade
apresentam relação entre áreas sob as mesmas condições
ambientais, no qual às diferenças podem ser atribuídas pela
ação antrópica e pelas formas com que o manejo é realizado
nessas áreas (CALDEIRA et al., 2013). Essas mudanças
Fitossociologia de plantas daninhas em cultivo de feijão-caupi no semiárido mineiro
Nativa, Sinop, v. 9, n. 5, p. 528-535, 2021.
534
podem ter influência sobre os processos de germinação e
desenvolvimento das plantas daninhas e, assim podem
influenciar nas estratégias adotadas para o manejo das plantas
daninhas que possuem um maior grau de importância.
De acordo com Felfili; Venturoli (2000), o Índice de
Similaridade é considerado como alto quando é superior a
50%, sendo assim, é possível concluir que houve alta
similaridade das espécies encontradas neste levantamento
fitossociológico.
Por meio do índice de similaridade é possível descobrir se
as espécies de plantas daninhas existentes na área são
semelhantes durante todos ou em determinados períodos da
condução da cultura, e com essas informações é possível
definir os melhores métodos de manejo para a cultura,
podendo assim saber se será possível utilizar das mesmas
técnicas de manejo durante todo o ciclo da cultura para
quando a similaridade florística for alta, ou se será necessário
adotar diferentes técnicas de manejo ao longo do
desenvolvimento da cultura para quando a similaridade
florística de espécies de plantas daninhas for baixa.
5. CONCLUSÕES
As espécies Portulaca oleracea, Amaranthus viridis
(dicotiledôneas) e Sorghum bicolor (monocotiledônea)
representam as espécies que apresentaram o maior IVI,
considerando todo o ciclo da cultura. É alta a similaridade
florística das espécies de plantas daninhas que ocorreram
durante toda a condução do feijão-caupi. Para a característica
Índice de valor de Cobertura (IVC), as espécies que
obtiveram destaque foram Portulaca oleracea, Sorghum bicolor e
Senna obustifolia.
6. REFERÊNCIAS
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