FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet <p>O Grupo de Pesquisas da Flora, Vegetação e Etnobotânica (FLOVET), certificado pelo Diretório de Grupos de Pesquisas no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e formalmente vinculado ao Departamento de Botânica e Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso (IB/UFMT), apresenta, através deste Boletim, a divulgação técnico-científica dos seus trabalhos.</p> Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica pt-BR FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 1806-8863 <html /> Checklist de Asteraceae na Baixada Cuiabana, Mato Grosso, Brasil https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17183 <p>Asteraceae é uma das maiores famílias de Angiospermas, possuindo grande importância ecológica, econômica e cultural. A região da Baixada Cuiabana, em Mato Grosso, abriga uma lacuna no conhecimento taxonômico sobre a flora. O objetivo desse estudo foi apresentar um checklist de Asteraceae nesta região. Os 14 municípios na Baixada Cuiabana foram amostrados. Foram analisadas fisicamente amostras do herbário UFMT, e virtualmente, espécimes depositados em outros acervos. Foram examinados 992 espécimes coletados entre 1827 e 2023 na área. Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé foram os municípios mais coletados. Quanto à riqueza, registraram-se 186 espécies e 107 gêneros de Asteraceae. Destas, 140 espécies são nativas, e 46 são exóticas. Vernonieae (58 spp.) e Eupatorieae (48 spp.) foram as tribos mais representadas entre as nativas. Apresentamos 60 novos registros para o estado. Os municípios inseridos no Cerrado apresentaram maior diversidade de espécies, já o Pantanal, embora extensivamente coletado, mostrou uma diversidade menor.</p> Gabriel de Camargo Bucci Thales Silva Coutinho Edlley Max Pessoa Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-01 2024-09-01 2 13 e2024004 e2024004 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024004 Editorial https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17085 Maria Corette Pasa Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora Vegetação e Etnobotânica 2024-02-06 2024-02-06 2 13 e2024000 e2024000 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024000 DESCRIÇÃO DOS FATORES QUE COMPÕE A ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17634 <p>O uso de sistemas agroflorestais é uma alternativa para produção sustentável de múltiplos produtos em uma mesma área. O objetivo principal foi fornecer aos investidores e ao setor público, indicadores econômicos para orientar e ajuizar os investimentos no âmbito florestal, através de um roteiro para realização de análises da viabilidade econômica da produção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Foi realizado consulta em diversas fontes bibliográficas a fim de identificar e organizar os resultados encontrados por diversos autores a respeito do tema abordado.&nbsp; A avaliação financeira pode ser feita por meio dos indicadores financeiros Valor Presente Líquido (VPL), Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa) Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM), Relação Beneficio Custo (B/C) e Tempo de Retorno do Capital (payback). O fluxo de caixa é composto pela receita obtida pela venda da madeira, dos produtos gerados pela agropecuária e os custos que envolvem a produção desses sistemas.</p> Vanessa Correa Mata Renata de Oliveira Fernandes Romano Timofeiczyk Junior Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-11 2024-09-11 2 13 e2024008 e2024008 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024008 Diospyros inconstans Jacq. (EBENACEAE): UMA REVISÃO https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17621 <p><em>Diospyros inconstans</em> Jacq. é uma espécie de hábito arbustivo a arbóreo, nativa, frutífera, com potencial para utilização em programas de reflorestamento principalmente por contribuir com a manutenção do ecossistema, garantindo o bom funcionamento das florestas, a sobrevivência e o conforto da fauna local. Esta pesquisa trata de uma revisão bibliográfica que permite ampliar o conhecimento a respeito de <em>D. inconstans</em>, bem como demonstrar a necessidade de avanços nos estudos com a espécie. Esta revisão traz uma compilação dos trabalhos realizados com <em>D. inconstans</em> onde nota-se que são inúmeras as áreas que demandam maiores informações sobre a espécie, sendo necessários estudos de conhecimento básico, tais como: mecanismos reprodutivos; identificação de compostos ativos de interesse para a saúde e indústria cosmética; estudos de tecnologias voltadas às sementes e propagação, relacionados ao desenvolvimento de técnicas de plantio, manejo, dentre outros, essenciais para uso e conservação da espécie.</p> Laura Araujo Sanches Aline Bueno Ramalho Elisangela Clarete Camili Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-10-01 2024-10-01 2 13 E2024010 E2024010 10.59621/flovet.2024.v2.n13.E2024010 CADEIA PRODUTIVA SUSTENTÁVEL DE Dipteryx alata Vogel. NO PANTANAL E CERRADO MATO-GROSSENSE https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/16932 <p><em>Dipteryx alata</em> Vogel. possui grande potencial extrativista. Na proposta entre recursos naturais e o homem, a etnobotânica é fundamental ao registrar os usos sustentáveis de PFNMs. Com isso o objetivo do estudo é caracterizar a cadeia produtiva do cumbaru, ao registrar e divulgar a importância da sociobiodiversidade nas comunidades tradicionais extrativistas na Baixada Cuiabana no Estado do Mato Grosso.&nbsp; As coletas de dados foram realizadas em 2022 e 2023 nas comunidades extrativistas e Sede José Alves (Poconé). As coletas do baru ocorrem de junho a outubro, cada comunidade coleta, em média, uma tonelada de baru ao mês. As coletas são destinadas para suprir necessidades locais e ainda são enviadas para USA e Portugal, além da empresa Nonna Pasqua/GO. O valor econômico e alimentar associado aos serviços ecossistêmicos gerados a partir dos recursos da sociobiodiversidade, o baru é capaz de promover o uso sustentável/conservação dos ecossistemas locais, agregando valor socioambiental às cadeias produtivas e promove a repartição de benefícios.</p> Luana da Silva Oliveira Maria Corette Pasa Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-04-27 2024-04-27 2 13 e2024001 e2024001 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024001 Usabilidade da fibra de Agave sisalana Perrine ex Engelm (Sisal) no município de Parnaíba, Piauí, Brasil https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17171 <p>Este estudo investiga a dinâmica do uso de <em>Agave sisalana</em> Perrine ex. Engelm, conhecida popularmente como sisal, em duas comunidades de artesãos na cidade de Parnaíba, situada no extremo norte do litoral do estado do Piauí. Para coletar dados gerais e amostrar os produtos artesanais derivados do uso dessa planta, foram aplicados questionários integrativos com perguntas que avaliavam não apenas o panorama econômico, social e cultural dos participantes da pesquisa, mas também evidenciavam o uso da planta e sua relação com a prática artesanal dos participantes. A análise dos resultados revelou que o sisal é amplamente utilizado como matéria-prima impulsionadora da economia local, contribuindo para a perpetuação dessa cultura ao longo das gerações. Consequentemente, a continuidade dessa prática é considerada fundamental para a preservação da cultura local, o desenvolvimento econômico e a conscientização ambiental na região estudada.</p> Elton de Moura Rodrigues Ivanilza Moreira de Andrade Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-05-30 2024-05-30 2 13 e2024002 e2024002 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024002 TITHONIA DIVERSIFOLIA (HEMSL.) A. GRAY: UMA PLANTA MULTIFUNCIONAL NA ETNOBOTÂNICA https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17949 <p><em>Tithonia diversifolia</em> é uma planta herbácea da família Asteracea que pode ser popularmente conhecida como margaridão, girassol-mexicano, mexican sunflower ou mão-de-deus. Essa planta possui grande relevância etnobotânica devido a sua multifuncionalidade e versatilidade em diferentes aspectos da vida humana, entre elas seu uso como fertilizante para diversas culturas agrícolas, alimentação animal, inseticida botânico e na etnofarmacologia. O presente trabalho oferece uma revisão de relevantes e recentes pesquisas oferecendo uma síntese harmoniosa entre a sustentabilidade agrícola e saúde humana proporcionada por <em>T. diversifolia</em>.</p> Roque Alves da Silva Júnior Tadeu Uggere de Andrade Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-08-30 2024-08-30 2 13 e2024003 e2024003 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024003 Caracterização anatômica e histoquímica de etnoespécies medicinais de cajueiro (Anacardium occidentale L. - Anacardiaceae) https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17589 <p><em>Anacardium occidentale L</em>., conhecida como cajueiro, devido à produção do seu fruto, o caju, além de sua importância para a fruticultura e outros fins comerciais, é também utilizado para fins medicinais, principalmente pela população tradicional. Dentro da espécie, são classificadas três etnoespécies, o cajueiro comum, o cajueiro vermelho e o cajueiro roxo sendo que, na literatura, observa-se que apenas os dois últimos são utilizados como medicinais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características anatômicas de folhas e casca do tronco do cajueiro comum, vermelho e roxo, bem como verificar compostos químicos presentes que possam proporcionar tal diferenciação. Os resultados apresentaram poucas diferenças em relação à estrutura anatômica, mas a presença de substâncias foi diferenciada entre as três etnoespécies. Com isso, novos estudos farmacológicos, devem ser realizados com a intenção de indicar se uma etnoespécie teria uma maior eficiência medicinal que a outra.</p> Laura Patrícia Reis Balbino Leomar da Silva de Lima Graziela Cury Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-01 2024-09-01 2 13 e2024005 e2024005 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024005 CONHECIMENTO E USOS ETNOBOTÂNICOS de Anadenanthera colubrina (Vell.) BRENAN NO SEMIÁRIDO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17566 <p>O presente estudo realizou um estudo etnobotânico para registrar e analisar conhecimento e uso de <em>Anadenanthera colubrina</em>&nbsp;(Vell.) Brenan (angico), em oito comunidades rurais no Semiárido paraibano, localizadas nos municípios de Solânea, Remígio, Cabaceiras, Congo, São Mamede e Várzea. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 323 informantes, sobre o uso e disponibilidade local da espécie, buscando a distinção entre usos atuais dos potencias. Para as informações demográficas da população de angico foram realizados levantamentos, registrando os indivíduos com diâmetro no nível do solo (DNS) igual ou superior a 3,0 cm. Deste modo, a partir dos dados etnobotânicos foi verificado que a espécie apresentou versatilidade em decorrência das citações de usos, divididas em nove categorias (madeireira e não madeireira), para as mais diversas finalidades: combustível, construção, tecnologia, medicinal, entre outros; onde o maior número de citações foi para fins madeireiros 87%, mencionados pelo gênero masculino.</p> Maria da Glória Vieira Anselmo Ezequiel da Costa Ferreira Suellen da Silva Santos Ingrid Fabiana Fonseca Amorim Camilla Marques de Lucena Jacob Silva Souto Reinaldo Farias Paiva de Lucena Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-10 2024-09-10 2 13 e2024006 e2024006 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024006 Plantas medicinais e alimentícias no enfrentamento da COVID-19 em comunidades tradicionais de Abaetetuba, Pará, Brasil https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17326 <p>O presente trabalho investigou o uso de plantas medicinais e alimentícias (PMA) no enfrentamento da COVID-19 em duas comunidades tradicionais (Ramal do Piratuba e Ilha do Capim.) na cidade de Abaetetuba, Pará. Questionários foram aplicados à moradores e representantes das localidades para se obter dados sobre as espécies botânicas. Percebeu-se que para o enfrentamento da COVID-19 se foi aplicado nas localidades métodos não farmacológicos, como o uso de PMA. Foram citadas 18 espécies de plantas onde se destaca o alho (<em>Allium sativum</em> L.), maracujá (<em>Passiflora edulis</em> Sims) e açafrão (<em>Curcuma longa</em> L.) utilizados, principalmente, para aumentar a imunidade e tratar danos psicológicos causados pela pandemia. A maioria dessas espécies são compradas em feiras e casas de ervas, poucas são cultivadas. Portanto, o cuidado com as comunidades tradicionais é fundamental para que a cultura e os conhecimentos etnobotânicos desses povos permaneçam entre as gerações.</p> Analynne Rodrigues Negrão Kenneri Cezarini Hernandes Alves Wendel Patrick Gomes Marques Dyana Joy dos Santos Fonseca Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-11 2024-09-11 2 13 e2024007 e2024007 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024007 AUTENTICIDADE DAS ESPÉCIES VEGETAIS DE USO MEDICINAL CATALOGADAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, MARANHÃO, BRASIL https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17737 <p>O uso das plantas é uma prática comum nas diferentes culturas, porém, os nomes vernaculares podem variar e ocasionar equívocos na escolha das plantas. O estudo teve como objetivo catalogar as plantas com potencial medicinal no campus da UFMA e associar os nomes científicos aos nomes vernaculares. A pesquisa foi realizada na cidade Universitária Dom Delgado da UFMA, sendo realizadas coletas no Horto de Plantas Medicinais e levantamento bibliográfico com base em plataformas de busca. Foram identificadas 104 espécies. As famílias com maior quantidade de espécies de uso medicinal foram Fabaceae, Asteraceae, Euphorbiaceae e Poaceae. As partes das plantas mais utilizadas foram folha, fruto, caule e semente. O chá foi a forma de obtenção dos fitoterápicos com mais registro. Os resultados apontaram uma variedade de nomes vernaculares, dificultando a identificação das plantas, demostrando a importância de associar estudos taxonômicos e etnobotânicos para evitar equívocos quanto a aplicação das plantas.</p> Hynder Lima de Souza Ingrid Fabiana Fonseca Amorim Eduardo Bezerra de Almeida Jr. Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica 2024-09-11 2024-09-11 2 13 e2024009 e2024009 10.59621/flovet.2024.v2.n13.e2024009