Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 163-166, mar./abr. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i2.10834
ISSN: 2318-7670
Comportamento diferencial de genótipos de algodoeiro à
Cercospora gossypina
Jacqueline Dalbelo PUIA1*, Bruna Ricini MARTINS1, Leandro Camargo BORSATO2,
Sandra Cristina VIGO2
1Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.
2Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Londrina, PR, Brasil.
*E-mail: jacqueline.puia@uel.br
(Orcid: 0000-0002-6160-548X; 0000-0002-8163-4018; 0000-0002-0744-4814; 0000-0003-2015-6929)
Recebido em 16/07/2020; Aceito em 16/04/2021; Publicado em 10/05/2021.
RESUMO: A mancha foliar causada pelo fungo Cercospora sp. tem se tornado uma doença de grande
importância para o algodoeiro, destacando-se pela sua alta severidade e grandes perdas econômicas. Uma
maneira de potencializar o manejo da doença, encontra-se no uso de cultivares resistentes. Nesse sentido, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de vinte e cinco genótipos de algodão a
Cercospora gossypina. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com delineamento em blocos
casualizados com quatro repetições por genótipos. Plantas de algodão com 25 dias de idade foram inoculadas
com a suspensão fúngica do patógeno. Foram realizadas quatro avaliações de severidade da doença, com início
aos sete dias após a inoculação, utilizando-se uma chave descritiva. Foram calculadas, a área sob a curva de
progresso da doença para cada genótipo avaliado. Os genótipos FM 906, FM 975, CNPA 2015 126 B2 RFRL2,
CNPA 2015 82 B2RFRL2, BRS 432 B2RF, TMG 44, CNPA 2015 231 B2RF, CNPA 2015 530 B2RF, TMG
81 WS, FM 954, CNPA 2014 155 B2RF, FM 975 GLT, DP 1536 B2RF, CNPA 2015 512 B2RF e FM 983
apresentaram os menores índices de severidade da doença. Estudos que caracterizem os níveis de
suscetibilidade de genótipos de algodão em relação a doença são fundamentais, a fim de selecionar os mais
adequados ao manejo da doença.
Palavras-chave: suscetibilidade; Gossypium L.; mancha de cercospora.
Differential behavior of cotton lines
Cercospora gossypina
ABSTRACT: Leaf spot caused by the fungus Cercospora sp. has become a disease of great importance for
cotton, standing out for its high severity and great economic losses. One way to improve the management of
the disease is the use of resistant cultivars. In this sense, the objective of the present work was to evaluate the
behavior of twenty-five cotton lines against Cercospora gossypina. The experiment was conducted in a greenhouse,
with randomized block design and four repetitions per line. Cotton plants with 25 days of age were inoculated
with fungal suspension of the pathogen. Four evaluations of disease severity were performed, starting at seven
days after inoculation, using a descriptive key. The area under the disease progress curve was calculated for
each genotype evaluated. The strains FM 906, FM 975, CNPA 2015 126 B2 RFRL2, CNPA 2015 82 B2RFRL2,
BRS 432 B2RF, TMG 44, CNPA 2015 231 B2RF, CNPA 2015 530 B2RF, TMG 81 WS, FM 954, CNPA 2014
155 B2RF, FM 975 GLT, DP 1536 B2RF, CNPA 2015 512 B2RF and FM 983 showed the lowest disease
severity rates. Studies that characterize the susceptibility levels of cotton strains in relation to the disease are
fundamental in order to select the most suitable for disease management.
Keywords: susceptibility; Gossypium L; cercospora spot.
1. INTRODUÇÃO
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.), é a mais importante
fibra cultivada mundialmente, com amplo valor
socioeconômico (SEVERINO et al., 2019). No Brasil, a
cotonicultura caracteriza-se pelo emprego de alta tecnologia,
seu cultivo é de grande importância social, pelo número de
empregos que gera direta ou indiretamente. A produção
brasileira em pluma na safra 19/20 deverá totalizar 2,854
milhões de toneladas, ficando 2,7% acima da safra anterior
(USDA, 2020), além disso com os contínuos aumentos da
produção nas últimas três safras o mercado externo foi a
alternativa para o escoamento do produto, posicionando o
país em segundo lugar do ranking de maior exportador
mundial (FILHO et al., 2020).
A expansão do algodão no território nacional juntamente
com adesão de novos sistemas de produção, exigências de
cultivares com características de máximo rendimento e
qualidade de fiação, entre outros atributos de interesses,
forçam o lançamento de cultivares sem a devida
experimentação nos ambientes de cultivos, agravando
problemas fitopatológicos em regiões produtoras do Brasil
(GRIDI-PAPP et al., 1994; BARROS et al., 2008).
Considerando os estudos de Fuzato et al. (1994) nota-se
que as cultivares suscetíveis são comprovadamente um fator
de instabilidade produtiva e fracasso econômico nessa
atividade. O cultivo de genótipos suscetíveis promove o
agravamento do problema das doenças, causando prejuízo
direto aos produtores, como por exemplo pelo aumento da
densidade de inoculo de patógenos (Iamamoto, 2003).
Doenças como as manchas foliares, que eram
Comportamento diferencial de genótipos de algodoeiro à Cercospora gossypina
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 163-166, mar./abr. 2021.
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consideradas secundárias, começaram a ganhar importância e
atenção devido à introdução de novas cultivares, sendo
limitantes aos índices de produtividade xima (Cassetari e
Machado, 2006).
Atualmente, os cotonicultores utilizam fungicidas para o
controle de doenças, acarretando em um elevado custo de
produção para a cultura do algodão. Os programas genéticos
de melhoramento visam a obtenção de genótipos com algum
nível de resistência a doença, com alta produtividade e que
principalmente apresente boas características tecnológicas de
fibra, como alternativa para reduzir os custos de produção
(Juliatti e Polizel (2003).
A doença conhecida como mancha de cercospora
causada pelo agente fitopatológico Cercospora gossypina vem
ganhando destaque atualmente na cultura do algodão por
decorrência de sua alta severidade na cultura. Os sintomas
inicias nas folhas consistem em pequenos pontos circulares
de coloração arroxeada, com a evolução da doença passa a
ser uma mancha de formato irregular na cor marrom ou
parda, com bordos escuros e o centro claro, com alta
infestação pode se observar desfolha prematura (CIA;
FUZATTO, 1999; CHITARRA; SUASSUNA, 2014). O uso
de cultivares resistentes pode auxiliar no manejo da doença.
Diante deste contexto, objetivou-se avaliar o comportamento
de vinte e cinco genótipos de algodoeiro ao patógeno
Cercospora gossypina.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O ensaio foi conduzido no Laboratório de Patologia de
Sementes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná
- IAPAR-EMATER, sob condições de casa de vegetação no
município de Londrina, Paraná.
Foram utilizadas neste estudo vinte e cinco genótipos,
sendo: CNPA 2014 1001 B2RF, CNPA 2015 131 B2RFRL1,
CNPA 2015 238 B2RF, CNPA 2015 117 B2RFRL2, FM 940,
CNPA 2015 170 B2 RFRL2, CNPA 2014 378 B2RF RL1,
CNPA 2014 988 B2R RL1, CNPA 2015 3 B2RFRL2, FMT
701, FM 983, CNPA 2015 512 B2RF, DP 1536 B2RF, FM
975 GLT, CNPA 2014 155 B2RF, FM 954, TMG 81 WS,
CNPA 2015 530 B2RF, CNPA 2015 231 B2RF, TMG 44,
BRS 432 B2RF, CNPA 2015 82 B2RFRL2, CNPA 2015 126
B2 RFRL2, FM 975 e FM 906.
O isolado de C. gossypina utilizado neste estudo
pertencente a coleção de patógenos do Laboratório de
Patologia de Sementes do IAPAR-EMATER. Coletado a
campo no ano de 2019, e isolado a partir de folhas com
sintomas característicos da doença, conforme método de
Koch.
Para análise de comportamento diferencial, os genótipos
de algodão foram cultivados em vasos plásticos contendo 1
Kg terra peneirada obtida de um Latossolo Vermelho, em
cada vaso foram adicionados 5 g do adubo químico
granulado, formulação 4-30-10 (N-P2O5-K2O). Foram
semeadas três sementes por vaso, após a emergência,
realizou-se a eliminação de algumas plantas, mantendo duas
por vaso de cada linhagem.
O delineamento experimental foi de blocos casualizados,
constituindo-se de quatro repetições, utilizando sementes
genéticas de quatorze genótipos e onze cultivares
disponibilizados pela Associação dos Cotonicultores
Paranaenses (ACOPAR). O genótipo, FMT 701 foi utilizado
como um padrão suscetível a C. gossypina.
Para a obtenção da concentração desejada de esporos
para a inoculação dos genótipos, procedeu-se a multiplicação
do inóculo em placas de Petri, contendo meio de cultura
batata dextrose ágar (BDA). As placas foram mantidas em
câmara climatizada, a 25°C ± 2ºC e fotoperíodo de 12 horas
por um período de 10 dias, até a obtenção de esporulação
abundante. Após os 10 dias de crescimento das colônias de
C. gossypina em placas, foram aplastadas com o auxílio de um
pincel e lavagem com água destilada, e posteriormente a
suspensão obtida foi filtrada para separação de micélio e parte
aquosa. A concentração da suspensão para a inoculação nos
genótipos foi de 5 x 104 conídios/mL
A inoculação foliar por atomização (10 ml por planta) foi
realizada quando as plantas apresentavam 25 dias de idade
por atomização, do qual procede da aspersão de uma
suspensão de esporos fúngicos do patógeno sobre as folhas
das plantas, com quatro repetições. Para uma melhor
distribuição e molhamento das folhas com a suspensão do
inóculo, foi adicionado a suspensão uma gota de espalhante
Tween 20 para cada 1 L de água destilada. Para o tratamento
controle a atomização foi apenas com água + espalhante,
com quatro repetições.
Posteriormente a atomização às plantas foram cobertas
por um saco de plástico umedecido por 48 horas, com o
intuito de manter alta umidade e permaneceram em
condições de casa de vegetação.
Duas semanas após a inoculação, foram realizadas quatro
avaliações semanais dos sintomas de C. gossypina nas linhagens
de algodão. A chave descritiva de porcentagem de área foliar
infectada (AFI) entre 0 e 100% (MEHTA, 1998) foi utilizada
nas avaliações visuais da doença.
Os dados foram submetidos a análise de variância e
média, a partir da porcentagem de área foliar infectada pela
doença, com posterior aplicação do teste de comparação de
médias Tukey (p < 0,05). Foram calculadas, também, as áreas
sob as curvas de progresso da doença (AACPD).
3. RESULTADOS
Sintomas de C. gossypina nas folhas dos genótipos
consistiram em manchas de formato irregular e coloração
marrom a parda, com centro esbranquiçado (A) e bordos
escuros ou com uma mancha margem roxa, castanha escura
ou enegrecida na parte abaxial (B) (Figura 1). A severidade
apresentou comportamento diferenciado para cada genótipo
de algodão. Houve diferença na porcentagem de área foliar
infectada (% AFI) (Figura 2), pela doença nas vinte e cinco
linhagens de algodão inoculadas como fungo.
Figura 1. Sintomas característicos de C. gossypina nos vinte e cinco
genótipos de algodoeiro, em condições de casa de vegetação.
Figure 1. Characteristic symptoms of C. gossypina in the twenty-five
cotton lines, under greenhouse conditions.
Puia et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 163-166, mar./abr. 2021.
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Figura 2. Comportamento diferencial de genótipos de algodoeiro
inoculadas com o patógeno de C. gossypina, porcentagem de área
foliar infectada por planta (%AFI), com diferentes níveis de
resistência e suscetibilidade à doença.
Figure 2. Differential behavior of cotton genotypes inoculated with
the C. gossypina pathogen, percentage of infected leaf area per plant
(%AFI), with different levels of disease resistance and susceptibility.
No presente estudo pode-se observar o comportamento
diferencial das genótipos com relação a severidade de C.
gossypina, dividiu-se em dois níveis. O primeiro nível é
representado pelas genótipos de algodoeiro FM 906, FM 975,
CNPA 2015 126 B2 RFRL2, CNPA 2015 82 B2RFRL2, BRS
432 B2RF, TMG 44, CNPA 2015 231 B2RF, CNPA 2015
530 B2RF, TMG 81 WS, FM 954, CNPA 2014 155 B2RF,
FM 975 GLT, DP 1536 B2RF, CNPA 2015 512 B2RF e FM
983 apresentando a menor porcentagem de área infectada,
entre 0% a 1,5% respectivamente.
O segundo nível é representado pela maior
suscetibilidade das genótipos com relação a C. gossypina,
variando de 2% a 11%, sendo: FMT 701, CNPA 2015 3
B2RFRL2, CNPA 2014 988 B2R RL1, CNPA 2014 378
B2RF RL1, CNPA 2015 170 B2 RFRL2, FM 940, CNPA
2015 117 B2RFRL2, CNPA 2015 238 B2RF, CNPA 2015
131 B2RFRL1 e CNPA 2014 1001 B2RF.
4. DISCUSSÃO
Mehta (1998) em seus estudos com a identificação de
doenças foliares em diferentes variedades de algodoeiro,
identificou que 44% das amostras com mancha foliar eram
causadas por Alternaria macrospora, 34% e 5% por Cercospora
gossypina, além de identificar que 21% do total das amostras
de algodão, há a presença de mais de um patógeno associado
secundariamente as lesões, tais como manchas causadas por
Alternaria sp. e Cercospora gossypina.
Com base nos resultados obtidos verifica-se que quinze
genótipos de algodoeiro apresentaram resistência à mancha
da folha causada por C. gossypina, podendo ser consideradas
como uma fonte de resistência para futuros estudos de
melhoramento genético.
A baixa porcentagem de área infectada dos genótipos
CNPA 2015 126 B2 RFRL2, CNPA 2015 82 B2RFRL2,
CNPA 2015 231 B2RF, CNPA 2015 530 B2RF, CNPA 2014
155 B2RF, CNPA 2015 512 B2RF entre 0% a 1,5%, se
mostraram materiais muito interessantes a nível de campo, a
ser trabalhado no que diz respeito à resistência da doença.
Os resultados obtidos nesse trabalho auxiliarão na
escolha de cultivares mais resistentes à C. gossypina, além de
auxiliar no manejo da doença, uma vez que adotada uma
cultivar com maior nível de resistência, seu manejo
fitossanitário envolverá um menor número de aplicação de
fungicidas.
5. CONCLUSÕES
Diferenças nos níveis de porcentagem de área foliar nas
linhagens foram verificadas.
As linhagens de algodão CNPA 2015 126 B2 RFRL2,
CNPA 2015 82 B2RFRL2, CNPA 2015 231 B2RF, CNPA
2015 530 B2RF, CNPA 2014 155 B2RF, CNPA 2015 512
B2RF obtiveram as menores severidade a Cercopora gossypina.
Quinze linhagens obtiveram resistência à doença,
variando de 0% a 1,5% de área infectada.
6. AGRADECIMENTOS
Á equipe do Laboratório de Patologia de Sementes do
Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - IAPAR-
EMATER.
7. REFERÊNCIAS
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