Oralidades e letras em encontros nos “marajós”: ribeirinhos e religiosos urdindo identidades culturais

Autores

  • Agenor Sarraf Pacheco historia.ufmt@yahoo.com
    UFMT

Resumo

Trabalhando com diferentes suportes de memória, frutos de nossas investigações para produção da tese de doutorado em História Social pela PUC-SP, a comunicação coloca em evidência como sutis artimanhas produzidas pela religiosidade popular ribeirinha de matriz oral, gestual, devocional, em profundas injunções com saberes práticos do universo florestal da Ilha de Marajó, desarticularam ações recristianizadoras e homogeneizadoras de uma religiosidade católica oficial que se esparramou em toda Ilha a partir de 1928, quando da chegada de padres agostinianos espanhóis disseminadores de um catolicismo letrado, romanizador, racionalizante e sacramental. Palavras-Chave: Espiritualidades dos sentidos. Religiosidade festiva. Oralidade. Performance. Cultura ribeirinha.

Publicado

2010-11-24