Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. p. 76-85, jan./fev. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i1.10187 ISSN: 2318-7670
Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana do Bairro Pantanal
do município de Macapá-AP
Fabrício dos Santos LOBATO1*, Alexandre Palheita MIRA1, Brenda Rebeca de Sousa BARBOSA1,
Alison Pereira de MAGALHÃES1, Rodrigo Teixeira de SOUZA1, Breno Marques da Silva e SILVA1
1Universidade do Estado do Amapá, Macapá, AP, Brasil.
*E-mail: faengflo@gmail.com
(Orcid: 0000-0002-8240-8039; 0000-0002-8659-6540; 0000-0003-3787-373X; 0000-0002-8058-256X;
0000-0001-9051-8900; 0000-0003-0031-1450)
Recebido em 15/04/2020; Aceito em 03/02/2021; Publicado em 24/02/2021.
RESUMO: Este trabalho teve como objetivo realizar um inventário quali-quantitativo da arborização urbana
do bairro Pantanal, Macapá, AP. Portanto, foram avaliados as condições arbóreas através dos parâmetros: porte
arbóreo das espécies identificadas, disposição do fuste, presença de fios elétricos sob as árvores e calçamento
adequada, por meio de índices de diversidade de Shannom e Simpsom foram avaliados a riqueza de espécies, e
foi delimitada a área das copas e a cobertura arbórea por rua. Foram identificados 144 indivíduos arbóreo,
sendo 17 espécies, pertencentes a 9 famílias botânicas. As espécies Mangifera indica L. e Cocos nucifera L.
totalizaram 59% de indivíduos. A maioria dos indivíduos apresentam altura de até 5 m. Foi observado que 67,36
% dos indivíduos apresentaram fuste reto. Quanto que 68,06% estão com calçamento inadequado. Constatou-
se que 77,78% da população vegetal encontra-se livre de fiação elétrica. O índice de Shannon (1,94) foi
considerado baixo e o índice Simpson (0,79) indicou alta dominância de uma única espécie. A arborização em
relação as copas foram insuficientes para proporcionar conforto térmico e sombreamento adequado. Conclui-
se que arborização do bairro Pantanal encontra-se no estado juvenil, a maioria da vegetação no bairro é de
espécies exóticas, a maioria das árvores não apresentam problemas fisionômicos.
Palavras-chave: levantamento florístico; condições urbanas; dominância; frequência.
Quali-quantitative diagnosis of urban arborization in the Pantanal Neighborhood
of the municipality of Macapá, Amapá, Brazil
ABSTRACT: This study aimed to conduct a qualitative and quantitative inventory of urban afforestation in
the Pantanal neighborhood, Macapá, AP. Therefore, the tree conditions were evaluated through the parameters:
tree size of the identified species, stem arrangement, presence of electrical wires under the trees and adequate
pavement, using Shannom and Simpsom diversity indexes, the species richness was evaluated, and the crown
area and the tree cover per street were delimited. 144 tree species were identified, 17 species, belonging to 9
botanical families. The species Mangifera indica L. and Cocos nucifera L. totaled 59% of individuals. Most
individuals are up to 5 m tall. It was observed that 67.36% of the individuals had a straight shaft. As 68.06%
are with inadequate paving. It was found that 77.78% of the plant population is free of electrical wiring. The
Shannon index (1.94) was considered low and the Simpson index (0.79) indicated high dominance of a single
species. The afforestation in relation to the crowns was insufficient to provide thermal comfort and adequate
shading. It is concluded that the afforestation of the Pantanal neighborhood is in the juvenile state, most of the
vegetation in the neighborhood is of exotic species, most of the trees do not present physiognomic problems.
Keywords: floristic survey; urban conditions; dominance; frequency.
1. INTRODUÇÃO
A arborização urbana é indispensável para que a
população garanta uma boa qualidade de vida, contribuindo
para o conforto, lazer, bem-estar. Além de fornecer sombra
para pedestre e veículos, protege em parte contra a ação dos
raios solares, amenizando altas temperaturas, reduz o
impacto da chuva, ajuda a melhorar o valor estético e
paisagístico de uma cidade (SHAMS, 2009; GONÇALVES,
2017; ROLLON; SIQUEIRA, 2018). Soma-se a esses
benefícios, a redução da poluição atmosférica, e do impacto
dos ventos (ROSSETTI et al., 2010).
O conjunto de vegetação nas cidades é que define o
termo arborização urbana, sendo vegetação arbórea ou
arbustiva, natural ou cultivada, distribuídas em vias públicas,
porém, observa-se que a maioria das cidades brasileiras não
possuem Plano Diretor, a falta desse planejamento prejudica
o gerenciamento de diversos setores do desenvolvimento
municipal, um deles é a arborização das vias públicas
(LOPES et al., 2017). O mau planejamento pode acarretar
problemas no desenvolvimento das árvores, espaço reduzido,
solos compactados, entulhos, deficiência de água e
nutrientes, podas severas, A escolha das espécies adequadas
ao plantio é de fundamental importância, para evitar
problemas (MARTINS, 2010; HERNÁNDEZ et al., 2017).
O crescimento urbano desordenado e aspectos
negativos pela falta de planejamento, cresceram com
desenvolvimento da industrialização, a vinda da população
rural atrás de oportunidades no meio urbano ocasionou
Lobato et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
77
desequilíbrio na existência da sociedade com a natureza
(SANTOS et al., 2018). Essa relação despertou o interesse
de pesquisadores e gestores públicos em que se refere a
circulação nos espaços, qualidade e preservação (RIBEIRO,
2009). E é necessário que haja um diagnóstico preciso, para
isso, o estudo entre relação população e meio ambiente ganha
destaque, pois está envolvida em seu cotidiano e os impactos
são diretamente ligados aos mesmos. A percepção da
população é extremamente importante para desenvolver
soluções que mantêm e previnem problemas ambientais
(RODRIGUES et al., 2010; SUFIA et a., 2019).
Esses estudos foram desenvolvidos em algumas cidades
brasileiras como no caso de Manaus/AM (LINS NETO et
al., 2016), Rorainópolis/RR (VELOSO, 2016), e Palmas/TO
(MARINHO et. al., 2012), todos com o objetivo de mostrar
a sociedade os benefícios ou malefícios de haver ou não um
bom planejamento em relação a arborização urbana.
Para obter informações o inventário arbóreo e a maneira
mais segura de avaliar as condições sobre quais árvores
necessitam de tratamentos como; poda, remoção ou até
mesmo lugares onde devem haver novos plantios, levando
em conta o bom planejamento a fim de evitar transtornos nas
vias públicas (LIMA NETO; BIONDI, 2014).
O geoprocessamento é uma grande ferramenta para
avaliar as condições espaciais das cidades, a arborização
urbana realizada por órgãos públicos vem ganhando auxilio
pela utilização destes serviços, o gerenciamento urbano pelo
Sistema de Informações Geográficas (SIG), gera importantes
informações relacionadas ao meio urbano e seu uso (LIMA
NETO, 2014).
Os SIG’s passaram por uma grande evolução apartir de
1980, e suas principais melhorias foram na capacidade de
processamento de dados, interface, execução por meio de
modelos matemáticos e lógicos, aperfeiçoando o uso de
informações espaciais (LONGLEY et al., 2013).
Lira; Cândido (2013) relatam o crescente avanço no
desenvolvimento tecnológico, permitindo o uso dessas
ferramentas em diversas áreas do conhecimento, como
serviços públicos agronegócios e análises ambientais. A
utilização das tecnologias acelera o processo de avaliação das
condições ambientais e estruturais dos ambientes urbanos
(PEREIRA et al., 2019).
Nesse contexto, o planejamento da arborização urbana
combinado pelo uso de ferramentas que facilitam o
diagnóstico torna-se necessário para promover tratamentos
adequados e apontar decisões que possam corrigir ou indicar
ações que elevem a qualidade do meio urbano. Deste modo,
o presente estudo teve por objetivo realizar o levantamento
da cobertura arbórea do Bairro Pantanal da cidade de
Macapá-AP, a fim de identificar espécimes, avaliar os índices
de diversidade de Simpson e Shannon presentes no bairro, e
pelo todo de georreferenciamento avaliar as reais
condições de arborização no mesmo.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Caracterização da área de estudo
O município de Macapá–AP de acordo com o IBGE
(2010), possui uma área de aproximadamente 6.563,849 km²,
população estimada em 503.327, localiza-se à margem
esquerda do Rio Amazonas, coordenadas geográficas
00º02’84” latitude Norte e 51º03’11” longitude Oeste de
Greenwich. Clima tropical e subtropical, temperatura dia
anual de 27ºC, a pluviosidade média anual é de 2487mm de
acordo com a classificação de Köppen. Caracterizada por
duas estações climáticas bem definidas: chuvosa (entre
dezembro a julho); seca (entre agosto a novembro). Estudo
concentrado nas vias públicas do bairro Pantanal localizado
na zona norte do município de Macapá. (Figura 1).
Figura 1. Localização geral da área de estudo.
Figure 1. General location of the study area.
2.2. Coleta e análise de dados
O bairro foi escolhido após pesquisas prévias sobre
arborização urbana, visando áreas não inventariadas. A coleta
dos dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de
2019, observando indivíduos arbóreos e não arbóreos
presentes nas calçadas. Para a realização do inventário, o
Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana do Bairro Pantanal do município de Macapá-AP
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
78
método de levantamento de dados foi de caráter quali-
quantitativo, do tipo censo. Para conhecimento dos
componentes florísticos da arborização urbana foram
utilizadas fichas de campo analisando aspectos como:
a) Características taxonômicas: a identificação ocorreu in
loco através de características dendrológicas para a maioria das
espécies, e as que não foram identificadas em campo houve
a coleta de material botânico e elaboração de exsicatas para
consultar ao herbário do Instituto de Pesquisas científicas e
Tecnológicas do Estado do Amapá (HAMAB-IEAP)
comparando com as amostras botânicas do herbário, em
seguida a verificação dos nomes científicos e sinonímias
atuais utilizando o site TROPICOS (MOBOT, 2020). E
verificando o nome vulgar das espécies identificadas.
b) Características ecológicas: para determinar a origem
fitogeográfica das espécies, considerando em nativas ou
exóticas. Ocorreu por consulta ao banco de dados do site
FLORA DO BRASIL (2020) e THE PLANT LIST (2020).
Classificação das famílias segue as orientações do
Angiosperm Phylogeny Group – APG IV (2016).
Variáveis quantitativas:
a) Porte arbóreo: foi verificado a altura estimada da árvore
observando desde a base até a última folha do ápice da copa.
A classificação em quanto ao porte, são elas: pequeno porte,
espécies com até 5m de altura; médio porte de 5 a 8m de
altura e de grande porte, superior a 8m, segundo o método
de (ALMEIDA; BARBOSA, 2010).
Variáveis qualitativas:
a) Calçamento: foi analisado as condições de
desenvolvimento das árvores em relação aos espaços
adequados para o crescimento observando se o local onde a
árvore está inserida apresenta alguma interferência
(SIM/NÃO).
b) Fiação elétrica: foi observado a existência de rede
elétrica sobre ou em conflito onde a árvore se encontra
(SIM/NÃO).
c) Trânsito: foi observado a existência do passeio
público, se as árvores estavam sujeitas à interação humana ou
de veículos (SIM/NÃO).
d) Iluminação pública: foi observado a interferência das
copas na iluminação de portes elétricos, verificando se
apresentavam interferência na iluminação (SIM/NÃO).
e) Infestações de insetos: foi verificado através de análise
visual, a ocorrência de pragas nos indivíduos arbóreos, como:
plantas daninhas, cupins e formigas (SIM/NÃO).
f) Aspectos fisionômicos: foi verificado através de análise
visual, sinais de danos mecânicos ou doenças nas árvores.
Para avaliar a diversidade de espécies da arborização do
bairro pantanal, foi utilizado o índice de Shannon-Weaver. O
uso do H’ leva em consideração o número de espécies e
equitabilidade dos mesmos (SANTOS, 2009). Uma das
formulas de calcular o índice de diversidade e pela função de
Shannon-Weaver, citado por Krippendorff (2009), dado por:
H󰆒= pi. Ln pi
 (01)
em que: H = índice de Shannon; S = número de espécies; e
Pi = proporção da amostra contendo indivíduos de cada
espécie i.
Para dominância (D) de espécie o índice de Simpson, este
índice difere em relação ao peso de espécies raras e comuns,
onde considera o mesmo peso para ambos (Melo, 2008),
método citado por He; Hu (2005), dado por:
1 - D = 1 p
(02)
em que: D = dominância; Pi = valor total dos indivíduos de
uma única espécie dividido pelo valor total de indivíduos da
área amostrada.
Para o georreferenciamento das árvores a marcação dos
pontos, foram tiradas a partir da base de cada indivíduo
arbóreo, utilizando o aplicativo UTM Geo Map
(desenvolvido pela Y2 tech disponível na Play Store),
salvando as coordenadas em planilhas do EXCEL®, em
seguida descarregando no Software QGIS 2.18, que oferece
diversas possibilidades de criação, edição, importação,
exportação e análises de metadados.
Para delimitação das áreas da copa, foi empregado o
método semelhante ao estudo de Biondi e Lima Neto (2011),
onde após o georreferenciamento, foi utilizado Software
Google Earth Pro com imagens de 2019, por meio de vetores
do tipo polígono, foram observados somente árvores
superiores a 2 m de altura e calculadas em (m²), no Software
QGIS 2.18 e as larguras das vias foram medidas em campo.
Para o calcular do Índice de Cobertura Arbórea (ICA) de cada
rua foi feito o somatório das áreas das copas em (m²),
dividido pelo total da via (m²) multiplicado por cem,
conforme a equação:
ICA = Á   ()
Á    ()x100 (03)
3. RESULTADOS
Nas 17 vias inventariadas do bairro Pantanal foram
encontrados 144 indivíduos arbóreos, distribuídos em 17
espécies, 15 gêneros e 9 famílias botânicas. As famílias mais
ricas em espécies foram: Myrtaceae quatro espécies, Fabaceae
três espécies, Anacardiaceae, Arecaceae e Chrysobalanaceae,
com duas espécies cada. Apocynaceae, Combretaceae,
Meliaceae e Moraceae, com uma espécie cada. As espécies
com maiores frequências foram: Mangifera indica L. com a
frequência de 31,94% (Anacardiaceae), Cocos nucifera L. com
27,08% (Arecaceae) e Veitchia merrilli com 15,97%
(Arecaceae), que juntas representam (74,99%) do inventário.
Os (25,01%) restantes da arborização estão distribuídos em
outras 14 espécies (Tabela 1).
No bairro Pantanal, ocorreu a incidência de espécies
superiores a valores recomendados para a arborização, a
mangueira (Mangifera indica L.), coqueiro (Cocos nucifera L.) e
palmeira (Veitchia merrilli) apresentam um número superior
do limite de 15%, como demostra a Tabela 1. A origem das
espécies encontradas no bairro, foi observado uma maior
ocorrência de espécies exóticas com 58% e nativas 42% dos
indivíduos. A espécie nativa de maior representatividade foi
Licania tomentosa (oiti) por 10 indivíduos (6,9%). Enquanto,
que os destaques das espécies exóticas foram Mangifera indica
(mangueira) com 46 indivíduos (31,9%) e Cocos nucifera
(coqueiro) com 39 indivíduos (27,1%).
Lobato et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
79
Tabela 1. Espécies da arborização urbana do bairro Pantanal, Macapá, AP, Brasil.
Table 1. Species of urban afforestation in the Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
Nota: NI = Número de indivíduos; Fr. (%) = Frequência.
A classificação em relação ao porte dos indivíduos
arbóreos levantados, 39,58% do total de indivíduos
apresentaram altura de pequeno porte, inferior a 5 m.
sendo a maior frequência entre os indivíduos. Seguindo
pela a altura classificada como médio porte de 5 a 8 m,
com 32,63% dos indivíduos. Apenas 27,79% são árvores
de grande porte com altura superior a 8 m. Mostrando que
a maioria das árvores do bairro e de pequeno porte e tem
reflexo direto nas condições urbanas (Figura 2).
Na interferência da iluminação pública dos postes
elétricos, 58,33% dos indivíduos necessitam de tratos
como a poda e distanciamento apropriado e 41,66% não
obstruí a iluminação. Observou-se que grande parte das
espécies (68,06%) não se encontram com calçamento
adequado para desenvolvimento das árvores, as escolhas
inadequadas de espécies podem causar danos nas vias,
dificultando a locomoção de pedestre como Ficus benjamina
que apresenta um sistema radicular superficial.
Quanto à disposição de fiação elétrica sob árvores,
verificou-se que poucos indivíduos (22,22%) estão
condicionados a presença fios, e grande maioria (77,78%)
encontra-se livre da fiação. No que se refere a existência
de trânsito de pessoas e veículos 90,02% possui essa
movimentação, entretanto, a existência do trânsito não
interfere no desenvolvimento (Figura 3).
Avaliação nos aspectos fisionômicos dos indivíduos
arbóreos, verificando-se que 86,80% das amostras não
apresentam nenhum tipo de dano no fuste sendo que,
somente 13,19% apresentam algum tipo de injúria. em
relação as condições da copa, 95,13% dos indivíduos
apresentam normalidade e 4,86% mostram algum tipo de
dano. A morfologia do fuste, foi encontrado 67,36% dos
indivíduos com o fuste reto, seguindo do formato ±
inclinado 26,38% e a minoria 6,25% apresentam o formato
inclinado (Figura 4).
A incidência de plantas daninhas, 90% das árvores não
apresentaram ocorrência e foi encontrado em apenas 10%,
no caso de cupins o indicativo da presença dessa espécie
foi baixo 13,88%. Porém, a presença de formiga foi alta
81,94% (Figura 5).
Ao que se refere ao índice de diversidade de Shannon
(H’), aplicado no Bairro Pantanal, foi possível obter o
valor de 1,94. no cálculo de dominância das espécies
estipulado por Simpson, o valor obtido resultou em 0,79.
O mapa produzido na (Figura 6) é possível verificar a
distribuição espacial dos 144 indivíduos presentes nas vias
públicas do Pantanal, observa-se que as espécies mais
frequentes Mangifera indica L. encontra-se amplamente
dividida no bairro e Cocos nucifera L. estão reunidas em um
determinado ponto.
Figura 2. Distribuição dos indivíduos arbóreos quanto ao porte
na arborização do bairro Pantanal, Macapá, AP, Brasil.
Figure 2. Distribution of arboreal individuals as to size in
afforestation in the Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
Figura 3. Estruturas públicas em conflitos com a arborização urbana
no bairro Pantanal, Macapá, AP, Brasil.
Figure 3. Public structures in conflict with urban afforestation in the
Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
39,58
32,63
27,79
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Pequeno Porte
(5m)
Médio Porte (5-
8m)
Grande Porte (>
8m)
Frequência (%)
31,94
68,06
22,22
77,78
90,02
9,98
58,34
41,66
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Calçamento Fiação
Elétrica
Trânsito Iluminação
Frequência (%)
Família
Nome Científico
Nome Vulgar
Origem
NI
(%)
Anacardiaceae
Anacardium occidentale
L.
Cajueiro
Nativa
2
1,4
Mangifera indica
L.
Mangueira
Exótica
46
31,9
Apocynaceae
Plumeria
pudica
Jacq.
Jasmim do Caribe
Exótica
2
1,4
Arecaceae
Cocos nucifera
L.
Coqueiro
Exótica
39
27,1
Veitchia merrillii
(Becc.) HE Moore
Palmeira
Exótica
23
16
Chrysobalanaceae
Chrysobalanus icaco
L.
Ajuru
Nativa
1
0,7
Licania
tomentosa
(Benth.) Fritsch
Oiti
Nativa
10
6,9
Combretaceae Terminalia catappa L. Castanholeira Exótica 5 3,5
Fabaceae
Andira
inermis
(W. Wright) Kunth ex DC.
Alvineira
Nativa
1
0,7
Caesalpinia ferrea
Mart. ex Tul.
Pau
-
Ferro
Nativa
1
0,7
Caesalpinia pluviosa
DC.
Sibipiruna
Nativa
1
0,7
Meliaceae
Azadirachta
indica
A. Juss.
Nim
Exótica
2
1,4
Moraceae Ficus benjamina L. Figueira Exótica 3 2,1
Myrtaceae
Eucalyptus urograndis Eucalipto Exótica 1 0,7
Psidium guajava
L.
Goiabeira
Nativa
2
1,4
Syzygium cumini L. Skeels Jambolão Exótica 3 2,1
Syzygium malaccense (L.) Merr. & LM Perry Jambeiro Exótica 2 1,4
Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana do Bairro Pantanal do município de Macapá-AP
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
80
Figura 4. Aspectos do fuste das árvores no bairro Pantanal,
Macapá, AP, Brasil.
Figure 4. Aspects of the tree trunk in the Pantanal neighborhood,
Macapá, AP, Brazil.
Das 17 vias do bairro pantanal três ruas não
apresentam nenhum indivíduo arbóreo, o índice de
cobertura arbórea foi realizado somente em 14 vias do
bairro (Figura 7). A área total das ruas inventariadas
corresponde a 62.823,00 m². Equivale a 23,15% da área
total do bairro que é de 271.360,36 m².
A via que apresentou o melhor Índice de Cobertura
Arbórea foi a avenida Cecília Vicente da Paixão com
10,30% da via coberta, contendo 4 indivíduos arbóreos. A
segunda via foi a rua Beira Mar possuindo 30 indivíduos
arbóreos, 10,24% de cobertura das copas. Considerando a
quantidade de árvores das vias, a que possuir maior
quantidade deveria apresentar maior índice. Entretanto, a
extensão da rua Beira Mar (9.612,00 m²) é superior a
avenida Cecília Vicente da Paixão (2.861,00 m²), logo, a
área da copa foi menor em relação a primeira via. Seguindo
pela rua Euci Rodrigues Farias (7.046,00 m²) possuindo 20
indivíduos arbóreo, apresentou 8,97% e avenida Mario
Nunes (3.002,00 m²) tendo 7 indivíduos com o índice
arbóreo de 8,80%. Essas vias foram as mais expressivas na
cobertura arbórea do bairro Pantanal (Tabela 2).
Figura 5. Infestações de pragas nas árvores do bairro Pantanal,
Macapá, AP, Brasil.
Figure 5. Pest infestations in trees of the Pantanal neighborhood,
Macapá, AP, Brazil.
Figura 6. Distribuição espacial das espécies presentes no bairro Pantanal, Macapá, AP, Brasil.
Figure 6. Spatial distribuition of species present in the Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
67,36
26,38
6,25
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Reto ±Inclinado Inclinado
Frequência (%)
10
90
13,88
86,11 81,94
18,06
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Sim Não Sim Não Sim Não
Planta Daninha Cupim Formiga
Frequência (%)
Lobato et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
81
Figura 7. Cobertura arbórea das ruas do bairro Pantanal, Macapá, AP, Brasil.
Figure 7. Tree cover of the streets of the Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
Tabela 2. Áreas das ruas e áreas de projeção das copas do bairro Pantanal, Macapá, AP, Brazil.
Table 2. Streets areas and canopy projection areas in the Pantanal neighborhood, Macapá, AP, Brazil.
Nota: NI = Número de indivíduos.
4. DISCUSSÃO
A maioria de indivíduos presentes na arborização
frequentemente é representado por poucas espécies, como
observado nos estudos de (ARAÚJO et al., 2009;
RODOLFO JUNIOR et al., 2008). O bairro Pantanal esna
média considerando a distribuição de espécie, para que esteja
classificado como boa, deve-se apresentar de 10 a 20 tipos
diferentes de espécie (MILANO; DALCIN, 2000). Havendo
uma baixa diversidade de espécies pode acarretar em
implicações para a biodiversidade do ecossistema no meio
urbano, ocorre uma interferência no equilíbrio biológico,
tendo em vista que uma vegetação diversificada e de suma
importância para uma boa estrutura de comunidade biológica
(CADORIN et al., 2008). Entretanto, a frequência não se
deve ultrapassar a 15% para uma única espécie na arborização
urbana, para garantir que as árvores obtenham condições
fitossanitárias, número superior a 15% há grandes chances de
colocar em risco vários indivíduos arbóreos (REDIN et al.
2010). No o bairro Pantanal, ocorreu a incidência de espécies
superiores a este valor recomendado (Tabela 1).
De acordo com Barbosa (2015) espécies nativas deveriam
ter mais representatividade na arborização urbana por
auxiliarem na manutenção e recuperação de uma paisagem.
Bobrowisk (2015) atenta quanto a superioridade de espécies
exóticas no meio urbano, recomenda que sejam removidas
ou substituídas, afim de evitar problemas como alteração da
paisagem natural e perda da biodiversidade. Algumas espécies
exóticas não afetam na vegetação local, e que
preferencialmente estas espécies não apresentem alta
capacidade de dispersão nos locais onde estão inseridas
Vias Área da Via (m²) Projeção da copa (m²) NI Sombreamento por rua
Av. Calbi Sergio Melo
3.071,00
19,3
1
0,60%
Av. Venina Santos de Carvalho
3.324,00
240
8
7,20%
Av. Pedro Cardoso Quaresma
3.361,00
120
1
3,50%
Av. Antônio Serafim dos Santos
3.491,00
108,97
6
3,10%
Av. Nessi Cambraia Silva
3.141,00
148,47
3
4,72%
Av. Antônio Rufino da Paixão
2.993,00
85,08
1
2,84%
Av. Cecília Vicente da Paixão
2.861,00
295,27
4
10,30%
Av. Maria Marquês da Costa
1.639,00
51,55
1
3,10%
Av. Marlon Silva Pereira
3.279,00
178,61
2
5,40%
Av. Mario Nunes
3.002,00
266,8
7
8,80%
Av. Nicolau Libório
2.879,00
173,57
3
6,02%
R. Euci Rodrigues Farias
7.046,00
632,71
20
8,97%
R. João Almeida do Nascimento
13.124,00
413,82
15
3,15%
R. Beira Mar
9.612,00
984,65
30
10,24%
Total
62.823,00
3.718,80
102
Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana do Bairro Pantanal do município de Macapá-AP
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
82
(MEIRA, 2015).
Grande parte dos indivíduos arbóreos do bairro Pantanal
não ultrapassam os 8m de altura (Figura 2), levando-se em
conta a recente criação deste bairro Portilho (2006) relata que
o município de Macapá durante a década de 1990, sofreu o
enquadramento de diversos lotes, principalmente na região
norte da cidade. Fundamentado no documento “Histórico de
Loteamento Urbano” do IMAP (s.d.) que descreve o
surgimento bairros como: Brasil novo (1990), Infraero
(1997), Renascer (1998) e o entre eles o Pantanal (1998), o
que explica a baixa interferência nos fios elétricos e a
predominância de indivíduos de pequeno e médio porte
considerados ainda jovens.
Biondi e Lima Neto (2011) afirma que os problemas
futuros da arborização se devem as condições de tratos inicias
nas mudas. Este resultado para interferência das copas na
fiação elétrica como visto na Figura 3 mostra-se superior ao
valor encontrado no estudo de Ferro (2015) realizado em
Parauapebas, Pará, onde 8,48% das copas das árvores o
entravam em conflito com a rede elétrica devido à
manutenção constante das copas, com podas frequentes. O
planejamento de arborização nem sempre é incluído no
planejamento urbano, que pode propiciar iniciativas
desprovidas de conhecimento, como o plantio de espécies
inadequadas no local, por consequência o surgimento de
problemas para o setor elétrico (ALMEIDA E BARBOSA,
2010).
De acordo com Pivetta e Silva Filho (2002) os fustes de
árvores urbanas devem apresentar lenho resistente.
Portanto, em relação as condições do fuste as amostras
encontram-se saudáveis e uma pequena parcela carece de
reparos. A tortuosidade pode estar associada ao
desenvolvimento dos indivíduos, no seu manejo até a forma
adulta e largura das calçadas onde estão inseridas,
modificando vias e interferindo a movimentação de veículos
e pedestres (BIONDI e LIMA NETO, LIMA NETO, 2014).
Os insetos podem ser considerados pragas, entretanto,
muitos estabeleceram relação mutualística e nos indivíduos
que tinham a população desses insetos não foi observado
nem um indicativo de dano. As formigas ajudam na dispersão
de sementes e frutos, também protegem as árvores contra-
ataques de outros insetos (DAVIDSON et al., 1991).
O valor de Shannon (H‘) apresentado é considerado
baixo quando comparado com os índices de arborização de
outros estudos em cidades brasileiras, como no caso do Rio
de janeiro/RJ (NASCIMENTO et al., 2014), Gurupi/TO
(SANTOS et al., 2013), Ribeirão Preto/SP (ROMANI et al.,
2012) e Rio Branco/AC (MARANHO e PAULA, 2013),
respectivamente os valores de diversidade de Shannon foram
2,26, 2,37, 3,14, e 3,95. Comunidades que apresentam riqueza
elevada ou valores semelhantes, os índices podem variar de
2,4 a 4,3, e para comunidades arbóreas com menores riquezas
ou com alta dominância de alguma espécie os valores de 1,26
a 1,39 (MOTA et al., 2013), valores inferiores em relação ao
encontrado nesse estudo (1,94).
Em relação ao índice de dominância de Simpson, o
levantamento resultou no valor de 0,79, inferior ao resultado
encontrado no estudo de praças do centro de Gurupi/TO no
valor de 0,81 (SANTOS et al., 2013), e superior no
levantamento da praça 4 do município de Guarapuava/PR
no valor de 0,31 (KRAMER e KRUPEK, 2012). O índice de
Simpson demonstra a possibilidade de dois indivíduos
relacionados ao acaso, serem da mesma espécie, o índice varia
de 0 a 1, logo, quando o valor for mais próximo a 1, terá
maior dominância de determinada espécies (URAMOTO et
al, 2005).
As ruas do bairro Pantanal apresentaram valores muito
inferiores ao que é recomendado em sombreamento urbano
(Tabela 2). A proteção das copas em áreas urbanas deve
apresentar no mínimo 30% de ICA para fornecer conforto
térmico à população (LOMBARDO, 1985). O mesmo autor
salienta que valores abaixo de 5% as características climáticas
se igualam a regiões desérticas, que foi o caso das ruas Calbi
Sergio Melo, Pedro Cardoso Quaresma, Antônio Serafim dos
Santos, Nessi Cambraia Silva, Antônio Rufino da Paixão,
Maria Marquês da Costa e João Almeida do Nascimento que
apresentaram 0,60%, 3,50%, 3,01%, 4,72%, 2,84%, 3,10% e
3,15% de cobertura arbórea, respectivamente. Partindo
destas hipóteses, autores como Melo e Romani (2008) e
Arruda (2013) enfatizam a ideia de que órgãos públicos
elaborem planos adequados de arborização visualizando
características como: cores vivas para uma visibilidade e
estética, fornece sombra para um bom conforto térmico,
proteção e alimentação para a fauna, de modo que propicie
uma relação harmônica entre usuário e meio ambiente.
Gonçalves (2017), realizou uma avaliação da cobertura
arbórea das ruas do município de Itacoatiara AM, num total
de 9 ruas apenas uma via mostrou valor de ICA recomendado
para arborização atingindo o percentual de 34%, os valores
restantes foram semelhantes ao encontrado neste estudo,
onde nenhuma rua alcançou o valor recomendado.
Conforme Carcereri (2016) o uso das informações fornecidas
pelo Índice de Cobertura Arbórea para avaliar o espaço
ocupado pela árvore e a interação delas no meio ambiente,
bem como, o planejamento futuro torna-se bem mais fácil.
5. CONCLUSÕES
A partir dos resultados, constatou-se a predominância das
espécies Mangifera indica (31,94%) e Cocos nucifera L. (27,10%).
Verificou-se uma alta dominância de espécies arbóreas pelo
índice de Simpson e uma baixa diversidade de espécie pelo
índice de Shannon. Assim, recomenda-se procedimentos de
introdução de novas espécies com a finalidade de diminuir a
frequência destas duas espécies e também enfraquecer o
domínio de espécies exóticas, afim de contribuir com a
visibilidade estética, proteção e conforto térmico.
A arborização do bairro Pantanal ainda está no estado
juvenil, considerando que boa parte de seus indivíduos
arbóreos estão classificados como pequeno e médio porte.
Tendo influência direta no Índice de Cobertura Arbórea, a
quantidade de árvores é insuficiente para propiciar o conforto
térmico para a população presente no bairro Pantanal.
A avaliação tangendo as condições encontradas mostrou
que o município não realizou um planejamento adequado
para a arborização, tendo em vista que a maioria das árvores
no bairro Pantanal não apresentaram boas condições de
plantio relacionados as calçadas, que são um dos grandes
empecilhos para um bom desenvolvimento.
6. REFERÊNCIAS
ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP (APG IV). An
update of the Angiosperm Phylogeny Group
classification for the orders and families of flowering
plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean
Society, v. 181, p. 1-20, 2016. DOI:
https://doi.org/10.1111/boj.12385
ALMEIDA, J. R.; BARBOSA, C. G. Diagnóstico da
Lobato et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
83
arborização urbana da cidade de Cacoal-RO. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, v. 5, n. 1, p. 61-81, 2010. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v5i1.66239
ARAÚJO, A. C.; RIBEIRO, I. A. M.; MORAIS, M. S.;
ARAÚJO, J. L. O. Análise quali-quantitativa da
arborização no bairro presidente Médici, Campina
Grande-PB. Revista da Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana, v. 4, n. 1, p. 133-144, 2009. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v4i1.66261
ARRUDA, L. E. V. Índice de área verde e de cobertura
vegetal no perímetro urbano central do município de
Mossoró-RN. Revista Verde de Agroecologia e
Desenvolvimento Sustentável, Mossoró, v. 8, n. 2, p.
13-17, 2013.
BARBOSA, R. P.; PORTELA, M. G. T.; MACHADO, R. R.
B.; SÁ, A. S. Arborização da Avenida Deputado Ulisses
Guimarães, Bairro Promorar, zona sul de Teresina PI.
Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana, Piracicaba, v. 10, n. 2, p. 78-89, 2015. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v10i2.63132
BIONDI, D.; LIMA NETO, E. M. Pesquisa em
Arborização de Ruas. Curitiba: FUPEF, 2011. 150p.
BOBROWSKI, R. Influencia das espécies exóticas invasoras
na expressão da diversidade da arborização de ruas de
Curitiba–PR. Revistada Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana, Piracicaba, v. 10, n. 2, p. 27-39,
2015. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v10i2.63242
CADORIN, D. A.; SILVA, L. M.; HASSE, I.; BETT, C. F.;
EMER, A.; OLIVEIRA, J. R. Características da
arborização dos bairros Cadorin, Parzianello e La Salle
em Pato Branco-PR. Revista da Sociedade Brasileira
de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 4, p. 40-52,
2008. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v3i4.66371
CARCERERI, V. H. Análise da cobertura arbórea das praças
de Curitiba PR. Revista da Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana, Piracicaba, v. 11, n. 2, p. 12-26,
2016. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v11i2.63411
DAVIDSON, D. W.; FOSTER, R. B.; SNELLING, R. R.;
LOZADA, P. W. Variable Composition of Some
Tropical Ant-Plant Symbioses. In: LEWINSOHN, T.;
PRICE, P.; BENSON, W. W.; FERNANDES, G. W.
(Eds.). Plant-Animal interactions: evolutionary in
tropical and temperate regions. John Wiley & Sons,
Inc., 1991. pp. 145-162.
FERRO. C. C. S. Inventário quali-quantitativo da arborização
viária de um trecho da Rodovia PA 275 no município
de Parauapebas – PA. Revista da Sociedade Brasileira
de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 10, n. 3, p. 73-84,
2015. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v10i3.63071
FLORA DO BRASIL 2020 EM CONSTRUÇÃO. Jardim
Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://reflora.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 12 mar/2020.
GONÇALVES, W. B.; CORAL, D. J.; SIQUEIRA, M. V. B.
M. Caracterização da arborização urbana no bairro centro
do município de Ibitinga/SP. Revista da Sociedade
Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 12, n.
3, p. 66-79, 2017. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v12i3.63537
HERNÁNDEZ, S.; HERNÁNDEZ, J. A.; ALCARAZ, B.
Planning and Designing Low - Carbon Cities in Mexico.
Cuadernos de Vivienda y Urbanismo, v. 11, n. 22,
2018. DOI: https://doi.org/10.11144/Javeriana.cvu11-
22.pdlc
HE, F.; HU, X. Hubbell´s fundamental biodiversity
parameter and the Simpson diversity index. Ecology
Letters, v. 8, n. 4, p. 386-390, 2005. DOI:
https://doi.org/10.1111/j.1461-0248.2005.00729.x
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA. Censo 2010. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 08 de nov. 2019.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
IMAP INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE E
ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ.
Histórico de Loteamentos Urbanos. s.d. Disponível
em:
<http://www.imap.ap.gov.br/lista.php?cont=233&a=
220> Acesso em: 05 abr. 2020.
KRAMER, J. A.; KRUPEK, R. A. Caracterização florística e
ecológica da arborização de praças públicas do município
de Guarapuava, PR. Revista Árvore, Viçosa, v. 36, n. 4,
p. 647-658, 2012. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/s0100-67622012000400007.
LIMA NETO, E. M. Aplicação do Sistema de
Informações Geográficas para o inventário da
arborização de ruas de Curitiba, PR. 120p.
Universidade Federal do Paraná - Dissertação, Curitiba,
PR, 2011.
LIMA NETO, E. M.; BIONDI, D. Delineamento de
Unidades Amostrais Para o Inventário da Arborização de
Ruas em Curitiba, PR. Revista da Sociedade Brasileira
de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 9, n. 1, p. 21-34,
2014. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v9i1.66592
LIMA NETO, E. M. Índice e métricas para a gestão das
árvores de rua de Boa Vista – RR a partir de cadastro
espacial. 168f. Pós-Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
LOMBARDO, M. A. Ilhas de calor nas metrópoles: o
exemplo da cidade de São Paulo. São Paulo: Hucitec,
1985. 244p.
LINS NETO, N. F.; SOUSA, P. R.; VIANA, A. L.; MARI,
M. L.; MEDEIROS, S. H. Avaliação da arborização
urbana da Cidade de Manaus por seus residentes. Revista
Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia
Ambiental, v. 20, n. 1, p. 162-173, 2016. DOI:
http://dx.doi.org/10.5902/2236117018934
LONGLEY, P. A; GOODCHILD, M. F; MAGUIRE, D. J;
RHIND, D. W. Sistemas e Ciência da Informação
Geográfica. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 539p.
LOPES, W. G. R.; LIMA, A. J.; VIANA, B. A. S.;
RODRIGUES NETO, B. A. S. V.; NOGUEIRA, R. H.
N. Reflexões sobre o Plano Diretor como instrumento de
gestão em municípios brasileiros. GeoUERJ, Rio de
Janeiro, v. 1. p, 145-168. 2017. DOI:
10.12957/geouerj.2017.28340
LIRA, W. S; CÂNDIDO, G. A. Gestão sustentável dos
recursos naturais: uma abordagem participativa.
Campina Grande: EDUEPB, 2013. DOI:
https://doi.org/10.7476/9788578792824
LORENZI, H.; SOUZA, H. M.; TORRES, M. A. V.;
BACHER, L. B. Árvores exóticas no Brasil:
madeireiras, ornamentais e aromáticas. São Paulo: Nova
Odessa, 2003. 368 p.
KRIPPENDORFF, K. Teoria matemática da comunicação.
In: LITTLEJOHN, S. W.; FOSS, K. A. (Eds.)
Encyclopedia of communication theory. Los Angeles,
CA: Sage, 2009. p. 614-618. Disponível em:
https://repository.upenn.edu/asc_papers/169/
Diagnóstico quali-quantitativo da arborização urbana do Bairro Pantanal do município de Macapá-AP
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
84
MARANHO, A. S.; PAULA, S. R. P. Diversidade em uma
área verde urbana: avaliação qualitativa da arborização do
campus da Universidade Federal do Acre, Brasil. Agro
Ambiente, v. 8, n. 3, p. 404-415, 2014.
DOI: http://dx.doi.org/10.18227/1982-
8470ragro.v8i3.1868
MARINHO, A. A.; BRITO, M. R.; MESQUITA, R. A. S.;
SANTOS, A. B. A dos. Percepção ambiental dos
usuários da Avenida JK Palmas - Tocantins sobre
sua arborização. 2012. 11p. Disponível em:
http://ge.catolica-
to.edu.br/portal/portal/downloads/docs_gestaoambien
tal/projetos2010-2/4-
periodo/Percepcao_ambiental_dos_usuarios_da_avenid
a_jk_palmas_tocantins_sobre_sua_arborizacao.pdf.
Acesso: 09 abr. 2020.
MARTINS, L. F. V.; ANDRADE, H. H. B.; ANGELIS, B.
L. D. Relação entre odas e aspectos fitossanitários em
árvores urbanas na cidade de Luiziana, Paraná. Revista
da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, v. 5, n. 4, p. 141-155, 2010.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v5i4.66324
MEIRA, G. R. N.; TEIXEIRA, G. G. M.; VENTURIN, P.
R. F.; GOTTSTEIN, P.; CAXAMBU, M. G. Avaliação
quali-quantitativa de espécies arbóreas no perímetro
urbano da cidade de Corumbataí do Sul PR. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, v. 10, n. 4, p. 36-49, 2015. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v10i4.63383
MELO, A. S. O que ganhamos 'confundindo' riqueza de
espécies e equabilidade em um índice de diversidade?
Biota Neotropica, v. 8, n. 3, p. 21-27, 2008. DOI:
https://doi.org/10.1590/S1676-06032008000300001
MELO, E. F. R. Q.; ROMANINI, A. Praça Ernesto
Tochetto: Importância da sua Preservação Histórica e
Aspectos de sua Arborização. Revista da Sociedade
Brasileira de Arborização Urbana, v. 3, n. 1, p. 54-72,
2008. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v3i1.66251
MILANO, M. S.; DALCIN, E. Arborização de vias
públicas. Rio de Janeiro: Light, 2000. 206p.
MOBOT. Missouri Botanical Garden. Tropicos. Disponível
em: http://www.tropicos.org/ Acesso em: 26 março
2020.
MOTA, C. M.; MOURÃO, A. E. B.; ALVES, M. M. A.;
MOTA, H. R.; CAVALCANTE, A. C. R. Parâmetros
fitossociológicos do estrato arbóreo de áreas de
Caatinga em sistema agrossilvipastoril. Fortaleza:
Embrapa caprinos e ovinos, 2013. p. 1-5. Disponível em:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/
94923/1/aac-Parametros-fitossociologicos-do-estrato-
arboreo-de-areas.pdf
NASCIMENTO, M. S.; RODRIGUES, E. R.; SOUZA, C.
A. S.; FARIA, M. J. B.; PEDERASSI, J.; LIMA, M. S. C.
S. Análise quali-quantitativa da 78 arborização das áreas
públicas do bairro Centro de Resende, RJ. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, SP, v. 99, n. 4, p. 113-131, 2014. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v9i4.63314
PEREIRA, L. C.; BALBINO, M. V.; FARIAS, N. S. N.;
VIANA, L. S.; XAVIER, M. R. R.; CORREA, D. L.;
SILVA, T. M. L. Mapeamento e quantificação da
cobertura vegetal em áreas periféricas na cidade de
Paragominas – PA. Revista da Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana, v. 14, n. 1, p. 14-28, 2019. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v14i1.65254
PIVETTA, K. F.; SILVA FILHO, D. F. Boletim
Acadêmico: Série Arborização Urbana. v.1, p. 2.
Jaboticabal: UNESP/FCAV, ESALQ/USP, 2002. 74p.
Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/90233/mod_
resource/content/1/arborizaourbana-unespjaboticabal-
111215112201-phpapp01.pdf
PORTILHO, I. dos S. Políticas de desenvolvimento
urbano em espaços segregados: uma análise do
PDSA na cidade de Macapá (AP). Dissertação
(Mestrado) Pós-Graduação em Geografia. 166f.
Universidade Federal do Pará. Belém: UFPA, 2006.
REDIN, C. G.; VOGEL, C.; TROJAHN, C. D. P.;
GRACIOLI, C. R.; LONGHI, S. J. Análise da
Arborização Urbana em cinco praças do município de
Cachoeira do Sul, RS. Revista da Sociedade Brasileira
de Arborização Urbana, v. 5, n. 3, p. 149-164, 2010.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v5i3.66310
RIBEIRO, F. A. B. S. Arborização urbana em Uberlândia:
percepção da população. Revista da Católica,
Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 224-237, 2009.
RODOLFO JÚNIOR, F.; MELO, R. R.; CUNHA, T. A.;
STANGERLIN, D. M. Análise da Arborização Urbana
em bairros da cidade de Pombal no Estado da Paraíba.
Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 4, p. 3-19, 2008. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v3i4.66369
RODRIGUES, T. D.; MALAFAIA, G.; QUEIROZ, S. E.
E.; RODRIGUES, A. S. L. Percepção sobre arborização
de moradores em três áreas de Pires do Rio - Goiás.
Revista de estudos ambientais, Blumenau, v. 12, n. 2,
p. 47-61, 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.7867/1983-
1501.2010v12n2p47-61
ROLLON, M. S.; SIQUEIRA, M. V. B. M. Diagnóstico
arbóreo comparativo em bairros de Lençóis Paulista SP.
Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana, Piracicaba, v. 13, n. 1, p. 43-56, 2018. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v13i1.63598
ROMANI, G. N.; GIMENES, R.; SILVA, M. T.; PIVETTA,
K. F. L.; BATISTA, G. S. A. Análise Quali-Quantitativa
da Arborização na Praça XV de novembro em Ribeirão
Preto - SP, Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 36, n. 3, p.
479-487, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-
67622012000300010
ROSSETTI, A. I. N.; PELLEGRINO, P. R. M.; TAVARES,
A. R. As Árvores e suas interfaces no ambiente urbano.
Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana, Piracicaba, v. 5, n. 1, p. 1-24, 2010. DOI:
http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v5i1.66231
SANTOS, A. F.; JOSÉ, A. C.; SOUSA, P. A. de.
Fitossociologia e diversidade de espécies arbóreas das
praças centrais do município de Gurupi -TO. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, v. 8, n. 4, p. 36-46, 2013.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v8i4.66511
SANTOS, M. O.; MAIA, L. P. S. S.; OLIVEIRA, E. D.;
SILVA NETO, J. C. A.; CELLA, W. Percepção
ambiental sobre a arborização urbana no 4587111172.
Revista Ra’e Ga: o espaço geográfico em análise,
Curitiba, v. 44, p. 231-241, 2018.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v44i0.49540
SANTOS, V. K. Uma generalização da distribuição do
índice de diversidade generalizado por Good com
Lobato et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 1, p. 76-85, jan./fev. 2021.
85
aplicação em ciências agrárias. 2009. 57 f. Dissertação
(Mestrado em Biometria e Estatística Aplicada) - Curso
de Pós-graduação em Biometria e Estatística Aplicada,
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2009.
SHAMS, J. C. A.; GIACOMELI, D. C.; SUCOMINE, N. M.
Emprego da arborização na melhoria do conforto
térmico nos espaços livres públicos. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Piracicaba, v. 4, n. 4, p. 1-16, 2009.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v4i4.66445
SILVA, F. F.; FIDELIS, M. E. A.; CASTRO, P. F.
Arborização e acessibilidade em calçada: Comentários
sobre o deslocamento entre campi da Universidade
Federal Fluminense. Revista da Sociedade Brasileira
de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 6, n. 3, p. 43-63,
2011. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v6i3.66473
SUFIA, M. C. S.; SOUZA, G. S.; SIQUEIRA, M. V. B. M.
Percepção ambiental sobre arborização urbana em
regiões distintas do município de Bauru – SP. Revista da
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana,
Curitiba, v. 13, n. 4, p. 15-28, 2019.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v13i4.65135
URAMOTO, K.; WALDER, J. M. M.; ZUCCHI, R. A.
Análise quantitativa e distribuição de populações de
espécies de Anastrepha (Diptera: Tephritidae) no campus
Luiz de Queiroz, Piracicaba, SP. Neotropical
Entomology, Londrina, v. 34, n. 1, p. 33-39, 2005. DOI:
https://doi.org/10.1590/S1519-566X2005000100005.
TEIXEIRA, I. F.; SANTOS, N. R. Z.; BALEST, S. S.
Percepção ambiental dos moradores de três loteamentos
particulares em Santa Maria (RS) quanto a arborização de
vias blicas. Revista da Sociedade Brasileira de
Arborização Urbana, Piracicaba, v. 4, n. 1, p. 58-78,
2009. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v4i1.66271
THE PLANT LIST. Royal Botanic Gardens, Kew and
Missouri Botanical Garden. Disponível em: <
http://www.theplantlist.org/>. Acesso em: 12/03/2020.
VELOSO, J. N. Inventário da arborização urbana das
principais avenidas do Município de Rorainópolis,
Roraima. Boletim do Museu Integrado de Roraima,
Boa Vista, v. 10, n. 2, p. 28-40, 2016. DOI:
https://doi.org/10.24979/bolmirr.v10i02.787