A SUBFAMÍLIA MIMOSOIDEAE (FABACEAE) PARA A FLORA DE MATO GROSSO, BRASIL

Autores

  • Margô De David margodedavid@hotmail.com
  • Karina Gondolo Gonçalves gondolo.karina@gmail.com
  • Germano Guarim Neto guarim@ufmt.br
    Instituto de Biociências – Departamento de Botânica e Ecologia – UFMT

Resumo

Objetivou-se com este estudo realizar uma sinopse botânica da subfamília Mimosoideae (fabaceae) envolvendo a morfologia e a atualização taxonômica, levando em consideração os gêneros e as espécies ocorrentes no Estado de Mato Grosso contidas nas bases de dados das coleções do acervo institucional do Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) campus de Cuiabá-MT. O levantamento dos dados ocorreu no mês de novembro de 2014 considerando exclusivamente as plantas coletadas neste Estado. Foram catalogadas as seguintes informações: Nome Científico, Nome Popular, Município de Coleta, Ambiente de Ocorrência e Uso. As informações foram organizadas em uma tabela no Excel. Após, foi realizada a atualização da nomenclatura das espécies através de sites como a Lista de Espécies da Flora do Brasil, The Plant List, Tropicos (Missouri Botanical Garden) e, para melhor interpretação, os dados foram tabulados em forma de gráfico e tabela. Para este estudo foram registradas 586 exsicatas no Herbário Central da Universidade Federal de Mato Grosso, para a família Fabaceae e subfamília Mimosoideae, sendo catalogadas um total de 97 espécies, distribuídas em 21 gêneros ocorrentes na flora mato-grossense. Dentre essas espécies, dentre a mais representativas estão Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan; Anadenanthera peregrina (L.) Speg.; Dimorphandra mollis Benth.; Inga edulis Mart.; Inga heterophylla Willd.; Inga vera Willd.; Mimosa debilis Humb. & Bonpl.; Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd.; Mimosa polycarpa Kunth; Mimosa somnians Humb. & Bonpl.; Minosa xanthocentra Mart.; Plathymenia reticulata Benth.; Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J.W. Grimes; Senegalia polyphylla (DC.) Britton; Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville; Stryphnodendron obovatum Benth.; Stryphnodendron rotundifolium Mart. Com relação ao gênero, os mais expressivos foram Mimosa e Inga, cada qual com 26% das espécies. Portanto, com este levantamento pode-se afirmar que o Herbário-UFMT possui um número abundante de exsicatas com material da região sudeste do Estado e, uma quantidade inferior nas regiões norte e noroeste recomendando assim, mais coletas nas áreas que carecem de levantamento florístico.

Biografia do Autor

Margô De David

Mestre em Ciências Florestais e Ambientais – PPGCFA – UFMT

Karina Gondolo Gonçalves

Mestranda em Ciências Florestais e Ambientais – PPGCFA – UFMT

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