Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i1.10794 ISSN: 2318-7670
Análise dos focos de calor em diferentes faixas de áreas de influência
da rodovia BR-242, Nova Ubiratã-MT
Vanusa de Souza Pacheco HOKI
1
*, Luciana SANCHES
2
,
Gersina Nobre Rocha CARMO JUNIOR
2
, Osvaldo Borges PINTO JUNIOR
1
1
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de Cuiabá, Cuiabá, MT, Brasil.
2
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.
*E-mail: vanusahoki@gmail.com
(Orcid: 0000-0003-1747-8775; 0000-0002-3645-3541; 0000-0001-9923-4509;
0000-0003-2653-5460)
Recebido em 10/07/2020; Aceito em 19/02/2021; Publicado em 23/04/2021.
ABSTRACT: A concentração dos focos de calor em diferentes faixas limítrofes de influência da rodovia BR-
242 foi analisada no município de Nova Ubiratã-MT. Os focos de calor obtidos pelo banco de dados de
Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), detectados pelo sensor MODIS do satélite
AQUA foram identificados e quantificados. O estimador de densidade de Kernel e a análise de Buffer (distância
em duas classes de 0 – 5 km e 0 – 20 km ao longo da BR-242) foram utilizados para estimar a distribuição dos
focos de calor no município. Os resultados indicaram um aumento nos focos de calor a partir da área de
influência de 20 km, constatando que 10% dos focos ocorreram na faixa de 0 – 5 km e 29% na faixa de 0 – 20
km, totalizando 5.568 focos detectados nos anos 2008 a 2017. Esta nova informação visa fomentar políticas
públicas sobre os procedimentos aplicados pelo IBAMA na regularização ambiental das rodovias federais,
especialmente para diagnosticar o passivo ambiental rodoviário.
Palavras-chave: Sistema de Informação Geográfica; incêndios florestais; infraestrutura; monitoramento por
satélite.
Analysis of heat sources in different areas of influence of the BR-242 highway in the
Nova Ubiratã-MT, Brazil
ABSTRACT: The concentration of heat sources in different boundary bands of influence of the BR-242
highway was analyzed in the municipality of Nova Ubiratã-MT. The heat sources obtained by the database of
burnings from Brazilian National Institute for Space Research (INPE), detected by the MODIS sensor of the
AQUA satellite were identified and quantified. The Kernel density estimator and the Buffer analysis (distance
in two classes of 0 - 5 km and 0 - 20 km along the BR-242 corridor) were used to estimate the distribution of
heat sources in the municipality. The results indicated an increase in the heat sources from the area of influence
of 20 km, noting that 10% of the heat sources occurred in the range of 0 - 5 km and 29% in the range of 0 - 20
km, totaling 5,568 detected heat sources in the years from 2008 to 2017. This new information promises to
promote public policies on the procedures applied by IBAMA in the environmental regularization of federal
highways, especially to diagnose environmental road liabilities.
Keywords: Geographic Information Systems; wildfire; infrastructure; satellite monitoring.
1. INTRODUÇÃO
O fogo na Amazônia Brasileira é o principal instrumento
para o manejo do solo visando estabelecer a agricultura, e a
manutenção de pastagem, resultando frequentemente em
incêndios florestais. Esses, por usa vez, são responsáveis pela
emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa,
consequentemente causando o aumento do albedo, redução
do fluxo de vapor de água na atmosfera devido a inibição das
precipitações, e o aumento da suscetibilidade de queima
recorrente. É de conhecimento que a propensão aos
incêndios florestais é um efeito ocasionado pela
pavimentação de estradas (NEPSTAD et al., 2001;
FEARNSIDE, 2002; BARRETO et al., 2005).
Na Amazônia apesar da necessidade de investimentos em
infraestrutura, a continuidade na relação histórica entre a
pavimentação de estradas e a alteração de florestas,
identificados pelos agentes antropogênicos relacionados às
atividades humanas, estimulam o desmatamento adicional e
o empobrecimento de florestas, além de doenças
relacionadas à fumaça (NEPSTAD et al., 2001; ARNDT et
al., 2013; KAUR; SOOD, 2019).
Na análise das causas de ignição de incêndios florestais, o
fator ação humana muitas vezes não é considerado,
provavelmente devido à complexidade relativamente alta do
comportamento humano ser difícil de mensurar (ARNDT et
al., 2013).
As relações entre os homens e os desastres naturais como
os incêndios florestais, estão aumentando exponencialmente.
Com as inovações tecnológicas, um aumento nas novas
abordagens ao planejamento de estradas em meio florestal
onde ambiente propenso ao fogo, principalmente com o
uso de ferramentas para a prevenção de falhas catastróficas,
desastres naturais, incêndios florestais tem aumentado. Por
isso, nas últimas décadas, vários autores desenvolveram
métodos utilizando o espaçamento dase estradas, com o
desenvolvimento de três métricas a serem usadas no
Análise dos focos de calor em diferentes faixas de áreas de influência da rodovia BR-242, Nova Ubiratã-MT
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2021.
130
ambiente Sistema de Informação Geográfica (SIG): rede
rodoviária coberta, eficiência da rede viária e rede viária
conveniência (NIRANJANA; HEMALATHA, 2018).
O sistema rodoviário brasileiro tem recebido incentivos
por parte do governo para sua ampliação e adequação às
necessidades da população e a cargo do Ministério dos
Transportes, a execução dos empreendimentos rodoviários,
os quais são monitorados pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), precedidas por
estudos ambientais e acompanhadas por gestores ambientais
para evitar, minimizar e/ou compensar impactos negativos
ao meio ambiente e às populações lindeiras aos
empreendimentos, por meio de licenciamento ambiental,
previsto na Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, conhecida
como Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), e esse
licenciamento ambiental trazido pela Resolução CONAMA
237, de 19 de dezembro de 1997, estabelecendo os limites e
normas na relação público – privado (LOUREIRO, 2010).
Barber et al. (2014) avaliaram as relações entre o
desmatamento e a infraestrutura na Amazônia mencionaram
que quase 95% de todo o desmatamento ocorreu em 5,5 km
de estradas ou 1 km de rios, incluindo mais de 190.000 km de
estradas não oficiais, ou seja, a ocorrência de desmatamento
foi maior perto das estradas e dos rios do que em outras
partes da Amazônia.
No estado de Mato Grosso a rodovia BR-242/MT tem
papel fundamental no escoamento da produção agrícola da
região, tendendo a aumentar o tráfego com a finalização da
construção de oito pontes em 2020.
O estudo de impacto ambiental da rodovia BR-242/MT
avaliou as delimitações das áreas de influência com relação as
intervenções de engenharia utilizadas na implantação do
empreendimento analisando as vulnerabilidades de cada meio
afetado, o uso e ocupação do solo e características
fisiográficas (FLORAMAT, 2009; DNIT, 2010).
A rodovia BR-242/MT localiza-se a aproximadamente 50
km sul do Território Indígena do Xingu (TI), por um trecho
com fazendas e elevados índices de desmatamento. Dentre as
áreas desmatadas prevalecem as localizadas em imóveis
privados com mais de 100 ha. Entre agosto de 2016 e julho
de 2017 no município de Nova Ubiratã a área desmatada foi
43,5 ha, representando cerca de 0,34% do total desmatado no
estado de Mato Grosso (INPE, 2018).
O presente estudo analisou a concentração dos focos de
calor em diferentes faixas de áreas de influência da rodovia
BR-242/MT no município de Nova Ubiratã/MT.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Descrição e área de estudo
O município de Nova Ubiratã está localizado a 506 km
da capital do estado de Mato Grosso (coordenadas 12º59'26"
Sul e 55º15'17" Oeste e altitude 400 m), cortada pela rodovia
BR-242/MT (Figura 1). O clima da região é Aw - Clima
Tropical com estação seca no inverno segundo classificação
climática de Köopen e Geiger, temperatura média de 24,6º C
e precipitação pluviométrica média 1.838 mm/anual
(ALVARES et al., 2013).
Figura 1. Localização do município de Nova Ubiratã-MT, coberto com biomas Amazônia e Cerrado, a localização da rodovia federal BR-
242/MT e a Estação Meteorológica Automática (código A-929/INMET, 13,411105 S, 54,752144 O).
Figure 1. Location of the municipality of Nova Ubiratã-MT, Brazil, covered with Amazon and Savana biomes, location of the federal
highway BR-242/MT and Automatic Meteorological Station (code A-929/INMET, 13.411105 S, 54.752144 W).
O município possui uma área territorial de 12.500,11 km
2
,
com uma população de 11.694 (IBGE,2018) e Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) 0,669, contemplando os
biomas Amazônia e Cerrado (BRASIL, 2018).
2.2. Dados de focos de Calor
Os dados de focos de calor foram obtidos junto ao banco
de dados do Programa de Queimadas (BDQueimadas) do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), detectados
pelos satélites AQUA “satélite de referência” sensor
Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS)
resolução espacial de 1 km, nos anos de 2008 a 2017. A malha
municipal foi obtida do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticos (IBGE), os dados foram processados e
analisados por meio de do software ArcGIS 10.5 (INPE,
2018).
Hoki et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2021.
131
2.3. Espaço temporal dos focos de calor
A análise espaço temporal dos focos de calor obtidos do
BDQueimadas (INPE) foram realizadas por interpolações
utilizando ferramenta GIS, aplicando a cnica de kernel no
período de 2008 a 2017, de acordo com a metodologia
proposta por Barbosa et al. (2014).
Os mapas gerados com densidade foram dividias em 5
classes que variaram de acordo com a cor e tonalidade sendo
representados: muito baixa (verde com tonalidade mais
escura), baixa (verde com tonalidade mais clara), média
(amarela), alta (laranja) e muito alta (vermelha).
2.4. Área a de influência dos focos de calor
A partir da área total do município de Nova Ubiratã/MT,
no corredor da rodovia BR-242/MT que corta o município
com uma extensão de 156 km, buscou-se identificar e
quantificar os focos de calor na área de abrangência da
rodovia a partir do eixo central da rodovia nas distâncias
entre 0 - 5 km e 0 - 20 km com intuito de correlacionar e
avaliar a influência da implantação da rodovia em um raio de
20 km entre os anos 2008 e 2017.
3. RESULTADOS
3.1. Descrição das condições climáticas
A média mensal da temperatura do ar, umidade relativa
do ar e velocidade do vento, nos anos de 2009 a 2018 em
Nova Ubiratã/MT, é mostrada na Figura 2.
A temperatura e a umidade do ar, velocidade do vento,
apresentaram sazonalidade definida. As médias mensais da
temperatura do ar e da velocidade do vento foram mais
elevadas no período de estiagem, a velocidade média do
vento foi 3 m/s (60% dos dados), temperatura média do ar
foi 25,24ºC, e umidade média do ar 69,89%.
Figura 2. Média mensal da temperatura do ar (ºC), umidade relativa
do ar (%), velocidade do vento (m/s), nos anos de 2009 a 2018 em
Nova Ubiratã/MT. A linha sólida representa as médias mensais e a
tracejada a linha de tendência.
Figure 2. Monthly average of air temperature (ºC), relative humidity
(%), wind speed (m/s), from 2009 to 2018 in Nova Ubiratã/MT.
The solid line represents the monthly averages and the dashed line
the trend line.
3.2. Densidade de focos de calor
A Figura 3 apresenta as interpolações dos dados de focos
de calor do município de Nova Ubiratã/MT aplicando a
técnica de kernel com dados do BDQueimadas.
A densidade dos focos de calor foi maior concentrada nas
áreas dos assentamentos humanos, porém com
características distintas, conforme tonalidade vermelha mais
intensa na Figura 3.
A distribuição espacial e dos fatores determinantes dos
incêndios florestais, quando entendidos, facilitam o
planejamento local do gerenciamento de incêndios florestais
e a otimização da alocação de recursos para prevenção de
incêndios geograficamente (GUO et al., 2016).
3.3. Concentração dos focos de calor
A partir da área total de município de Nova Ubiratã/MT,
no corredor da rodovia BR-242/MT, identificou-se e
quantificou-se os focos de calor na área de abrangência da
rodovia a partir do eixo central da rodovia nas distâncias
entre 0 - 5 km e 0 - 20 km com intuito de correlacionar e
avaliar a influência da implantação da rodovia em um raio de
20 km nos anos entre 2008 e 2017 (Figura 4).
A análise do mapa com focos de calor detectados na
proximidade da rodovia BR-242/MT constatou que 10% dos
focos ocorrem na faixa de 0 5 km, enquanto na faixa de 0
– 20 km em torno de 29% do total de 5.568 focos detectados
entre os anos 2008 e 2017 no município de Nova
Ubiratã/MT.
4. DISCUSSÃO
A relação dos efeitos da temperatura do ar e os incêndios
florestais é indireta, quanto mais aquecido está o ar e o
material combustível, menor o calor necessário para ignição,
no entanto, a degradação via fragmentação pode elevar as
temperaturas de superfície e reduzir a precipitação e, em
consequência, elevar os riscos de seca (NEPSTAD, 2001).
Essa fragmentação da floresta, por meio do fogo, é associada
as mudanças no ecossistema e ainda as interações espaciais
locais (GUEDES et al., 2012).
Por outro lado, Guo et al. (2016) constataram que fatores
como: elevação, precipitação diária e umidade relativa, foram
negativamente associadas as ignições de incêndio, enquanto
a distância ao assentamento, a densidade populacional e o
produto interno bruto per capita (PIB) impactaram
positivamente a ocorrência de incêndios.
Anderson et al. (2017) relataram que 39% do total de
focos de calor detectados na Amazônia foram localizados em
projetos de assentamentos, 26% em áreas particulares, 10%
em unidades de conservação e menos de 2% em terras
indígenas. Esses resultados corroboram com o presente
estudo em que a espacialização dos focos de calor
concentrou-se nas proximidades dos projetos de
assentamentos na região.
Pfaff et al. (2009) concluíram que como estratégia de
ocupação efetiva na Amazônia, o padrão de colonização do
INCRA, tem uma fração significativa das estradas próximas
de uma cidade, uma ligação das parcelas rurais as áreas
urbanas por meio de uma malha rodoviária local,
reproduzindo uma necessidade de infraestrutura regional,
implicando um maior acesso as áreas florestais por meio de
infraestruturas e, consequentemente um aumento no risco de
ignição de incêndio.
Análise dos focos de calor em diferentes faixas de áreas de influência da rodovia BR-242, Nova Ubiratã-MT
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2021.
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Figura 3. Estimativa da densidade do núcleo dos focos de calor nos anos de 2008 a 2017 em Nova Ubiratã/MT.
Figure 3. Estimation of the density of the core of the heat sources in the years from 2008 to 2017 in Nova Ubiratã/MT.
Além disso, a intensidade na ocorrência de focos de calor
varia de acordo com o número de famílias e o tipo de cultura
praticada no local. A influência de fatores humanos no perigo
de incêndio florestal está intimamente relacionada às
características da região (ARNDT et al., 2013), entretanto há
uma escassez de dados sobre atividades humanas em áreas
florestais.
Em relação a influência das distâncias sobre os focos,
constatou-se que 10% dos focos ocorreram na faixa de 0 – 5
km, e 29% na faixa de 0 20 km, totalizando 5.568 focos
detectados entre os anos 2008 e 2017 no município de Nova
Ubiratã/MT.
A influência da infraestrutura rodoviária na ocorrência de
fogo é uma variável com pequeno efeito, Belmont (2018),
relatou que pode aumentar 2,4% em aproximadamente 30
km das estradas.
A pressão humana, a necessidade de infraestrutura,
variam dentro das zonas de influência dos focos de calor,
com áreas concentradas próximo de áreas desmatadas ou de
zonas urbanas (cerca de 30 km), e áreas em locais isolados,
principalmente em regiões rurais, que estão além de 30 km
das estradas oficiais, onde predomina a agricultura
(BELMONT, 2018; KLARENBERG et al., 2018).
Nesse sentido, nas faixas analisadas a partir do eixo da
rodovia de 0 5 km e 0 20 km, a concentração foi maior
na segunda faixa, consequência da abertura de vicinais a partir
de uma estrada principal, que acesso a regiões até então
consideradas distantes e consequentemente pouco
exploradas, a dinâmica da vegetação é alterada com a
progressão de estradas (KLARENBERG et al., 2018).
Hoki et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 129-134, mar./abr. 2021.
133
Figura 4. Identificação e quantificação dos focos de calor na área de abrangência da rodovia, nos anos 2008 a 2017.
Figure 4. Identification and quantification of heat sources in the area covered by the highway, from 2008 to 2017.
5. CONCLUSÕES
A concentração de focos de calor tem maior incidência
em áreas destinadas aos projetos de assentamentos, que
utilizam a prática de limpeza de pastagem com uso do fogo,
com registros de focos de calor durante todo o ano.
O padrão espacial de distribuição dos focos de calor
detectados nas faixas de influência da rodovia BR-242/MT
no município de Nova Ubiratã, tiveram relação com a
construção das estradas, principalmente a partir de 2011.
Os focos de calor tendem a aumentar na faixa na rodovia
acima de 20 km, com alterações nas áreas rurais circundantes,
principalmente relacionadas às ações antrópica.
Como considerações finais, recomenda-se pesquisas
específicas sobre a relação entre os licenciamentos ambientais
de rodovias, quanto à definição da área de influência, seja ela
direta ou indireta, e a extensão dos seus impactos ambientais.
6. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao Programa de Suporte à Pós-
graduação de Instituições de ensino
particulares/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior Brasil (PROSUP/CAPES) Código de
Financiamento 001, pelo auxílio financeiro para realização do
projeto de pesquisa; a Universidade Federal de Mato
Grosso/Gestão Ambiental BR-242/MT pelo repasse do
projeto e disponibilizarem a infraestrutura nos estudos de
campo, viabilizando a pesquisa; ao Corpo de Bombeiros do
Estado de Mato Grosso (CBMMT) por meio do Batalhão de
Emergências Ambientais (BEA) por disponibilizarem o
corpo técnico durante os levantamentos e processamento de
dados.
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