Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. p. 100-105, mar./abr. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i2.10435 ISSN: 2318-7670
Microrganismos promotores de crescimento em alface
Samiele Camargo de Oliveira DOMINGUES
1
*, Marco Antonio Camillo de CARVALHO
2,3
,
Hudson de Oliveira RABELO
3
, Edmar Santos MOREIRA
3
, Luiz Fernando SCATOLA
3
,
Grace Queiroz DAVID
3
1
Programa de Pós-Graduação Ecologia e Conservação, Universidade do Estado de Mato Grosso, Nova Xavantina, MT, Brasil.
2
Programa de Pós-Graduação Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta,
MT, Brasil.
3
Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta, MT, Brasil.
*E-mail: samieledomingues@gmail.com
(ORCID: 0000-0002-7772-8310; 0000-0003-4966-1013; 0000-0003-1196-6356; 0000-0001-6493-3975;
0000-0001-9329-8317; 0000-0001-6032-8516)
Recebido em 18/05/2020; Aceito em 27/01/2021; Publicado em 23/04/2021.
RESUMO: A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça mais consumida no Brasil, sendo comercializada in natura,
o que faz necessário que seja de boa qualidade. Uma alternativa para a redução dos fertilizantes químicos é a
utilização de microrganismos promotores de crescimento. Objetivou-se avaliar a eficiência da utilização de
microrganismos como promotores de crescimento em cultivares de alface. Empregou-se o delineamento
inteiramente casualizado no esquema fatorial 2 x 6, duas cultivares (Mediterrânea e Solaris) sobre a atuação de
seis promotores de crescimento (testemunha, três isolados de Trichoderma atroviride, Bacillus subtilis e Azospirillum
brasilense), com 6 repetições. Os tratamentos foram aplicados utilizando soluções, em que as raízes ficaram
imersas durante uma hora, antes dos transplantio para os vasos. A quantidades de conídios ou estirpes de
bactérias nas soluções utilizado foram 4,0x107 por mL-1. Foram avaliadas: número total de folha, comprimento
do caule, diâmetro do caule, altura da parte aérea, área foliar, massa fresca total e comercial da parte aérea,
comprimento da raiz, massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea total, e massa seca da raiz. A utilização
dos promotores de crescimento demostrou-se eficiente em ambas cultivares de alface avaliadas. A cultivar
Mediterrânea em relação a cultivar Solares foi superior. Entre os tratamentos o que se mostraram mais eficientes
foram os com T. atroviride, que proporcionando aumentos significativos na altura total, comprimento de raiz,
massa fresca e seca de raiz.
Palavras-chave: Azospirillum brasilense; Bacillus subtilis; Lactuca sativa L.; Trichoderma spp.
Microorganisms as growth promoters in lettuce cultivars
ABSTRACT: Lettuce (Lactuca sativa L.) is the most consumed vegetable in Brazil, being commercialized in
natura, which makes it necessary to be of good quality. An alternative for reducing chemical fertilizers is the
use of growth-promoting microorganisms. The objective was to evaluate the efficiency of the use of
microorganisms as growth promoters in lettuce cultivars. A completely randomized design was used in the
factorial scheme 2 x 6, two cultivars (Mediterrânea and Solaris) on the performance of six growth promoters
(control, three isolates of Trichoderma atroviride, Bacillus subtilis and Azospirillum brasilense), with 6 replications. The
treatments were applied using solutions, in which the roots were immersed for one hour, before transplanting
to the pots. The amounts of conidia or strains of bacteria in the solutions used were 4.0x107 per mL-1. The
following were evaluated: total leaf number, stem length, stem diameter, shoot height, leaf area, total and
commercial shoot weight, root length, fresh root weight, dry shoot weight, and dry root mass. The use of
growth promoters proved to be efficient in both evaluated lettuce cultivars. The cultivar Mediterrânea
compared to cultivar Solares was superior. Among the treatments that showed to be the most efficient were
those with T. atroviride, which provided significant increases in total height, root length, fresh and dry root
mass.
Keywords: Azospirillum brasilense; Bacillus subtilis; Lactuca sativa L.; Trichoderma spp.
1. INTRODUÇÃO
Alface (Lactuca sativa L.) é uma olerícola folhosa que
pertence à família Asteraceae. A cultura é popularmente
consumida em todo mundo e amplamente cultivada,
ocorrendo em praticamente todas as regiões do Brasil, desde
que seja respeitado os aspectos de adaptação da cultivar
(CARVALHO et al., 2009; BARBOSA et al., 2018).
No Brasil, cultiva-se a alface em campo aberto, ambiente
protegido, sistema hidropônico ou orgânico, geralmente pela
agricultura familiar em pequenas áreas, normalmente vizinhas
aos centros consumidores (cinturões verdes) (TAVARES et
al., 2019). A necessidade de fornecimento de produtos in
natura de boa qualidade, durante todo o ano faz que seja
crescente a busca por novas tecnologias efetivas, de baixo
custo e sustentáveis para o manejo da cultura (MAGGI et al.,
2006; BARBOSA et al., 2018).
Domingues et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 100-105, mar./abr. 2021.
101
A alface é altamente dependente do uso de fertilizantes,
principalmente em solos tropicais. Neste aspecto, a
promoção do crescimento vegetal por microrganismos é uma
alternativa viável para diminuição do uso de fertilizantes
químicos, mantendo o intuito do aumento da produtividade
(BARBOSA et al., 2018; TAVARES et al., 2019). Os
microrganismos promotores de crescimento conhecidos
(MPCPs), são atóxicos ao homem e animais, possuem custo
acessível, e são vantajosos, pois podem persistir no solo ou
nas plantas, podendo dispensar reaplicações (BRAND et al.,
2007).
Entre os MPCPs encontra-se o gênero Trichoderma spp.,
fungo imperfeito, pertencente à Sub-divisão
Deuteromycotina, ordem Hifomicetes e família Moniliaceae,
o qual possui muitas espécies que o geneticamente
distintas. Podem facilmente ser encontrados no mundo todo
em praticamente todos os solos, presentes na rizosfera. Este
gênero está relacionado ao aumento de produtividade, o que
faz com que sejam amplamente estudados quanto a
capacidade de promoção de crescimento vegetal, por isso há
vários produtos comercializados disponíveis (MELO 1991;
SAHARAN; NEHRA, 2011; MACHADO et al., 2012;
NAWROCKA et al., 2013).
Quanto a utilização de Bactérias Promotoras do
Crescimento de Plantas (BPCPs), é uma opção viável para
diminuir o custo de produção e o impacto ambiental dos
cultivos, é diminuir o uso de adubos nitrogenados e auxiliar
nos incrementos de produtividade (MATOSO et al., 2016).
Apesar dos crescentes relatos sobre a promoção de
crescimento por MPCPs uma grande gama de
microrganismo que possuem essa capacidade, ainda são
escassos estudos desses na produção de olerícolas. Assim,
com a finalidade de produzir alface de maneira competitiva e
sustentável, dando ênfase à produtividade, qualidade,
lucratividade e com um mínimo de impacto ao meio
ambiente, buscou-se no presente trabalho avaliar o efeito de
microrganismos promotores de crescimentos sobre duas
cultivares de alface.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no mês de fevereiro de
2019 em ambiente protegido localizado em área experimental
da Universidade do Estado de Mato Grosso – Alta Floresta,
MT, Brasil. Empregou-se o delineamento inteiramente
casualizado no esquema fatorial 2 x 6, sendo duas cultivares
(BRS Mediterrânea e SVR 06511236 Solaris) na atuação de
seis promotores de crescimento (testemunha sem
promotores de crescimento (T0), Trichoderma atroviride
isolado de couve (Brassica oleracea) (TC), T. atroviride isolado de
cogumelo comestível (Pleurotus pulmonarius) (TP), T. atroviride
isolado de quiabo (Abelmoschus esculentus) (TQ), Biobac®
(Bacillus subtilis) (BS), e Nitro Geo AZ® (Azospirillum
brasilense) (AZ). Cada tratamento contou com 6 repetições,
sendo duas mudas por vasos.
As unidades experimentais foram compostas por vasos,
com capacidade de 3,0 dm3, os quais foram preenchidos com
substrato na proporção solo e areia 3:1, em que ambos
materiais foram esterilizados em autoclave por 90 minutos, a
121 °C (pressão de 1,0 atm). O solo utilizado foi coletado da
camada de 0 a 0,20 m de profundidade, na zona rural da
região de Alta Floresta MT, sendo caracterizado por
Latossolo vermelho-amarelo.
Após a coleta do solo, uma amostra do mesmo foi
enviada para análise no laboratório de Análises de Solo,
Adubo e Foliar da Universidade do Estado de Mato Grosso
– LASAF, para a determinação das características químicas e
granulométricas (Tabela 1), seguindo a metodologia da
Embrapa (SILVA, 2009), e apresentou as seguintes
características: Argila: 457 g.kg
-1
; silte: 99 g.kg
-1
; areia: 644
g.kg
-1
; pH em água: 5,6; P: 9,7 mg dm
-3
; K: 222 mg dm
-3
; Ca:
4,71 cmol
c
dm
-3
; Mg: 1,13 cmol
c
dm
-3
; SB: 1,73 cmol
c
dm
-3
;
V: 78,8% e CTC: 6,4 cmol
c
dm
-3
.
A adubação e a correção da fertilidade do solo seguiram
as recomendações de Malavolta (1981), onde foram
utilizados 50 mg dm-3 de N (ureia45% de N), 200 mg dm-
3 de P (Super Fosfato Simples – 18% P2O5) e 150 mg dm-3
de K (Cloreto de Potássio – 60% K2O).
As mudas das cultivares (BRS Mediterrânea e SVR
06511236 Solaris) foram produzidas em bandejas de
poliestireno expandido com 150 células, utilizando substrato
comercial Carolina Soil®, que é composto por turfa,
vermiculita, resíduo orgânico, resíduo orgânico agroindustrial
classe A, e calcário. Na semeadura, foram distribuídas duas
sementes por célula, procedendo-se desbaste aos cinco dias
após a emergência, deixando apenas a plântula maiores. As
bandejas foram dispostas em ambiente protegido com
irrigação por microaspersão, com 6 mm de água por dia. O
transplantio para os vasos ocorreu aos 30 dias após a
semeadura, quando as mudas apresentavam três folhas
definitivas.
Os promotores de crescimento TC, TP e TQ avaliados
neste trabalho, são isolados locais de T. atroviride, e fazem
parte da coleção do Laboratório de Microbiologia da
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).
As soluções dos isolados dos T. atroviride foram
preparadas utilizando conídios. Para o preparo,
primeiramente foram produzidos esporos dos fungos a partir
do colônias do fungo em meio de cultura Batata-dextrose-
ágar (BDA), em placas de Petri (90 mm Ø), sendo mantidas
em câmaras de crescimento do tipo B.O.D (Bilogical Oxygen
Demand), regulada para temperatura constante de 25 °C,
com variação de + 1°C, e o fotoperíodo de 12 horas
claro/escuro, durante 20 dias. Após esse tempo foi realizado
o preparo da suspensão, na qual foi adicionado 10 mL de
água destilada estéril por placa, e com auxílio da alça de
Drigalski efetuou-se a fricção sobre o micélio (RODRIGUES
et al., 2014).
Após o preparo das soluções, em uma alíquota de 100 µL
da mesma, foi contabilizado a quantidades de esporos
presentes em cada solução, utilizando a mara de Neubauer,
observada em microscópico ótico. A contagem foi realizada
no compartimento ‘C’ (1 mm²) da câmara de Neubauer, após
a contagem os dados foram calculados pela equação 1:
Conídio mL

=
( )
× 2,5 × 10
(01)
em que: Campo 1 = (E1+E2+E3+E4+E5) e Campo 2 =
(E1+E2+E3+E4+E5)
Quanto aos produtos comerciais, utilizou-se a
recomendações dos fabricantes para o preparo das soluções.
A quantidades de conídios ou estirpes de bactérias foi padrão
para todos os tratamentos, sendo 2,5x107 de conídios ou
bactérias por mL
-1
, sendo que para cada tratamento foram
preparados 1 L da solução. O ajuste de esporos e estipes de
bactéria para a concentração deseja foi utilizada pela equação
2:
Microrganismos promotores de crescimento em alface
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 100-105, mar./abr. 2021.
102
Ci × Vi = Cf × Vf
(02)
em que: Ci Concentração inicial da suspensão de esporos
(esporos/mL); Vi Volume inicial da suspensão (mL); Cf
Concentração final desejada (esporos/mL); Vf volume final da
suspensão (mL).
Após o preparo das soluções, as raízes das mudas de
alface foram imersas por uma hora nos respetivos
tratamentos, com os microrganismos, e em seguida
transplantadas nos vasos.
Realizou-se as avaliações com 30 dias após o transplantio
das mudas. As variáveis avaliadas foram número total de
folha, comprimento do caule, diâmetro do caule, altura da
parte rea, área foliar, massa fresca total da parte aérea,
massa fresca comercial da parte aérea, comprimento de raiz,
massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea total, e massa
seca da raiz.
O comprimento aéreo e da raiz (cm)), foi obtido através
da determinação da distância entre a base do caule até a
extremidade da parte aérea e raiz. As folhas de alface foram
contadas, e posteriormente submetidas no determinador de
área foliar (modelo LI 3100, LI-COR®), para mensuração de
área foliar. As determinações do diâmetro e comprimento do
caule, foram realizadas com auxílio de paquímetro digital (150
mm - DIGIMESS-100170). Massas verde e seca foram
determinadas com auxílio de balança de precisão (0,0001g),
após secagem dos materiais em estufa de circulação forçada
de ar, regulada para 65ºC até a obtenção massa seca
constante.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a
5% de probabilidade, utilizando-se o programa Sisvar 4.6
(FERREIRA, 2011).
3. RESULTADOS
Conforme resultados obtidos (Tabela 1) para número de
folhas, verificou-se diferença significativa somente entre as
cultivares, onde a cultivar mediterrânea apresentou maior
média. O aumento no número de folhas é desejável, uma vez
que pode vir a expandir a área fotossintética e assim elevar o
potencial produtivo da cultura (TAVARES et al., 2019).
A diferença entre os promotores de crescimento para o
número de folhas pode estar no fato que o sucesso da
promoção de crescimento por bioagentes depende das
propriedades e mecanismos de ação do organismo, que é
complexa, sendo realizada através de interações entre fatores
bioquímicos, produção de diversas enzimas, e compostos
benéficos (MACHADO et al., 2012).
Em relação à área foliar, não foi observada diferença
significativa entre as cultivares, promotores de crescimento,
e a interação entre eles.
Quanto à massa fresca da parte rea comercial e total,
não foi verificado diferença entre os níveis dos fatores
cultivar e promotor, assim como também não foi observada
interação significativa entre os mesmos.
Houve diferença entre as cultivares para massa seca da
parte aérea total (Tabela 1), sendo a cultivar Mediterrânea
superior à Solaris, em que este resultado reflete o maior
número de folhas proporcionada por essa cultivar. Não foi
verificada diferença entre os promotores e também interação
entre os mesmos para essa cultivar.
Tabela 1. Valores de F e coeficiente de variação CV (%) de plantas de alface em função de cultivar e tratamentos com microrganismos
promotores de crescimento para número de folhas (NF), área foliar (AF), massa fresca da parte aérea comercial (MFCPA), massa fresca
total da parte aérea (MFPAT), massa seca da parte aérea total (MSPAT). Alta Floresta - MT (2019).
Table 1. F values and CV variation coefficient (%) of lettuce plants as a function of cultivar and treatments with growth-promoting
microorganisms for number of leaves (NF), leaf area (AF), fresh weight of the commercial shoot (MFCPA), total fresh shoot weight
(MFPAT), total dry weight shoot (MSPAT). Alta Floresta - MT (2019).
Cultivar (C) NF AF MFCPA MFPAT MSPAT
uni mm² g g g
Solaris 11,00 b 602,57 17,14 20,14 2,17 b
Mediterrânea 12,64 a 663,98 18,52 21,90 2,82 a
Valor de F 21,18** 3,98 ns 1,94 ns 1,66 ns 9,49**
Promotores de Crescimento (PC)
T0 12,25 636,59 17,03 19,53 2,49
TQ 12,33 704,62 18,35 22,75 2,99
TP 11,30 643,85 19,18 20,66 2,49
TC 11,34 606,25 16,84 18,74 2,35
BS 11,38 543,48 15,96 21,75 2,14
AZ 12,32 664,86 19,63 22,72 2,52
Valor de F 1,49 ns 2,11 ns 1,43 ns 1,01 ns 1,19 ns
Interação C x PC
Valor de F 1,22 ns 1,78 ns 1,62 ns 0,81 ns 0,24 ns
CV (%) 12,80 20,62 23,51 27,32 35,96
Obs. ** e ns correspondem respectivamente a significativo a 1%, e não significativo de acordo com o teste de Scott-Knott..Médias seguidas de mesma letra,
minúscula na coluna, não diferem entre si ano nível de 5% pelo teste de Scott-Knott. Tratamento: Testemunha (T0), três isolados de Trichoderma atroviride
obtidos em quiabo (TQ), Pleurotus pulmonarius (TP), e couve (TC), Bacillus subtilis, (BS) Azospirillum brasilense (AZ).
Na Tabela 2 estão apresentados os desdobramentos da
interação significativa entre cultivares e promotores para
comprimento do caule (CC), diâmetro do caule (DC), altura
da parte aérea (APA), comprimento da raiz (CR), massa
fresca da raiz (MFR) e massa seca da raiz.
Para o comprimento do caule, ocorreu diferença
somente entre as cultivares para testemunha (T0) e os
promotores TP, TQ e AZ. Para a cultivar Solaris, os maiores
comprimentos de caule foram verificados em TC e BS. a
cultivar mediterrânea não foi observada diferença entre os
promotores. Esse resultado demonstrou que ocorreu
interação entre o material genético utilizado e os promotores.
Não foi observada diferença para o diâmetro de caule, em
relação às cultivares somente entre os promotores TC e BS
Domingues et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 100-105, mar./abr. 2021.
103
(Tabela 2). Os promotores BS e TC proporcionaram maior
diâmetro de caule na cultivar Solaris. Já para a cultivar
mediterrânea, não foi observada diferença entre os
promotores. Foi observada diferença significativa entre as
cultivares para altura da parte aérea nos promotores T0, TP,
TC e AZ, com maior média em todos da cultivar
mediterrânea, indicando que estes promotores não foram
capazes de influenciar esta variável, pois não diferiram da
testemunha (T0). Os promotores TQ, TC e BS
proporcionaram as maiores alturas na cultivar Solaris, já para
cultivar Mediterrânea, não foi verificada diferença entre os
promotores.
Tabela 2. Desdobramento da interação significativa entre cultivares de alface e agentes de controle para comprimento do caule (CC),
diâmetro do caule (DC), altura da parte aérea (APA), comprimento da raiz (CR), massa fresca da raiz (MFR) e massa seca da raiz (MSR).
Alta Floresta – MT, (2019).
Table 2. Breakdown of significant interaction between lettuce cultivars and control agents for stem length (CC), stem diameter (DC), shoot
height (APA), root length (CR), fresh root weight (MFR) and dry root mass (MSR). Alta Floresta - MT, (2019).
Cultivar (C) Promotor de crescimento (PC)
T0 TC TP TQ BS AZ
Comprimento do caule (cm)
Solaris 3,15 b B 4,24 a A 3,50 b B 3,30 b B 4,20 a A 2,96 b B
Mediterrânea 5,29 a A 4,17 b A 5,54 a A 4,79 b A 4,50 b A 4,04 b A
Valor de F 4,61**
CV 17,65%
Diâmetro do caule (mm)
Solaris 10,12 b B 12,30 a A 10,96 b B 10,29 b B 12,60 a A 9,48 b B
Mediterrânea 12,71 a A 12,17 a A 13,13 a A 12,35 a A 13,37 a A 12,26 a A
Valor de F 2,45*
CV 10,73%
Altura da parte aérea (cm)
Solaris 16,00 a B 17,66 a A 16,90 a B 18,13 a A 17,35 a A 8,98 b B
Mediterrânea 20,07 a A 17,40 b A 20,66 a A 19,13 a A 15,81 b A 17,60 b A
Valor de F 8,67**
CV 12,39%
Comprimento da raiz (cm)
Solaris 26,38 a A 20,71 b A 19,17 b A 15,05 b B 20,79 b A 20,47 b A
Mediterrânea 20,67 a B 23,60 a A 24,48 a A 21,51 a A 22,03 a A 22,46 a A
Valor de F 2,56*
CV 22,19%
Massa fresca da raiz (g)
Solaris 7,59 b A 10,24 a A 7,01 b B 8,76 a B 9,60 a A 6,58 b B
Mediterrânea 6,36 c A 7,58 c B 14,80 a A 13,57 a A 10,09 b A 12,75 a A
Valor de F 17,19**
CV 18,64%
Massa seca da raiz (g)
Solaris 0,90 a A 1,40 a A 0,95 a B 0,88 a B 1,23 a A 0,83 a A
Mediterrânea 1,29 b A 1,63 b A 3,02 a A 2,01 a A 1,25 b A 1,57 b A
Valor de F 3,85**
CV 50,26%
Obs. **, * e correspondem respectivamente a 1%, 5% de significância de acordo com o teste de Scott-Knott. Médias seguidas de mesma letra, maiúscula na
coluna, e minúscula na linha não diferem entre si ano nível de 5% pelo teste de Scott-Knott. pelo teste de Scott-Knott. Tratamento: Testemunha (T0), três
isolados de Trichoderma atroviride obtidos em quiabo (TQ), Pleurotus pulmonarius (TP), e couve (TC), Bacillus subtilis, (BS) Azospirillum brasilense (AZ).
Em relação ao comprimento de raiz (Tabela 2), verificou-
se diferença entre as cultivares em T0, com maior média para
cultivar Solaris e em TQ com maior média para cultivar
Mediterrânea. Na cultivar Solaris o maior comprimento de
raiz foi observado na testemunha T0, a qual foi superior aos
demais promotores. Para a cultivar Mediterrânea, não foi
observada diferença entre os promotores evidenciando
menor efeito desses nesta cultivar. Para massa fresca de raiz
no promotor TC Foi observada diferença significativa entre
as cultivares havendo maiores valores de massa para a cultivar
Solaris, e nos promotores TP, TQ e AZ, com maior massa
para a cultivar Mediterrânea.
Para Solaris, a maior massa fresca de raiz foi observada no
promotor TC, o qual não diferiu somente de TQ e BS. A
maior massa fresca de raiz para Mediterrânea foi verificada
em TP o qual não diferiu de TQ e AZ.
4. DISCUSSÃO
Houve diferença para massa seca de raiz entre as cultivares
em TP e TQ observando-se superioridade da cultivar
Mediterrânea (Tabela 2). Na cultivar Solaris, a menor massa
seca de raiz foi verifica em TQ, para a cultivar Mediterrânea
não se verificou diferença entre os promotores.
Os microrganismos B. subtilis (BS) e T. atroviride (TC), que
se destacaram como promotores de crescimento quando
utilizada para a cultivar Solaris.
B. subtilis pode favorecer o desempenho de culturas, pois
se trata de uma bactéria gram-positiva não patogênica,
amplamente utilizada. O aumento de biomassa segundo Lima
(2010) deve-se ao fato desse gênero possuir mecanismos de
ação isolados, que apresentam características em promover o
crescimento vegetal.
O modo de ação do B. subtilis em estimular o aumento da
produtividade nas culturas, possivelmente pode ocorrer
devido à capacidade dessas bactérias em atuarem pela
produção de fitormônios de crescimento, como auxinas e
giberelinas, pectinase ou sinais moleculares, também
demonstram que são capazes de elevar a disponibilização do
fósforo em estádios mais avançados do desenvolvimento
(LANNA FILHO et al., 2010; ZUCARELI et al., 2018).
Microrganismos promotores de crescimento em alface
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 100-105, mar./abr. 2021.
104
De acordo com Mattos et al. (2008), alfaces sobre estresse
que são produzidas em temperaturas elevadas, podem
ocasionar efeito que alteram seu metabólicos, o que pode
levar nos tecidos vegetais a elevação da atividade respiratória
e evolução de etileno. O etileno, quando se acumula no
interior dos tecidos, promove o aumento da respiração,
estimula diversos processos metabólicos e,
consequentemente reduz a qualidade dessa hortaliça
(HONÓRIO; MORETTI, 2002).
Na alface, o acúmulo do etileno estimula a paralização do
desenvolvimento da raiz, a utilização de bactérias promotoras
do crescimento pode estimular o crescimento das plantas
atuando na redução dos níveis de etileno através da ação da
enzima ACC desaminase, essa redução nas raízes de plantas
hospedeiras resultando em seu alongamento (HONÓRIO;
MORETTI, 2002; GLICK et al., 1998). A capacidade dos
promotores em estimularem o crescimento vegetal pode estar
diretamente relacionada à habilidade desses microrganismos
em colonizarem e sobreviverem no solo e/ou rizosfera das
plantas onde forem introduzidos (MATTOS et al., 2008;
HARMAN et al., 2004; CRUZ, 2010). A promoção do
crescimento radicular é um dos efeitos benéficos dos MPCPs,
pois o estabelecimento rápido de raízes laterais e adventícias
é uma característica vantajosa para plantas, aumentando a
habilidade de se fixar ao solo e obter água e nutrientes do
ambiente (PRIGENT-COMBARET et al., 2008)
Em relação a T. atroviride, Nawrocka (2013), a forma de
ação de algumas cepas de Trichoderma sp. está na capacidade
de fornecer as plantas nutrientes e fitohormônios, como o
ácido indol-acético (AIA), que influência no crescimento das
plantas, embora seja mais provável que este gênero de fungo
estimule o crescimento por influenciarem no equilíbrio dos
hormônios, tais como AIA, ácido giberélico e etileno,
interferindo também no seu metabolismo de hidratos de
carbono e na fotossíntese, contribuindo para o crescimento
de raiz e acumulo de massa.
Os valores obtidos no presente estudo enfatizam a
variação de resposta dos três isolados de T. atroviride (TQ, TP
e TC) entre as variáveis, podendo deixar claro que o fato de
um isolado apresentar bom efeito para um cultivar, não
necessariamente detém um potencial positivo para a outra.
Hoyos-Carvajal et al. (2009) avaliaram a produção de
metabólitos de 101 isolados de Trichoderma spp. na Colômbia
e verificaram que 20% das cepas foram capazes de produzir
formas solúveis de fosfato de rocha fosfática, sendo que 8%
das amostras avaliadas demonstraram capacidade de produzir
sideróforos consistentes para converter ferro a formas
solúveis, 60% produziram ácido indol-3-acético (IAA) ou
análogos a auxina, este resultado demostra a singularidades
das cepas, o que as podem estar distinguindo como
promotores de crescimento.
Outro tratamento que contribuiu com o aumento da
massa fresca de raiz foi AZ, sendo que o uso de rizobactérias,
em destaque encontra-se o gênero Azospirillum (CANESCHI
et al., 2019), um microrganismo com potencial de promotor
do crescimento das plantas (PGPR) (ARAÚJO, 2008). De
acordo com Sahariana e Nehra (2011), esse grupo de
rizobactérias colonizam de forma agressiva as raízes das
plantas, fornecendo crescimento através de vários efeitos,
como estimulantes do crescimento radicular.
A resposta positiva para os isolados locais de T. atroviride,
se faz importante para a obtenção de novas estirpes, com
maior capacidade de promover o crescimento, porque os
mecanismos de ação dos PGPR são específicos e podem
variar conforme a cultura e o ambiente, como a interferência
de outros microrganismos, substrato, temperatura e umidade
(LIMA, 2010). Por isso a contribuição de se estudar espécies
promotores locais já adaptadas à região podem favorecer
ainda mais resposta positiva entre relação ‘Microrganismo-
Planta-Ambiente’.
5. CONCLUSÕES
A utilização dos promotores de controle se demostra
eficiente para promover o crescimento vegetal para ambas
cultivares de alface avaliadas. Entre os promotores de
crescimento, o que se mostraram mais eficientes foram os
isolados de T. atroviride (TC e TQ), proporcionando diferença
entre as cultivares. A cultivar Mediterrânea, teve maior
quantidade de folhas, massa seca total da parte aérea, e
comprimento de raiz, foi superior a Solares em relação à
massa fresca de raiz, quando utilizado os tratamentos T.
atroviride (TC e TQ), Azospirillum brasilense e Bacillus subtilis. A
cultivar Solaris teve aumento no comprimento do caule,
diâmetro do caule, e altura da parte aérea, e foi superior para
à massa seca da raiz, quando utilizou os T. atroviride (TC e
TQ).
6. AGRADECIMENTOS
À Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e a
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) pela concessão de bolsa de mestrado do
primeiro autor.
7. REFERÊNCIAS
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