Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. p. 01-08, jan./fev. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i1.10274 ISSN: 2318-7670
Forma e tamanho de sementes de duas variedades de abóboras durante a secagem
José Roberto da COSTA JÚNIOR1, Daniel Emanuel Cabral de OLIVEIRA1*,
José Mauro Guimarães CARVALHO1, Sarah Gabrielle Sousa BUENO1,
Valdenice Batista FERREIRA1, Estenio Moreira ALVES1
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO, Brasil.
(Orcid: 0000-0001-9064-7040; 0000-0002-3824-994X; 0000-0002-9475-6735; 0000-0003-2375-3446;
0000-0002-8291-5022; 0000-0002-2208-7384)
*E-mail: oliveira.d.e.c@gmail.com
Recebido em 28/04/2020; Aceito em 30/12/2020; Publicado em 17/02/2021.
RESUMO: A cultura da abóbora é de grande importância para alimentação. Nos moldes da agricultura atual,
a precisão de equipamentos é essencial para o êxito das atividades de pós colheita. Objetivou-se definir a forma
e tamanho de duas variedades de abóboras em diferentes teores de água durante a secagem. O experimento foi
desenvolvido no Instituto Federal Goiano Campus Iporá. As sementes foram submetidas à secagem em
estufa com ventilação de ar forçado a 45 °C, até atingir o teor de água de 0,0731 para cv. Rajada e 0,0711 para
o AC 53 (base seca, b.s.). Foram avaliados comprimento, largura, espessura, circularidade, esfericidade, volume,
diâmetro geométrico, área superficial, área projetada, relação superfície-volume e índice de contração
volumétrica. A redução do teor de água proporciona a redução dos eixos ortogonais, esfericidade, volume,
diâmetro geométrico, área superficial, área projetada e índice de contração volumétrica, aumento relação
superfície volume durante o processo de secagem em sementes de abóbora. Nenhuma equação adequou-se aos
dados de circularidade, sendo o valor médio para o AC 53 de 53,72% e para rajada de 60,24%. A equação que
melhor representa a contração volumétrica da cv. Rajada é a equação Polinomial e para o AC 53, a de Bala &
Woods.
Palavras-chave: Secagem; propriedades físicas; cv. Rajada; cv. AC 53.
Shape and size of seeds of two varieties of pumpkins during drying
ABSTRACT: The pumpkin culture is of great importance for food. In the mold of today's agriculture, the
precision of equipment is essential for the success of post-harvest activities. The objective was to define the
shape and size of two varieties of pumpkins in different water levels during drying. The experiment was
developed at the Instituto Federal Goiano - Campus Iporá. The seeds were submitted to oven drying with
forced air ventilation at 45 °C, until reaching a moisture content of 0.0731 for cv. Rajada and 0.0711 for AC 53
(db). Length, width, thickness, circularity, sphericity, volume, geometric diameter, surface area, projected area,
surface-volume ratio and volumetric contraction index were evaluated. The reduction of the moisture content
provides the reduction of the orthogonal axes, sphericity, volume, geometric diameter, surface area, projected
area and volumetric contraction index, increase in the surface volume ratio during the drying process in
pumpkin seeds. No equation fit the circularity data, with the mean value for AC 53 being 53.72% and for Rajada
60.24%. The equation that best represents the volumetric contraction of cv. Blast is the Polynomial equation
and for AC 53, Bala & Woods.
Keywords: drying; physical properties; cv. Rajada; cv. AC 53.
1. INTRODUÇÃO
A espécie Curcubita moschata (abóbora), através de
registros de sítios arqueológicos, está entre as espécies mais
antigas cultivadas nas américas, pois fez parte assim como
feijão e milho da dieta da antiga civilização Maia, datando
10.000 anos atrás, tendo como centro de origem a região
central do México (RESENDE et al. 2005).
De acordo com IBGE (2006), a produção de abóboras
vindas de sementes não certificadas chamadas de “crioulas”
podem variar entre 70 e 87%, mostrando a importância da
conservação de variedades crioulas/acessos para os
agricultores familiares. Mendes et al. (2017) comprovam
também a capacidade fitotécnica e o potencial agronômico
para uso dos acessos em sistemas produtivos. Além também
da grande variabilidade e potencial para uso desses acessos
em programas de melhoramento genético vegetal de
cultivares adaptadas a cada região.
Para Carvalho; Nakagawa (2012), frutos recém colhidos
possuem um teor de água alto nas sementes que estão na
mucilagem, sendo assim inadequados para o armazenamento
com segurança e necessitando, portanto, de secagem. Essa
operação é necessária pois o alto teor de água das sementes,
é uma das principais causas da perda de sementes durante o
armazenamento, afetam também as operações de
beneficiamento, dificultando muitas vezes o manejo e
reduzindo a eficiência das máquinas utilizadas nos processos
de beneficiamento. As sementes de abóbora têm polpa
envolvente e sua extração é feita por fermentação, tratamento
químico ou por ação mecânica (CARVALHO;
NAKAGAWA, 2012; DALPASCUALE et al., 1983).
Forma e tamanho de sementes de duas variedades de abóboras durante a secagem
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 01-08, jan./fev. 2021.
2
Segundo Dalpascuale (1983), a definição de secagem está
compreendida de acordo com o enfoque que se deseja dar.
Em estudos teóricos ela pode ser definida como um processo
em que trocas simultâneas de calor e massa entre o ar do
ambiente de secagem e as sementes. De modo geral a
secagem é definida como a operação unitária responsável pela
redução do teor de água de certos produtos até um nível
considerado seguro para o armazenamento. Esse nível seguro
é definido como um teor de água abaixo do qual a atividade
respiratória das sementes e legumes é reduzida, e o ataque de
fungos e insetos é dificultada, esse nível varia de espécie e
produto agrícola, mas para condições brasileiras compreende
uma faixa entre 10 a 14% de teor de água base úmida (b.u.)
que é a relação do peso da água com o peso total da semente.
O processo de secagem é aplicado para reduzir o teor de
água das sementes, e desse modo também é reduzido o
desenvolvimento de fungos e bactérias, evitando surgimento
de sementes ardidos e microtoxinas, reduzindo também as
taxas respiratórias das sementes que provoca a perda de peso,
e gera calor (ambiente favorável a microrganismos), e reduz
a execução de reações bioquímicas que promovem a auto
degeneração do produto (SILVA, 2004).
O conhecimento das características físicas de sementes
tem importância fundamental na construção e operação de
equipamentos de secagem e armazenagem, e também para a
adaptação de equipamentos existentes, visando obter um
maior rendimento nas operações (SILVA, 2008).
Corrêa et al. (2002), cita que os eixos ortogonais de
sementes de café, diminuíram com a redução do teor de água,
sendo a dimensão b (largura) o eixo que mais diminuiu,
influenciando diretamente na esfericidade e circularidade,
indicando a geometria de um esferoide oblato a forma mais
adequada para representar o fruto do café. Na mamona, a
redução do teor de água, durante a secagem, promove a
redução das massas específicas aparente e unitária e da
porosidade dos frutos (GONELI et al., 2006).
Em cultivares de feijão a influência da secagem nas
propriedades físicas foram notadas pela diminuição dos eixos
ortogonais, área projetada e diâmetro geométrico. os
valores de esfericidade e circularidade se comportaram de
forma distinta (JESUS et al., 2013). Martins et al. (2017a)
mostram também que a secagem causa a redução na
circularidade, esfericidade e superfície projetada com a
redução do teor de água, e também um aumento nos valores
da relação superfície volume em sementes de açafrão.
A forma é feita por comparação com formatos padrões
predeterminados, como esferas, cilindros, cones e ovalado.
Projetos de máquinas para processamento, classificação e
dimensionamento de equipamentos destinados à pós-
colheita de produtos agrícolas, requerem dados relativos às
propriedades físicas, especialmente relativas às propriedades
geométricas. Desta forma, objetivou-se definir a forma e
tamanho de sementes de duas variedades de abóboras em
diferentes teores de água durante o processo de secagem.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no Laboratório de Fitotecnia
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Goiano Campus Iporá (IF Goiano Campus Iporá). Para a
condução do experimento, foram utilizadas sementes de
Abóbora (Cucurbita Moschata), de duas cultivares (cv. Rajada
seca melhorada e acesso 53) com teor de água de 0,5825 e
0,5783 base seca (b.s.), respectivamente.
As sementes foram retiradas e limpas da mucilagem mais
grossa em processo manual, posteriormente foram colocados
em uma bandeja com água para retirada da mucilagem fina,
que se encontrava grudada nas sementes podendo gerar
erros. Após a retirada da mucilagem as sementes foram
colocadas em papel toalha para retirada do excesso de água e
expostas a ambiente natural. A divisão das sementes foi feita
em recipientes de alumínio, sendo colocadas uma semente
em cada recipiente totalizando 15 recipientes de cada cultivar.
Uma amostra foi colocada com 25 gramas de sementes para
calcular o teor de água, assim foram medidos os eixos
ortogonais (comprimento, largura e espessura), com o auxílio
de um paquímetro digital com resolução de 0,01 mm
(Figura1).
Figura 1. Desenho esquemático das sementes de abóbora (Cucurbita
moschata), com suas dimensões ortogonais.
Figure 1. Schematic drawing of pumpkin seeds (Cucurbita moschata),
with their orthogonal dimensions.
As sementes foram submetidas à secagem em estufa com
ventilação de ar forçado na temperatura de 45 °C, até atingir
o teor de água de 0,0731 para cv. Rajada e 0,0711 para o AC
53 (b.s.). Para acompanhar a perda de massa das sementes
foram pesados em balança com resolução de 0,01 g até chegar
ao teor de água desejado (0,4453; 0,3300; 0,2317; 0,1469 e
0,0731 decimal b.s.) para cv Rajada e (0,4418; 0,3270; 0,2291;
0,1447 e 0,0711 decimal b.s.) para o AC 53.
A forma das sementes, consideradas esferoides, na
posição natural de repouso, foi obtida por meio da
esfericidade e da circularidade de acordo com as equações 1
e 2, respectivamente, propostas por Mohsenin (1986). O
volume de cada semente (Vs) foi obtido ao longo do processo
de secagem de acordo com a equação 3, proposta por
Mohsenin (1986). A contração volumétrica unitária u) foi
determinada pela relação entre o volume de cada semente
(Vs) para cada teor de água e o volume inicial, utilizando-se a
equação 4.
O índice de contração volumétrica (IΨu) foi obtido por
meio da equação 5 e a área superficial (S) foi calculada pela
analogia a uma esfera de mesmo diâmetro geométrico médio,
por meio da equação 6, de Tunde-Akintunde; Akintunde
(2004), sendo necessário para esse cálculo a determinação do
diâmetro geométrico (Dg), de acordo com a equação 7, de
Mohsenin (1986). A área projetada (Ap) foi calculada de
acordo com Goneli (2008) por meio da equação 8 e a relação
superfície-volume (SV) por meio de a equação 9.
Aos dados experimentais do índice de contração
volumétrica unitária foram ajustados os modelos
matemáticos descritos pelas expressões listadas na Tabela 1.
a
b c
Costa Júnior et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 01-08, jan./fev. 2021.
3
1 3
a b c
E = 100
sa
(01)
b
C 1 0 0
a
(02)
cbaπ
Vs
(03)
s0
s
uV
V
ψ
(04)
u u0 ut
ψ ψ ψ 100
(05)
g
S=
π D
(06)
1
3
g
D =(a b c)
(07)
p
πab
A
4
(08)
f
V
S
SV
(09)
em que; a: maior eixo da semente, (mm); b: eixo médio da semente,
(mm); c: menor eixo da semente, (mm); Es = esfericidade; C =
circularidade; ψu = contração volumétrica unitária, (decimal); Vs =
volume da semente no tempo t, (mm3); Vs0 = volume inicial da
semente, (mm3); S = área superficial, (mm2); Їψu = índice de
contração volumétrica, (%); ψu0 = contração volumétrica unitária
inicial, (decimal); ψut = contração volumétrica unitária no tempo t,
(decimal); Dg: diâmetro geométrico médio, (mm); Ap = área
projetada, (mm2) e SV = relação superfície volume.
Tabela 1. Modelos utilizados para simular o índice de contração
volumétrica de sementes.
Table 1. Models used to simulate the index of volumetric
contraction of seeds.
Referência Modelo
Corrêa et al. (2002)
(Cor.)
XExpba1ψ
(10)
Exponencial
(Exp.)
XbExpaψ
(11)
Linear
(Lin.)
Xbaψ
(12)
Polinomial
(Pol.)
2
XcXbaψ
(13)
Bala
& Woods (1984)
modificado
XXbExp1a1ψ i (14)
em que: ψ: índice de contração volumétrica; X: teor de água do produto, (%
b.s.); Xi: teor de água inicial do produto, (% b.s.); a, b, c: coeficientes do
modelo.
Para o ajuste dos modelos matemáticos, realizou-se a
análise de regressão não-linear e linear pelo método Gauss-
Newton, utilizando-se o programa statísticoR. Os modelos
foram selecionados, considerando-se a magnitude do
coeficiente de determinação (R2), a magnitude do erro médio
relativo (P), erro-padrão da estimativa (SE) e o teste do Qui-
quadrado (χ2).
Υ
ΥΥ
n
100
P
(15)
GLR
)Y(Y
SE
2
(16)
GLR
)Y(Y
χ
2
2
(17)
em que: Y : valor observado experimentalmente; Ŷ: valor calculado
pelo modelo; n: número de observações experimentais; GLR: Graus
de liberdade do modelo (número de observações menos o número
de parâmetros do modelo).
O experimento foi realizado com temperatura de secagem
(45 °C) com seis teores de água (0,5783; 0,4418; 0,3270; 0,2291;
0,1447; 0,0711 b.s.) para o AC 53 e (0,5825; 0,4453; 0,3300;
0,2317; 0,1469; 0,0731) para Rajada, em delineamento
inteiramente casualizado, com quinze repetições. Os dados
foram analisados por meio de análise de variância e regressão,
adotando-se o vel de 5% de significância.
3. RESULTADOS
O comprimento das sementes teve uma redução de
tamanho de acordo com a redução do teor de água, tendo a
Rajada (3,30%) uma perda de comprimento mais acentuada
em relação ao AC 53 (1,90%), que reduziu menos seu
tamanho, mesmo tendo um comprimento maior em
comparação a cv. Rajada (Figura 2A).
(A)
(B)
(C)
Figura 2. Comprimento (A), largura (B) e espessura (C) (mm) em
função do teor de água (b.s.) das sementes de abóbora (Cucurbita
moschata) da cv. Rajada e AC53.
Figure 2. Length (A), width (B) and thickness (C) (mm) as a function
of the moisture content (db) of pumpkin seeds (Cucurbita moschata)
from cv. Rajada and AC53.
Forma e tamanho de sementes de duas variedades de abóboras durante a secagem
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a redução da largura, devido a secagem, foi de 2,61 e
1,58%, Rajada e AC53, respectivamente. Observa-se que a
Rajada tem sementes mais largas em relação ao AC 53 (Figura
2B).
A esfericidade das sementes de abóbora obteve redução
em relação diferente da circularidade, sendo de 3,3% e 3,8%
do AC 53 e cv. Rajada de redução em relação ao teor de água
inicial (Figura 3B).
(A)
(B)
Figura 3. Circularidade (A) e esfericidade (B) (%) em função do teor
de água (b.s.) das sementes de abóbora (Cucurbita moschata) da cv.
Rajada e AC53.
Figure 3. Circularity (A) and sphericity (B) (%) as a function of the
moisture content (db) of the pumpkin seeds (Cucurbita moschata) of
the cv. Rajada and AC53.
O volume (A) e o diâmetro geométrico (B) das sementes
de abóbora (Cucurbita moschata), para as cultivares Rajada e
AC53, em função do teor de água (base seca) podem ser
observados da Figura 4.
A área superficial representada na Figura 5A teve um
decréscimo durante a secagem de 13,04 e 19,85 mm2
respectivamente para o AC 53 e Rajada. A área projetada
(Figura 5B) diminuiu com a redução do teor de água, tendo
uma perda de 3,00 e 5,02 mm2 respectivamente para o AC 53
e Rajada. (A)
(B)
Figura 4. Volume (A) (mm3) e diâmetro geométrico (B) (mm) das
sementes de abóbora (Cucurbita moschata) em função do teor de água
(b.s.) das cv. Rajada e AC53.
Figure 4. Volume (mm3) and geometric diameter (mm) of pumpkin
seeds (Cucurbita moschata) as a function of the moisture content (db)
of the cv. Rajada and AC53.
Na Figura 6, nota-se um aumento da relação superfície
volume durante a secagem, tendo a cv. Rajada um maior
aumento, (7,5%) e do AC 53 (5,1%).
(A)
(B)
Figura 5. Área superficial (A) (mm2) e área projetada (B) (mm2) das
sementes de abóbora (Cucurbita moschata) em função do teor de água
(b.s.) das cv. Rajada e AC53.
Figure 5. Surface area (A) (mm2) and projected area (B) (mm2) of
pumpkin seeds (Cucurbita moschata) according to the moisture
content (db) of the cv. Rajada and AC53.
Os modelos apresentam altos valores do coeficiente de
determinação (R2) valores reduzidos do erro médio estimado
(SE) e erro médio relativo (P) inferiores a 10%, enfatizando
que esses modelos podem representar o processo estudado
(Tabela 3). Porém destaca-se os modelos Polinomial e Bala
& Woods podem representar a cv. Rajada por terem altos
valores do coeficiente de determinação (R2) acima de 0,9929
e valores reduzidos de erro médio relativo (P) e estimado
(SE), mas o modelo que melhor representa essa cultivar é o
Polinomial. Para o AC 53 os modelos que podem representar
são Corrêa et al., Polinomial e Bala & Woods que possuem
Costa Júnior et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 01-08, jan./fev. 2021.
5
valores do coeficiente de determinação (R2) acima de 0,9645
e valores reduzidos de erro médio relativo (P) e estimado
(SE), sendo o modelo que melhor representa o acesso é o
Bala & Woods.
A Figura 7 mostra o índice de contração volumétrica, que
se reduz gradativamente com a redução do teor de água. O
índice tem variação de 20,5% para a cv. Rajada, número
superior aos 14,7% do AC 53.
Figura 6. Relação superfície volume (mm2/mm3) em função do teor
de água (b.s.) das sementes de abóbora (Cucurbita moschata) da cv.
Rajada e AC53.
Figure 6. Volume surface ratio (mm2 / mm3) as a function of
moisture content (db) of pumpkin seeds (Cucurbita moschata) from
cv. Rajada and AC53.
Figura 7. Índice de contração volumétrica em função do teor de
água (b.s.) das sementes de abóbora (Cucurbita moschata) da cv. Rajada
e AC53.
Figure 7. Volumetric contraction index a function of the moisture
content (db) of pumpkin seeds (Cucurbita moschata) from cv. Rajada
e AC53.
Tabela 2. Equações ajustadas aos valores do comprimento, largura, espessura, esfericidade, volume, diâmetro geométrico, área superficial,
área projetada e relação superfície-volume das sementes de abóbora (Cucurbita moschata) em função do teor de água.
Table 2. Equations adjusted to the values of length, width, thickness, sphericity, volume, geometric diameter, surface area, projected area
and surface-volume ratio of pumpkin seeds (Cucurbita moschata) as a function of moisture content.
Avaliações
Rajada
AC53
Equação
R
2
(decimal)
Equação
R
2
(decimal)
Comprimento
A =
13,331+1,028X
0,8517
A = 13,943+0,482X
0,9531
Largura
B = 8,019+0,419X
0,8838
B = 7,504+0,233X
0,9616
Espessura
C = 2,041+0,779X
0,8529
C = 2,099+0,493X
0,9009
Esfericidade
Es = 45,444+3,358X
0,7122
Es = 43,106+2,631X
0,9038
Volume
V
g
=113,605+61,340X
0,8646
V
g
=116,556+36,858X
0,9230
Diâmetro Geométrico
DG = 5,997+0,967X
0,8737
DG = 6,015+0,586X
0,9354
Área Superficial
AS=113,234+38,497X
0,8693
AS=114,508+23,174X
0,9296
Área Projetada
AP = 84,354+10,502X
0,8993
AP =
82,526+5,481X
0,9761
Relação Superfície
-
volume
SV = 1,003
-
0,147X
0,8815
SV = 1,005
-
0,091X
0,9439
Tabela 3. Coeficientes de determinação R2 (%), erros médio relativo P, (%) e estimado (SDE, decimal) para os cinco modelos analisados,
durante a contração volumétrica unitária das sementes de abóbora (Cucurbita moschata) da cv. Rajada e AC53.
Table 3. Coefficients of determination (R2, %), relative mean errors (MRE, %) and estimated SE, (decimal) for the five models analyzed,
during the unit volumetric contraction of pumpkin seeds (Cucurbita moschata) of cv. Rajada and AC53.
Modelos
Rajada
AC53
R
2
P
SE
R
2
P
SE
Corrêa et al.
0,9460
1,84
0,021
0,9646
0,82
0,011
Exponencial
0,8873
2,65
0,030
0,9320
1,17
0,015
Linear
0,8646
2,86
0,033
0,9230
1,26
0,016
Polinomial
0,9976
0,38
0,005
0,9747
0,79
0,011
Bala & Woods
0,993
0,59
0,008
0,9840
0,55
0,007
4. DISCUSSÃO
Os parâmetros de circularidade e esfericidade são de
grande importância na verificação da velocidade terminal e
do ângulo de repouso. Sendo assim, a razão entre a maior
área projetada pela semente em repouso natural (Ap), e a área
do menor círculo circunscrito (Ac) é obtida a circularidade, e
a razão entre o diâmetro o maior círculo inscrito (di) e o
diâmetro do menor círculo circunscrito (dc) é obtida a
esfericidade (CORREIA et al., 2002). Nenhuma equação
adequou-se aos dados de circularidade, sendo o valor médio
para o AC 53 de 53,72% e para Rajada de 60,24% (Figura
3A).
Os resultados de Resende et al. (2005), a circularidade
aumenta durante o processo de secagem, para faixa de teor
de água iguais as estudadas nesse trabalho, contrariando os
resultados de Araújo et al. (2014), onde os valores não
sofreram alteração para a cultura do amendoim durante a
secagem, e mais diferentes ainda dos resultados de Goneli et
al. (2011), que reduziram o valor para cultivares de mamona.
Também se notou que a diferença genética das abóboras
gerou sementes de tamanho muito diferentes na circularidade
(6,52%).
A esfericidade das sementes de abóbora obteve redução
em relação diferente da circularidade, sendo de 3,3% e 3,8%
Forma e tamanho de sementes de duas variedades de abóboras durante a secagem
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 01-08, jan./fev. 2021.
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do AC 53 e cv. Rajada de redução em relação ao teor de água
inicial (Figura 3B). Essa redução se assemelha aos trabalhos
de Araújo et al. (2014) e Guedes et al. (2011) que trabalharam
com amendoim e soja, respectivamente, os dados colhidos
com as sementes de café por Resende et al. (2005), foram
diferentes, onde os valores da esfericidade aumentaram
durante a secagem, e como notado anteriormente a
esfericidade também teve diferença de tamanho entre as duas
cultivares.
A redução do teor de água das sementes provocou uma
redução do seu volume, notando que a cv. Rajada teve uma
redução mais acentuada (Figura 4A). Resultados semelhantes
foram observados nos trabalhos de Afonso Júnior e Corrêa
(2000), com milho pipoca, também no trabalho com feijão de
Resende et al. (2005), no trabalho com pistache de Razavi et
al. (2007), em mamona no trabalho de Goneli (2008), com
melão no trabalho de Bande et al. (2012) e com amendoim
no trabalho de Araújo et al. (2014).
A Figura 4B mostra que o diâmetro geométrico também
teve uma redução em relação ao processo de secagem, na AC
53 houve uma redução de 5,17%, e a cv. Rajada teve uma
redução de 7,47% ambas em relação ao teor de água inicial,
concordando com os dados de Razavi et al. (2007) e Goneli
et al. (2011). o trabalho de Siqueira et al. (2012) com pinhão
manso mostra que não houve diferença estatística para o
parâmetro diâmetro geométrico em 5 condições de ar
durante a secagem. Oliveira et al. (2011), relataram que a
maioria dos produtos agrícolas se contrai para todas as
direções irregularmente, e o fator que mais influência sobre a
taxa de dimensão é a temperatura e não a umidade relativa.
A área superficial representada na Figura 5A teve um
decréscimo durante a secagem de 13,04 e 19,85 mm2
respectivamente para o AC 53 e Rajada. Essa redução ocorre
devido a contração volumétrica das sementes durante a
secagem. Araújo et al. (2014) também relata esse fenômeno
em sementes de amendoim; Guedes et al. (2011) com
sementes de soja; Martins et al. (2017a) com sementes de
cártamo e Siqueira et al. (2012) com pinhão manso.
A área projetada (Figura 5B) diminuiu com a redução do
teor de água, tendo uma perda de 3,00 e 5,02 mm2
respectivamente para o AC 53 e Rajada. Esse
comportamento se repete em trabalho de Araújo et al. (2014)
com amendoim, Guedes et al. (2011) com soja; Martins et al.
(2017a) com rtamo; Akintunde; Akintunde (2004) em
sementes de gergelim; e Siqueira et al. (2012) com pinhão
manso.
O aumento da relação superfície/volume se justifica pela
redução do volume da semente ser maior que a redução da
área superficial. A relação superfície/volume variou de 0,947
a 0,998 mm2 mm-3 para o AC 53 e de 0,907 a 0,981 mm2 mm-
3 para cv. Rajada. Repetindo o efeito ocorrido no trabalho de
Araújo et al. (2014) com amendoim, Siqueira et al. (2012) com
pinhão manso e com café na pesquisa de Botelho et al.
(2016). Botelho et al. (2016) ressaltam que quanto maior a
relação/superfície volume de uma semente, mais facilitadas
são as transferências de calor e massa. Se fatores físicos
estiverem envolvidos isoladamente, segundo Farinha (2008)
a taxa de redução de água é proporcional à relação
superfície/volume, resultando que seja constante a forma do
produto, assim confirmando os dados obtidos onde a relação
superfície/volume aumenta com a redução do tamanho da
semente.
Verifica-se que os modelos apresentaram alto grau de
significância de acordo com os coeficientes de determinação
(R2) superiores à 0,7121 para a Rajada e superiores a 0,9008
para o AC 53 mostrando que todos os modelos descrevem
de forma satisfatória o comportamento das variáveis
analisadas. O coeficiente angular foi maior para a cultivar
Rajada, mostrando que as alterações da forma e tamanho para
esta cultivar durante o processo de secagem são maiores em
relação a cultivar AC 53.
Para sementes de cártamo, Martins et al. (2017b)
demonstra que todos esses modelos podem ser utilizados
para representar o processo, sendo o Linear utilizado no
trabalho devido sua simplicidade. Afonso Júnior; Corrêa
(2000) também utilizaram o modelo Linear em duas
variedades de milho pipoca para estimar os valores da
contração volumétrica unitária. Para o pinhão manso Siqueira
et al. (2012) demonstra que este fenômeno é
satisfatoriamente descrito pela equação Polinomial, e que o
diâmetro geométrico se reduz linearmente com a redução do
teor de água, independentemente da condição de secagem.
Botelho et al. (2018), demonstra que para a variedade de soja
NS7901RR todos os cinco modelos podem representar a
contração volumétrica aparente em diferentes temperaturas
durante a secagem (40, 50 e 60°C), mas para contração
volumétrica unitária apenas os modelos Bala & Woods e
Polinomial podem representar nas três temperaturas. Já a
variedade de soja TMG132RR, apenas Bala & Woods não
pode representar a contração volumétrica aparente, mas para
a contração volumétrica unitária todas as equações
representam as três temperaturas.
Verifica-se na Figura 7 que a maior contração acontece
nos primeiros teores de secagem, pois é onde a água é retirada
com maior facilidade, as moléculas que não fazem parte da
composição de tecidos ou não ligadas fortemente ao produto
(água livre). Em suma, quanto maior for a temperatura, mais
rápido será a contração, demonstrado neste estudo por meio
da Figura 7, corroborando com o estudo de Afonso Júnior e
Corrêa (2000) com cultivares de milho pipoca.
5. CONCLUSÕES
O processo de secagem em sementes de abóbora,
proporciona a redução do comprimento, largura, espessura,
esfericidade, volume da semente, diâmetro geométrico, área
superficial, área projetada e índice de contração volumétrica.
A secagem também proporciona o aumento da relação
superfície volume durante o processo de secagem em
sementes de abóbora.
Nenhuma equação adequou-se aos dados de
circularidade, sendo o valor médio para o AC 53 de 53,72%
e para rajada de 60,24%.
A equação que melhor representa a contração
volumétrica unitária da cv. Rajada é a equação Polinomial e
para o AC 53 a equação de Bala & Woods.
A cv. Rajada que é vendida comercialmente e o acesso 53
do banco de germoplasma (BAG) do IFGoiano, não tiveram
comportamento e desempenho diferentes durante o
processo de secagem.
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