Reflexões sobre o Lugar Social do Índio na Territorrialização/Desterritorialização promovida pelo Estado no Norte de Mato Grosso do Sul

Autores

  • Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa beatriz-feitosa@uol.com.br
    Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Humanas e Socais Departamento de História - Campus Rondonópolis

DOI:

10.48074/aceno.v4i8.5456

Resumo

Este trabalho é parte da pesquisa realizada durante o curso de Doutorado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso. Para a escrita deste artigo foi selecionado um conjunto de entrevistas arquivadas desde o ano de 2002, que atravessam uma narrativa que tem como preocupação principal a ocupação do território atravessado desde os anos de 1970 pela Rodovia BR-163, com foco na Região Norte do estado de Mato Grosso do Sul. É fundamental ressaltar que tal processo de ocupação  é bastante anterior ao marco temporal aqui delineado. Para pensar este processo de ocupação inicial recorremos a documentação que consta nas narrativas de memorialistas da região, ao arquivo das prefeituras dos municípios da Região Norte do estado de Mato Grosso do Sul, ao Relatório Arqueológico produzido pela Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra durante a construção da barragem do Rio Corrente no município de Sonora, no ano de 2002. Trabalhamos ainda com as fontes orais, buscando dar visibilidade ao problema dos lugares sociais ocupados pelos indígenas ao longo da constituição daquele território,  questão central deste texto. 

Referências

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Entrevistas

Entrevista concedida em Maio de 2002, por Joana, índia Boróro acampada na BR 163, próximo à cidade de Rondonópolis.

Sr. Elmínio Manoel Barros. Entrevista concedida em agosto de 2009.

Sra. Maria Odete da Silva. Entrevista concedida em agosto de 2009.

SILVA, Maria Odete da (Moradora de uma fazenda no município de Sonora). Entrevista. [Junho de 2009]. Entrevistadora: Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa.Sr. Luís Carlos Simões. Entrevista concedida em Maio de 2012.

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Publicado

2018-04-14

Edição

Seção

Dossiê Temático: Conflitos territoriais e socioambientais nas Amazônias