A FORMAÇÃO DE SUJEITOS ECOLÓGICOS: UM ESTUDO DO COLETIVO JOVEM DE MEIO AMBIENTE

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2019.v7.n2.p91-108.i8439

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Juventude, Sujeito Ecológico.

Resumo

O Ministério da Educação em parceria com o Ministério de Meio ambiente, em 2003, dá um passo importante para Educação Ambiental com a criação dos conselhos jovens, e posteriormente com os coletivos jovens, Grupo de ação e formação de juventude nos estados brasileiros e com articulação nacional. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a concepção e o papel de sujeito ecológico em um movimento de jovens ambientalistas, e no que a atuação nesse movimento contribui para sua formação como sujeitos ecológicos. A pesquisa foi realizada com o Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará, composto por 25 membros. Quanto aos procedimentos metodológicos a pesquisa é de cunho qualitativa, como instrumento de pesquisa utilizou-se questionários semiestruturados com 10 membros do coletivo, e para tratamento dos dados optou-se por uma análise interpretativa. Observou-se como a atuação no coletivo tem contribuído para formação de sujeitos ecológicos que se fazem na prática e de forma constante, criando uma identidade para o grupo e membros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Endell Menezes Oliveira, Universidade Federal do Pará

Doutorando e Mestre em Educação em Ciências e Matemáticas na Universidade Federal do Pará (PPGECM-UFPA).Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Universidade da Amazônia. Representante da Sociedade Civil no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Integrante do Projeto Banana-Terra/ Greenpeace Brasil e Anistia Internacional. Articulador Nacional de Mudanças Climáticas e Biodiversidade do Engajamundo. Integrante do Grupo de Estudos Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (UFPA).

William Monteiro Rocha, Universidade da Amazônia

Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UNB), Mestre em Planejamento do Desenvolvimento Sustentável pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Internacionalista formado pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Professor Adjunto do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (UNAMA). Professor Auxiliar I e atualmente é Coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Atua como membro da Comissão Assessora de Área (CAA) de Secretariado Executivo no triênio ENADE (2018/2019/2020), coordenado pelo INEP. Atuou como Professor Pesquisador I dentro da Faculdade de Administração (FAAD) da Universidade Federal do Pará (UFPA) de 2013 à 2018. Tem experiência nas áreas de Relações Internacionais e Meio ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Governança global, Cooperação internacional para o Desenvolvimento, Gestão Ambiental, Desenvolvimento Local Sustentável, Mudanças climáticas e Amazônia

Referências

BRASIL. Coletivos jovens de meio ambiente: manual orientador. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente/Ministério da Educação. Brasília-DF, 2005.

BRASIL. Juventude, cidadania e meio ambiente: subsídios para elaboração de políticas públicas. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente/Ministério da Educação. Brasília-DF, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Vamos cuidar do Brasil: Conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO. Brasília, 2007.

CARMO, H.; FERREIRA, M, M. Metodologia da investigação: guia para aprendizagem, 2. ed. Lisboa: Universidade Aberta, 2008.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo, Editora Cortez, Coleção Docência em Formação, 5ª. Ed., p.01-04, 2010.

______. Invenção do sujeito ecológico: Sentidos e Trajetórias em Educação Ambiental. UFRGS. Porto Alegre, 2001.

______. Educação ambiental e a formação do sujeito ecológico. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

______. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades na escola. In: PERNAMBUCO, Marta; PAIVA, Irene. (Org.). Práticas coletivas na escola. 1 ed. Campinas: Mercado de Letras, v. 1, p. 115-124, 2013.

______. Ambientalismo e juventude: O sujeito ecológico e o horizonte da ação política contemporânea. In: NOVAIS, R.; VANNUCHI, P. (Orgs). Juventude e Sociedade; trabalho, educação, cultura e participação. Fundação Perseu Abramo e Instituto da Cidadania, São Paulo, 2004.

COLEÇÃO AMBIENTAL: Educação Ambiental. Senado Federal. Coordenação de Edições Técnicas. ISBN: 978-85-7018-589-1 (obra completa). Brasília, p.16, 2015.

CRESWELL, J. W.; CLARCK, V. L. Pesquisas de métodos mistos. Tradução: Magda França Lopes. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.

KASSIADOU, A. M.; SÁNCHEZ, C. O coletivo jovem de meio ambiente: uma contribuição à política governamental de escolas sustentáveis dos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente VII EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental. Rio Claro – SP. Anais... 07 a 10 de julho, p.01-07, 2013.

KASSIADOU, A. M.; SÁNCHEZ, C. O coletivo jovem de meio ambiente e a política governamental de escolas sustentáveis: Reflexões sobre possíveis diálogos com a justiça ambiental. Revista de Educação, Ciências e Matemática v.3 n.3 set/dez, p.198, 2013.

LEAL, G. C. S. G.; FARIAS, M. S. S.; ARAÚJO, A. F. O processo de industrialização e seus impactos no ambiente urbano. QUALITAS Revista Eletrônica. ISSN 1677-4280 v. 7.n.1, p. 4, 2008.

MARCATTO, C. Educação ambiental: conceitos e princípios. Belo Horizonte: FEAM, 2002.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

OLIVEIRA, E. M; PALHETA, G. S.; SEABRA, L. B. O Ensino de Ciências e energias renováveis. Ciência e Natura, v. 39, n. 1, p. 99, 2017.

OLIVEIRA, P. A.; SILVA, C. A. A educação ambiental: As práticas sustentáveis como elemento formativo do sujeito ecológico; In: VII Colóquio Internacional Paulo Freire, Recife-Pe. Anais..., 2013.

PALHETA, G. S.; OLIVEIRA, E. M.; SEABRA, L. B.; MORAES, C.G.; MONTEIRO, C.M. Metodologia Ativa e Ensino de Ciências: Forno e Fogão Solar como experimentação da Energia Solar em alimentos em uma escola de ensino técnico de Belém-PA. In: III Encontro de Biologia: Diálogos Metodológicos e Tecnológicos, 2016, Belém. Anais..., 2016.

SANTOS, F. A. S.; REIS, S. R.; TAVARES, J. A.V. Educação ambiental e sua importância para a sociedade em risco: Reflexão no ensino formal. In: 3º Simpósio Educação e comunicação – Edição Internacional. Aracajú/Sergipe. Anais..., 2012.

SAVIANNI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras apropriações. 11° ed. Campinas: São Paulo: Autores Associados, 2013

SEABRA, L. B.; SILVA, A. D. F.; SANTOS, A. K. D.; OLIVEIRA, E. M.; NUNES, E. M. B.; PALHETA, G. S. Projeto ilhas solares: Um relato de experiência da juventude ambientalista do estado do Pará. In: VII Simpósio internacional da juventude brasileira, 2017, Fortaleza. Anais Jubra, 2017.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez Editora, 2014.

SILVA, A. S. F.; TOSCHI, M. S.: A educação ambiental sob o contexto da ética e da formação do sujeito ecológico. Élisée, Rev. Geo. UEG – Anápolis, v.3, n.2, p.81-91, jul. /dez., 2014.

SILVA, D. V.; FERREIRA, L. A construção do sujeito ecológico: uma agenda contemporânea permeada pelo passado. R. Laborativa. v. 3, n. 2, p. 03-20, out., 2014.

SILVA, D. G. A importância da educação ambiental para a sustentabilidade. São Joaquim, 2012.

SILVA, D. V.; FERREIRA, L. A construção do sujeito ecológico: uma agenda contemporânea permeada pelo passado. R. Laborativa. v. 3, n. 2, p. 03-20, out., 2014.

Publicado

2019-08-01

Como Citar

MARQUES, T. S.; OLIVEIRA, E. M.; ROCHA, W. M. A FORMAÇÃO DE SUJEITOS ECOLÓGICOS: UM ESTUDO DO COLETIVO JOVEM DE MEIO AMBIENTE. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 7, n. 2, p. 91–108, 2019. DOI: 10.26571/REAMEC.a2019.v7.n2.p91-108.i8439. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/8439. Acesso em: 29 mar. 2024.