Advances in Forestry Science
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/afor
<p>O periódico Advances in Forestry Science - AFS foi criado em 01/09/2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal de Mato Grosso, tendo como enfoque principal a divulgação gratuita de textos científicos originais relacionados, exclusivamente, à área de Ciências Florestais e Ambientais. AFS está classificada como B4, quadriênio 2017-2020, em Ciências Agrárias I.</p>Universidade Federal de Mato Grossoen-USAdvances in Forestry Science2359-6570Todos os direitos autorais devem ser cedidos a Universidade Federal de Mato Grosso.Produção e viabilidade econômica de povoamentos de Eucalyptus dunnii em diferentes regimes de manejo
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/afor/article/view/14896
<p>Analisar a produção volumétrica, número de toras e a viabilidade econômica de povoamentos de <em>Eucalyptus dunnii </em>sob diferentes condições de manejo, considerando multiprodutos. Os povoamentos se localizam em Fernandes Pinheiro, Paraná, Brasil e possuem uma área total de 2,26 ha, fragmentado em três estratos: A (8 anos regime de talhadia), B (com 9 anos regime de condução com dois desbastes) e C (com 7 anos regime de condução com um desbaste). Por censo, obtiveram-se os diâmetros de todas as árvores e alturas de 110 árvores. A altura total das demais árvores foi obtida pela relação hipsométrica. O volume foi obtido por uma função de afilamento. Para a análise econômica comparando os três estratos foram avaliados o valor periódico equivalente (VPE) e a taxa interna de retorno (TIR) considerando uma taxa de juros de 8%. As estimativas de volume comercial variaram de 156,61 a 375,53 m³ ha<sup>-1</sup>. O estrato A obteve maior quantidade de toras, em sua maioria para energia, o estrato B gerou maior quantidade de toras e o estrato C obteve um equilíbrio entre as classes de sortimento, tanto para volume quanto para número de toras. Para análise econômica, o VPE variou de R$ 196,16 a R$ 1.255,79 ha ano<sup>-1</sup> e a TIR variou de 12,35% a.a. (estrato A) a 21,35% a.a. (estrato C), com base em uma taxa minima de atratividade de 8%. Concluiu-se que a condição de manejo do estrato C resultou em maior rendimento econômico, com seu produto destinado em sua maior parte para Serraria 1.</p>Luis Gustavo FillusIsabel HomczinskiAndrea Nogueira DiasRodrigo Otávio Veiga de MirandaGabriel de Magalhães MirandaRafael Henrique RoqueRafaella Carvalho MayrinckXimena Mendes de Oliveira
Copyright (c) 2024 Advances in Forestry Science
2024-07-022024-07-021122191219910.34062/afs.v11i2.14896Estudo Comparativo da Qualidade da Água em Diferentes Estações da Bacia Hidrográfica do Rio Gregório, São Paulo, Brasil
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/afor/article/view/15691
<p>O objetivo deste estudo foi monitorar a qualidade da água no rio Gregório, São Carlos, São Paulo, durante as estações seca e chuvosa, utilizando métodos tradicionais, como análises físicas e químicas da água e indicadores biológicos. Seis pontos de amostragem foram monitorados, variando desde o local mais próximo da nascente do rio até sua confluência com o Rio Monjolinho. Parâmetros físicos e químicos da água (temperatura da superfície da água, oxigênio dissolvido, pH e condutividade) foram medidos usando uma sonda multiparâmetro. A distância entre os pontos foi determinada de acordo com o acesso ao local: de P1 a P2 (1328 m), de P2 a P3 (1278 m), de P3 a P4 (201 m), de P4 a P5 (820 m) e, finalmente, de P5 a P6 (1814 m). O índice biótico usado em conjunto com as variáveis ambientais foi o Biological Monitoring Working Party (BMWP), um índice qualitativo que utiliza macroinvertebrados bentônicos para classificar a qualidade da água. Ceratopogonidae, Chironomidae, <em>Chironomus</em>, Enchytraeidae, Hirudinea e Naididae foram registrados em P1, P2 e P6 durante as estações seca e chuvosa. Neste estudo, especialmente em P6, observou-se que, apesar da maior concentração de oxigênio dissolvido em comparação com os outros locais analisados, o que indicaria boa qualidade da água, o BMWP indicou que o local apresentou uma qualidade da água fortemente poluída, sugerindo que fatores ambientais devem estar associados aos indicadores biológicos. Concluiu-se que o uso de indicadores biológicos juntamente com dados ambientais proporcionou uma compreensão mais confiável da qualidade da água.</p>Danielly de Oliveira FornazieroJoão Ânderson FulanJhony Vendruscolo
Copyright (c) 2024 Advances in Forestry Science
2024-07-022024-07-021122200220710.34062/afs.v11i2.15691Estimativa do incremento diamétrico anual em remanescente natural de Floresta Ombrofila Mista
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/afor/article/view/16013
<p>O incremento diamétrico é uma variável de complexa estimativa em florestas naturais, especialmente dada a composição de espécies e o lento crescimento das árvores. Para essas situações, algumas pesquisas têm voltado sua atenção ao emprego de modelos de crescimento de árvores individuais, aliando com estratégias de agrupamento de indivíduos ou espécies, em que o objeto de estudo é o próprio indivíduo arbóreo. Este trabalho teve como objetivo estimar o incremento diamétrico de árvores em um remanescente natural de Floresta Ombrófila Mista, visando investigar metodologias de formação de grupos de indivíduos que favoreçam a estimativa do incremento diamétrico individual. Os grupos foram formados a partir de uma metodologia em dois estágios, a primeira via diâmetro padronizado e a segunda via uma razão. relacionando diâmetro relativo, incremento diamétrico e índices de competição. O incremento diamétrico foi estimado a partir de um estimador de razão utilizado de forma a conciliar a estratégia de agrupamento. O agrupamento classificou de forma satisfatória os indivíduos, em que os índices de competição foram relevantes para essa classificação. O uso do diâmetro padronizado (dp) foi oportuno para uma melhor separação dos indivíduos. O erro de estimativa do incremento diamétrico foi de 0,0599 cm.ano-1 para os dados de treino e 0,0765 cm.ano-1 para os dados de validação. A estimativa do diâmetro futuro teve um erro médio de 4,52%. A combinação da dupla estratificação com o estimador de razão foi satisfatória para estimativa precisa dos incrementos diamétricos de todas as espécies arbóreas.</p>Gabriel OrsoJoão Paulo Sardo MadiAlexandre BehlingAllan Libanio PelissariAfonso Figueiredo FilhoSebastião Do Amaral Machado
Copyright (c) 2024 Advances in Forestry Science
2024-07-022024-07-021122208222010.34062/afs.v11i2.16013