ALBUQUERQUE, Marcos A. S. O Regime Imagético Pankararu: Performance e Arte Indígena na Cidade de São Paulo. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2017. 425p.

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v6i11.7928

Resumo

Trata-se de uma resenha do livro de Marcos Alexandre Albuquerque, fruto de sua pesquisa de doutoramento no Programa de Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina. Em que pese a dificuldade de sintetizar os méritos da pesquisa, que são muitos, a obra conjuga de forma magistral temas da antropologia da arte, da antropologia histórica e da antropologia visual. Sua contribuição se dá, sobretudo, em discutir a problemática da presença indígena em contextos urbanos, bem como os estigmas e a invisibilidade conferida a essa população pela sociedade civil e o poder público. No caso em questão, a obra se debruça numa análise refinada acerca da "Dança dos Praiás" feitas pelos Pankararu na cidade de São Paulo e de como essa performance se apresenta como um projeto contra-hegemônico a superar as violências simbólicas que invisibilizam os Pankararu enquanto comunidade etnicamente diferenciada na capital paulista.

Biografia do Autor

Ana Carolina Belei, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Possuo graduação (Licenciatura e Bacharelado) em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia pela Universidade Federal do Paraná (2016). Atualmente sou mestranda no Programa de Pós Graduação em Antropologia da mesma instituição. Produção recente nas seguintes temáticas: objetos e coleções etnográficas, história da antropologia e patrimônio imaterial. Sou pesquisadora/colaboradora no NEA (Núcleo de Estudos Ameríndios) do Departamento de Antropologia da UFPR.

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Publicado

2020-04-20