DEMOCRACIA, MERCADO E NATUREZA

Autores

  • Indio Campos indio_naea@ufpa.br
    NAEA/UFPA

Palavras-chave:

tessitura institucional, mecanismos de seleção, democracia

Resumo

O relativo insucesso da economia ecológica em gerar métodos confiáveis de solucionar conflitos ecológicos tem levado muitos autores a questionar o próprio mercado enquanto espaço privilegiado de coordenação das ações humanas e de sua interface com a natureza. Nossas paixões naturais necessitariam de outro regime institucional regulatório, oriundo, de preferência do meio científico. O risco de tal opção desaguar em vieses totalitaristas é considerável e torna imperativo o uso do princípio da precaução, dessa vez, em prol da Sociedade e da Democracia. De volta ao mercado! A complexa tessitura institucional – as regras do jogo - faz do mercado um criterioso mecanismo de seleção de competências. Por que não utilizá-lo a serviço da sustentabilidade ambiental? Tal implica em fazer com que o pêndulo da balança do mercado se desloque em direção a tecnologias sustentáveis, em detrimento daquelas tradicionais que se viabilizam socializando custos ambientais. As estruturas fortemente hierarquizadas das democracias representativas modernas tem se revelado incapazes de promover estas mudanças, o que torna imperativo a gestação de novos mecanismos horizontalizados de tomada de decisão.

Biografia do Autor

Indio Campos, NAEA/UFPA

Economista, Doutor em Economia (Alemanha)

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Publicado

2014-08-09

Como Citar

Campos, I. (2014). DEMOCRACIA, MERCADO E NATUREZA. Revista De Estudos Sociais, 13(25), 31–39. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/res/article/view/266

Edição

Seção

Artigos