Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. p. 16-22, jan./fev. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i1.10659 ISSN: 2318-7670
Uso de bioativador associado à dosagens de fertilizante fosfatado
na cultura do milho
César Ferreira SANTOS1*, Renato Soares OLIVEIRA1, Sheila Isabel do Carmo PINTO1
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Bambuí, MG, Brasil.
*E-mail: agronomocesar.santos@gmail.com
(ORCID: 0000-0001-6745-518; 0000-0001-8879-7269; 0000-0003-2664-9302)
Recebido em 20/06/2020; Aceito em 05/01/2021; Publicado em 10/02/2021.
RESUMO: Os gastos com fertilizantes representam a maior parte dos custos de produção de grãos no Brasil.
Cerca de 70% dos fertilizantes fosfatados adicionados aos solos são indisponibilizados pela fixação de P em
constituintes mineralógicos dos solos tropicais. Novas tecnologias têm sido desenvolvidas visando reduzir esta
fixação por meio da utilização de bioativadores de solo e planta. O presente trabalho teve por objetivo avaliar
o efeito do bioativador e doses de fertilizante fosfatado sobre a produção do milho. O experimento foi
conduzido no município de Bambuí em delineamento de blocos casualizados, com oito tratamentos e cinco
repetições, totalizando quarenta unidades experimentais. Cada unidade experimental foi composta por quatro
linhas de plantio com sete metros de comprimento, com espaçamento entre linhas de cinquenta centímetros.
As variáveis avaliadas foram: altura das plantas, altura de inserção das espigas, diâmetro do colmo, comprimento
da espiga, diâmetro da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos,
produtividade e os teores de P e K no solo. Nas condições em que o trabalho foi desenvolvido, observou-se
que a adubação completa sem adição de bioativador proporcionou maior desenvolvimento vegetativo das
plantas de milho, no entanto, sem conversão em aumento de produtividade.
Palavras-chave: fósforo; bioestimulante; produtividade.
Use of bioactivator associated to phosphate fertilizer doses in corn culture
ABSTRACT: Fertilizer expenditures represent the bulk of grain production costs in Brazil. About 80% of the
phosphate fertilizers added to the soils are consumed by fixing P to mineralogical constituents of the tropical
soils. New technologies have been developed to reduce this fixation through the use of soil and plant
bioactivators. The objective of this work was to evaluate the effect of the bioactivator and doses of phosphate
fertilizer on maize production. The experiment was conducted in a randomized complete block design with
eight treatments and five replicates, totaling forty experimental units. Each experimental unit was composed of
four planting lines with seven meters in length, spaced between lines of fifty centimeters. The variables
evaluated were: plant height, ear insertion height, stem diameter, ear length, ear diameter, number of rows per
ear, number of grains per row, mass of one thousand grains, productivity and P and K in soil. Under the
conditions in which the work was developed, it was observed that the complete fertilization without addition
of bioactivator provided greater vegetative development of the corn plants, however, without conversion in
increase of productivity.
Key words: phosphorus; biostimulant; productivity.
1. INTRODUÇÃO
O milho é um dos cereais mais cultivados em todo o
mundo, fornecendo diversos produtos, usados para a
alimentação humana e animal. É fonte de matéria prima para
a indústria e apresenta enorme importância econômica no
cenário agropecuário brasileiro (FRAZÃO et al., 2014).
Para a safra 2019/2020, em termos de área plantada, o
milho poderá ocupar 17.538 mil hectares, com uma produção
de 98,38 milhões de toneladas e com uma média nacional de
5,28 t ha-1 (CONAB, 2019). Segundo a Conab, a
produtividade média para o estado de Minas Gerais, nessa
mesma safra, poderá atingir 6,31 t ha-1, com uma área de 2,34
milhões de hectares e produção de 14,78 milhões de
toneladas de milho, somando-se a safra e a safrinha.
A produtividade desta cultura vem aumentando ano após
ano, e os grandes países produtores, como Estados Unidos e
Brasil, atingiram esses ganhos graças ao aumento do uso de
fertilizantes minerais e à eficiência na utilização de novas
tecnologias. De acordo com a Associação Nacional para
Difusão de Adubos (ANDA), o consumo de fertilizantes
“NPK” no Brasil aumentou na ordem de 150% no período
de 2000 a 2010. Nesse mesmo período, a produção de grãos
aumentou 160% (MACHADO et al., 2013).
Com o aumento no consumo de fertilizantes e corretivos,
práticas e recomendações que promovam a otimização e o
uso mais eficiente dos fertilizantes para garantir a
competitividade do agricultor, vem sendo estudadas.
Os solos de “cerrado” no Brasil, de acordo com Lopes et
al. (2004) e Broggi et al. (2011), constituem-se, em sua
maioria, de Latossolos altamente intemperizados e
Argissolos, com sérias limitações à produção de alimentos,
no que diz respeito à baixa fertilidade natural do solo. Freitas
et al. (2004) relatam que os solos dos Cerrados o ácidos,
com baixa capacidade de troca de cátions e retenção de
Santos et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 16-22, jan./fev. 2021.
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umidade, apresentando deficiência generalizada de
nutrientes, sobretudo de fósforo (P).
Os valores muito baixos de P disponível são,
provavelmente, a limitação mais crítica para o crescimento
das plantas nestas regiões. Devido ao extremo processo de
intemperização, os minerais desses solos constituem um forte
dreno de fosfato, que com o passar do tempo se torna o
chamado P envelhecido ou fixado (HERNÁNDEZ;
MEURER, 1998; PINTO et al., 2013).
Segundo Gatiboni et al. (2005), cerca de 80% dos
fertilizantes fosfatados adicionados aos solos são consumidos
pela fixação de P em constituintes mineralógicos, sobretudo,
óxidos de ferro e de alumínio dos solos ácidos
intemperizados das regiões tropicais. Atualmente a
alternativa comumente adotada por técnicos e pesquisadores
é a aplicação de doses elevadas de P ao solo, visando ocupar
os tios de adsorção de fosfato e assim o excedente será
disponibilizado para as culturas (VILAR et al., 2010). O fato
é que, gastos com a adubação fosfatada passam a representar
parte considerável do custo das lavouras na região do
Cerrado, e variam dependendo da fonte de P utilizada e do
prazo considerado para o retorno do investimento (SOUSA
et al., 2002). Outro agravante para o uso de elevadas
quantidades de P diz respeito à limitação de reservas desse
elemento e possível escassez ainda neste século (GILBERT,
2009).
Diante desta situação, torna-se importante a realização de
pesquisas e o uso de novas tecnologias que possam minimizar
essas perdas, contribuindo para a redução da aplicação de
fertilizantes fosfatados e, consequentemente do custo de
produção, além de proporcionar um menor impacto
ambiental. Cabe mencionar que os bioativadores de solo e
planta são produtos comercializados como capazes de
promover o aumento da vitalidade e equilíbrio dos sistemas
biológicos de produção, e numa definição mais científica, são
substâncias orgânicas complexas, capazes de modificar o
crescimento das plantas (BINSFELD et al., 2014).
Especificamente no caso do fosfato, os bioativadores
ocupam os sítios de adsorção deste, aumentando a sua
disponibilidade para as plantas, otimizando o uso de
fertilizante e aumentando a atividade microbiológica do solo
(ASSIS et al., 2014).
Apesar de relatos de sucesso desta tecnologia por
técnicos e representantes comerciais de empresas, ainda são
escassos trabalhos científicos disponíveis na literatura que
comprovem a capacidade dos bioativadores aumentarem a
disponibilidade de nutrientes no solo, principalmente o P.
Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar
o efeito de um bioativador e diferentes dosagens de
fertilizante fosfatado sobre a produção da cultura do milho
em solo de fertilidade construída no centro oeste de Minas
Gerais.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em uma fazenda de
produção comercial de grãos, no município de Bambuí, na
região centro-oeste de Minas Gerais, no ano agrícola
2017/2018. O solo da área experimental é classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico cambissólico, de textura
argilosa (SANTOS et al., 2013). De acordo com a
classificação de Köppen o clima da região é do tipo
subtropical úmido, com temperatura média anual de 21,7 °C
e precipitação pluviométrica média anual de 1272,1 mm
(ALVES, 2008). Na área experimental é empregado o sistema
de plantio direto quinze anos e a cultura anterior foi o
trigo.
Para a caracterização da fertilidade do solo, efetuou-se a
amostragem de solo na profundidade 0 a 0,20 m (Tabela 1).
Tabela 1. Análise química do solo da área experimental (camada 0-
0,20 m)
Table 1. Soil chemical properties of the experimental area in the 0-
0.20 m soil depth
pH
P
K
Ca
Mg
H+Al
H
2
O
---
mg dm
-3
---
----------
cmol
c
dm
-3
-------------
6,4
8,7
190,0
4,58
1,63
0,0
2,36
V
m
SB
t
T
M.O.
C.O.
-----
%
-----
------
cmol
c
dm
-3
-----
--
dag kg
-1
--
74
0,0
6,7
6,7
9,1
3,37
1,95
Prem
B
Cu
Fe
Mn
Zn
S
mg l
-1
--------------------
mg dm
-3
-------------------------
6,7
0,11
1,9
23,1
15,6
3,4
5,96
P: fósforo disponível (Extrator Mehlich), K: potássio disponível, Ca: cálcio
trocável, Mg: magnésio, Al: alumínio, H+Al: acidez potencial, SB: soma de
bases, t: capacidade efetiva de troca de cátions, T: capacidade de troca de
cátions a pH 7,0, V: saturação por bases, m: saturação por alumínio, M.O.:
matéria orgânica, C.O.: carbônico orgânico, Prem: P remanescente, B: boro
disponível, Cu: cobre disponível, Fe: ferro disponível, Mn: manganês
disponível, Zn: zinco disponível, S: enxofre.
O experimento foi instalado em delineamento de blocos
casualizados, com oito tratamentos (Tabela 2) e cinco
repetições, totalizando quarenta unidades experimentais.
Tabela 2. Tratamentos utilizados, combinações entre doses de
fertilizantes fosfatados e bioativador
Table 2. Utilized treatments, combinations between doses of
phosphate fertilizers and bioactivator
*Aplicados em cobertura; Trat.: Tratamentos; P: P2O5; N: nitrogênio; B:
boro.
Cada unidade experimental foi composta por quatro
linhas de plantio com sete metros de comprimento, com
espaçamento entre linhas de cinquenta centímetros. Para as
avaliações foram utilizadas as duas linhas centrais de cada
unidade experimental descontando-se um metro em cada
extremidade.
O híbrido semeado foi o DKB 390 com a tecnologia VT
PRO MAX. As principais características agronômicas do
híbrido utilizado, conforme dados da empresa a qual
pertence: (Ciclo: precoce; Porte da planta: 2,2 m; Inserção da
espiga: 1,25 m; Stay green: bom; Empalhamento: bom;
Sistema radicular: excelente; Tipo de grão: duro; Cor:
amarelo/alaranjado; apresenta alto potencial produtivo e
estabilidade).
Os constituintes do produto denominado bioativador
são: Silicato SiO2 (57,5 %), Al2O3 (18,1 %), Óxido de ferro
Fe2O3 (4,5 %), lcio CaO (4,0 %), Magnésio MgO (4,0%),
K2O (2,0 %), Sódio Na2O (0,5 %), Titânio TiO2 (0,3 %),
Ignição Loss (9,1 %).
A dessecação da área experimental foi realizada trinta dias
Tratamento
P
(kg ha-1)
Bioativador
(g ha-1)
*N
(kg ha-1)
*B
(kg ha-1)
T1
0
0
0
0
T2
0
357,14
0
0
T3
132
357,14
202
1,35
T4
99
357,14
202
1,35
T5
66
357,14
202
1,35
T6
33
357,14
202
1,35
T7
0
357,14
202
1,35
T8
132
0
202
1,35
Uso de bioativador associado à dosagens de fertilizante fosfatado na cultura do milho
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 16-22, jan./fev. 2021.
18
antes do plantio utilizando herbicidas a base de Glyphosato
480 g L-1 e Atrazina 500 g L-1, na dosagem de 2 e 4 L ha-1,
respectivamente.
Vinte dias antes do plantio foi realizada a aplicação do
bioativador de solo utilizando-se um pulverizador costal com
um volume de calda de 2 L para cada unidade experimental
com área de 14 m2. Foi pesado 0,5 g do bioativador em
balança de precisão, diluído em 2 L de água destilada, sendo
esta a dosagem utilizada em cada unidade experimental
(357,14 g ha-1).
A adubação recomendada foi baseada na adotada pela
fazenda. No plantio aplicou-se 132 kg de P2O5 e 36 kg de
nitrogênio por hectare, sendo utilizados como fonte o
superfosfato simples e sulfato de amônio, respectivamente.
O tratamento das sementes foi feito com o uso de produto a
base de Tiametoxam 350 g L-1 na dose de 12 mL para 60000
sementes. Para a semeadura foram abertos sulcos de forma
manual, com cerca de 7 cm de profundidade, dentro de cada
sulco foram distribuídos os fertilizantes de acordo com cada
tratamento, cobriu-se com uma camada de 3 centímetros de
solo e foram semeadas manualmente sementes de milho
espaçadas no sulco de 28 em 28 centímetros, totalizando uma
população de 70000 sementes ha-1.
Aos 20 dias após a semeadura foi realizado o desbaste
das plantas, deixando a população recomendada para o
híbrido (60000 sementes ha-1). A adubação de cobertura foi
realizada no estágio V3 da planta, 20 dias após a semeadura,
quando foram aplicados 202,5 kg de nitrogênio por ha-1
(fonte usada: sulfato de amônio (20% N)), sendo distribuído
manualmente na linha de plantio, com exceção do T1 e T2,
onde o foi realizada adubação em cobertura. Para o
controle das plantas daninhas utilizou-se os herbicidas
Glyphosato 480 g L-1 e Atrazina 500 g L-1, na dosagem de 2,0
e 4,0 L ha-1 respectivamente, sendo aplicados com
pulverizador manual costal.
Novamente aos 35 dias após a semeadura, foi aplicado o
bioativador de planta, na dose de 0,5 grama do produto por
unidade experimental (357,14 g ha-1) com volume de calda de
2 litros para cada unidade experimental, aplicada utilizando-
se um pulverizador manual costal.
Aos 63 dias após a semeadura, realizou-se uma aplicação
de fertilizante foliar com as seguintes garantias: 10% N;
3,72% S; 0,5% B; 3,0% Mn e 4% Zn, na dose de 2 L ha-1,
como fonte de micronutrientes. Foi feita a aplicação de
fungicida a base de Azoxistrobina 200 g L-1 + Ciproconazol
80 g L-1 e adjuvante (Óleo mineral 756 g L-1) na dosagem de
0,3 L ha-1 e 2,0 L ha-1, respectivamente.
A colheita do milho foi realizada 160 dias após a
semeadura, quando os grãos apresentavam teor de umidade
em torno de 18%.
2.1. Variáveis avaliadas
2.1.1. Altura da planta, de inserção de espiga e diâmetro
do caule
Foram avaliadas dez plantas por parcela, quanto à altura
(determinada com o auxílio de uma trena graduada em
centímetros, medindo-se do nível do solo à inserção da
última folha); a altura de inserção da espiga (considerada
como a distância do nível do solo ao ponto de inserção da
primeira espiga) e o diâmetro do caule (medido com
paquímetro digital, medindo-se no primeiro internódio da
base e ápice, sendo considerada a média entre os dois
extremos).
2.1.2. Características do solo após aplicação dos
tratamentos
Para o conhecimento das características químicas do solo
após ser submetido à aplicação do bioativador de solo e
planta, e diferentes dosagens de P, foram retiradas 4 amostras
simples a fim de se obter uma amostra composta, na área útil
de cada unidade experimental. As análises foram realizadas
no Laboratório de Solos do Instituto Federal de Minas
Gerais, em Bambuí.
2.1.3. Diâmetro das espigas, comprimento, número de
fileiras, número de grãos por fileira e massa de mil grãos
Foram avaliadas em 10 espigas da área útil de cada
unidade experimental, o diâmetro das espigas (determinado
utilizando-se um paquímetro digital, e considerando-se a
média de 3 medições) e o comprimento das espigas
(determinado com o auxílio de uma trena, medindo-se as
espigas longitudinalmente). Também foram avaliados o
número de fileiras de grãos nas espigas, o número de grãos
por fileira e a massa de 1000 grãos.
Para o cálculo da massa de 1000 grãos foram utilizadas
para cada unidade experimental oito repetições de 100 grãos
provenientes de uma porção de grãos puros. Em seguida
calculou-se a variância, o desvio padrão e o coeficiente de
variação dos valores obtidos nas pesagens. O resultado da
determinação é calculado multiplicando-se por 10 a massa
média obtida das repetições de 100 sementes (MAPA, 2009).
Em seguida foi determinada a umidade dos grãos
utilizando um medidor de umidade portátil, modelo
Agrologic® AL-102 ECO. As massas foram ajustadas para
13% de umidade e a produtividade por hectare estimada com
base na massa dos grãos de 10 espigas e o número de plantas
por hectare, e expressa em quilograma por hectare.
2.2. Análise estatística
Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias agrupadas utilizando o teste de Scott-Knott a 5% de
probabilidade. As análises foram realizadas pelo programa
computacional “Sistema para Análise de Variância” -
SISVAR (FERREIRA, 2011).
3. RESULTADOS
Na Tabela 3 são apresentados os resultados da análise de
variância para as características, altura das plantas (AP), altura
de inserção da espiga (AIE), diâmetro do colmo (DC),
comprimento de espiga (CE), diâmetro das espigas (DE),
número de fileiras por espiga (NF) e número de grãos por
fileira das espigas das plantas de milho (NGF) submetidas aos
diferentes tratamentos. Para todas as variáveis verificou-se
efeito dos tratamentos (P<0,05).
Em relação à AP e à AIE o tratamento T8 (adubação
recomendada sem bioativador) se destacou entre os demais
proporcionando maior desenvolvimento (Figura 1). Para as
características AP e AIE o tratamento que recebeu a dose
completa de adubação fosfatada associada com o bioativador
(T3) obteve menores valores se comparado ao tratamento
com dose completa de adubação fosfatada sem adição do
bioativador (T8). Os tratamentos T1 (testemunha) e T2
(somente aplicação do bioativador) apresentaram menor AIE
e AP.
Os tratamentos T1 e T2 apresentaram menor
desenvolvimento das espigas como pode ser observado pelo
CE (Figura 2) e NGF (Figura 3).
Santos et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 16-22, jan./fev. 2021.
19
Tabela 3. Resumo da análise de variância para as características altura
da planta (AP), altura de inserção das espigas (AIE), diâmetro do
colmo (DC), comprimento de espiga (CE), diâmetro das espigas
(DE), número de fileiras (NF) e número de grãos por fileira (NGF)
em função da aplicação do bioativador e doses de fertilizante
fosfatado
Table 3. Analysis of variance summary of the characteristics plant
height (AP), height of insertion of the corn cobs (AIE), culm
diameter (DC), cob length (CE), cob diameter (DE), number of
rows per cob (NF) and number of corn grains per row (NGF) as a
function of the application of bioactivator and doses of phosphate
fertilizers
FV
AP(m)
AIE (m)
DC (mm)
Trat
0,000
*
0,000
*
0,000
*
Bloco
0,000
*
0,000
*
0,790
ns
Média
2,473
1,542
28,353
CV%
2,56
4,61
25,65
FV
CE(cm)
DE(mm)
NF
NGF
Trat
0,000
*
0,004
*
0,003
*
0,000
*
Bloco
0,008
ns
0,686
ns
0,114
ns
0,002
*
Média
16,808
54,964
18,345
35,262
CV%
8,83
3,88
9,20
9,62
* significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. ns não significativo a 5%
de probabilidade pelo teste F. CV (coeficiente de variação), FV: fonte de
variação, Trat.: tratamentos.
Figura 1. Valores médios AP, e AIE em função da aplicação do
bioativador e dose de fertilizante fosfatado. Médias seguidas pela mesma
letra não diferem entre si, para cada variável, pelo teste Scott-Knott a 5% de
probabilidade.
Figure 1. Mean values of AP and AIE as a function of the
application of bioactivator and doses of phosphate fertilizers. Means
followed by the same letter do not differ within each variable at 5% of probability
by the Scott-Knott test.
Figura 2. Valores médios de CE em função da aplicação do
bioativador e dose de fertilizante fosfatado.
Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste Scott-Knott a
5% de probabilidade.
Figure 2. Mean values of CE as a function of the application of
bioactivator and doses of phosphate fertilizers. Means followed by the
same letter do not differ at 5% of probability by the Scott-Knott test.
Quanto ao NF, os tratamentos T1, T2 e T6 se destacaram
apresentando as menores médias para estes parâmetros
(Figura 3).
Os tratamentos T1 (testemunha) e T2 (somente aplicação
do bioativador) apresentaram menor DC, enquanto que para
a varável DE, os tratamentos T1, T2 e T6 se destacaram
apresentando as menores médias (Figura 4).
Embora tenha sido constatado efeito dos tratamentos
sobre as características de crescimento das plantas e das
espigas, estes o foram suficientes para alterar a
produtividade da cultura (P>0,05) (Tabela 4).
Figura 3. Valores médios de NF e NGF em função da aplicação do
bioativador e dose de fertilizante fosfatado. Médias seguidas pela mesma
letra não diferem entre si, para cada variável, pelo teste Scott-Knott a 5% de
probabilidade.
Figure 3. Mean values of NF and NGF as a function of the
application of bioactivator and doses of phosphate fertilizers. Means
followed by the same letter do not differ within each variable at 5% of probability
by the Scott-Knott test.
Figura 4. Valores médios de DC e DE em função da aplicação do
bioativador e dose de fertilizante fosfatado. Médias seguidas pela mesma
letra não diferem entre si, para cada variável, pelo teste Scott-Knott a 5% de
probabilidade.
Figure 4. Mean values of DC and DE as a function of the
application of bioactivator and doses of phosphate fertilizers. Means
followed by the same letter do not differ within each variable at 5% of probability
by the Scott-Knott test.
Tabela 4. Resumo da análise de variância para as características
massa (MMG) e produtividade em função da aplicação do
bioativador e doses de fertilizante fosfatado.
Table 4. Analysis of variance summary of the characteristics weight
(MMG) and productivity as a function of the application of
bioactivator and doses of phosphate fertilizers.
Fonte de variação
MMG (g)
Produtividade (kg ha
-1
)
Tratamento
0,6758
NS
0,0815
NS
Bloco
0,5782
NS
0,3508
NS
Média Geral
321,0135
13237,586
CV (%)
6,08
10,03
NS não significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. CV (coeficiente de
variação).
Uso de bioativador associado à dosagens de fertilizante fosfatado na cultura do milho
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 16-22, jan./fev. 2021.
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Na Tabela 5 é apresentado o resumo da análise de
variância para os teores de P e K no solo após a realização do
experimento. Somente verificou-se efeito dos tratamentos
para os teores de K no solo (P<0,05).
Tabela 5. Resumo da análise de variância para as características
químicas do solo após a realização do experimento.
Table 5. Analysis of variance summary of the soil chemical
characteristics after the experiment.
Fontes variação
P (mg dm
-3
)
K (mg dm
-3
)
Tratamento
0,8295
NS
0,0001
*
Bloco
0,6324
NS
0,5644
NS
Média Geral
9,891
92,83
CV (%)
58,21
12,62
*significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. NS não significativo a 5%
de probabilidade pelo teste F. CV = coeficiente de variação. P = P (Extrator
Mehlich), K = potássio.
Considerando a análise química do solo, a qual foi
realizada antes da instalação do experimento, o teor de P (8,7
mg dm-3) disponível no solo são considerados bons.
O solo das parcelas experimentais testemunhas, sem
nenhuma adubação (T1) e que somente recebeu a aplicação
do bioativador (T2), apresentou maior disponibilidade de K
em relação ao solo das demais parcelas (Figura 5).
Figura 5. Valores médios para o teor de potássio do solo após a
realização do experimento. Médias seguidas pela mesma letra, não diferem
entre si pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade.
Figure 5. Mean values of potassium concentration in the soil after
the experiment. Means followed by the same letter do not differ at 5% of
probability by the Scott-Knott test.
4. DISCUSSÃO
Com relação à AP e à AIE apresentadas na Figura 1, o
tratamento T8, somente com a adubação para a cultura se
destacou, evidenciando, portanto, que, a aplicação do
bioativador influenciou negativamente a AP e a AIE como
pode ser verificado comparando-as às obtidas no tratamento
(T3) em que além da adubação foi aplicado o bioativador.
Em trabalho realizado por Coelho et al. (2012), onde
analisaram a resposta do milho à adubação fosfatada, os
autores verificaram maior altura das plantas para a dose de
135 kg ha-1de P2O5, dose semelhante à aplicada via adubação
no tratamento T8 (132 kg ha-1de P2O5). Gomide et al. (2014)
encontraram valores médios para altura de planta e altura de
inserção de espiga em experimento realizado com o híbrido
DKB 390, entre 2,64 m e 1,63 m, respectivamente, estes
valores foram superiores aos encontrados no presente
trabalho. Zucareli et al. (2011) encontraram alturas de
plantas de 2,25 m e altura de inserção de espiga de 1,25 m,
sendo estes, valores inferiores às médias obtidas neste estudo.
Respostas nas variáveis AP e AIE à aplicação de
fertilizantes são muito variáveis entre os trabalhos, seja pelo
nível de fertilidade do solo usado, sobretudo em relação ao
teor de matéria orgânica, e ainda características intrínsecas ao
genótipo de milho utilizado na pesquisa.
Os tratamentos onde foram aplicados somente o
bioativador (T2) ou nenhum insumo (T1), obtiveram AP,
AIE, DC, CE, DE, NF e NGF inferior aos demais. Portanto
cabe ressaltar a importância da adubação, principalmente
nitrogenada, no desenvolvimento vegetativo do milho.
Plantas adequadamente nutridas em N têm maior
desenvolvimento vegetativo, uma vez que o nutriente
influencia diretamente a divisão e expansão celular e o
processo fotossintético (BÜLL, 1993). No caso específico do
DC, Magalhães; Jones (1990) ressaltam que o colmo funciona
como estrutura de reserva, ocorrendo translocação de
fotoassimilados do colmo para os grãos, sendo uma variável
muito relacionada à produtividade da cultura. No entanto,
embora os tratamentos (T1) e (T2) tenham apresentado
menor desenvolvimento vegetativo em relação a todas as
variáveis supracitadas, este não comprometeu a
produtividade da cultura.
O comportamento observado no tratamento associando
a dose padrão de P (132 kg ha-1de P2O5) e bioativador (T3)
com menor AP e AIE, em relação ao tratamento com a dose
padrão (132 kg ha-1de P2O5) sem bioativador (T8), evidencia
que a aplicação do bioativador juntamente com a adubação
recomendada reduziu os efeitos do fertilizante, característica
esta indesejável quando se aplica P ao solo, sobretudo do
ponto de vista econômico. Este comportamento foi o oposto
ao observado por Steffen (2014), que testou o efeito de um
bioativador de solo e planta no desenvolvimento inicial de
plantas de trigo e obteve um aumento significativo nos
parâmetros de desenvolvimento da cultura, obtendo plantas
com maior altura, massa da parte aérea e raízes, além de maior
desenvolvimento das espiguetas.
A MMG e a produtividade obtidos nos tratamentos o
apresentaram efeito dos tratamentos, provavelmente devido
ao sistema de plantio direto consolidado, com bom padrão
de fertilidade do solo, que foi capaz de manter as
necessidades nutricionais da cultura, durante todo o ciclo.
Alovisi et al. (2014) também obtiveram resultados
semelhantes em trabalho com diferentes doses de pó basalto,
com ou sem adição de bioativador, em que os tratamentos
não influenciaram na produtividade da cultura do milho.
Nascente; Cobucci (2014) em trabalho com aplicação de
bioativador de solo e planta sob diferentes dosagens de
adubação fosfatada na cultura do feijão, concluíram que o
bioativador independentemente da combinação com as doses
de P proporcionou maiores valores de rendimento de grãos
do feijão em relação aos tratamentos sem adição do produto.
A aplicação do bioativador permitiu maior rendimento de
grãos até mesmo com a menor dose de P aplicada.
Os teores de P disponível após a aplicação dos
tratamentos são considerados adequados de acordo com
Ribeiro et al. (1999). Assim, como não foram observados
sintomas que caracterizam a deficiência de P na fase
reprodutiva do milho, pode-se afirmar que este teor
proporcionou suporte de P necessário para que as plantas de
milho crescessem e se desenvolvessem até o florescimento,
não apresentando diferenças para as variáveis MMG e
produtividade.
A adição do bioativador, portanto, não foi capaz de
aumentar os teores de P disponível no solo. Assim, embora
alguns trabalhos mencionem que os bioativadores ocupam os
sítios de adsorção de P, aumentando a sua disponibilidade (P)
Santos et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 16-22, jan./fev. 2021.
21
para as plantas, otimizando o uso de fertilizante (ASSIS et al.,
2014), este papel não foi verificado no presente trabalho.
Os tratamentos testemunhas T1 e T2 apresentaram
maiores teores de potássio disponíveis, muito provavelmente
devido à menor extração do nutriente pela cultura uma vez
que embora a produtividade tenha sido semelhante à dos
demais tratamentos, as plantas dos tratamentos testemunhas
se desenvolveram menos e, portanto, exportaram menor
quantidade do nutriente do solo.
De acordo com Coelho e França (1995) a extração de
potássio do solo pelo milho aumenta linearmente com o
aumento do desenvolvimento da planta, isto explica o motivo
da maior disponibilidade de potássio nos tratamentos em que
obtiveram menores médias para as variáveis, como: AP, AIE,
DC, CE, DE, NGF e NF.
5. CONCLUSÕES
A adubação completa sem adição de bioativador
proporciona maior desenvolvimento vegetativo das plantas
de milho, no entanto, sem conversão em aumento de
produtividade.
A adição de bioativador associado a dosagens
diferenciadas de P ou até mesmo sem P, mas com aplicação
da adubação nitrogenada, proporciona desenvolvimento
análogo das espigas de milho.
A adição de bioativador reduz os efeitos da adubação
completa, proporcionando menor crescimento das plantas e
espigas de milho.
A adição do bioativador não é capaz de aumentar os
teores de P e potássio disponíveis no solo.
Embora os resultados obtidos não sejam motivadores,
pesquisas com o mesmo intuito deverão ser realizadas,
sobretudo em solos de mineralogia contrastante com
diferentes níveis de fertilidade e sistemas de plantio.
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