PEDRO MALASARTES: UMA REVERÊNCIA À ESPERTEZA NA TRADIÇÃO POPULAR

Autores

  • Silvana Ferreira de Souza Balsan silvana.educar@bol.com.br
    UNESP
  • Renata Junqueira de Souza recellij@gmail.com
    Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Palavras-chave:

Ensino e aprendizagem de leitura. Contos de esperteza. Prática de leitura.

Resumo

O artigo visa discutir o ensino da língua portuguesa desenvolvido atualmente no Ensino Fundamental e apresentar uma proposta a partir de uma concepção de leitura pautada nos pressupostos de Vygotsky, mediante a discussão de práticas pedagógicas baseadas em contos populares, mais especificamente dos contos de astúcia da personagem Pedro Malasartes. O objetivo deste estudo foi propor práticas de ensino visando destacar a importância da concepção docente sobre o ensino da língua portuguesa para propiciar atividades que valorizem o diálogo, os conhecimentos dos sujeitos envolvidos e a participação ativa de todos. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, a qual propõe a leitura dos referenciais teóricos que discutem sobre a leitura e o gênero conto. Na primeira parte do texto discute-se como o trabalho com leitura e escrita se consolidou ao longo do tempo nas escolas por meio de diferentes concepções; na parte subsequente, apresentam-se as concepções teóricas que sustentam nossos estudos e posteriormente expõe a propositura de uma prática de leitura para alunos do Ensino Fundamental I. Ressalta-se a necessidade rever o ensino de linguagem visando formar um leitor que compreenda os gêneros com os quais tem contato. 

Biografia do Autor

Silvana Ferreira de Souza Balsan, UNESP

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de 1 Ciências e Tecnologia UNESP – Campus de Presidente Prudente e docente da Rede Municipal de Dracena/SP. 

Renata Junqueira de Souza, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Livre-docente atuante na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – campus de Presidente Prudente, coordenadora do CELLIJ (Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil “Maria Betty Coelho Silva”). 

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais - 1a a 4a séries. Brasília, MEC/SEF, 1997.

COELHO, N. N. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2000.

COLOMER, T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas (SP): Mercado de Letras, 1999.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

FREIRE, P. A importância do ato de ler. 6.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984.

JOBE, R.; SAKARI, M. D. Reluctant Readers: connecting students and books for successful reading experience. Ontario: Pembroke, 1999.

KATO, M. O aprendizado da leitura. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São

Paulo: Contexto, 2006.

LEFFA, V. J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PAULINO, G.; WALTY, I.; CURY, M. Z. Intertextualidades: teoria e prática. Belo Horizonte: Lê, 1995.

PESSÔA, A. Malasartes: histórias de um camarada chamado Pedro. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. 15 reimp. Campinas: Mercado de Letras, 2006.

SMITH, F. Leitura significativa. 3. ed. Tradução de Beatriz Affonso Neves Porto Alegre: Artmed, 1999.

SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da Página

leitura e do aprender a ler. 4. ed. Tradução de Daise Batista. Alegre: Artmed, 2003

SOLÉ, I. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

131

SOUSA, M. Chico Bento: histórias da vó Dita. n. 48. Editora Globo, Nov. 2005.

Revista Diálogos – RevDia

Edição comemorativa pelo Qualis B2, v. 6, n. 2, mai.-ago., 2018

SOUZA, A. M. M.; DEPRESBITERIS, L.; MACHADO, O. T. M. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feuerstein. São Paulo: SENAC, 2004.

VERGUEIRO, W. Uso das HQS no ensino. In: VERGUEIRO, W. (org.) Como usar as Histórias em Quadrinho na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6.ed. São Paulo, Ícone, 1998a.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998b.

ZILBERMAN, R. Como e por que ler a Literatura Infantil Brasileira. Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

Publicado

2018-05-16

Como Citar

Balsan, S. F. de S., & Souza, R. J. de. (2018). PEDRO MALASARTES: UMA REVERÊNCIA À ESPERTEZA NA TRADIÇÃO POPULAR. Revista Diálogos, 6(2), 119–132. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/6655

Edição

Seção

Artigo de Convidado