POSSIBILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO BOSQUE DA CIÊNCIA, MANAUS, AM, BRASIL

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2018.v6.n2.p342-356.i7042

Palavras-chave:

Alfabetização Científica, Ensino de Ciências, Espaço Não Formal.

Resumo

A educação como processo de ensino-aprendizagem é adquirida ao longo da vida dos cidadãos em diferentes espaços e momentos. Nesse processo, a alfabetização científica tem total relevância, uma vez que influencia na formação de sujeitos críticos e reflexivos. Neste relato de experiência, analisamos as possibilidades de trabalhar a alfabetização científica num espaço educativo administrado por uma instituição de Pesquisa. O trabalho fundamentou-se em autores como: Rocha e Fachín-Terán (2010), Gonzaga e Fachín-Terán (2011), Cascais (2012), dentre outros. As observações e registros foram realizados durante atividades práticas de ensino de uma turma de mestrado, no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Os ambientes utilizados neste local abrem a possibilidade para a realização de um trabalho interdisciplinar, pois os educadores têm a oportunidade de aproveitar a biodiversidade, os diferentes ecossistemas, além da infraestrutura presente no local, para a construção do conhecimento cientifico. A valorização e uso dos espaços não formais permitem ao estudante contato com o objeto de estudo para que a aquisição do conhecimento ocorra de forma natural.

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Biografia do Autor

Francinete Bandeira Carvalho, Universidade do Estado do Amazonas

Mestra em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia PPGEEC/UEA (bolsista FAPEAM); Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2016); Especialista em Gestão e Controle Social de Políticas Públicas pela Universidade Nilton Lins (2009); Graduada em Serviço Social pela Universidade Nilton Lins (2008). Possui experiência na Ofs - Oficina de Formação em Serviço, como voluntária. Foi bolsista de dois projetos de pesquisa da FAPEAM, PAIC - Programa de Apoio a Iniciação Científica, pesquisando acerca da Alfabetização Científica de Professores em Formação (2013-2014); Formação continuada de professores (2014-2015). Participou como voluntária do projeto de extensão Peri e os peixes da Amazônia (2015-2016). Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Divulgação e Difusão Científica para a Educação e Ensino de Ciências no Amazonas. Professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação - SEMED/Manaus.

Glenda Gabriele Bezerra Beltrão, Universidade do Estado do Amazonas

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas- UEA no Centro de Estudos Superiores de Parintins- CESP. Pós- Graduada em Psicopedagogia Institucional pelo Instituto de Apoio Superior do Norte- Educanorte, tendo como orgão certificador a Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz- FACIBRA/PR. Mestre em Educação em Ciências na Amazônia- PPGEECC, na Universidade do Estado do Amazonas-UEA/ ENS. 

Joisiane da Silva Feio, Universidade do Estado do Amazonas

Mestra em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas -UEA (2020). Possui Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional pelo Instituto de Apoio Superior do Norte - EDUCANORT (2017). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2017). Professora da educação básica na Secretaria de Estado de Educação e Desporto - SEDUC. Fez parte do Projeto de Extensão "A Interdisciplinaridade e os Saberes a Ensinar: Contribuições Metodológicas em Espaços Educacionais", PIBEX/ICSEZ/UFAM, atuando com grupos de estudos, pesquisas e intervenção em processos de ensino interdisciplinar. Trabalhou como monitora de alunos com deficiência em Parintins-AM - Secretaria Municipal de Educação (2014, 2015 e 2017). Atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem, didática histórico-crítica e currículo.

Augusto Fachín Terán, Universidade do Estado do Amazonas

É bacharel em Ciências Biológicas, formado pelo Programa Acadêmico de Biologia da Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP) (1979), tem mestrado (1989) e doutorado (2000) em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Tem experiência na área de Ecologia de quelônios Amazônicos e Ensino de Ciências. Atualmente é Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia onde ministra as disciplinas de Fundamentos da Educação em Ciências, e Educação em Ciências em Espaços não formais. É professor da graduação na Escola Normal Superior da UEA desde 2001, onde trabalha na Licenciatura de Pedagogia nas disciplinas de Educação e Saúde, e Educação Ambiental. É líder do "Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços não Formais" - GEPECENF. Atua nos seguintes temas: Ensino de Ciências em Espaços não Formais, Alfabetização Ecológica, Alfabetização Cientifica e Educação Ambiental.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

CARVALHO, F. B.; BELTRÃO, G. G. B.; FEIO, J. da S.; TERÁN, A. F. POSSIBILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO BOSQUE DA CIÊNCIA, MANAUS, AM, BRASIL. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 6, n. 2, p. 342–356, 2018. DOI: 10.26571/REAMEC.a2018.v6.n2.p342-356.i7042. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/7042. Acesso em: 19 abr. 2024.

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