https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/issue/feedFLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica2024-06-27T18:33:19+00:00Maria Corette Pasapasaufmt@gmail.comOpen Journal Systems<p>O Grupo de Pesquisas da Flora, Vegetação e Etnobotânica (FLOVET), certificado pelo Diretório de Grupos de Pesquisas no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e formalmente vinculado ao Departamento de Botânica e Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso (IB/UFMT), apresenta, através deste Boletim, a divulgação técnico-científica dos seus trabalhos.</p>https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17183Checklist de Asteraceae na Baixada Cuiabana, Mato Grosso, Brasil2024-02-24T21:45:33+00:00Gabriel de Camargo Buccigabrielbucci16@outlook.comThales Silva Coutinhothales_scoutinho@hotmail.comEdlley Max Pessoaedlley_max@hotmail.com<p>Asteraceae é uma das maiores famílias de Angiospermas, possuindo grande importância ecológica, econômica e cultural. A região da Baixada Cuiabana, em Mato Grosso, abriga uma lacuna no conhecimento taxonômico sobre a flora. O objetivo desse estudo foi apresentar um checklist de Asteraceae nesta região. Os 14 municípios na Baixada Cuiabana foram amostrados. Foram analisadas fisicamente amostras do herbário UFMT, e virtualmente, espécimes depositados em outros acervos. Foram examinados 992 espécimes coletados entre 1827 e 2023 na área. Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé foram os municípios mais coletados. Quanto à riqueza, registraram-se 186 espécies e 107 gêneros de Asteraceae. Destas, 140 espécies são nativas, e 46 são exóticas. Vernonieae (58 spp.) e Eupatorieae (48 spp.) foram as tribos mais representadas entre as nativas. Apresentamos 60 novos registros para o estado. Os municípios inseridos no Cerrado apresentaram maior diversidade de espécies, já o Pantanal, embora extensivamente coletado, mostrou uma diversidade menor.</p>2024-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17085Editorial2024-02-06T19:42:17+00:00Maria Corette Pasapasaufmt@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17634DESCRIÇÃO DOS FATORES QUE COMPÕE A ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO 2024-05-14T18:18:04+00:00Vanessa Correa Mataeng_cmvanessa@hotmail.comRenata de Oliveira Fernandesnessa.mata@hotmail.comRomano Timofeiczyk Juniorromano.timo@gmail.com<p>O uso de sistemas agroflorestais é uma alternativa para produção sustentável de múltiplos produtos em uma mesma área. O objetivo principal foi fornecer aos investidores e ao setor público, indicadores econômicos para orientar e ajuizar os investimentos no âmbito florestal, através de um roteiro para realização de análises da viabilidade econômica da produção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Foi realizado consulta em diversas fontes bibliográficas a fim de identificar e organizar os resultados encontrados por diversos autores a respeito do tema abordado. A avaliação financeira pode ser feita por meio dos indicadores financeiros Valor Presente Líquido (VPL), Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa) Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM), Relação Beneficio Custo (B/C) e Tempo de Retorno do Capital (payback). O fluxo de caixa é composto pela receita obtida pela venda da madeira, dos produtos gerados pela agropecuária e os custos que envolvem a produção desses sistemas.</p>2024-09-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17621Diospyros inconstans Jacq. (EBENACEAE): UMA REVISÃO 2024-05-13T17:50:42+00:00Laura Araujo Sancheslaura_araujo_555@hotmail.comAline Bueno Ramalhonine_ramalho@hotmail.comElisangela Clarete Camilieccamili@hotmail.com<p><em>Diospyros inconstans</em> Jacq. é uma espécie de hábito arbustivo a arbóreo, nativa, frutífera, com potencial para utilização em programas de reflorestamento principalmente por contribuir com a manutenção do ecossistema, garantindo o bom funcionamento das florestas, a sobrevivência e o conforto da fauna local. Esta pesquisa trata de uma revisão bibliográfica que permite ampliar o conhecimento a respeito de <em>D. inconstans</em>, bem como demonstrar a necessidade de avanços nos estudos com a espécie. Esta revisão traz uma compilação dos trabalhos realizados com <em>D. inconstans</em> onde nota-se que são inúmeras as áreas que demandam maiores informações sobre a espécie, sendo necessários estudos de conhecimento básico, tais como: mecanismos reprodutivos; identificação de compostos ativos de interesse para a saúde e indústria cosmética; estudos de tecnologias voltadas às sementes e propagação, relacionados ao desenvolvimento de técnicas de plantio, manejo, dentre outros, essenciais para uso e conservação da espécie.</p>2024-10-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/16932CADEIA PRODUTIVA SUSTENTÁVEL DE Dipteryx alata Vogel. NO PANTANAL E CERRADO MATO-GROSSENSE2024-01-03T18:04:56+00:00Luana da Silva Oliveiraluana.bio16@outlook.comMaria Corette Pasapasaufmt@gmail.com<p><em>Dipteryx alata</em> Vogel. possui grande potencial extrativista. Na proposta entre recursos naturais e o homem, a etnobotânica é fundamental ao registrar os usos sustentáveis de PFNMs. Com isso o objetivo do estudo é caracterizar a cadeia produtiva do cumbaru, ao registrar e divulgar a importância da sociobiodiversidade nas comunidades tradicionais extrativistas na Baixada Cuiabana no Estado do Mato Grosso. As coletas de dados foram realizadas em 2022 e 2023 nas comunidades extrativistas e Sede José Alves (Poconé). As coletas do baru ocorrem de junho a outubro, cada comunidade coleta, em média, uma tonelada de baru ao mês. As coletas são destinadas para suprir necessidades locais e ainda são enviadas para USA e Portugal, além da empresa Nonna Pasqua/GO. O valor econômico e alimentar associado aos serviços ecossistêmicos gerados a partir dos recursos da sociobiodiversidade, o baru é capaz de promover o uso sustentável/conservação dos ecossistemas locais, agregando valor socioambiental às cadeias produtivas e promove a repartição de benefícios.</p>2024-04-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17171Usabilidade da fibra de Agave sisalana Perrine ex Engelm (Sisal) no município de Parnaíba, Piauí, Brasil2024-02-23T16:59:47+00:00Elton de Moura Rodriguesbioteteu@gmail.comIvanilza Moreira de Andradeivanilzamoreiraandrade@gmail.com<p>Este estudo investiga a dinâmica do uso de <em>Agave sisalana</em> Perrine ex. Engelm, conhecida popularmente como sisal, em duas comunidades de artesãos na cidade de Parnaíba, situada no extremo norte do litoral do estado do Piauí. Para coletar dados gerais e amostrar os produtos artesanais derivados do uso dessa planta, foram aplicados questionários integrativos com perguntas que avaliavam não apenas o panorama econômico, social e cultural dos participantes da pesquisa, mas também evidenciavam o uso da planta e sua relação com a prática artesanal dos participantes. A análise dos resultados revelou que o sisal é amplamente utilizado como matéria-prima impulsionadora da economia local, contribuindo para a perpetuação dessa cultura ao longo das gerações. Consequentemente, a continuidade dessa prática é considerada fundamental para a preservação da cultura local, o desenvolvimento econômico e a conscientização ambiental na região estudada.</p>2024-05-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17949TITHONIA DIVERSIFOLIA (HEMSL.) A. GRAY: UMA PLANTA MULTIFUNCIONAL NA ETNOBOTÂNICA2024-06-27T18:33:19+00:00Roque Alves da Silva Júniorbioroquealves@hotmail.comTadeu Uggere de Andradetadeuandrade108@gmail.com<p><em>Tithonia diversifolia</em> é uma planta herbácea da família Asteracea que pode ser popularmente conhecida como margaridão, girassol-mexicano, mexican sunflower ou mão-de-deus. Essa planta possui grande relevância etnobotânica devido a sua multifuncionalidade e versatilidade em diferentes aspectos da vida humana, entre elas seu uso como fertilizante para diversas culturas agrícolas, alimentação animal, inseticida botânico e na etnofarmacologia. O presente trabalho oferece uma revisão de relevantes e recentes pesquisas oferecendo uma síntese harmoniosa entre a sustentabilidade agrícola e saúde humana proporcionada por <em>T. diversifolia</em>.</p>2024-08-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17589Caracterização anatômica e histoquímica de etnoespécies medicinais de cajueiro (Anacardium occidentale L. - Anacardiaceae)2024-05-09T00:00:52+00:00Laura Patrícia Reis Balbinolaurareisbalbino@gmail.comLeomar da Silva de Limaleomscbot@gmail.comGraziela Curygraziela.cury@icbs.ufal.br<p><em>Anacardium occidentale L</em>., conhecida como cajueiro, devido à produção do seu fruto, o caju, além de sua importância para a fruticultura e outros fins comerciais, é também utilizado para fins medicinais, principalmente pela população tradicional. Dentro da espécie, são classificadas três etnoespécies, o cajueiro comum, o cajueiro vermelho e o cajueiro roxo sendo que, na literatura, observa-se que apenas os dois últimos são utilizados como medicinais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características anatômicas de folhas e casca do tronco do cajueiro comum, vermelho e roxo, bem como verificar compostos químicos presentes que possam proporcionar tal diferenciação. Os resultados apresentaram poucas diferenças em relação à estrutura anatômica, mas a presença de substâncias foi diferenciada entre as três etnoespécies. Com isso, novos estudos farmacológicos, devem ser realizados com a intenção de indicar se uma etnoespécie teria uma maior eficiência medicinal que a outra.</p>2024-09-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17566CONHECIMENTO E USOS ETNOBOTÂNICOS de Anadenanthera colubrina (Vell.) BRENAN NO SEMIÁRIDO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL2024-05-06T00:06:34+00:00Maria da Glória Vieira Anselmogloria.anselmo@hotmail.comEzequiel da Costa Ferreiraezequielcostaf@gmail.comSuellen da Silva Santossuellenbiologa.ss@gmail.comIngrid Fabiana Fonseca Amorimingrid.amorim@ufms.brCamilla Marques de Lucenacamilla.lucena@ufms.brJacob Silva Soutojacob_souto@yahoo.com.brReinaldo Farias Paiva de Lucenareinaldo.lucena@ufms.br<p>O presente estudo realizou um estudo etnobotânico para registrar e analisar conhecimento e uso de <em>Anadenanthera colubrina</em> (Vell.) Brenan (angico), em oito comunidades rurais no Semiárido paraibano, localizadas nos municípios de Solânea, Remígio, Cabaceiras, Congo, São Mamede e Várzea. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 323 informantes, sobre o uso e disponibilidade local da espécie, buscando a distinção entre usos atuais dos potencias. Para as informações demográficas da população de angico foram realizados levantamentos, registrando os indivíduos com diâmetro no nível do solo (DNS) igual ou superior a 3,0 cm. Deste modo, a partir dos dados etnobotânicos foi verificado que a espécie apresentou versatilidade em decorrência das citações de usos, divididas em nove categorias (madeireira e não madeireira), para as mais diversas finalidades: combustível, construção, tecnologia, medicinal, entre outros; onde o maior número de citações foi para fins madeireiros 87%, mencionados pelo gênero masculino.</p>2024-09-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17326Plantas medicinais e alimentícias no enfrentamento da COVID-19 em comunidades tradicionais de Abaetetuba, Pará, Brasil2024-05-31T20:38:30+00:00Analynne Rodrigues Negrãorodriguesanalynne@gmail.comKenneri Cezarini Hernandes Alveskenneri.hernandes@gmail.comWendel Patrick Gomes Marqueswendelgomes@yahoo.com.brDyana Joy dos Santos Fonsecadyanajoybio@gmail.com<p>O presente trabalho investigou o uso de plantas medicinais e alimentícias (PMA) no enfrentamento da COVID-19 em duas comunidades tradicionais (Ramal do Piratuba e Ilha do Capim.) na cidade de Abaetetuba, Pará. Questionários foram aplicados à moradores e representantes das localidades para se obter dados sobre as espécies botânicas. Percebeu-se que para o enfrentamento da COVID-19 se foi aplicado nas localidades métodos não farmacológicos, como o uso de PMA. Foram citadas 18 espécies de plantas onde se destaca o alho (<em>Allium sativum</em> L.), maracujá (<em>Passiflora edulis</em> Sims) e açafrão (<em>Curcuma longa</em> L.) utilizados, principalmente, para aumentar a imunidade e tratar danos psicológicos causados pela pandemia. A maioria dessas espécies são compradas em feiras e casas de ervas, poucas são cultivadas. Portanto, o cuidado com as comunidades tradicionais é fundamental para que a cultura e os conhecimentos etnobotânicos desses povos permaneçam entre as gerações.</p>2024-09-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânicahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/17737AUTENTICIDADE DAS ESPÉCIES VEGETAIS DE USO MEDICINAL CATALOGADAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, MARANHÃO, BRASIL 2024-05-27T13:02:15+00:00Hynder Lima de Souzahynderbio@hotmail.comIngrid Fabiana Fonseca Amorimfabyamorim.bio@gmail.comEduardo Bezerra de Almeida Jr.ebaj25@yahoo.com.br<p>O uso das plantas é uma prática comum nas diferentes culturas, porém, os nomes vernaculares podem variar e ocasionar equívocos na escolha das plantas. O estudo teve como objetivo catalogar as plantas com potencial medicinal no campus da UFMA e associar os nomes científicos aos nomes vernaculares. A pesquisa foi realizada na cidade Universitária Dom Delgado da UFMA, sendo realizadas coletas no Horto de Plantas Medicinais e levantamento bibliográfico com base em plataformas de busca. Foram identificadas 104 espécies. As famílias com maior quantidade de espécies de uso medicinal foram Fabaceae, Asteraceae, Euphorbiaceae e Poaceae. As partes das plantas mais utilizadas foram folha, fruto, caule e semente. O chá foi a forma de obtenção dos fitoterápicos com mais registro. Os resultados apontaram uma variedade de nomes vernaculares, dificultando a identificação das plantas, demostrando a importância de associar estudos taxonômicos e etnobotânicos para evitar equívocos quanto a aplicação das plantas.</p>2024-09-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica